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 Em um comentário enérgico contra o ministro da Saúde Marcelo Queiroga, nessa sexta-feira (22), o jornalista Boris Casoy disse que o cardiologista "tem um encontro marcado com Satanás" por tentar relacionar a vacina da Pfizer com o infarto sofrido por uma menina de 10 anos no Interior de São Paulo. O caso foi avaliado por dez especialistas, que derrubaram a tese.

Queiroga e a ministra da Família, Mulher e Direitos Humanos, Damares Alves, foram a Lençóis Paulista visitar a criança com o intuito de "fazer com que as pessoas acreditem que o problema cardíaco que a menina teve se deve à vacinação", considerou Boris, que criticou o "fundo político malévolo" do encontro.

Avaliação da Secretária de Saúde

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O Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo analisou os exames da paciente e concluiu que a alteração se deu por síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), doença congênita rara que ela não ainda não havia sido diagnósticada nem os pais sabiam.

O comentarista da CNN elevou o tom contra Queiroga, que não foi a público esclarecer que a vacina não causou a parada cardíaca. A ministra Damares também não se posicionou sobre o laudo da Sexcretaria de Saúde de São Paulo.

"Ministro, o senhor tem um encontro marcado com Satanás. Não se esqueça disso. O senhor vai ter um diálogo longo, duro e penoso com Satanás devido às atitudes que o senhor tem tomado, inclusive de submissão, em vez de assessorar e esclarecer o presidente. O senhor obedece a desígnios políticos. Então, vai ser fogo, ministro", apontou o jornalista.  

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O infectologista Gerson Salvador disse que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, precisa divulgar o resultado da análise feita por 10 especialistas que afastam a possibilidade da vacina contra a Covid-19 ter motivado o infarto sofrido por uma menina em São Paulo. Ele aponta que se o representante da pasta não se posicionar sobre a mentira propagada por bolsonaristas, deve rasgar seus títulos como cardiologista.

Cerca de 12 horas após a aplicação, nessa terça (18), a criança sofreu alterações nos batimentos cardíacos e chegou a desmaiar. Ela foi reanimada e deu entrada na UTI para ser observada.



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O caso ocorreu em Lençóis Paulista e suspendeu a campanha de imunização para crianças no município. O Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo verificou que a menina tem quadro de asma e uma pré-excitação no eletrocardiograma, característica da Síndrome de Wolff-Parkinson-White (WPW), a qual os pais não tinham conhecimento.



A condição congênita leva o coração a ter crises de taquicardia e é a principal causa de morte súbita por arritmia ventricular. 

O Centro de Vigilância Epidemiológica, da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, informou, na tarde desta quinta-feira (20), que concluiu a investigação a suposta parada cardíaca provocada pela vacina infantil da Pfizer. Segundo os especialistas, não há nenhuma relação entre o imunizante e o quadro clínico apresentado.

A análise, realizada por mais de 10 especialistas, apontou que a criança possuía uma doença congênita rara, desconhecida até então pela família, que desencadeou o quadro clínico.

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A Secretaria de Estado da Saúde reforçou a importância da vacinação e reafirmou que todas os imunizantes aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária são seguros e eficazes.

O que foi isso?

A prefeitura municipal de Lençóis Paulista (SP) divulgou uma nota oficial no início da noite dessa quarta (19) informando que suspendeu por sete dias a vacinação infantil em razão de uma criança de dez anos ter sofrido uma parada cardíaca 12 horas após ser vacinada contra a Covid-19 na cidade.

Na tarde da segunda-feira (22), equipes do Corpo de Bombeiros se mobilizaram em busca de um corpo que estaria boiando no Rio Lençóis, em Lençóis Paulista, São Paulo. Após chegar no local, a corporação constatou que se tratava apenas de três bexigas de festa.

De acordo com os Bombeiros, a equipe recebeu pelo menos quatro ligações de moradores que também confundiram as bexigas com um corpo. As equipes nem entraram no rio porque já constataram que os pedidos da população foram equivocados. 

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