Tópicos | ACSP

A Pesquisa da Pinion/Associação Comercial de São Paulo (ACSP) de intenção de compras para o Dia dos Namorados, comemorado hoje (12), revela que, neste ano, 36,4% dos consumidores brasileiros têm a intenção de presentear. Roupas, sapatos e acessórios continuam sendo os itens com maiores procuras para presentear, segundo pesquisa, que ouviu 1.681 pessoas  em âmbito nacional. A pesquisa revelou também que 45,3% não têm intenção de comprar presentes, enquanto 18,4% dizem ainda não saber.

Em relação ao ano passado, aumentou levemente a proporção dos que manifestaram intenção de compra. Do grupo de entrevistados que manifestaram intenção de compra, 50,2% pretendem gastar mais do que em 2022, enquanto 31,0% desejam o contrário. Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da ACSP (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, “na comparação com o ano passado, houve aumento importante na proporção do grupo que quer gastar mais e uma redução na porcentagem relativa no grupo dos que querem comprar presentes mais em conta”. A grande maioria (74,8%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 300. A exemplo do que ocorreu em 2022, a pesquisa apontou que a maioria das compras será realizada em pequenos estabelecimentos (48,45%), de forma presencial, em lojas físicas (62,0%).  

##RECOMENDA##

Tal como no ano passado, nas intenções de compra prevalecem presentes de uso pessoal e de menor valor, pagos à vista, o que é normal para a data, ao contrário do Dia das Mães quando, além desses presentes, se somam produtos para o lar, como móveis e eletrodomésticos. A intenção de compra de roupas, calçados e acessórios (35,6%) diminuiu em relação a 2022, ficando ainda mais abaixo do registrado durante o período pré-pandemia (60/70%).

Vale lembrar também que presentes de uso pessoal na área de beleza, além de joias e bijuterias são sempre lembrados para os namorados, representando cerca de 50,4% das preferências. Chocolates e bombons, que apresentam isoladamente 26,1% das preferências, continuam figurando na lista de presentes, mesmo após a Páscoa.

Também é importante notar que itens que não eram mencionados no período anterior à Covid-19, tais como cestas de café da manhã e delivery de refeições continuam aparecendo entre os possíveis presentes. Para Ruiz de Gamboa, “as intenções de compras no Dia dos Namorados não mostraram diferenças significativas com relação ao ano passado, embora continuem refletindo algumas mudanças de hábitos do consumidor, ocorridas durante a pandemia”, comentou.  

 

 

 

O Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) pela PiniOn, caiu para 100 pontos em abril, sinalizando uma redução de 3,0% em relação a março, mas registrando um aumento de 9,9% na comparação com o mesmo mês de 2022. Esta é a terceira queda mensal consecutiva do INC. 

Com isso, a confiança do consumidor parece de volta ao campo da neutralidade (100 pontos), interrompendo assim, a tendência crescente – iniciada em maio de 2021. A pesquisa INC – ACSP/PiniOn foi realizada com uma amostra de 1.700 famílias, a nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior. A diminuição do INC ocorreu nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste, enquanto nos casos do Centro-Oeste e Sul houve aumento e estabilidade, respectivamente, provavelmente devido ao desempenho favorável do agronegócio. Na análise por classes sociais, a redução da confiança foi generalizada. 

##RECOMENDA##

Para o economista do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), Ulisses Ruiz de Gamboa, “a piora da percepção das famílias se aprofundou em relação à sua situação financeira atual, com diminuição na segurança no emprego. As expectativas positivas sobre a situação financeira futura das famílias e as evoluções do país e da região de moradia apresentam recuo mais expressivo em relação a março”.  

É importante também destacar, segundo o economista, que a deterioração da percepção sobre a situação atual e o menor otimismo em relação ao futuro refletiu na queda da proporção de entrevistados interessados em comprar itens de maior valor, como carro e casa, e bens duráveis, tais como geladeira e fogão, ou mesmo realizar investimentos. Sobre o recuo do INC pelo terceiro mês consecutivo, Ulisses acrescenta que “a tendência decrescente se deve à continuidade da desaceleração da atividade, reduzindo a geração de empregos. A inflação ainda elevada também explica esse resultado”, complementou. 

 

 

 

O Impostômetro, um painel instalado na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista, registrou nesta quarta-feira (26), às 12h, o valor de R $1 trilhão em impostos. Este é o montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estadual e municipal desde o início deste ano. Entram na contabilidade: impostos, taxas e contribuições - incluindo multas, juros e correção monetária.  

No ano passado, a marca foi registrada sete dias depois. A explicação para que a arrecadação ocorra mais cedo, de acordo com a análise do economista da ACSP, Marcel Solimeo, se dá principalmente pelo aumento da inflação. Solimeo lembrou que parte dos impostos incide sobre os preços dos produtos. “A alta de impostos que tivemos aconteceu pelo aumento da inflação, que incide diretamente nos preços dos produtos e eleva a arrecadação”, disse. A carga tributária de impostos têm um impacto direto na vida das pessoas, pois é a partir desses valores que o governo consegue investir em áreas importantes como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura.  

