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Hoje (20) na Câmara dos Deputados (DF) tramita a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 320/17, da deputada Laura Carneiro (PMDB-RJ), que torna o crime de estupro inafiançável e imprescritível.

De acordo com a Constituição Federal, ao crime de racismo já é impossível pagar fiança e a deputada pretende que no caso de estupro a pena seja igual. Segundo a parlamentar, a introdução do estupro na lista de crimes hediondos não é suficiente. “Só sendo imprescritível é que teremos a garantia de que os criminosos serão punidos, a justiça será feita e chegaremos à diminuição da prática dessa violência tão abjeta.”

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Segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2014 foram estupradas no Brasil 47,6 mil pessoas.

A PEC será analisada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Caso seja aprovada, a proposta será avaliada por comissão especial, criada especificamente para esta análise e depois será votada, em dois turnos, no Plenário.

Para conferir a PEC 320/17 na íntegra, acesse o link: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2136725

Uma sugestão no portal e-Cidadania, do Senado Federal, propõe a criação de uma lei para aumentar a pena e tornar crime inafiançável a falsa acusação de estupro. 

Após receber o apoio de mais de 20 mil pessoas, a SUG 7/2017 foi encaminhada para a Comissão de Direitos Humanos. A partir de lá, pode tornar-se um projeto de lei e tramitar com as demais proposições legislativas ou ser arquivado. 

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A proposta está disponível como uma enquete no portal para que a população se posicione como a favor ou contra.

Conforme o portal do Senado Federal, a justificativa do autor da sugestão é a consequência para os homens que seriam falsamente acusados de estupro "podendo perder o emprego, ser linchados e presos injustamente".  

Atualmente as falsas acusações de estupro podem levar a até oito anos de reclusão. O autor sugere que a pena máxima aumente para dez anos.

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