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Um avião da companhia aérea Japan Airlines com 367 passageiros a bordo foi evacuado após pegar fogo no aeroporto da cidade de Haneda, em Tóquio, na manhã desta terça-feira (2).

A informação foi divulgada pela emissora pública NHK, a qual apontou que a aeronave, proveniente do aeroporto Shin-Chitose, em Hokkaido, colidiu com um avião da Guarda Costeira.

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Todos os 367 passageiros foram retirados do local. Já as pessoas presentes na aeronave da Guarda Costeira eram seis, sendo que o piloto conseguiu escapar e cinco estão desaparecidas.

Imagens divulgadas pelo canal mostram o momento exato em que chamas saem das janelas da aeronave comercial.

Por sua vez, o avião militar estava na pista para decolar rumo à base militar de Niigata, na costa oeste do país, e transportava ajuda humanitária para auxiliar civis afetados pelo terremoto que atingiu a região no dia 1º de janeiro, deixando 48 mortos.

Ontem (1º), a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, inclusive, afirmou que seu país "está ao lado do povo japonês neste momento difícil" e expressou suas "condolências ao primeiro-ministro Kishida pelas vítimas do terremoto".

"Estamos prontos para fornecer ao Japão toda a ajuda e apoio necessário", declarou ela. 

Da Ansa

As duas maiores empresas aéreas do Japão - a All Nippon Airways (ANA) e a Japan Airlines (JAL) - decidiram nesta quarta-feira deixar em solo todos os seus Boeing 787 para a realização da verificações de segurança, depois de mais um pouso de emergência com a aeronave na ter ocorrido nesta manhã.

A ANA disse que uma mensagem na cabine do piloto mostrou que havia problemas nas baterias e um cheiro de queimado foi detectado, o que forçou o avião a fazer um pouso de emergência no aeroporto de Takamatsu, oeste do Japão.

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O 787, conhecido como Dreamliner, é a aeronave mais nova e tecnologicamente avançada da Boeing e a empresa aposta pesado em seu sucesso. Desde que foi lançado, o que aconteceu após atrasos de mais de três anos, o avião tem registrado uma série de problemas, entre eles um incêndio nas baterias e vazamentos de combustível.

A ANA e a JAL estão entre as principais clientes do jato e as primeiras que o colocaram em voo.

O Ministério dos Transportes do Japão disse que recebeu informações da ANA, que opera 17 desses modelos, e da JAL, que possui sete, que todos os seus 787 permaneceriam em solo. A medida foi tomada de forma voluntária pelas companhias.

Não está claro por quanto tempo os Dreamliners ficarão em solo. A ANA disse que 14 voos serão feitos por outras aeronaves e que 31 voos domésticos e sete internacionais foram cancelados. A JAL informou que oito voos foram cancelados e dois serão feitos por um 777.

Um incêndio teve início numa bateria da unidade de força auxiliar de um 787 da JAL em 7 de janeiro. Não havia passageiros a bordo quando a aeronave pousou na pista do Aeroporto Internacional Logan, em Boston. Os bombeiros levaram 40 minutos para combater o fogo.

A ANA cancelou um voo doméstico para Tóquio em 9 de janeiro, depois que um computador indicou, incorretamente, que havia um problema com os freios de um 787. Dois dias mais tarde, a empresa relatou outros dois incidentes com a aeronave, um pequeno vazamento de combustível e uma rachadura numa janela da cabine do piloto. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A companhia aérea japonesa All Nippon Airways informou que cancelou um voo doméstico nesta quarta-feira com a aeronave 787 Dreamliner, da Boeing, devido a um problema no sistema de computadores que controla os freios.

Na terça-feira, um Dreamliner operado pela Japan Airlines teve de voltar para o aeroporto de Boston devido a um vazamento de combustível. Na segunda-feira, uma aeronave do mesmo modelo sofreu um incêndio, também no aeroporto de Boston, enquanto estava estacionada, sem ninguém a bordo. As informações são da Dow Jones.

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