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Líderes europeus enviaram condolências pela morte do ex-secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Kofi Annan, elogiando sua liderança forte e graciosa.

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse em um tuíte neste sábado que "nunca esqueceremos seu olhar calmo e resoluto, nem sua força nas batalhas".

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Já a primeira-ministra britânica, Theresa May, também escreveu em seu Twitter que Annan "fez uma enorme contribuição para tornar o mundo que ele deixou um lugar melhor do que o que ele nasceu".

O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, afirmou ainda que o "calor" de Annan nunca deve ser confundido com fraqueza. A ONU e o mundo perderam um de seus gigantes". Fonte: Associated Press

Kofi Annan faleceu neste sábado. Sua fundação, por meio de um comunicado, anunciou sua morte, apenas indicando que ele teria sofrido uma doença súbita. Chefe da ONU entre 1997 e 2006, Annan teve seu mandato marcado pela decisão de denunciar como "ilegal" a guerra de George W. Bush no Iraque. Fonte: Associated Press

O ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, faleceu neste sábado. Sua fundação, por meio de um comunicado, anunciou sua morte, apenas indicando que ele teria sofrido uma doença súbita. Nascido em Gana em 1938, o africano foi um dos ganhadores do prêmio Nobel da Paz.

Chefe da diplomacia das Nações Unidas entre 1997 e 2006, ele foi internado às pressas num hospital de Berna, na Suíça. Os detalhes sobre seu funeral ainda estão sendo organizados.

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António Guterres, atual secretário-geral da ONU, emitiu um comunicado expressando sua "profunda tristeza". "De muitas formas, Annan era a ONU. Ele subiu dentro da organização para liderá-la ao novo milênio, com dignidade e determinação", escreveu.

O português insistiu que Annan foi seu mentor e indicou que, "em tempos turbulentos", ele nunca deixou de agir.

Annan mantinha uma estreita amizade com Sergio Vieira de Mello, o brasileiro que liderou a ONU por algumas das maiores crises humanitárias e que morreu há 15 anos em Bagdá.

Annan ainda teve seu mandato marcado pela decisão de denunciar como "ilegal" a guerra de George W. Bush no Iraque. A partir de então, ele passou a ser alvo de ataques por parte da diplomacia americana. Meses depois de sua declaração, Annan viu seu filho acusado de envolvimento em escândalos de corrupção.

O africano ficou abalado com a ofensiva contra ele e sua família e, por meses, chegou a perder sua voz.

Observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) ficaram sob fogo nesta quinta-feira quando tentavam chegar ao local do mais recente massacre que aconteceu na Síria - cerca de 80 pessoas, incluídas mulheres e crianças que foram mortas a tiros e a facadas. As mortes, que ocorreram em Mazraat al-Qubair, na província de Hama, podem ter sido a quarta matança de civis na Síria nas últimas duas semanas. A oposição acusa o governo sírio de ser o responsável pelas mortes. O governo negou responsabilidade e acusou "terroristas".

A informação sobre o ataque aos observadores partiu do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon. Segundo ele, os observadores tentavam chegar às fazendas, na província de Hama, quando o carro em que estavam sofreu o disparo de armas leves. Nenhum observador ficou ferido, disse Ban. Os observadores tiveram que voltar pela estrada e não puderam entrar no vilarejo de Mazraat al-Qubair.

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O enviado especial da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, o ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, advertiu hoje contra a permissão de que "assassinatos em massa virem parte da realidade diária na Síria". Annan negociou um plano de cessar-fogo entre governo e opositores sírios que deveria ter vigorado a partir de 12 de abril, mas a trégua foi repetidamente desrespeitada. "Se as coisas não mudarem, o futuro tende a ser de repressão brutal, massacres, violência sectária e mesmo uma guerra civil", disse Annan.

O vilarejo de Mazraat al-Qubair, uma comunidade agrícola de 160 pessoas, a maioria beduínos, fica na província de Hama, na Síria central. Ativistas dizem que os moradores são muçulmanos sunitas, mas estão cercados por vilarejos de muçulmanos alaiutas. Os alauitas são um ramo dissidente do Islã xiita e são uma minoria na Síria, cerca de 10% da população. A maioria dos sírios, 76%, é de sunitas. O presidente sírio Bashar Assad é alauita.

Um morador disse que tropas bombardearam o vilarejo por cinco horas na quarta-feira, antes que milícias do governo, conhecidas como shabiha (fantasmas, em árabe) invadissem Mazraat al-Qubair em busca de soldados desertores. A maioria dos shabiha são alauitas e temem a oposição síria, cuja maioria é formada por sunitas. O morador disse que os shabiha "mataram todos que puderam alcançar".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Nem mesmo a presença de uma missão das nações Unidas é capaz de interromper a onda de violência na Síria. O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que cinco pessoas morreram hoje (17) em ataques das forças do governo e dezenas ficaram feridas.

Videos postados hoje na internet mostram o que seriam novos bombardeios contra a cidade de Homs, um dos principais centros da rebelião popular contra o ditador Bashar Al-Assad.