##RECOMENDA##

Imposto X Dia das Mães 

A tradicional data de Dia das Mães, época em que o comércio ganha visibilidade, pode representar números expressivos em arrecadação tributária. Ainda de acordo com Solimeo, a carga embutida em presentes afetará o bolso dos filhos que decidirem realizar compras nesse período.

Os perfumes (nacionais) podem atingir até 69,13% de tributos. No caso das joias, os tributos podem chegar a 50,44%. Com pouco menos de tributos, as bolsas (geral) ficam com 39,95%. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT). Para conferir a tabela com esses e mais outros produtos para o Dia das Mães, acesse a seguir o link do impostômetro https://impostometro.com.br/home/relacaoprodutos

 

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e o Shopping Feira da Madrugada (o maior centro popular de compras da América Latina) firmaram uma parceria – circuito de compras – para beneficiar os lojistas e comerciantes do complexo de compras com a instalação do Espaço do Empreendedor. O atendimento aos empreendedores começou no dia 23 de janeiro. 

No local é possível fazer a regularização a abertura de MEI, registro de marcas e patentes, emissão de certificados e declarações e consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). O empresário também contará com serviços financeiros diferenciados. O gerente de serviços institucionais, Renan Luiz da Silva, explicou que o local vai favorecer empreendedores do complexo de compras e de toda a região. “Estaremos mais próximos. Nosso portfólio de produtos e serviços têm ajudado micro e pequenos da capital todos os dias. Vamos fortalecer essa relação, além de proporcionar acesso a diversas ferramentas que facilitam o dia a dia de suas atividades”. 

##RECOMENDA##

O Espaço do Empreendedor foi pensado para auxiliar no crescimento dos pequenos negócios. Por meio da ACCREDITO, uma instituição financeira 100% digital da ACSP, os empreendedores terão acesso a produtos financeiros, como capital de giro, financiamento para investimento, antecipação de recebíveis e conta digital, entre outras modalidades de concessão de crédito. Outro pilar importante do Espaço do Empreendedor é a capacitação. A Faculdade do Comércio (FAC) terá uma equipe fixa para atender os lojistas e seus funcionários A instituição de ensino, mantida pela ACSP e pela Facesp, possui cursos de graduação e pós-graduação e tecnológicos em diversas áreas.  

A Nova Feira da Madrugada conta com 5.400 boxes e lojas, 315 vagas de ônibus, 2.400 vagas de carro, estrutura de acessibilidade, climatização, Wi-fi, elevadores, banheiros e praça de alimentação, gerando mais de 7 mil empregos diretos e mais de 3 mil indiretos. Sua principal característica é o empreendedorismo, que é justamente o processo de iniciativa de implementar novos negócios ou mudança dos tipos dos negócios internos do nosso empreendimento, normalmente envolvendo inovações. “Estamos muito felizes em contar com a parceria da ACSP e da ACCREDITO. A ideia é fornecer crédito e orientação financeira, com o intuito de transformar os feirantes em empresários bem-sucedidos", comemorou Daniel Galante, presidente da Nova Feira da Madrugada.  

Para o presidente da instituição financeira, Milton Luiz de Melo Santos, o projeto é um importante marco para a cidade de São Paulo. “É coerente com a tradição da ACSP de fomentar o empreendedorismo. Nesse espaço oferecemos linhas de crédito e serviços financeiros sem burocracia e sob medida para os empreendedores, expositores e para os pequenos comércios estabelecidos neste pólo comercial”, disse. 

Um levantamento feito pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com base nos dados do Impostômetro, revela a alta carga tributária em itens da lista de material escolar. Em alguns casos, o imposto equivale a cerca de 50% do valor do produto. No ranking de itens escolares com maior incidência de tributação, a caneta é campeã. 

O contribuinte paga o equivalente a quase 50% (49,95%) em impostos. A lista segue com calculadora (44,75%), régua (44,65%), tesoura (43,54%) e agenda (43,19%) entre os materiais com alto índice de tributos.

##RECOMENDA##

A alta tributação, de acordo com a análise do economista Ulisses Ruiz Gamboa, do Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV/ACSP), encarece não apenas os produtos, mas toda a cadeia institucional. “Se compararmos, o peso tributário embutido nesses itens escolares é maior que o da carga tributária bruta (CTB) do governo federal, que compreende o governo central, estados e municípios. Atualmente, esse índice é de 33,90% do Produto Interno Bruto (PIB)”, observou.  

