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A feira colaborativa Vuco-Vuco volta a ocupar o Iraq, na região central do Recife, neste domingo (23). Em sua terceira edição, o evento vai reunir 16 expositores com o objetivo de fortalecer e dar visibilidade à produção local de artistas independentes. A entrada é gratuita mediante apresentação de passaporte vacinal, de acordo com decreto do Governo do Estado.

Os visitantes da Vuco-Vuco vão encontrar desde objetos de arte a comidas artesanais, bebidas, plantas, livros, cosméticos naturais, vinis, roupas, acessórios, itens de decoração, tabacaria e joias. A proposta é promover um dia de convivência, com troca de experiências e o estímulo ao consumo consciente, comprando diretamente de quem produz.

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Nesta edição, participam a Padaria Pé-de-pão; a Selva Ervanaria e Cosmética; o Ateliê Carolina Queiroz; a artista visual Rebeca Tangerina; e o brechó Acervo Pessoal, entre outros. Para circular pela feira, será obrigatória a apresentação do passaporte vacinal, na entrada, e o uso de máscara. 

Serviço

Feira Vuco-Vuco - 3ª edição

Domingo (23) - 10h às 17h

Iraq (Rua do Sossego, 179 -  Santo Amaro)

Gratuito

A cantora e compositora pernambucana Marília Parente coloca fim ao período de distanciamento dos palcos com um show presencial na próxima quinta (9). Ela se apresenta, acompanhada por banda, no bar Iraq, dentro do projeto ‘Na Medida do Possível’. A noite contará ainda com a discotecagem de Juvenil Silva. 

Assim como os demais artistas e profissionais da música, Marília precisou afastar-se dos palcos em virtude das medidas sanitárias impostas pela pandemia do coronavírus. Elas chegaram logo após o lançamento de seu primeiro disco, 'Meu Céu, Meu Ar, Meu Chão & Seus Cacos de Vidro', o que acabou comprometendo os planos de circulação e divulgação do trabalho de estreia da artista. 

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Sendo assim, em seu primeiro show presencial após a quarentena, Parente apresenta o repertório do álbum além de algumas canções inéditas. Ela será acompanhada no palco pelo guitarrista Juvenil Silva, o baixista Diego Gonzaga e pelo baterista Caio Wallerstei. Além disso, o show contará com participações especiais das cantoras Isadora Lubambo e Nívea Maria (Verdes & Valterianos). Os ingressos estão à venda no site Sympla. 

Serviço

Marília Parente no ‘Na Medida do Possível’

Quinta (9) - 20h

Iraq (Rua do Sossego, 179 - Boa Vista)

R$ 20



 

Produtores, pequenas marcas e artistas do cenário independente do Recife se reúnem, neste domingo (21), no Iraq, para a primeira edição da Feira Colaborativa Vuco-Vuco. O evento tem como objetivo dar visibilidade  ao trabalho desses profissionais ligados à cadeia cultural da cidade que foram prejudicados economicamente pela pandemia do coronavírus. A entrada é gratuita. 

Entre os participantes confirmados, estão nomes como a padaria Pé-de-pão e a Tap! Mercearia, o brechó Alfazema, o antiquário Pepita Garimpo, a serigrafia Cósmica Press, a tabacaria Bodcof, a loja Think, cosméticos naturais de Dona Morena, vinis de Charles Ouviu e artistas visuais como Luiza Morgado, Beatriz Melo, Cristine, Ícaro Galvão e Fernando Athayde. A Vuco-Vuco contará, ainda, com bebidas e comidas da cozinha Dhuzati além de um set musical de b-sides do DJ, e anfitrião da casa, Evandro Q?.

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O objetivo do evento é dar visibilidade ao trabalho dos profissionais da cadeia artística e cultural que foram prejudicados economicamente pela pandemia do coronavírus, uma vez que as restrições e o distanciamento social impossibilitaram muita gente de exercer o seu ofício e comercializar o produto dele. Ainda em razão da pandemia, será obrigatório o uso de máscara dentro das dependências do Iraq e o acesso poderá ser restringido em caso a capacidade da casa seja ultrapassada.

