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Passageiros de um carro jogaram na frente do Funeral House, em Belo Horizonte, onde acontecerá nesta segunda-feira (5) o velório do ex-senador José Eduardo Dutra (PT), panfletos com a frase "Petista bom é petista morto". O ex-parlamentar morreu no domingo (4) na capital mineira, vítima de câncer. A polícia vai investigar os responsáveis pelos panfletos, a partir da identificação do veículo usado neste ato.

O grupo também jogou outro panfleto, no qual uma montagem mostra uma foto da presidente Dilma Rousseff (PT) como se estivesse sentada em um vaso sanitário, e a frase "Só faz cagada". Abaixo, o número 7%, referência ao índice de aprovação do governo, e uma imagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Dutra morreu na madrugada de domingo em Belo Horizonte, onde estava morando com a mãe. O ex-parlamentar morreu aos 58 anos vítima de câncer. Dutra foi também presidente da Petrobras e do PT nacional.

Lula

Dentre os presentes no velório do ex-senador estão o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que, ao chegar, não falou com a imprensa.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lamentou o falecimento do ex-senador José Eduardo Dutra, afirmando que o Brasil "perdeu um de seus mais comprometidos lutadores pelos direitos do trabalhador". Em nota divulgada em sua página no Facebook, Lula destacou, que, como primeiro presidente da Petrobras dos governos do PT, Dutra "deu início ao processo de revitalização que realizamos na empresa na última década". O ex-presidente também ressaltou que o ex-senador "escreveu seu nome na história" ao presidir o Partido dos Trabalhadores ao longo da campanha de eleição de Dilma Rousseff.

"Neste momento de tristeza e luto, lamentamos que uma trajetória brilhante tenha sido interrompida tão cedo, e transmitimos nossos sentimentos e toda nossa solidariedade aos familiares e amigos", afirmou Lula.

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O ex-senador faleceu na madrugada deste domingo, 4, em Belo Horizonte (MG), aos 58 anos. Dutra lutava contra um câncer. O funeral ocorrerá nesta segunda, na capital mineira. No mesmo dia, o corpo de Dutra será cremado.

Dutra foi presidente da Petrobras de janeiro de 2003 até julho de 2005 e da BR Distribuidora de setembro de 2007 a agosto de 2009, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deixou o cargo para disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores, sendo eleito para o biênio 2010-2012.

A presidente Dilma Rousseff lamentou, em nota, a morte do ex-senador José Eduardo Dutra, a quem se referiu como amigo e companheiro. "Hoje o Brasil se despede de um grande brasileiro", diz a nota divulgada pelo Palácio do Planalto. "Ao longo de toda sua vida, ele foi uma liderança comprometida com o Brasil e o nosso povo", completou.

O ex-senador morreu na madrugada deste domingo, 4, em Belo Horizonte (MG), aos 58 anos. Dutra lutava contra um câncer. O funeral ocorrerá nesta segunda-feira, na capital mineira. No mesmo dia, o corpo de Dutra será cremado.

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"Sua dignidade, inteireza de caráter e seriedade jamais serão esquecidos e são a nossa grande perda", afirmou a presidente. Ela prestou solidariedade à família e aos amigos.

Dutra foi presidente da Petrobras de janeiro de 2003 até julho de 2005 e da BR Distribuidora de setembro de 2007 a agosto de 2009, durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Deixou o cargo para disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores, sendo eleito para o biênio 2010-2012.

Petrobras

A Petrobras divulgou nota para lamentar o falecimento do ex-presidente da empresa. Dutra ocupava, desde 2012, o cargo de diretor Corporativo e de Serviços da petroleira. "A Petrobras se solidariza com a família de José Eduardo Dutra", diz o comunicado.

Dutra nasceu no Rio de Janeiro, mas desenvolveu sua vida política em Sergipe, Estado pelo qual foi eleito senador da República em 1994. Antes, foi presidente do Sindicato dos Mineiros do Estado de Sergipe e dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

O ex-senador José Eduardo Dutra morreu na madrugada deste domingo (4), em Belo Horizonte (MG), aos 58 anos. Dutra lutava contra um câncer. O funeral ocorrerá nesta segunda-feira, na capital mineira. No mesmo dia, o corpo de Dutra será cremado.

Dutra foi presidente da Petrobras de janeiro de 2003 até julho de 2005 e da BR Distribuidora de setembro de 2007 a agosto de 2009. Deixou o cargo para disputar a presidência do Partido dos Trabalhadores, sendo eleito para o biênio 2010-2012.

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O ex-presidente da Petrobras nasceu no Rio de Janeiro, mas desenvolveu sua vida política em Sergipe, Estado pelo qual foi eleito senador da República em 1994. Antes, foi presidente do Sindicato dos Mineiros do Estado de Sergipe e dirigente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Atualmente, era primeiro suplente do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE).

O Partido dos Trabalhadores distribuiu nota lamentando a morte de seu ex-presidente, José Eduardo Dutra, ocorrida na madrugada desse domingo (4). "Dutra, desde muito cedo na sua vida, se aliou às lutas dos trabalhadores, tendo sido líder sindical em Sergipe e posteriormente membro da direção nacional da Central Única dos Trabalhadores. Disputou importantes batalhas eleitorais no Estado, onde, em 1994, sagrou-se senador da República", afirma a nota do PT. "Entre outras vitórias de sua notável vida pública está ter exercido a presidência da Petrobras", ressalta.