Para dar conta da lista de exigência das instituições de ensino, os pais devem fazer uma minuciosa pesquisa de mercado e comparar os preços, a fim de minimizar os custos. É o que aconselha Ruiz de Gamboa. “Os preços oscilam de loja para loja. Pesquisar e comprar em maior quantidade pode garantir a famosa pechincha para economizar no final da compra”, complementa. 

O presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), João Eloi Olenike, lembra que a educação é uma necessidade básica e o Brasil é um dos poucos países que tributam itens de uso essencial neste segmento. “A educação deveria ter um retorno melhor em relação à qualidade dos serviços públicos oferecidos aos cidadãos diante de tantos tributos pagos, que se fossem menores poderiam permitir uma formação melhor e mais acessível”, afirmou Olenike

Os contribuintes brasileiros pagaram em 2022 um valor de mais de R$2,8 trilhões em impostos de acordo com o Impostômetro, um painel instalado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na região central da capital paulista. O valor apurado equivale a 11,5% a mais do que no ano passado.  

Esse é o montante arrecadado aos governos federais, estaduais e municipais incluindo taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária. Em 2021, o mesmo painel registrou aproximadamente R$2,6 trilhões. De acordo com a avaliação do economista do Instituto Gastão Vidigal da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o avanço em 2022 se deu pela maior arrecadação de tributos federais, apesar das desonerações promovidas pelo governo, como foi o caso de combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. 

##RECOMENDA##

“Adicionalmente, ainda, tivemos inflação em níveis elevados, o que encarece produtos e serviços”, pontuou Ulisses. O especialista defende a realização de reformas estruturais para reduzir o peso dos impostos. “A nossa carga tributária continua sendo elevada para os padrões de um país emergente. A reforma administrativa e a contenção dos gastos públicos são alguns dos caminhos para diminuir o peso dos impostos”, sugeriu Ruiz de Gamboa.  

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Outros municípios e capitais se espalharam na iniciativa e instalaram seus painéis. No portal é possível visualizar valores arrecadados por período, estado, município e categoria. 

A pesquisa estadual de intenção de compras para o Natal, encomendada pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) à PiniOn, mostra que 50,8% dos entrevistados (896 pessoas) vão presentear neste Natal em SP com até R$450. O levantamento também indica que 33,2% têm intenção de dar presentes e 16% estão indecisos.  

De acordo com a sondagem, 83% dos consultados declararam não ter antecipado as compras durante a Black Friday, o que, segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, confirmou que não houve “canibalização” das datas. Ou seja, não houve a prática de retirar peça necessária para reparo de outro dispositivo similar, e não do estoque.“Tal como ocorreu com a pesquisa ao nível nacional, em relação ao ano passado, observa-se expressivo aumento daqueles que manifestaram intenção de compra e importante redução da porcentagem de entrevistados que não se manifestaram dispostos a compra”, observou o economista.

##RECOMENDA##

Do grupo dos entrevistados que planejam fazer compras no período, 42% pretendem gastar mais do que em 2021, enquanto 46,1% desejam o oposto. Em termos do nível do gasto, a maioria (42,7%) pretende gastar entre R$150 e R$450.  

A melhora dos resultados em relação à pesquisa do ano passado, tal como foi observado na publicação da pesquisa nacional, pode ser explicada pelo avanço da ocupação, decorrente da recuperação da atividade econômica, pelo efeito positivo sobre a renda da injeção de recursos do Governo Federal e pela recuperação da confiança do consumidor, que avança no campo otimista.

Seguindo a mesma tendência, a sondagem também apontou que a maioria das compras seria realizada em grandes redes do varejo (46,2%), e de forma presencial (54,7%). Roupas, calçados e acessórios continuam no topo de preferências (90,7%) das intenções de compra. Outros itens também demandados, como brinquedos, decoração, árvore, cartão também aparecem com destaque (92,8%).  

Por sua vez, celular, computador, notebook, tablet e eletrodomésticos apresentam menores intenções de compra (25,3% e 25,8%, respectivamente), provavelmente pelo maior valor por serem financiados em sua maior parte com crédito, cujo custo, em termos de juros, têm aumentado.

Por outro lado, viagens e hospedagens, que totalizam 14,6% das intenções, poderiam continuar refletindo a recuperação do setor de serviços após o período em que vigoraram medidas de isolamento social impostas pela pandemia da COVID-19. O pagamento à vista foi o mais citado entre os entrevistados.  

A confiança do consumidor brasileiro está cada vez mais próxima do campo otimista (acima de 100 pontos). De acordo com o Índice Nacional de Confiança (INC), elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP) e pela PiniOn, em setembro, o indicador para o Brasil registrou 94 pontos. Houve uma alta de 3,3% em relação a agosto, e 10,6% na comparação com o mesmo mês de 2021.  