Serviço

Feira Vuco-Vuco

Domingo (21) - 10h às 17h

Iraq (Rua do Sossego, 179, em Santo Amaro)

Gratuito

 

Após uma longa temporada de lives e alguns lançamentos online, o cantor e compositor Juvenil Silva começa seu retorno aos palcos ‘Na Medida do Possível’. Assim o artista intitula uma curta temporada de quatro shows, nos quais ele dividirá a cena sempre com uma cantora convidada. A estreia do projeto acontece nesta quinta (4), às 20h, com Flor de Jacinto. As apresentações acontecem sempre no Iraq. 

O projeto promete preencher as quintas do Iraq, lugar onde Juvenil já trabalhou como produtor e curador de outros eventos, com música autoral. O pernambucano ficará a cargo da abertura dos shows e, após ele, se apresentarão suas convidadas. Após a estreia, com Flor de Jacinto, participam da empreitada Lubambo, dia 18/11; Una; e Galvöao, dia 28/11.

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Para evitar aglomeração no espaço, a casa funcionará com o limite de 40 cadeiras, numeradas por ordem de chegada. As mesas terão álcool em gel disponível e será obrigatório o uso de máscaras de proteção individual. 

 

Serviço

Na Medida do Possível

Todas as quintas de novembro - 20h

Iraq, Rua do Sossego, 179, Santo Amaro

$20

 

Após passar por dois roubos no mês de outubro, o Iraq, centro cultural ativo na vida noturna do Recife há 14 anos, vem contando com a solidariedade do público e dos amigos para se reerguer. Entre as ações que estão sendo desenvolvidas para sanar os problemas da casa estão apresentações culturais como a que acontece na próxima quarta (30). A festa Salve, Salve vai juntar os músicos Juliano Holanda, Clayton Barros e Juvenil Silva prometendo um grande show. 

Os dois roubos consecutivos no Iraq deixaram a casa com um grande prejuízo. Foram levados caixas de som, equipamentos, bebidas, insumos e dinheiro. Para ajudar no restabelecimento do local, foi aberta uma campanha de financiamento coletivo, para que os frequentadores e amigos possam doar qualquer quantia em prol da reestruturação da casa. A meta é arrecadar R$ 6 mil.

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Além disso, algumas festas vem sendo realizadas para levantar dinheiro e, ainda, promover grandes encontros musicais. A Salve Salve, nesta quarta (30), vai contar com Juliano Holanda, Clayton Barros e Juvenil Silva. Os músicos prometem uma noite de muita música e solidariedade.

Serviço

Salve, Salve...Iraq!

Quarta (30) - 19h

Iraq (Rua do Sossego, 179 - Boa Vista)

R$ 20

Na próxima sexta-feira (9), o Instituto de Resistência de Artes & Quimeras (IRAQ Club), que promove festas na Rua do Sossego, que fica na região central do Recife, realizará a 11ª edição do IRAQ Beach Club, na qual o evento é transferido para o Biruta Bar, à beira mar de Brasília Teimosa. O evento começa às 22h e vai até o amanhecer.

A festa contará com a presença do DJ Evandro Q? e também dos convidados Claudio N, Aslan Cabral, do produtor Carlota e o quarteto Sarah Blackbird, Guilherme Gatis, Rafael Borges e João Penna, integrantes do programa “Músicas de Sexta” da Rádio Frei Caneca.

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Os ingressos antecipados custam R$ 30 e podem ser adquiridos pela internet, através do site Sympla. Quem preferir comprar na hora pode adquirir as entradas diretamente na bilheteria do Biruta Bar por R$ 40, pagando em dinheiro ou cartão.

Serviço

IRAQ Beach Club 11

Sexta (9) | 22h

Biruta Bar (Rua Bem Te Vi, n°15, Brasília Teimosa)

R$ 30 a R$ 40

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Na contramão de qualquer expectativa e rompendo com as exigências mercadológicas, surgiu o projeto embrionário para fomentação das artes plásticas e de tudo apresentasse a renovação estética. De selo editorial a projeto de arte independente. Com uma máquina de Xerox, criatividade e muito experimentalismo gráfico nasceu a Livrinho de Papel Finíssimo Editora que em 2017 completa dez anos.