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A autenticidade da gravação não pode ser comprovada. Ativistas denunciam que a cidade permanece sob ataques contínuos, com apenas uma primeira pausa na quinta-feira passada, no primeiro dia do cessar-fogo estabelecido pelo Plano de Paz, do enviado da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan.

Assad, que concordou com o plano, aparentemente, ignorou uma das principais exigências: a retirada das tropas, dos tanques e das armas pesadas nos centros urbanos.

Ao mesmo tempo, os observadores das Nações Unidas se preparam para verificar se a missão está mesmo sendo cumprida.

Os seis primeiros monitores chegaram no domingo. Por enquanto, eles só discutem as regras da missão, como a liberdade de movimento que terão no país. O grupo será reforçado nos próximos dias com a chegada de mais 24 observadores.

O Conselho de Segurança (CS) das Nações Unidas vota hoje um projeto de resolução que autoriza o envio de observadores a Síria. Eles terão a missão de verficar se os combates foram mesmo interrompidos e se o governo está retirando as tropas dos centros urbanos, como previsto no Plano de Paz, do emissário da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan.

Mais, um dia depois de entrar em vigor o cessar fogo, ele já foi violado. Há relatos de que tropas do exército sírio e forças rebeldes se enfrentaram pela primeira vez desde o início da trégua na quinta-feira (12). Três pessoas morreram.

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O Observatório Sírio de Direitos Humanos, baseado em Londres, afirmou que os combates foram perto da froteira com a Turquia. A ONG disse também que a luta já terminou e que não há informações sobre as vítimas. O cessar fogo parece estar em virgor no resto dos país.

O governo até agora tem ignorado um dos pontos centrais do projeto de Annan: a retirada das forças do governo das cidades. Em Genebra, na Suíça, o porta-voz de Kofi Annan disse que o caminho para a reconciliação na Síria é longo.

Falando sobre o projeto de resolução a ser votado hoje na ONU, Ahmad Fawzi, porta-voz do representante especial da ONU no Iraque, disse que a síria aceita a missão dos observadores internacionais para garantir o cumprimento do Plano de Paz. Segundo ele, o descolamento dos monitores será feito em duas fases: O primeiro grupo, formado por 12 pessoas, já estão prontos para viajar. O segundo, de acordo com o porta-voz, tem 250 integrantes da África, Ásia e América do Sul.

Responsável pela proposta de paz para a Síria, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, visitou nesta terça-feira um campo de refugiados sírios na Turquia. Perto da fronteira conflituosa entre os dois países - onde duas pessoas foram mortas na segunda-feira -, ele concedeu uma entrevista coletiva e se mostrou um tanto confiante com a situação.

Disse que ainda é cedo para falar em um fracasso do Plano de Paz, pois ainda há tempo - até o dia 12 de abril - para a implementação da proposta. O acordo com o governo sírio prevê é de uma tolerância de 48 horas do prazo.

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Annan afirmou ter informações de que tropas e tanques estão sendo retirados de algumas regiões da Síria, mas que em outras, isso não estaria acontecendo. Por fim, o enviado criticou o regime e disse que não deverá haver pré-condições para o fim da violência.

No final de semana, o governo pediu garantias aos rebeldes,  por escrito, de que eles teriam que se comprometer com a renúncia do conflito armado. Ativistas não veem sinais de recuo das tropas e denunciam a morte de quase 30 pessoas só nesta terça-feira.

A Síria aceitou o plano de paz apresentado pelo enviado especial da Organização das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, que inclui um cessar-fogo das forças sírias e a interrupção diária, por duas horas, nos confrontos para a retirada de feridos, informou Ahmad Fawzi, porta-voz de Annan, nesta terça-feira.

Mas não há perspectiva imediata para o fim do derramamento de sangue. Há relatos de intensas batalhas entre tropas sírias e combatentes rebeldes na fronteira com o Líbano nesta terça-feira e de intensa troca de tiros na região de fronteira.

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Mas as tropas sírias não cruzaram a fronteira fisicamente, informaram um policial e um militar libaneses. Os confrontos tiveram início na área de Mashareaa al-Qaa, do lado sírio.

A ONU estima que mais de 8 mil pessoas tenham morrido no levante sírio. Há temores de que o conflito possa se transformar numa guerra generalizada que inclua os países vizinhos.

A pressão diplomática para encerrar a crise fracassou, mas Fawzi disse que o governo sírio aceitou o plano de seis pontos para encerrar o derramamento de sangue.

Também nesta terça-feira, o presidente Bashar Assad visitou Baba Amr, ex-reduto rebelde na cidade de Homs que se tornou um símbolo do levante depois que um mês de cerco das tropas do governo deixou centenas de mortos, muitos deles civis, na medida em que as avançavam contra os rebeldes.

Homs é uma das cidades mais fortemente atingidas pela repressão do governo. As forças de Assad tomaram Baba Amr em 11 de março, mas enfrentam resistência em outros distritos. A visita de Assad foi informada pela agência de estatal de notícias Sana, mas não foram divulgados maiores detalhes.