A confiança no consumo brasileiro é uma tendência de recuperação da confiança do consumidor que está baseada na melhora das expectativas sobre a situação financeira futura e percepção menos negativa da situação atual. A análise feita pelos economistas do IEGV é de que o resultado reforça a tendência crescente do indicador observada desde maio do ano passado.

##RECOMENDA##

“O aumento da confiança ocorreu em todas as regiões do país, sendo mais pronunciado no Sul e no Nordeste, à exceção do Sudeste, onde o INC se manteve estável na margem de erro”, pontuou o economista da entidade, Ulisses Ruiz de Gamboa. Os dados mostram que, na abertura por classes socioeconômicas, houve elevação geral do índice, em especial para as famílias das classes D e E.  

Quando questionadas sobre a situação financeira, a percepção negativa das famílias ainda se mostra elevada. “Foi possível notar uma melhora relativa mais intensa do que ocorreu na leitura anterior, por causa da segurança no emprego”, esclareceu Ruiz de Gamboa. As expectativas positivas sobre a situação financeira futura das famílias e a evolução do país apresentam aumento mais intenso do que em agosto. O Índice Nacional de Confiança apontou melhora, também, na percepção sobre a situação atual e maior otimismo em relação ao futuro. O reflexo disso é a maior proporção de entrevistados dispostos a comprar itens de maior valor, como carro e casa e também bens duráveis, como geladeira e fogão.  

De acordo com os economistas da entidade, a recuperação da confiança se explica pelo ritmo de atividade maior do que se esperava, que impulsiona a geração de postos de trabalho, pelas diversas transferências de renda concedidas pelo Governo Federal, dos reajustes dados aos servidores estaduais e municipais e da ampliação da margem de crédito registrado.  

Sobre a ACSP 

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 127 anos de história, é considerada a voz do empreendedor paulistano. A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena e média empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da prestação de serviços. Além do seu prédio central, a ACSP dispõe de 15 Sedes Distritais, que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam soluções para os problemas de cada região. 

 

 

Palavras-chave: Dia das Crianças, Exposições, São Paulo, Eventos, Programação

SP: Confira exposições para visitar no Dia das Crianças

Mundo Pixar 

Até o dia 23 de outubro, é possível conferir uma exposição imersiva que traz os personagens e os cenários do estúdio de animação da Disney Pixar. Localizado no Shopping Eldorado em São Paulo, o Mundo Pixar possui salas temáticas, por exemplo: a central de emoções de "Divertida Mente" (2015); o quarto do menino Andy de “Toy Story” (1995); a fábrica de sustos de “Monstros S.A” (2001); a casa de Carl de “Up - Altas Aventuras” (2009); entre outros.

Local: Estacionamento do Shopping Eldorado

Endereço: Avenida Rebouças, número 3970 – Pinheiros - São Paulo/SP

Horário: Terça à quinta-feira: 10h às 20:50; 

Sextas, sábados, domingos e feriados: 10h às 22h50 

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis.

Ingressos: https://www.eventim.com.br/eventseries/mundo-pixar-3133394/?affiliate=BCO

DINOSSAUROS – Patagotitan, o Maior do Mundo

Até 4 de dezembro, fica em cartaz no Parque Ibirapuera a exibição que traz a réplica do maior dinossauro do mundo, o “Patagotitan Mayorum” e cerca de 20 fósseis originais da Patagônia. A mostra é dividida em três partes das linhagens de dinossauros: Carnívoros, que conta com o Eoraptor, o mais antigo e primitivo do grupo; Gigantes, que fala da evolução, como o alongamento do pescoço; e último foca nas espécies menores e semelhantes a aves. 

Local: Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra) - Parque Ibirapuera

Horário: Terça à sexta das10h às 19h40; sábado e domingo das 9h às 19h40

Endereço: Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana - São Paulo/SP - PORTÃO 10

Classificação Etária: Livre. Menores de 12 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos: https://www.livepass.com.br/artist/dinossauros-patagotitan/

Museu Mais Doce do Mundo

Até o dia 30 de outubro, o “Museu Mais Doce do Mundo” está de volta à São Paulo no Shopping Vila Olímpia. O museu é composto por cenários inspirados em guloseimas de açúcar, com espaços instagramáveis, piscina de bolinhas, degustação de doces e ativações digitais, como realidade aumentada. 

Local: Shopping Vila Olímpia

Horários: Terça à sexta: 12h às 21h; sábados: 10h às 22h; domingos e feriados: 11h às 21h

Endereço: Rua Olimpíadas, número 360 - 2º piso - Vila Olímpia, São Paulo - SP

Classificação Etária: Livre. Menores de 14 anos somente acompanhados de responsáveis

Ingressos:https://www.eventim.com.br/event/o-museu-mais-doce-do-mundo-2022-shopping-vila-olimpia-15782168/

Uma pesquisa de intenção de compras, encomendada à PiniOn pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), aponta uma maior disposição dos consumidores brasileiros para comprar presentes no Dia das Crianças, comemorado nesta quarta-feira (12). O ticket médio esperado será entre R$ 50 e R$200, um valor maior comparado com 2021. Para isso, foram entrevistadas 1.700 pessoas em todas as regiões do país.  