No entanto, a história da editora começa muito antes de 2007, no atelier coletivo Laboratório, que ficava no Pátio de São Pedro. Na época, os amigos e artistas Diogo Dodë, Quéops Negão, Gregório Vieira e Henrique Koblitz iniciaram um fanzine chamado Fusão. “Não se tinha a pretensão de ser editora. O projeto surgiu como meio de divulgar e lançar amigos”, explica o editor Camilo Maia.

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Quando começou a se tranformar em editora, a Livrinho teve várias residências artísticas. As primeiras publicações nasceram no Iraq, localizado na Rua do Sossego, área central do Recife. Depois, instalaram-se no Edifício Pernambuco, no início da efervescência cultural no espaço e, por último, na Galeria Mau Mau, no bairro do Espinheiro. Mas, foi em 2006 que decidiu-se retornar ao formato mais intimista, um home office no Engenho do Meio, onde todo trabalho de produção manual acontece ainda hoje.

Atualmente, fazem parte da equipe Camilo Maia, Fred Vasconcelos, Leta Vasconcelos e Sabrina Carvalho. Diante de um mercado editorial predatório, a editora consegue resistir através da venda de livros, feiras e editais de incentivo à cultura. "No princípio, tínhamos o SPA das Arte, que era uma grande possibilidade de agariar fundos, mas com a atual gestal acabamos perdendo um dos nossos principais incentivos", ressalta o editor.

Em uma década, a Livrinho já conta com 150 publicações em diversas áreas, artes visuiais, literatura, catálogos, textos acadêmicos e HQs. Fernado Perez, Rodrigo Braga, Miró da Muribeca e Francisco Brennand, projeto que está em processso de produção, são os autores que passaram e continuam a fazer parte das publicações da editora.

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Um decênio de autonomia e resistência dentro do mercado editorial independente

Além da produção editorial, a Livrinho também promove outras ações como oficinas de impressão, feiras de livros e festivais como o Publique-se, que é o primeiro festival no Nordeste de publicações. "Muitas vezes, a gente não recebe remuneração para ministrar as oficinas. Às vezes são oferecidos apenas hospedagem e o maquinário", afirma.

Diferente da lógica de mercado das grandes editoras, as independentes possuem contato direto com seus artistas e clientes. Um dos desafios do mercado, segundo Camilo, é a falta de investimento na área cultural. O editor critica a nova gestão e os rumos dados à área de cultura. “Com a crise e com o golpe de Estado que está acabando com a cultura, tirando a responsabilidade governamental perante a cultura, tudo fica mais difícil", expõe.

Questionado sobre os desafios do mercado independente, o editor foi categórico. "O mercado independente está aprendendo a ser mercado independente. Mas, o nosso principal desafio é como sobreviver dentro dessa lógica independente. Não há uma fórmula. Nós, editoras independestes, nos juntamos muito em feiras e eventos. Dessa forma, estamos criando um ninho dentro do mercado independente", aponta.

"Outro desafio é como criar uma distribuição nacional, para que a gente possa chegar a muitos outros lugares. A gente tem uma noção de público, mas a dúvida é como chegar. Essa logística, a gente ainda não descobriu qual é", reconhece.

Dez anos contra todas as expectativas

Para Camilo, atingir a marcar dos dez anos é uma quebra de qualquer perspectiva surgida em meio à efervescência criativa. "Esses dez anos representam uma prova de amor. Porque dez anos contra todas as expectativas de um projeto que é uma loucura artística e intelectual e de realização de objeto nosso. Ao mesmo tempo, tentamos nos profissionalizar e nos manter bem do rendimento que esse trabalho pode gerar para a gente", salienta.

"Esses dez anos são a prova da realização da teimosia, da persistência, do amor por uma coisa que não tem a ver somente com o dinheiro e o sucesso. Tem a ver com a arte, com o amor ao ofício, principalmente. E é bom, porque você olha o projeto com dez anos. Dez anos não são dez meses ou dez dias. Com os nossos passos de formiga, olhar para isso e perceber que passaram dez anos e que a gente está melhor, com mais coisas feitas, mais contatos e maior reconhecimento. Isso não tem preço", conclui.

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