O presidente Jair Bolsonaro vetou, nessa quarta-feira (18), a participação das universidades privadas no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida). A avaliação deverá ser realizado duas vezes por ano.
O exame, cujo objetivo é regularizar o diploma de medicina expedido fora do país, foi vetado no capítulo que diz respeito à validação do certificado por universidades particulares. O governo argumentou que prova é uma função do setor público.
##RECOMENDA##Alguns deputados, como Alan Rick (DEM-AC), são contra o veto. “Se a universidade privada pode graduar, por que ela não pode reconhecer o diploma? Por que ela não pode participar da segunda etapa do Revalida? Porque a primeira etapa é toda realizada pelo MEC. É o MEC que elabora a prova teórica. A prova prática, que é a prova de conhecimentos clínicos, ela pode ser realizada tanto pelas boas universidades públicas quanto pelas privadas. E está aí o próprio Conselho Federal de Medicina para fiscalizar", declarou Alan Rick à Agência Câmara de Notícias.
Já o deputado Zacharias Calil (DEM-GO) é favorável ao veto. “Nós não somos contra o Revalida. De maneira alguma, eu acho que o Revalida tem sim que existir para dar oportunidade para esses jovens que saíram do Brasil em busca de oportunidade e querem retornar trabalhando como médicos. Mas para isso eles precisam ter qualidade no atendimento da população. A população não pode ser diretamente atingida em razão de um mau profissional", acrescentrou, conforme informações da Agência.
Com informações da Agência Câmara de Notícias
LeiaJá também