De acordo com a pesquisa, 45,6% dos entrevistados afirmam que vão às compras, 38,4% não comprarão presentes e 16% estão indecisos. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o cenário sofreu mudanças comparado com a pesquisa realizada no ano passado. “Aumentou a proporção dos que manifestaram intenção de compra este ano e diminuiu a quantidade de pessoas que não pretendem presentear”, disse. Do grupo de entrevistados que planejam comprar presentes para a data, 41,7% disseram que estão dispostos a gastar mais do que em 2021, enquanto 34,2% desejam o contrário. A maioria (76,1%) respondeu que vai desembolsar entre R$50 e R$200 com os presentes este ano.  

##RECOMENDA##

A preferência dos entrevistados em adquirir produtos em pequenas lojas também representa a maioria (44,8%) das respostas. A forma de pagamento mais citada foi à vista. O que, segundo o economista, chama a atenção se comparado com os anos anteriores, mas pode ser explicado pelo custo do crédito. “Em geral, nas intenções de compra captadas, continuam prevalecendo artigos tradicionalmente para esta data, tais como roupas, calçados e acessórios. Presentes como, por exemplo, boneca, bola, bicicleta e carrinho não saíram de cena. Eles representam 19%, 13%, 11% e 14%, respectivamente”, esclareceu Ruiz de Gamboa.  

Por sua vez, a participação dos serviços, representados por ingressos para cinema, teatro, zoológico, parque aquático, entre outras opções, são de 6,1% e pelas viagens são de 5,8%, ou seja, continuam diminuindo a importância das intenções de compra. Para o economista, o comportamento de compra dos consumidores voltou ao que era anteriormente à pandemia. “As perspectivas de vendas para 2022 são mais favoráveis do que no ano passado em função do avanço da ocupação, da injeção de recursos feitos pelo Governo Federal e do aumento da confiança do consumidor”, explicou. Na tabela abaixo, confira as principais categorias de bens e serviços que fizeram parte do questionário de intenção de compra.

 

O candidato à Presidência da República Ciro Gomes (PDT) reafirmou, na manhã desta quinta-feira (18), seu compromisso com um processo de simplificação do arcabouço tributário brasileiro, destacando que tal medida se insere no leque de decisões de cunho econômico que um eventual governo seu adotará com o objetivo de retomar o crescimento econômico.

Ciro participa nesta manhã, na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), de uma das várias audiências que a casa tem feito com os candidatos à Presidência.

##RECOMENDA##

"Só o Brasil tem seis tributos sobre valor adicionado. O mundo tem um e o que eu defendo é o IVA Imposto sobre Valor Agregado", disse.

Para o candidato, o grande problema do Brasil é o colapso das finanças dos Estados. Por isso, ele defende a proposta de refinanciamento do passivo dos Estados. "Um novo modelo econômico, um novo modelo de governança política".

Juros

Ciro Gomes voltou a atribuir a atual situação de baixo crescimento da economia e elevado índice de desemprego e desestruturação do quadro fiscal à expansiva taxa de juros. Ao conversar com jornalistas antes de entrar para evento da ACSP, onde fala nesta manhã para representantes do comércio paulistano, o pedetista destacou as dificuldades pelas quais o setor vem passando há mais de dez anos. De acordo com Ciro, essa dificuldade do comércio, que ficou aguda na pandemia, revela os problemas que levaram à perdição de toda uma década.

"Ao meu ver, a estagnação que nos trouxe a essa década toda perdida é o modelo econômico cujo a grande variável é o juro muito alto. E se o juro é muito alto, você erode completamente a economia popular, o consumo despenca. Nós estamos com a menor renda mínima histórica, o salário mínimo típico do Brasil é o menor dos últimos 20 anos em termos de poder de compra", disse o candidato.

Ciro, então, voltou a falar sobre uma proposta que já constava do seu programa de 2018, que é a de reestruturar a dívida das famílias. Seria, de acordo com ele, um contingente de 66,6 milhões famílias a ser chamado para renegociar suas dívidas.

"Com isso eu consigo fazer a grande alavanca da economia, que é o consumo das famílias", disse Ciro, acrescentando que num eventual governo dele o salário mínimo "galopará" acima da variação da inflação e do crescimento do PIB com um ajuste nas contas públicas.

O Impostômetro, painel da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) que registra o montante de tributos pagos pelos brasileiros em todo país, ultrapassou a marca dos R$ 2 trilhões. São contabilizadas todas as contribuições federais, estaduais e municipais.