Líderes da oposição síria se reúnem em Istambul nesta terça-feira numa tentativa de resolver suas diferenças e tranquilizar os apoiadores internacionais, frustrados com a falta de coesão.

A reunião acontece antes da conferência sobre a Síria, marcada para 1º de abril em Istambul, na qual Turquia, Estados Unidos e seus parceiros europeus e árabes discutirão formas de isolar e pressionar ainda mais Assad, assim como medidas para apoiar a oposição síria.

Alguns relatos indicam que o debate entre as dezenas de países vão abranger temas como se o Conselho Nacional Sírio e grupos ligados a ele devem se declarados como o único e legítimo representante do povo sírio. Um funcionário turco, que falou em condição de anonimato, disse que "se a maioria dos participantes decidir, é isso que faremos". As informações são da Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) enviou uma mensagem forte e unida ao governo e à oposição da Síria nesta quarta-feira, para que imediatamente as duas partes implementem as propostas do enviado internacional Kofi Annan para o fim da violência no conflito sírio.

O comunicado não vinculativo, que não tem força de resolução, foi aprovado pelos 15 integrantes do Conselho e lido no plenário, abordando os seus pontos defendidos por Annan: primeiro, um cessar-fogo unilateral do governo sírio; uma trégua diária de duas horas para retirar feridos das áreas de combate; e a abertura do diálogo político com a oposição para "endereçar as preocupações legítimas do povo sírio". A ONU estima que mais de 8 mil pessoas já foram mortas pela violência na Síria, em pouco mais de um ano de revolta contra o presidente Bashar Assad.

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A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, elogiou o comunicado conjunto e alertou Assad a conduzir o plano de paz ou enfrentar "uma crescente pressão". Hillary disse que o CS da ONU, longamente dividido sobre a questão síria, tomou um "passo positivo" após adotar um comunicado que pede à Síria que implemente imediatamente o plano de paz proposto por Annan. O plano de Annan foi aprovado pela Rússia e pela China, que antes haviam barrado duas resoluções do CS condenando o regime sírio.

A Rússia e a China disseram que as duas resoluções barradas eram desequilibradas, uma vez que culpavam apenas o governo sírio pela violência e não faziam nenhuma menção aos opositores. Moscou disse que as resoluções promoviam uma mudança de regime na Síria. A China também elogiou o comunicado e pediu ao governo sírio que cesse a violência "imediatamente". "A coisa mais importante é que aqui não existem ultimatos e não existem ameaças", disse o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov, sobre o comunicado em Berlim. O embaixador francês na ONU, Gerard Araud, disse que "não é uma questão de ameaças ou um ultimato. Nós estamos expressando nosso apoio à proposta de Kofi Annan".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, não está em busca da deposição do presidente Bashar Assad, mas sim de uma solução para o conflito que já dura um ano entre o regime sírio e a oposição local, afirmou neste sábado o chanceler da Rússia, Sergei Lavrov.

A expectativa é que Annan envie entre hoje e amanhã uma missão técnica à Síria para retomar conversas com as partes em conflito e encontrar uma solução para a crise.

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Segundo Lavrov, Annan lhe afirmou, logo após seu recente encontro com Assad, que a deposição do homem forte da Síria não estava em discussão.

"Posso garantir que não houve conversa sobre a saída de Assad", disse Lavrov em entrevista a um canal de TV estatal, postada no site de seu ministério. "Eu acredito que a questão do futuro da Síria deve ser decidida pelos próprios sírios", afirmou.

Os comentários de Lavrov ocorrem dias depois de o primeiro-ministro britânico, David Cameron, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, terem prometido fazer pressão para uma transição do poder na Síria, onde embates entre forças leais ao regime e manifestantes já deixaram mais de 8 mil mortos, segundo cálculos da ONU.

No mais recente episódio de violência, dois carros-bomba explodiram hoje em Damasco, capital da Síria, deixando pelo menos 27 mortos e 97 feridos.

A Rússia, principal fornecedor de armas à Síria, se opõe à possível deposição de Assad. As informações são da Dow Jones.

O enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe, Kofi Annan, se reuniu com o presidente Bashar al-Assad e pediu um cessar fogo imediato das forças do governo e dos rebeldes. Ao mesmo tempo, a oposição anunciou que ao menos 12 pessoas morreram neste sábado em confrontos no país.

De acordo com a agência de notícias síria, o encontro foi realizado em um ambiente positivo. A reunião foi no palácio presidencial, em Damasco. Annan afirmou que a prioridade é por fim a violência contra a população civil. Nos últimos dias, ele havia deixado claro que é contra uma intervenção militar no país. Depois do encontro com Assad, Annan vai se reunir com representantes da oposição da sociedade civil e grupos de mulheres.

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O ex-secretário geral da ONU vai ficar na Síria até amanhã a espera uma resposta do governo Assad.

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