O texto, assinado pelo presidente nacional da sigla, Rui Falcão, afirma ainda que Dutra foi um "homem público de primeira qualidade, um batalhador da causa da justiça social e um exemplo de dedicação ao Partido dos Trabalhadores".

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O diretor da Petrobras José Eduardo Dutra divulgou nesta quinta-feira, 9, nota à imprensa para esclarecer informações do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da estatal, em audiência sobre o esquema de desvio e lavagem de recursos investigado pela Operação Lava Jato. Filiado ao PT e atual diretor Corporativo e de Serviços, Dutra diz "repudiar quaisquer ligações que procurem vincular meu nome a práticas criminosas".

Na nota, Dutra afirma que um advogado da Petrobras, Carlos Fontes, acompanhou os depoimentos de Costa e outros nove citados na ação penal que investiga denúncias de corrupção envolvendo empreiteiras e prestadoras de serviço na obra da Refinaria Abreu e Lima (Rnest), em Pernambuco. "(Ele) constatou que o meu nome foi citado uma única vez pelo ex-diretor de Abastecimento no contexto de 'indicações políticas para diretoria da Petrobras', não tendo havido posteriormente qualquer citação ao meu nome em irregularidades investigadas pela operação", diz o documento.

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"Minhas vinculações com o PT são públicas e notórias, bem como os períodos em que ocupei a presidência da Petrobras, BR Distribuidora e, atualmente, a Diretoria Corporativa da Petrobras. Repudio quaisquer ilações que procurem vincular meu nome a práticas criminosas e tomarei as providências judiciais cabíveis", informa o comunicado, assinado pelo próprio José Eduardo Dutra, e encaminhado à imprensa pela assessoria da Petrobras.

Procurado durante toda a manhã, Dutra não se pronunciou sobre as declarações do ex-colega de diretoria da Petrobras. Costa teria afirmado que outros diretores da companhia também mantinham esquemas paralelos de cobrança de comissão nos contratos com empresas fornecedoras, citando as áreas de gás e energia, de serviços e também de produção.

Segundo o ex-diretor de abastecimento, no depoimento, "Outras diretorias como gás e energia e produção também eram do PT". Costa também afirma que "tinha PT na diretoria de Produção, Gás e Energia e na área de Serviços. O comentário que pautava a companhia nesses casos era que 3% iam diretamente para o PT."

Dutra foi presidente da estatal entre 2003 e 2005, quando foi substituído por José Sérgio Gabrielli, atual secretário estadual de Planejamento da Bahia. Dutra também foi senador pelo PT em Sergipe, entre 1995 e 2003. Após deixar a Petrobras, ele assumiu a presidência do Partido entre 2010 e 2011. Desde 2012, ele ocupa o cargo de diretor corporativo e de serviços da estatal. Ele tomou posse após a saída dos ex-diretor de serviços, Renato Duque, já durante a gestão da atual presidente, Graça Foster.

O diretor corporativo da Petrobras, José Eduardo Dutra, disse nesta terça-feira (15) que a Petrobras não pode sofrer tentativas de desqualificação por possíveis erros ou irregularidades e atribuiu ataques à companhia ao ano eleitoral. "Chegou a eleição, botam de novo a Petrobras na ciranda", disse na solenidade de entrega do Prêmio Petrobras de Esporte Educacional, na sede da companhia.

De acordo com Dutra, a Petrobras está sujeita a problemas, como qualquer instituição humana. "Em primeiro lugar, a Petrobras, como qualquer grande empresa e como qualquer organismo ou instituição humana, não é imune a possíveis erros ou irregularidades. Agora, não se pode usar disso para tentativas de desqualificação da companhia. Isso é um desrespeito e uma ofensa a milhares de empregados e empregadas da Petrobras, competentes, capazes, dedicados e que trabalham para a melhoria da empresa e a melhoria do Brasil".

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O diretor da estatal entrou no assunto ao explicar porque estava substituindo a presidenta da companhia, Graça Foster: "A nossa presidenta estaria aqui, mas, como vocês devem saber, ela está neste momento na Comissão de Economia do Senado, dando depoimento em um momento que não é novidade para a Petrobras. Se for ver, em 2010, também teve CPI da Petrobras, e, aliás, com os mesmos assuntos: (Refinaria de) Pasadena, Rnest (Refinaria Abreu Lima), patrocínio".

Sem mencionar explicitamente quem estaria por trás dessas tentativas que apontou, Dutra criticou: "Nós não aceitamos é que os ataques venham particularmente de setores que, por exemplo, quiseram mudar o nome da empresa, tirar o 'Bras', que significa Brasil, para botar um 'Brax', dizendo que o 'x' significava eficiência, competitividade etc. Mas, como já dizia o [jornalista] Ibrahim Sued, há um tempo atrás, os cães ladram, e a caravana passa. A Petrobras, que sempre enfrentou todos os desafios, desconfianças e ataques, desde a sua criação, há 60 anos, vai continuar sendo essa empresa que é orgulho para seus empregados e para todo o povo brasileiro".

Dutra chegou a ocupar o cargo de presidente da Petrobras no governo do ex-presidente Luíz Inácio Lula da Silva, entre 2003 e 2005, e também presidiu a Petrobras Distribuidora, no segundo mandato de Lula. Entre 2010 e 2011, ele foi presidente do PT.

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