Em 2020, a marca foi atingida em 22 de dezembro. Segundo o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa, o aumento da arrecadação dos governos acontece devido à retomada econômica, com a redução das restrições na quarentena contra a Covid-19, e a alta da inflação. "A retomada da atividade econômica, devido ao avanço da vacinação, é um dos principais fatores que levaram ao aumento do valor pago em impostos", enfatizou.

##RECOMENDA##

A inflação também puxa o aumento do montante pago em tributos, de acordo com o economista, devido ao aumento dos preços dos produtos e serviços e, por consequência, nas alíquotas que incidem sobre esses.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro chegou a 1,16%. O índice, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o maior para o mês de setembro desde 1994. Em 12 meses, o índice está em 10,25%.

O Impostômetro é um painel luminoso fixado na sede da Associação Comercial, na Rua Boa Vista, no centro de São Paulo. Ele também pode ser acessado na internet.

O impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que mostra em tempo real a arrecadação de impostos no país, deve registrar na madrugada do próximo domingo (1º), a marca de R$ 1,5 trilhão de impostos pagos pela população brasileira aos governos federal, estaduais e municipais desde o primeiro dia do ano.

Segundo a ACSP, esse valor só foi atingido em 2020 no dia 28 de setembro, o que mostra que neste ano os brasileiros estão pagando mais impostos. A associação aponta que as causas do aumento  da arrecadação de tributos neste ano, comparado com 2020, são a melhora da situação da economia, com maior produção e maior consumo.

##RECOMENDA##

No entanto, a instituição aponta que, de forma negativa, a população está sofrendo com a elevação dos preços dos produtos e serviços. A taxa de inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) atingiu 8,6% em doze meses, mas o Índice Geral de Preços (IGP) subiu mais de 33% no mesmo período.

Candidato à presidência da Câmara, o líder do Centrão, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que, se eleito, vai priorizar a rápida votação do Orçamento 2021 e que terá um "tripé de reformas" para o primeiro semestre como meta, incluindo, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial, que está no Senado, e as reformas tributária e administrativa.

"Sabemos que temos um tripé de reformas para trabalhar nesse primeiro semestre", disse. "Votando o Orçamento, poderemos discutir diversos assuntos. Temos a responsabilidade de manter os gastos sobre controle", afirmou Lira, que participa da reunião mensal do Conselho Político e Social (COPS) da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). "A administrativa, na nossa visão, dará sim uma sinalização forte de que as despesas devem ser contidas", acrescentou.

##RECOMENDA##

Na conversa, ele fez acenos ao setor de comércio. "Sabemos que a geração de emprego e renda tem de ser prioridade", disse ele, citando a necessidade de manutenção de condições favoráveis para o pequeno e o micro empresário fazerem negócios.

Lira também defendeu uma linha de crédito para o setor. O deputado reiterou que terá uma pauta "previsível" na Câmara, divulgada com uma semana de antecedência, e que trabalhará pela volta dos trabalhos presenciais no plenário da Casa.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), afirmou nesta segunda-feira, 23, que os políticos "estão iludidos com a radicalidade". "Antes, elegíamos representantes que lideravam a sociedade. Agora, alguns se sentem apenas porta-vozes das redes sociais", disse Leite, acrescentando que a democracia passa por um período "dificílimo" no Brasil e no mundo.

"Eu disse em 2017, e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também diz, que nos dias de hoje no Brasil o mais fácil é ser radical. Ser ponderado é que é um ato de coragem, significa ser atacado pelos dois lados. E a ponderação não rende curtidas e compartilhamentos nas redes sociais", afirmou o governador gaúcho em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

##RECOMENDA##

Leite disse, ainda, que seu governo é "de evolução e não de ruptura". "Se eu tiver que fazer uma composição política para dar sustentação às transformações, farei", afirmou, elogiando sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Leite acrescentou que, para que os deputados estaduais apoiassem sua agenda de reformas, deixou claro que não é candidato à reeleição. "Não quero que a agenda do Estado corra risco, por acharem que ela poderia servir para projetos de reeleição", explicou.

Responsabilidade fiscal

Durante a palestra, Leite também afirmou que a responsabilidade fiscal não é uma opção dos governos e deve ser a premissa básica. O governador destacou, ainda, que o déficit esperado para as contas públicas do Rio Grande do Sul em 2019 é de R$ 4,5 bilhões e que o rombo nas contas da Previdência é de R$ 12 bilhões.

"Não tem saída que não passe por reformas estruturantes nas carreiras do serviço público", afirmou Eduardo Leite, admitindo que essas mudanças são politicamente difíceis.

O governador gaúcho anunciou, ainda, que planeja enviar à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul um projeto para alterar o código ambiental, com a criação de uma espécie de cadastro positivo para que empresários com histórico de boas práticas tenham o processo de licenciamento agilizado.

"Queremos ajustar situações em que o Rio Grande do Sul fez exigências maiores do que a legislação ambiental nacional", afirmou o governador. Eduardo Leite disse, no entanto, que o novo código não será permissivo com a degradação ambiental, mas procurará unir a proteção do meio ambiente com o empreendedorismo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a legislação que permite ao PSL, partido do presidente eleito, Jair Bolsonaro, ter direito a R$ 110 milhões em recursos públicos no próximo ano. Em palestra na Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o ministro defendeu uma "reforma política séria" que fortaleça o Legislativo e diminua o número de siglas partidárias no Brasil.

"O PSL, apesar de não a maior bancada, mas teve o maior número de votos em legenda, vai ter R$ 100 milhões. Isso é um absurdo, e não é porque é o PSL. Que empresa tem esse faturamento no Brasil?", declarou Moraes, para quem no Brasil ficou mais fácil fundar uma legenda partidária do que abrir uma microempresa.

##RECOMENDA##

A afirmação de Moraes foi dada em São Paulo durante o evento "Os 30 anos da Constituição Federal", promovido pela ACSP.

Para o magistrado, o País deve ter voto distrital misto e endurecer a cláusula de barreira que limita a distribuição de recursos do Fundo Partidário e tempo de televisão de acordo com o número de votos recebidos pelos partidos.

Protagonismo

Durante a palestra na associação comercial, o ministro também defendeu uma "autocontenção" do Supremo Tribunal Federal para evitar um protagonismo excessivo do Judiciário. Ele observou que as instâncias judiciais ganharam relevância após um enfraquecimento do Legislativo em função de denúncias e investigações.

Na avaliação de Moraes, o Supremo precisa se "conter" para evitar cometer o mesmo erro das Forças Armadas em 1964, quando os militares assumiram o poder no País.

"Você não pode querer ser poder moderador, ter legitimidade como poder moderador, dar a última palavra como poder moderador, e querer estar no palco. Jogar e apitar ao mesmo tempo não vai dar certo", afirmou o ministro. "O Supremo não pode cometer o mesmo erro que o antigo poder moderador de fato cometeu em 1964", disse.

Para Moraes, o Supremo deve defender o direito de minorias quando houver abusos para "impedir que a panela de pressão exploda". "Em regra, na democracia, é a maioria que impõe de maneira democrática por meio do voto seus valores, mas a maioria não pode discriminar, desrespeitar e perseguir as minorias", alertou o ministro.

A realização das eleições de outubro e a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), no próximo dia 1º de janeiro, evidenciam que a democracia no Brasil "ganhou vida própria", afirmou, nesta segunda-feira (17), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

"A democracia, a institucionalização da democracia no Brasil, ganhou vida própria. Pode ter problemas, pode haver crises, só que isso, de dois em dois anos com eleições, foi gerando um desenho institucional próprio", disse o magistrado, durante palestra na sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que promove o evento "Os 30 anos da Constituição Federal".

##RECOMENDA##

Moraes falou que ninguém "racional" duvidou que o Brasil realizaria os dois turnos da eleição, a diplomação e a posse dos eleitos. Para o ministro, a Constituição de 1988, que completa 30 anos, "vem sendo aplicada sem rupturas democráticas".

Em referência aos processos de impeachment dos ex-presidentes Fernando Collor e Dilma Rousseff, Moraes disse que os dois processos foram feitos de acordo "com as regras do jogo". "Podem concordar ou não concordar, ideologicamente cada um tem seus posicionamentos, todos são respeitáveis, mas foram jogados dentro das regras do jogo", declarou.

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, ignorou a greve dos caminhoneiros em palestra dada nesta segunda-feira na Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

Aos presentes, o tucano focou sua fala em temas como a reformas política, tributária e da Previdência. Ele também defendeu a reforma do Estado, que incluiria a privatização de estatais que não teriam mais utilidade social. "A TV do Lula não tem audiência e continua aí", disse o presidenciável, numa referência referindo à EBC.

##RECOMENDA##

Outro ponto da reforma do Estado seria atacar a burocracia no governo, que se porta de forma "cartorial" e acaba prejudicando o empreendedor, disse. "O Denatran inventa uma moda todo dia", criticou, lembrando de regras como a necessidade dos veículos terem kit de primeiros socorros e extintor de incêndio, uma obrigação que, segundo ele, não existe em nenhum outro lugar do mundo.

De acordo com o Balanço de Vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), as lojas do comércio varejista de São Paulo apresentaram crescimento médio de 2,9% nos primeiros 15 dias de agosto, em comparação com o mesmo período do ano passado.

As transações pagas à vista também apresentaram aumento – 2,4%, e as parceladas, 3,4%. “Essa foi a quinta alta seguida e os números são animadores”, afirmou em nota oficial o presidente da ACSP, Alencar Burti.

##RECOMENDA##

Segundo Burti, o período de recessão ficou no passado, apesar da recuperação econômica apresentar lentidão. “Não é um desempenho que recupera a perda média de 9,5% no mesmo período de 2016, mas são números extremamente favoráveis”, explicou.

Dia dos Pais

Em comparação com a primeira quinzena de julho, a movimentação financeira do comércio varejista apresentou leve recuo de 0,08% - retração de 4% nas vendas à prazo. Já as negociações à vista aumentaram 2,5%, impulsionadas pelas compras de presentes para o Dia dos Pais.

Com o fim do saque das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), cujo último lote termina neste mês (agosto), Burti considera que “o mercado vai ficar mais dependente dos cortes nos juros da taxa Selic."

Ao contrário da pesquisa feita pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) realizada antes do pagamento da primeira parcela do 13º salário, quando 22% dos consumidores disseram que não faziam ideia de como utilizar o dinheiro, na pesquisa divulgada nesta semana, 35,9% pagarão dívidas e 30,8% farão reservas com a segunda parcela. O novo levantamento feito pela organização mostra que 10,3% declararam que irão usar o dinheiro para comprar presentes.

De acordo com os dados, 5,1% irão viajar, e 2,6% vão promover reformas em suas casas e comprar roupas ou alimentos para festas de fim de ano. O resultado indica que o varejo terá que “conquistar” os indecisos para minimizar os prejuízos do período. “Isso é uma oportunidade para as vendas. As lojas precisam investir nas promoções e na criatividade para atrair esse consumidor que não sabe o que vai fazer com o dinheiro”, disse Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

##RECOMENDA##

Os indecisos ainda representam uma parcela considerável dos entrevistados, 17,9%, que podem contribuir para um resultado mais satisfatório para o varejo paulista. Para obter os dados da pesquisa, a ACSP ouviu consumidores das cinco regiões, entre os dias 1º e 13 de novembro, moradores de áreas urbanas.

Embora as expectativas em relação à economia brasileira tenham melhorado, com até o Fundo Monetário Internacional (FMI) revendo para cima as projeções de desempenho, os indicadores da economia real continuam ruins, especialmente os de consumo. O cenário é negativo tanto para as vendas neste início de trimestre como para os próximos dois meses. Alguma recuperação é esperada só no ano que vem, concordam especialistas em varejo.

As consultas para vendas no varejo na cidade de São Paulo encerraram a primeira quinzena de julho com queda 9,2% em relação aos mesmo dias de 2015, segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O tombo ocorreu principalmente nos negócios à vista, que dependem da renda e tiveram retração de 14,1% ante o mesmo período do ano passado. Nas consultas para vendas a prazo o recuo foi de 4,3%, nas mesmas bases de comparação.

##RECOMENDA##

"Houve uma pequena redução no ritmo de queda e tudo indica que a recuperação nas vendas pode demorar mais", afirma o economista da ACSP, Emílio Alfieri. No primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2015, a retração no número de consultas para vendas à vista e a prazo tinha sido de 11,1% e nos primeiros quinze dias de julho o recuo foi dois pontos porcentuais menor.

Desemprego e juros em alta e renda em queda prejudicam os negócios. "Na verdade, o novo governo tomou medidas para enxugar o orçamento, mas isso não estimula o consumidor", diz o economista da ACSP. Na sua avaliação, a recuperação está mais no plano das expectativas e na área empresarial.

Intenção

Esse quadro que já aparece no movimento do varejo no início deste semestre é confirmado pelo cenário de consumo traçado para os próximos dois meses. Pesquisa de Intenção de Compra no Varejo realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos no Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar) mostra que apenas 37% dos paulistanos pretendem ir às compras entre julho e setembro. É o resultado mais baixo de intenção de compras para o período em 14 anos. A enquete, feita com cerca de 500 consumidores na cidade de São Paulo, mostra que a intenção de compras ainda é negativa para a maioria dos itens pesquisados.

"Mudou o governo federal, mas a trajetória do consumo continua em queda", diz o presidente do Ibevar, Claudio Felisoni de Angelo. Ele destaca que um dado importante da pesquisa é que sobra ainda muito pouco da renda disponível para compras, cerca de 5%, depois de pagas todas as despesas obrigatórias.

Além disso, Felisoni observa que variáveis importantes para o consumo, como o desemprego e o medo de ficar desempregado, continuam em alta, além do fato de a taxa de juros estar em níveis elevados, o que inibe as compras a prazo.

Por causa desses fatores, o presidente do Ibevar acredita que a retomada das vendas no comércio varejista será muito lenta. "Acho que poderá ocorrer alguma reação a partir do final do primeiro trimestre de 2017."

Também para Alfieri, da ACSP, o crescimento no varejo deve ocorrer só no ano que vem, quando o governo baixar os juros e as empresas pararem de demitir.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando