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Daniel Ricciardo aproveitou neste domingo uma série de incidentes inusitados para vencer o GP do Azerbaijão de Fórmula 1, disputado em Baku. Em prova que contou até com a presença de bandeira vermelha, devido ao excesso de detritos na pista, o piloto da Red Bull assumiu a ponta após Lewis Hamilton e Sebastian Vettel terem problemas e chegou na frente do finlandês Valtteri Bottas, da Mercedes. Já o canadense Lance Stroll, da Willians, surpreendeu ao terminar em terceiro.

Punido por jogar o carro contra o seu principal adversário pelo título, Vettel chegou em quarto, exatamente uma posição na frente de Hamilton, que teve problemas com o protetor de cabeça. Já o brasileiro Felipe Massa fazia grande corrida até abandonar na metade da prova.

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Os resultados deste domingo mantiveram Vettel na liderança do campeonato, agora com 153 pontos, 14 na frente de Hamilton. Bottas é o terceiro com 111 e Ricciardo subiu para quarto, com 92.

Boas ultrapassagens, disputas entre companheiros de equipe, relargadas e até bandeira vermelha. O GP do Azerbaijão foi extremamente movimentado neste domingo, em uma das melhores corridas da temporada.

Com uma boa largada, Hamilton se manteve na frente e escapou da confusão inicial envolvendo Mercedes e Ferrari: Raikkonen tentou colocar o carro por dentro e acabou se chocando com Bottas. Melhor para Vettel, que subiu para a segunda posição. Felipe Massa, por sua vez, saltou de nono para sexto.

Se Raikkonen caiu para quinto após o choque, Bottas levou a pior, precisou parar para trocar o bico e voltou na última posição. Quem se deu bem com a confusão foi Sergio Perez e Max Verstappen, que saltaram respectivamente para terceiro e quarto.

Com melhor ritmo, Hamilton foi se distanciando e abrindo boa vantagem sobre Vettel - na décima volta a diferença já era de quase cinco segundos. Perez e Verstappen, por sua vez, travavam uma boa disputa pela terceira posição. Um problema no motor, contudo, minou a prova do piloto da Red Bull. Massa, assim, subiu para quinto.

O acúmulo de detritos na pista, então, obrigou duas vezes a entrada do safety car. Após a primeira relargada, em boa disputa envolvendo Raikkonen e Esteban Ocon, Massa levou a melhor e ganhou a quarta colocação.

Era o dia do brasileiro. Na segunda relargada, ele ultrapassou Perez, subiu para terceiro e por pouco não superou Vettel. Os dois pilotos da Force India, por sua vez, se chocaram, enquanto Raikkonen teve um pneu furado.

O problema dos detritos, contudo, não se resolviam e a direção decidiu paralisar a prova. Mais de trinta minutos depois, a terceira relargada foi autorizada. E, dessa vez, Massa foi ultrapassado por Ricciardo e por seu companheiro Lance Stroll, caindo para quinto.

Enquanto Hamilton se mantinha na liderança com tranquilidade, o brasileiro foi perdendo rendimento e também acabou ultrapassado por Hülkenberg, Magnussen e Alonso. Acabou, por fim, abandonando.

A sorte também não estava do lado de Hamilton. Com um problema no protetor de cabeça, ele precisou parar nos boxes para encaixá-lo, voltou apenas em nono e fez uma corrida de recuperação nas voltas finais. Vettel, por sua vez, que havia jogado o carro sobre o britânico durante uma das bandeiras amarelas, levou dez segundos de punição no pit e também perdeu importantes colocações.

Em meio a toda essa confusão, Ricciardo assumiu a liderança e abriu boa vantagem sobre o surpreendente Stroll, que foi ganhando posições até alcançar o segundo posto. Já na reta de chegada, porém, ele foi ultrapassado por Bottas.

Vettel e Hamilton, por sua vez, foram se recuperando até terminarem respectivamente em quarto e quinto, corando a excelente corrida em Baku. A próxima etapa será disputada no dia 9 de julho, em Spielberg, na Áustria.

Confira a classificação final do GP do Azerbaijão de Fórmula 1:

1º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), em 2h03min55s573

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 3s904

3º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 4s009

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 5s976

5º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s188

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 30s298

7º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 41s753

8º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso), a 49s400

9º - Fernando Alonso (ESP/Mclaren), a 59s551

10º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 89s093

11º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 91s794

12º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 92s160

13º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a uma volta

Não completaram a prova:

Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari)

Sergio Pérez (MEX/Force India)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Jolyon Palmer (ING/Renault)

O inglês Lewis Hamilton comemorou bastante a 66ª pole da carreira na Fórmula 1. A conquista do melhor tempo no classificatório do GP do Azerbaijão veio nos instantes finais e o colocou como o segundo piloto que mais largou em primeiro lugar na história da competição.

"Minha pole em Montreal (no dia 11, no GP do Canadá) foi bastante especial, mas acho que essa aqui supera", comentou ao sair do carro. Ao cravar o melhor tempo, Hamilton superou Ayrton Senna em número de poles (66 a 65) e ficou a duas de igualar o recorde de Michael Schumacher.

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A volta mais rápida veio tempo de maneira inesperada. Isso porque uma bandeira vermelha provocada por um acidente com o australiano Daniel Ricciardo interrompeu o Q3 a três minutos do fim. Como durante todos os treinos havia uma dificuldade com o aquecimento dos pneus, a expectativa é que não houvesse tempo para bater a melhor volta, que então pertencia a Valtteri Bottas.

"Havia muita pressão na parte final do treino. Durante toda a semana, nos lutamos para acertar o carro e conseguir fazer uma volta rápida. Fui então para o tudo ou nada. Dei o máximo que podia, arrisquei bastante. Saindo a última curva eu só pensava 'por favor, seja o bastante'", contou Hamilton.

O inglês largará duas posições à frente de Sebastian Vettel, seu principal concorrente na briga pelo título. O piloto da Ferrari lidera o Mundial de Pilotos com 141 pontos, contra 129 de Hamilton. "É um sentimento muito bom. Preciso agradecer ao trabalho feito pela equipe na última noite que deixou o carro desta maneira", finalizou.

O companheiro de equipe de Hamilton, Valtteri Bottas, no entanto, ficou desapontado com a segunda colocação. Isso porque ele liderou o Q3 praticamente até zerar o cronômetro. "É frustrante perder a pole da maneira que aconteceu. Estava indo tudo bem até a bandeira vermelha. Mas o Lewis fez uma grande volta e a minha não foi o suficiente", analisou.

O finlandês está em terceiro lugar no Mundial de Pilotos, com 93 pontos, mas garante que brigará pela vitória com Hamilton. No grid de largada, sairá à frente das Ferrari de Kimi Raikkonen e Vettel. "Agora tenho que olhar para a corrida. Estou em uma fantástica posição de largada e espero fazer uma boa briga com o Lewis", finalizou.

O GP do Canadá foi perfeito para o inglês Lewis Hamilton. Depois de fazer a pole no sábado, ele se manteve na frente dos seus concorrentes neste domingo e venceu a corrida de ponta a ponta no autódromo de Montreal. O finlandês Valtteri Bottas garantiu a dobradinha da Mercedes ao terminar na segunda colocação, com o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, completando o pódio.

A tranquilidade na corrida de Hamilton foi garantida após largada arrojada de Max Verstappen, da Red Bull. O holandês saltou da quinta para a segunda colocação. O problema é que, para chegar à vice-liderança, ele usou a parte de fora da pista para ultrapassar e arrancou a asa dianteira do alemão Sebastian Vettel.

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O piloto da Ferrari precisou ir aos boxes e deixou o caminho livre para as Mercedes garantirem os dois primeiros lugares. Vettel fez uma prova de recuperação e terminou em quarto lugar ao ultrapassar nas últimas voltas os dois carros da Force India.

Quem também não contou com a sorte na largada foi Felipe Massa. O colombiano Carlos Sainz levou uma pancada do francês Romain Grosjean, rodou e acertou em cheio o carro do brasileiro logo na primeira curva.

A direção de prova deixou para avaliar o acidente após o término da corrida. Sobre o toque de Verstappen em Vettel, os comissários entenderam que não houve nada de errado. O holandês, no entanto, parou na 11ª volta com problema de potência do motor.

A dobradinha de Hamilton e Bottas colocou a Mercedes na liderança do Mundial de Construtores, com 222 pontos contra 214 da Ferrari. Mas Vettel continua na liderança do Mundial de Pilotos, com 141 pontos, contra 109 de Hamilton.

Enquanto Hamilton passeava na dianteira da prova rumo à sexta vitória no Canadá, 56ª da carreira, Vettel tentava correr contra o tempo. A principal expectativa ficou em torno do que a direção da Ferrari faria na disputa com Kimi Raikkonen. O finlandês ocupava o sexto lugar, com Vettel em sétimo.

Na 42ª volta, Raikkonen fez uma parada não programada. Vettel permaneceu na pista, assim como foi em Mônaco. Mas, diferentemente da prova anterior, o alemão parou logo em seguida e voltou atrás do finlandês. Antes que a equipe precisasse agir, Raikkonen errou e deixou o companheiro de equipe passar.

Outros destaques em Montreal foram os carros da Force India. O mexicano Sergio Pérez terminou em quinto lugar, seguido pelo companheiro, o francês Esteban Ocon. Os dois travaram um duelo durante toda a corrida. Vettel aproveitou a disputa para nas últimas voltas superar os dois e conquistar preciosos pontos na luta pelo título.

O alemão Nico Hülkenberg ficou em oitavo, e a nona colocação foi para o companheiro de Massa na Williams, Lance Stroll. Com o apoio dos torcedores, o canadense de 19 anos somou seus primeiros pontos da carreira na Fórmula 1. O francês Romain Grosjean fechou a lista dos dez primeiros.

O espanhol Fernando Alonso teve problemas na McLaren e abandonou no fim. Fora da disputa pelos primeiras posições no Mundial, o bicampeão do mundo conseguiu roubar a cena nas últimas voltas. Ao descer do carro, ele quebrou o protocolo e foi para a torcida. Saltou o alambrado, subiu para a arquibancada e jogou as luvas para os fãs.

A próxima etapa da Fórmula 1 acontecerá em 25 de junho no GP do Azerbaijão, palco da oitava corrida desta temporada que terá um total de 20 provas.

Confira a classificação final do GP do Canadá:

1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 70 voltas em 1h33min05

2º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 19min783

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 35min297

4º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 35min907

5º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 40min476

6º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 40min716

7º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 58min632

8º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 60min374

9º - Lance Stroll (CAN/Williams), a 1 volta

10º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1 volta

11º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 1 volta

12º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 1 volta

13º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a 1 volta

14º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), a 1 volta

15º - Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a 2 voltas

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/Mclaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

Felipe Massa (BRA/Williams)

Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso)

Em uma prova sem grandes emoções, o alemão Sebastian Vettel venceu neste domingo o GP de Mônaco e aumentou a vantagem na liderança do Mundial de Pilotos. Seu companheiro de Ferrari, Kimi Raikkonen, terminou na segunda colocação e o australiano Daniel Ricciardo fechou o pódio.

A etapa disputada nas estreitas ruas de Montecarlo aconteceu do jeito que a Ferrari esperava. Depois de garantir a dobradinha no classificatório, a escuderia não levou nenhum susto durante as 78 voltas da corrida e conseguiu encerrar um jejum de vitórias que vinha desde 2001, quando Michael Schumacher subiu no degrau mais alto do pódio.

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Muito dessa tranquilidade aconteceu devido à péssima posição no grid do inglês Lewis Hamilton, que largou em 13º. O piloto da Mercedes optou por uma prova comedida, sem se arriscar muito. Na largada, ganhou apenas uma posição e foi evoluindo aos poucos durante a prova. Terminou em sétimo e conseguiu pontuar.

A prova também não possibilitou nenhuma estratégia mais arrojada. Os carros largaram com pneus ultramacios e, como o desgaste era mínimo, a maioria fez apenas uma parada. Foi quando Vettel conseguiu pular para a primeira colocação.

A Ferrari optou por mandar primeiro Raikkonen para os boxes na volta 34. Vettel seguiu nas pistas e deu duas voltas rápidas sem a presença de retardatários. Depois parou para trocar pneus e voltou à frente do companheiro de equipe. Um alívio para a escuderia, que não precisou solicitar a ultrapassagem via rádio.

O brasileiro Felipe Massa seguiu durante toda a prova no pelotão de trás, mas conseguiu um resultado surpreendente. Depois de largar em 14º, ganhou algumas posições devido aos acidentes na reta final da corrida e terminou em nono lugar.

Com a terceira vitória na temporada, a 45ª na carreira, Vettel foi a 129 pontos na classificação, 25 à frente de Hamilton, o segundo colocado. Os pilotos da Fórmula 1 voltam à pista em 11 de junho, quando acontecerá o GP do Canadá.

A CORRIDA - Durante a volta de apresentação, curiosamente, o espanhol Fernando Alonso, direto de Indianápolis, conversou por rádio com Jensen Button, seu substituto em Montecarlo. O titular da McLaren desejou boa sorte, enquanto se preparava para a disputa das 500 milhas da Fórmula Indy.

Mas Button não tinha muito o que fazer. Apesar de ter feito o nono melhor tempo no classificatório, largou em último devido uma punição por conta de mudanças nas unidades de potência do carro. Bateu em Wehrlein na volta 60 e abandonou a prova.

A largada aconteceu sem incidentes e as posições iniciais foram mantidas. Os três primeiros colocados, Raikkonen, Vettel e Bottas, mantiveram suas posições até as paradas nos boxes, lá pela 34ª volta.

Na parte intermediária, o alemão Nico Hulkenberg teve problema de câmbio e precisou abandonar. O mexicano Sergio Pérez, que era 7º colocado, danificou o bico do carro ao raspar no muro e foi o único que precisou antecipar o pit stop.

Todos os carros mantinham uma prova bastante comedida. Ninguém ousava uma ultrapassagem mais arriscada. As Ferraris ditavam o ritmo e abriam uma distância segura em relação aos outros carros.

Após as paradas nos boxes, Vettel saltou para a primeira colocação e Ricciardo subiu para a terceira posição no lugar de Bottas. Enquanto isso, Hamilton voava baixo e ganhava posições. Os pneus estavam bem mais aderentes do que nos treinos.

As bandeiras amarelas ficaram para a parte final da corrida e não envolveram os líderes da prova. A primeira aconteceu na volta 60 devido ao acidente do alemão Pascal Wehrlein, que vinha na penúltima colocação, e foi tocado por Jenson Button. Na sequência, o sueco Marcus Ericsson bateu sozinho e também abandonou. Por fim, o belga Vandoorne errou na curva 1 e também deixou a corrida.

No pelotão da frente, nenhuma alteração. Vettel recebeu a bandeirada na frente, seguido por Raikkonen, com Ricciardo em terceiro lugar. Bottas ficou em quarto, à frente de Verstappen. Hamilton foi o sétimo, com Grosjean em oitavo. Massa terminou em nono e Magnussen fechou a lista dos dez primeiros colocados.

 

Confira a classificação final do GP de Mônaco:

1º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 78 Voltas em 1h44min44s

2º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 3s145

3º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 3s745

4º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s517

5º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 6s199

6º - Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), a 12s038

7º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 15s801

8º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 18s150

9º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 19s445

10º - Kevin Magnussen (DIN/Haas), a 21s443

11º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a 22s737

12º - Esteban Ocon (FRA/Force India), a 23s725

13º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 39s089

Não completaram a prova:

Lance Stroll (CAN/Williams)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Marcus Ericsson (SUE/Sauber)

Jenson Button (ING/Mclaren)

Pascal Wehrlein (ALE/Sauber)

Nico Hülkenberg (ALE/Renault)

O inglês Lewis Hamilton considerou justa a punição que recebeu da direção de prova e que acabou custando a vitória no GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1, neste domingo (16). O piloto da Mercedes terminou em segundo lugar, viu o alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, vencer e assumir a liderança do Mundial.

"Primeiro, tenho que dar os parabéns ao Sebastian, que fez um trabalho fantástico. Também preciso agradecer ao Valtteri, que foi um gentleman. A punição foi culpa minha, por isso peço desculpas à equipe por perder esse tempo", comentou o inglês.

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Em segundo lugar no grid, Lewis Hamilton não fez uma boa largada no circuito de Sakhir e foi ultrapassado por Sebastian Vettel. Depois, passou a ser pressionado pelo holandês Max Verstappen. Na tentativa de se recuperar na prova, acabou se atrapalhando ainda mais, retardou a entrada do australiano Daniel Ricciardo no pit-lane e recebeu 5 segundos de punição.

"Fiz o que pude para tentar recuperar o tempo perdido, mas havia um longo caminho a ser percorrido, eram 19 segundos em relação ao Vettel. Dei tudo que podia, mas a Ferrari fez um grande trabalho hoje. Então vamos nos reorganizar e voltar a brigar na próxima corrida", comentou Lewis Hamilton.

O finlandês Valtteri Bottas, que havia feito a primeira pole da carreira, não gostou do terceiro lugar na corrida. Ele reclamou ter tido um problema com a pressão dos pneus logo na largada e também não gostou de receber ordens da equipe para deixar Lewis Hamilton ultrapassá-lo.

"Honestamente, como um piloto, essa talvez seja a pior coisa para se ouvir, mas é assim que é. Precisei aceitar porque havia uma chance de Lewis brigar com Sebastian", disse. "No final acabou não acontecendo, mas a equipe tentou, o que eu entendo completamente. Pessoalmente é bastante difícil, mas é a vida. Não tinha ritmo suficiente hoje, e temos que encontrar as razões disso", finalizou o finlandês.

Assim como já acontecido na prova de abertura da Fórmula 1, na Austrália, Sebastian Vettel voltou a levar a melhor em uma batalha com Lewis Hamilton ao vencer o GP do Bahrein, neste domingo (16), no circuito de Sakhir, onde assumiu a liderança isolada do Mundial, com 68 pontos.

O piloto da Ferrari cruzou a linha de chegada justamente à frente do inglês da Mercedes, que vinha de uma vitória na China e agora teve de se contentar com o segundo lugar. O posto fez o tricampeão mundial ficar com 61 pontos na vice-liderança do campeonato, que segue sendo dominado pelos dois rivais até aqui.

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Até agora, os dois estão se alternando nas posições do grid em três provas disputadas, pois Hamilton terminou em segundo lugar na primeira corrida do ano, em Melbourne, antes de deixar o ferrarista em segundo em Xangai.

Já o finlandês Valtteri Bottas, que largou da pole pela primeira vez em sua carreira na F-1, terminou em terceiro lugar, mesma colocação que ocupa no Mundial, agora com 38 pontos. O mesmo vale para o seu compatriota Kimi Raikkonen, da Ferrari, que fechou o GP do Bahrein em quarto lugar e também figura neste posto da tabela, com 34 pontos.

Felipe Massa, que havia ficado sem pontuar no GP da China após abrir a temporada com um sexto lugar na Austrália, voltou a repetir a sexta posição no Bahrein e saltou do oitavo para o sétimo lugar na classificação, com 16 pontos. Logo à frente do brasileiro da Williams está o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que fechou a prova deste domingo em quinto e chegou aos 22 pontos na sexta colocação.

Já o jovem talentoso holandês Max Verstappen estacionou nos 25 pontos e figura na quinta posição depois de ter abandonado a prova deste domingo após sofrer uma batida provocada por um problema nos freios de sua Red Bull.

A CORRIDA - Depois de largar em terceiro lugar, Vettel saiu mais rápido do que Hamilton, que partiu do segundo posto do grid e levou a ultrapassagem do alemão na primeira curva após a reta dos boxes. Já Bottas sustentou a primeira posição.

Massa, por sua vez, partiu do oitavo posto do grid e também largou bem ao ganhar duas colocações e assumir o sexto lugar. O mesmo valeu para o Verstappen, que largou em sexto e, com a habitual ousadia, rapidamente saltou para o quarto lugar.

Ricciardo, que partiu em quarto, caiu para quinto, enquanto Raikkonen desceu do quinto lugar do grid para o sétimo, ficando logo atrás de Massa. O brasileiro, porém, já na oitava volta foi ultrapassado pelo finlandês.

E, em meio ao calor da prova noturna do Bahrein, as equipes começaram a mostrar aos poucos que adotariam uma estratégia de pelo menos duas paradas nos boxes ao irem trocar os pneus antes das primeiras 15 voltas. E o primeiro a ir para o pit stop foi o canadense Lance Stroll, da Williams, já na nona.

Vettel foi para os boxes em seguida, na 11ª, quando trocou os compostos supermacios por outros do mesmo tipo. Assim, Hamilton herdou a segunda posição de Vettel e Ricciardo subiu para terceiro.

ACIDENTE E FIM DE PROVA - Já Verstappen foi para os boxes na 12ª volta e também voltou para a pista com pneus supermacios, repetindo a estratégia da Ferrari. O holandês, porém, não imaginava que a sua corrida esteve prestes a acabar de forma precoce. Já no primeiro giro na pista após sair dos boxes, o piloto foi prejudicado por um problema nos freios de sua Red Bull, passou reto em uma das curvas e só foi parar no muro de proteção.

E um novo acidente ocorrido em seguida acabou motivando a entrada do carro de segurança na pista. Na 14ª volta, Carlos Sainz, da Toro Rosso, havia acabado de deixar os boxes após troca de pneus e se chocou com Lance Stroll, que tentava contornar a curva e levou forte pancada na lateral de sua Williams. Por causa das avarias nos dois monopostos, os dois foram obrigados a abandonar a corrida.

HAMILTON É PUNIDO - Por causa da paralisação da prova com a entrada do safety car, quase todos os carros voltaram aos boxes para trocar pneus. E Hamilton acabou sendo protagonista de forma negativa desta parte da corrida ao desacelerar demais a sua Mercedes para retardar a entrada e Ricciardo nos boxes e também permitir que Bottas também tivesse tempo de fazer o seu pit stop antes da relargada.

E, após breve investigação dos comissários da prova, o inglês foi punido com a perda de cinco segundos a serem acrescidos ao seu tempo final de prova ou a serem cumpridos em uma parada nos boxes. Pouco antes disso, na relargada, o tricampeão mundial voltou forte para a pista e ultrapassou Ricciardo para assumir a terceira posição. E o australiano vinha perdendo rendimento e logo cairia para o sexto lugar.

Realizando uma boa corrida, Massa pulou da quinta para a quarta posição ao ultrapassar Raikkonen na 18ª volta, mas a maior potência do motor Ferrari falou mais alto na 24ª, quando o finlandês devolveu a ultrapassagem no final da reta dos boxes e reassumiu o quarto lugar.

E Hamilton, que optou por não ir para os boxes tão cedo para cumprir a sua punição, seguia tentando descontar esta diferença de cinco segundos na pista. Na 27ª volta, o inglês partiu para cima de Bottas e fez a ultrapassagem para assumir a segunda posição.

Já Ricciardo, em prova de recuperação, ultrapassou Massa na 29ª volta para ficar com a quinta colocação, enquanto lá na frente Hamilton seguia tirando diferença para o líder Vettel, que vinha perdendo rendimento por causa da degradação mais rápida dos pneus de sua Ferrari.

ALONSO SE ENFURECE - Bem atrás do pelotão da frente, Fernando Alonso também roubou a cena pela indignação com o fraco motor Honda de sua McLaren. Indignado com a facilidade que outros carros tinham para ultrapassá-lo, o espanhol chegou a protestar pelo rádio de seu monoposto em conversa com os mecânicos da equipe inglesa: "Eles (adversários) entraram 300 metros atrás de mim na reta e me ultrapassaram. Nunca tive tão pouca potência em um carro".

Enquanto isso, lá na frente, Bottas acabou indo para os boxes na 31ª volta e caiu da terceira para sétima posição após voltar para a pista com pneus macios. Pouco depois, na 33ª volta, Vettel foi para os boxes para também colocar compostos do mesmo tipo e retornou para a pista depois em terceiro lugar.

Vettel, entretanto, reiniciou a sua trajetória rumo à ponta rapidamente. Primeiro ele ultrapassou Raikkonen para assumir a segunda posição na 36ª volta. Em seguida, Ricciardo foi para os boxes na 40ª e voltou para a pista com pneus supermacios, caindo para o quinto lugar.

E Hamilton, que ainda não havia cumprido a punição recebeu, acabou indo para os boxes na 42ª volta e finalmente pagou os 5 segundos que devia antes de retornar à pista com pneus macios.

Com a parada do inglês, Vettel herdou a ponta e Bottas assumiu a segunda posição. E o alemão passou a ostentar uma vantagem de mais de nove segundos sobre o finlandês, que depois passaria a ser pressionado por Hamilton. E o tricampeão mundial acabou ultrapassando o seu companheiro de equipe na 47ª volta.

Naquele momento, porém, a disputa entre os pilotos da Mercedes favoreceu Vettel, que passou a aumentar a sua diferença na liderança e a dez voltas do fim tinha 12 segundos de vantagem sobre Hamilton. O britânico chegou a conseguir reduzir essa vantagem pela metade no fim, mas o alemão administrou a mesma com tranquilidade para vencer e assumir a liderança isolada do Mundial.

Atrás deste grupo, Bottas completou o pódio em terceiro lugar, que para ele acabou sendo um pouco frustrante depois de largar da pole. Raikkonen, Ricciardo e Massa completaram, nesta ordem, o grupo dos seis primeiros. Depois deles, o Top 10 que entrou na zona de pontuação foi fechado por Sergio Pérez (Force India), Romain Grosjean (Haas), Nico Hülkenberg (Renault) e Esteban Ocon (Force India).

Já a McLaren teve Alonso em 14º e último entre os pilotos que terminaram a prova. E o martírio da equipe inglesa foi ainda maior pelo fato de que Stoffel Vandoorne sequer pôde largar por causa de um problema no motor Honda de seu monoposto.

A próxima prova do calendário da F-1 será no dia 30 de abril, em Sochi, palco do GP da Rússia e da quarta etapa do campeonato.

Confira a classificação final do GP do Bahrein:

1) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), em 1h33min53s373

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), a 6s600

3) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 20s397

4) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 22s475

5) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 39s346

6) Felipe Massa (BRA/Williams), a 54s326

7) Sergio Pérez (MEX/Force India), a 1min02s606

8) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 1min14s865

9) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), a 1min20s188

10) Esteban Ocon (FRA/Force India), a 1min35s711

11) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), a uma volta

12) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a uma volta

13) Jolyon Palmer (ING/Renault), a uma volta

14) Fernando Alonso (ESP/McLaren), a três voltas

Não completaram a prova

Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 50 voltas

Carlos Sainz (ESP/Toro Rosso), 12 voltas

Lance Stroll (CAN/Williams), 12 voltas

Max Verstappen (HOL/Red Bull), 11 voltas

Kevin Magnussen (DIN/Haas), 11 voltas

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), não largou

O finlandês Valtteri Bottas conquistou neste sábado (15), no GP do Bahrein, a sua primeira pole position da carreira na Fórmula 1. O piloto venceu a briga direta com o seu companheiro de Mercedes, o inglês Lewis Hamilton, que largará da segunda posição, e comemorou o feito inédito.

"Estou muito, muito feliz. Minha primeira pole na carreira. Esta é minha quinta temporada na Fórmula 1. Demorou algumas corridas, mas espero que seja a primeira de muitas", comemorou o piloto, que foi companheiro do brasileiro Felipe Massa na Williams na última temporada.

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O direito de largar na primeira colocação veio com muito esforço. Valtteri Bottas assegurou o melhor tempo no último minuto do treino classificatório. Cravou 1min28s769, superando por pouco Lewis Hamilton, que fez a sua melhor volta em 1min28s792.

"Gostaria de agradecer muito a equipe por me dar esse carro para dirigir. Os dois carros estão na primeira fila. Acho que fizemos um grande trabalho neste final de semana, focado nas condições de pista do final da tarde. Conseguimos melhorar o tempo com a pista mais fria e espero que isso nos ajude amanhã (domingo)", completou o finlandês.

Lewis Hamilton, que lidera o campeonato ao lado do alemão Sebastian Vettel, da Ferrari, fez questão de exaltar o desempenho do companheiro de equipe pelo feito inédito na carreira. "Primeiramente, gostaria de parabenizar o Valtteri. Ele tem trabalhado duro, colaborado bastante com a equipe e hoje (sábado) ele foi o mais rápido. Fez o melhor trabalho, então tiramos o chapéu para ele", comentou.

Sobre o comportamento do carro, Lewis Hamilton comentou que foi nítida a superioridade sobre as Ferraris, mas evitou falar em favoritismo. "Tivemos uma margem de vantagem no classificatório, mas geralmente na corrida eles ficam um pouco mais rápidos, vamos ver amanhã (domingo). Será uma batalha dura, difícil para todos especialmente por conta das variações de temperatura e desgaste dos pneus", completou.

A terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1 tem largada programada para este domingo, às 12 horas (de Brasília), no circuito de Sakhir.

Depois de Sebastian Vettel ter dominado os treinos livres de sexta-feira (14) e Max Verstappen liderar o primeiro trabalho de pista deste sábado (15), o finlandês Valtteri Bottas fez bonito ao conquistar a pole do GP do Bahrein de Fórmula 1 na sessão qualificatória para o grid. O piloto venceu a briga direta que travou com o seu companheiro de Mercedes, Lewis Hamilton, que largará da segunda posição na prova que começará às 12 horas (de Brasília) deste domingo no circuito de Sakhir.

Essa foi a primeira pole da carreira de Bottas na F-1, depois de o piloto ter deixado a Williams após o final da temporada passada, herdando a vaga aberta na Mercedes por causa da surpreendente aposentadoria do campeão Nico Rosberg.

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Bottas assegurou a pole ao cravar o tempo de 1min28s769 na última parte do treino classificatório deste sábado, superando por pouco Hamilton, que buscou a pole até o instante final do treino, mas terminou atrás do companheiro de time ao marcar 1min28s792.

Já Vettel ficou longe de lutar pela pole com a sua Ferrari ao conquistar a terceira posição com o tempo de 1min29s247. Entretanto, o alemão superou com certa folga o quarto colocado, o australiano Daniel Ricciardo, que se garantiu na segunda fila do grid ao cronometrar 1min29s545 com a sua Red Bull.

Já o finlandês Kimi Raikkonen abrirá a terceira fila após ter conquistado o quinto lugar ao percorrer a melhor de suas voltas nesta parte final do treino em 1min29s567. Ele dividirá esta faixa do grid com Verstappen, da Red Bull, sexto com 1min29s687.

O brasileiro Felipe Massa, por sua vez, sairá da oitava posição com a sua Williams após cravar o tempo de 1min30s074, ficando logo atrás do alemão Nico Hülkenberg, da Renault, com 1min29s842. O francês Romain Grosjean, da Haas, e o britânico Jolyon Palmer, da Renault, fecham, nesta ordem, os dez primeiros colocados do grid.

Antes de Bottas faturar a pole, Hamilton liderou a primeira parte do treino classificatório ao cravar a sua melhor volta em 1min30s814 e ficou logo à frente do Verstappen, que avançou em segundo para o Q2 ao marcar 1min30s904 com a sua Red Bull.

Já Raikkonen e Vettel se posicionaram nas respectivas terceira e quarta posições, enquanto Bottas, da Mercedes, e o alemão Nico Hülkenberg, da Renault, conquistaram o quinto e o sexto lugares desta fase inicial do treino.

Massa terminou a primeira parte do treino de classificação na sétima posição e avançou com tranquilidade ao Q2. Já o seu companheiro de Williams, o jovem canadense Lance Stroll, seguiu vivo no qualificatório com a 12ª colocação.

Um dos pilotos que não conseguiram chegar à segunda parte da sessão qualificatória para o grid foi o belga Stoffel Vandorne, apenas o 17º com a sua McLaren, enquanto o espanhol Fernando Alonso, seu parceiro de time, conseguiu ir ao Q2 no sufoco ao conquistar a 15ª posição, ficando logo à frente dos cinco pilotos eliminados.

Kevin Magnussen, da Haas, Marcus Ericsson, da Sauber, Sergio Pérez, da Force India, e Carlos Sainz, da Toro Rosso, foram os outros eliminados no Q1.

Já Ricciardo foi apenas o décimo colocado desta fase inicial do treino, tendo sido superado também por Jolyon Palmer, da Renault, e Daniil Kvyat, da Toro Rosso, respectivos oitavo e nono colocados.

Em seguida, no Q2, Hamilton se manteve em primeiro lugar e ainda melhorou o seu tempo ao avançar para o estágio derradeiro do treino com a marca de 1min29s535, enquanto Bottas evoluiu para segunda posição e Verstappen caiu para o sexto lugar, ficando agora atrás de Vettel e Raikkonen, que passaram ao Q3 como terceiro e quarto, respectivamente, e de Hülkenberg, que subiu para o quinto lugar.

Massa, por sua vez, caiu da sétima para a oitava posição, mas o posto foi suficiente para o brasileiro avançar ao grupo dos dez primeiros que foram ao Q3, completado por Grosjean e Palmer, respectivos nono e décimo colocados.

Já Alonso, que sequer conseguiu registrar tempo de volta rápida no Q2, o francês Esteban Ocon (Force India), o alemão Pascal Wehrlein (Sauber), Stroll e Kvyat foram eliminados nesta segunda parte do treino.

'BOTE' NO FIM - E, finalmente no Q3, quando a pole parecia certa de que ficaria nas mãos de Hamilton, Bottas "deu o bote" no minuto final para cravar o melhor tempo do treino. O inglês ainda foi o último a tentar buscar a pole quando o tempo da sessão já havia se esgotado, mas não conseguiu passar da segunda posição após liderar durante quase todo o tempo na qualificação.

Já a grande surpresa deste treino de classificação foi a Renault, que conseguiu colocar dois pilotos entre os dez primeiros, com Hülkenberg em sétimo e Palmer em décimo. Posicionado entre estes dois no grid, Massa lutará para voltar a pontuar neste domingo depois de ter ficado apenas em 14º no GP da China, segunda etapa deste Mundial. Antes disso, o brasileiro abriu a temporada com um sexto lugar na Austrália, posto que lhe garantiu os oito pontos que o deixam na oitava posição do campeonato, que tem Hamilton e Vettel empatados na liderança, com 43 pontos.

Confira o grid de largada do GP do Bahrein:

1) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), 1min28s769

2) Lewis Hamilton (ING/Mercedes), 1min28s792

3) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), 1min29s247

4) Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), 1min29s545

5) Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), 1min29s567

6) Max Verstappen (HOL/Red Bull), 1min29s687

7) Nico Hülkenberg (ALE/Renault), 1min29s842

8) Felipe Massa (BRA/Williams), 1min30s074

9) Romain Grosjean (FRA/Haas), 1min31s074

10) Jolyon Palmer (ING/Renault), 1min31s074

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11) Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), 1min30s923

12) Lance Stroll (CAN/Williams), 1min31s168

13) Pascal Wehrlein (ALE/Sauber), 1min31s414

14) Esteban Ocon (FRA/Force India), 1min31s684

15) Fernando Alonso (ESP/McLaren), sem tempo

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16) Carlos Sainz Jr (ESP/Toro Rosso), 1min32s118

17) Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren), 1min32s313

18) Sergio Pérez (MEX/Force India), 1min32s318

19) Marcus Ericsson (SUE/Sauber), 1min32s543

20) Kevin Magnussen (DIN/Haas), 1min32s900

Apesar de ter liderado os dois treinos livres desta sexta-feira no GP do Bahrein, a terceira etapa da temporada de 2017 da Fórmula 1, o alemão Sebastian Vettel demonstrou preocupação com o apagão que a sua Ferrari sofreu logo no início da segunda sessão.

O carro de Sebastian Vettel parou na pista antes dele dar a primeira volta. Em seguida, o monoposto precisou ser levado aos boxes, onde os mecânicos realizaram reparos e liberaram novamente a Ferrari para a pista para o alemão dar continuidade às voltas de simulação de corrida, assim como já estava planejado.

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"Não sei explicar porque o carro parou, mas conseguimos recuperar, felizmente. Hoje (sexta-feira) não foi nosso melhor dia e precisamos fazer melhor. O carro se comportou bem quando rodamos sozinho e depois na simulação da corrida. Mas podemos melhorar para amanhã (sábado)", comentou.

Sebastian Vettel deu um total de 29 voltas, apenas cinco a menos do que do seu companheiro de equipe, o finlandês Kimi Raikkonen, que amargou a última colocação do primeiro treino do dia após se ver obrigado a abandonar a sessão de forma precoce por causa de um superaquecimento do motor de seu carro. "Apesar de tudo, ainda não me sinto completamente feliz com o desempenho, mas está OK, até porque enfrentamos um pouco de trânsito. Agora vamos ver o que o treino de amanhã (sábado) vai nos trazer", completou.

O desempenho de Sebastian Vettel confirma ao menos que a Ferrari está forte na atual temporada e deverá dar trabalho a Lewis Hamilton. O inglês da Mercedes voltou a exibir um desempenho abaixo do esperado no segundo treino e terminou em quinto lugar. Ainda se envolveu em um incidente com o alemão Nico Hülkenberg após ter saído dos boxes de pneus supermacios em busca de voltas rápidas.

Apesar do problema enfrentado, o piloto considerou uma "sexta-feira bastante normal". "A parte da manhã estava muito quente e corremos em condições duras, fisicamente e também sobre o desgaste dos pneus. À tarde, a temperatura ficou mais amena nos dando uma melhor representação de como deve ser o classificatório e a corrida", comentou Lewis Hamilton.

O terceiro e último treino livre do GP do Bahrein será às 9 horas (de Brasília) deste sábado. A sessão classificatória para o grid de largada começa às 12 horas, mesmo horário da corrida deste domingo.

A terceira etapa do Mundial desempatará a liderança do campeonato. Até aqui, Sebastian Vettel e Lewis Hamilton estão empatados com uma vitória e um segundo lugar cada (43 pontos). "Espero uma grande batalha no sábado e no domingo. Vamos trabalhar duro para tirar a vantagem da Ferrari. Temos um grupo fantástico de torcedores aqui e vou me apegar a eles a todo momento que estiver fora. O sorriso deles faz uma grande diferença", finalizou o inglês.

Empatado com Lewis Hamilton na liderança do Mundial de Fórmula 1, o alemão Sebastian Vettel saiu na frente do rival no primeiro treino livre do GP do Bahrein. O piloto da Ferrari liderou o trabalho inicial de pista no circuito de Sakhir com folga ao cravar o tempo de 1min32s697, enquanto o inglês da Mercedes foi apenas o décimo colocado, com a lenta marca de 1min34s636.

Vencedor da prova que abriu a temporada, na Austrália, e depois segundo colocado na China, Vettel foi meio segundo mais rápido do que o australiano Daniel Ricciardo, da Red Bull, que garantiu a segunda posição ao cronometrar a sua melhor volta em 1min33s097.

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Ricciardo ficou longe de ameaçar a primeira posição de Vettel, mas assegurou o segundo lugar também com boa vantagem sobre o seu companheiro de equipe, Max Verstappen. O jovem holandês conquistou a terceira colocação ao marcar 1min33s566 e também fez "comer poeira" na pista que fica no meio do deserto no Bahrein o mexicano Sergio Pérez, da Force India, que ficou em quarto ao cravar 1min34s095.

Logo atrás dos quatro primeiros colocados, por sua vez, veio o brasileiro Felipe Massa, que iniciou de forma positiva os treinos livres ao percorrer a melhor das 24 voltas que deu na pista em 1min34s246 com a sua Williams.

O brasileiro, entretanto, teve a chance de conquistar uma posição melhor na parte final do treino, mas acabou rodando na curva 10 quando tentava fazer uma volta rápida. Ele alegou que teve um problema nos freios de seu carro.

Massa, por sinal, ficou logo à frente do jovem Lance Stroll, seu companheiro de Williams, que garantiu a sexta posição ao cronometrar 1min34s322. Assim, o garoto de 18 anos superou, entre outros, o espanhol Fernando Alonso, oitavo colocado com a sua McLaren ao marcar 1min34s372. Entre estes dois pilotos ficou o canadense Esteban Ocon, da Force India, que cronometrou 1min34s332.

Já o francês Romain Grosjean, da Haas, assegurou o nono lugar com a marca de 1min34s564, ficando logo à frente de Hamilton, que fechou o Top 10. O finlandês Valtteri Bottas, novo parceiro de equipe do inglês na Mercedes, foi apenas o 14º, tendo sido superado também pelo russo Daniil Kvyat (Toro Rosso), pelo alemão Nico Hulkenberg (Renault) e o belga Stoffel Vandoorne (McLaren), respectivos 11º, 12º e 13º colocados.

MOTOR DEIXA RAIKKONEN NA MÃO - A Ferrari não teve apenas motivos para comemorar neste primeiro treino livre no Bahrein. O finlandês Kimi Raikkonen deu apenas seis voltas com seu carro e precisou deixar a sessão de forma precoce por causa de um problema no motor turbo do seu monoposto, que superaqueceu.

Por causa do problema, o carro precisou sair guinchado de volta para os boxes e o campeão mundial de 2007 viu seu treino terminar a 52 minutos do final. Decepcionado, ele também precisou pegar carona em uma lambreta vermelha que o buscou perto da curva 13, onde sua Ferrari parou.

Assim, Raikkonen terminou este primeiro treino livre em último lugar, sem conseguir cravar uma única volta rápida nesta sessão no qual as temperaturas chegaram a atingir 41ºC e a da pista bateu nos 55ºC.

O segundo treino livre do GP do Bahrein está marcado para começar às 12 horas (de Brasília) desta sexta-feira, mesmo horário do treino de classificação deste sábado e da largada da corrida de domingo. A terceira e última sessão livre acontece às 9 horas de sábado.

O inglês Lewis Hamilton respondeu rápido à vitória de Sebastian Vettel na primeira prova da temporada ao triunfar no GP da China da Fórmula 1, neste domingo (9), no circuito de Xangai. O piloto da Mercedes fez uma prova tranquila, liderou de ponta a ponta e subiu ao lugar mais alto do pódio pela primeira vez em 2017, deixando o rival da Ferrari na segunda posição.

Depois de largar na pole, Hamilton não foi atingido pelos momentos caóticos da prova, principalmente na largada. Com isso, manteve-se na ponta ao longo de toda a corrida, confirmou sua 54.ª vitória na categoria e acirrou a disputa com Vettel pela liderança neste início de temporada.

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Ao completar o percurso em 1h37min36s158, Hamilton se igualou em pontos ao alemão, com 43, na liderança do Mundial de Pilotos. O início de temporada vai ao encontro das previsões, que davam conta da provável disputa entre ambos pelo título. Depois de anos de hegemonia da Mercedes, o inglês inclusive chegou a apontar Vettel como maior candidato à conquista e viu o adversário devolver-lhe o favoritismo.

Mas neste domingo, Vettel sequer incomodou Hamilton. Depois de largar na segunda colocação, o alemão sofreu com a primeira parada nos boxes, ficou muito tempo preso atrás de alguns pilotos e precisou se recuperar no fim para, ao menos, ficar com o segundo lugar, pouco mais de seis segundos atrás de seu principal adversário.

Se Vettel realizou algumas ultrapassagens para terminar no pódio, o grande destaque da corrida ficou por conta do holandês Max Verstappen. Após sofrer no treino de classificação e largar somente na 16.ª colocação, o piloto da Red Bull mostrou toda sua ousadia, foi deixando os adversários para trás e terminou em uma improvável terceira posição.

Entre os rivais superados por Verstappen, estava seu companheiro de equipe Daniel Ricciardo, que terminou na quarta colocação. Segundos pilotos das principais favoritas ao título, Kimi Raikkonen, da Ferrari, e Valtteri Bottas, da Mercedes, sofreram ao longo da prova e completaram os seis primeiros, respectivamente.

Quem teve prova para esquecer foi o brasileiro Felipe Massa. Depois de largar na sexta posição, o piloto da Williams fez um péssimo início de prova, perdeu muitas colocações e sequer conseguiu pontuar neste domingo. No fim, cruzou a linha de chegada apenas em 14.º.

A PROVA - A largada do GP da China foi bastante movimentada. Com a pista molhada, os pilotos tiveram dificuldades para controlar os carros e o que se viu foi uma série de mudanças de posições. Massa, por exemplo, perdeu quatro logo de cara e completou a primeira volta em décimo.

Verstappen iniciou seu show particular realizando nove ultrapassagens e já entrando na zona de pontuação, assim como Fernando Alonso, da McLaren, que deixou o 13.º lugar e subiu para nono.

Bem mais à frente, Hamilton manteve a ponta, seguido por Vettel e Bottas. Raikkonen era o quarto, mas foi atacado imediatamente por Ricciardo e perdeu a posição. O finlandês da Ferrari passou toda a prova reclamando de problemas em seu carro e não rendeu o esperado.

Já na segunda volta, o Safety Car precisou ser acionado depois que a Force India de Sergio Pérez tocou a Williams de Lance Stroll e ambos precisaram abandonar a prova. Os pilotos, então, aproveitaram para ir aos boxes e a vitória de Hamilton foi praticamente definida neste momento.

O piloto contou com um bom trabalho da Mercedes para voltar na liderança. Já Vettel ficou atrás de alguns concorrentes, inclusive de seu companheiro Raikkonen, que, mais lento, travou o tetracampeão. Quando conseguiu a ultrapassagem sobre o colega, o alemão já via Hamilton muito distante, o que o impossibilitou de brigar pelo triunfo.

A luta dos outros pilotos, então, foi pelo pódio. Verstappen seguia com seu espetáculo e após a relargada já em quarto, avançou imediatamente para cima de Raikkonen, ultrapassando-o com facilidade. Somente três voltas depois, o holandês voltou a ser ofensivo e deixou para trás seu companheiro Ricciardo.

Demorou, mas Vettel também conseguiu as ultrapassagens sobre Raikkonen e Ricciardo, esta última a mais bonita, chegando a tocar as rodas do adversário. O alemão, então, partiu para cima de Verstappen e pressionou o holandês até que ele errasse em uma reta, na 27.ª volta, para ultrapassá-lo e assumir a segunda posição que não mais perderia.

Bem mais atrás, Alonso fazia grande prova com sua McLaren, mas voltou a levar os torcedores da tradicional equipe ao desespero na 35.ª volta, quando estava na zona de pontuação mas precisou abandonar a prova.

A saída de Alonso foi boa notícia para Massa, que vinha atrás e chegou a flertar com a zona de pontuação, mas o dia não era mesmo do brasileiro. Com o desgaste de seus pneus, o piloto da Williams foi presa fácil para os rivais nas últimas voltas e foi caindo de posição até terminar na 14.ª.

Com as primeiras corridas dominadas por Vettel e Hamilton, a Fórmula 1 volta à ação já na próxima semana, com o GP do Bahrein. Os treinos livres começam na sexta-feira, enquanto o grid será definido no sábado, ao meio-dia (de Brasília), mesmo horário da prova no domingo.

Confira a classificação final do GP da China:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - em 1h37min36s158

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - a 6s250

3.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - a 45s192

4.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - a 46s035

5.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - a 48s076

6.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - a 48s808

7.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - a 72s893

8.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - a 1 volta

9.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - a 1 volta

10.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - a 1 volta

11.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - a 1 volta

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - a 1 volta

13.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - a 1 volta

14.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - a 1 volta

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - a 1 volta

Não completaram a prova:

Fernando Alonso (ESP/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Lance Stroll (CAN/Williams)

Antonio Giovinazzi (ITA/Sauber)

Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren)

Apesar das mudanças nas regras e do crescimento da Ferrari na pré-temporada, a Mercedes começou 2017 mais uma vez na frente. Neste sábado (25), Lewis Hamilton foi o mais rápido no circuito de Melbourne e cravou a pole position para o GP da Austrália, primeira etapa do calendário, que será disputado neste domingo (26). Como era de se esperar, o inglês não escondeu a alegria pelo resultado.

"Tem sido um fim de semana fantástico até o momento. É incrível vir aqui pela 11.ª vez. Parece que foi ontem que disputei minha primeira prova aqui, mas foi em 2007. É uma grande jornada e estou incrivelmente orgulhoso pela minha equipe. A regra mudou e criou um grande desafio para todos. Estes caras trabalharam muito duro para fazer este carro e estou aqui para representá-los", declarou.

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Hamilton completou sua volta mais rápida no Q3 em 1min22s188, quase três décimos mais veloz do que Sebastian Vettel, que marcou 1min22s456. Apesar da vantagem neste primeiro momento, o inglês seguiu apontando o alemão da Ferrari como seu principal adversário e, por isso, cobrou que o carro da Mercedes esteja ainda melhor para a prova de domingo.

"Estou ansioso para a corrida, acho que está muito disputado entre nós e a Ferrari", comentou. "As voltas nunca são perfeitas, há sempre um pouco de tempo para melhorar aqui e ali. Mas estou muito feliz com nosso desempenho e estamos em um bom estado para amanhã. Então, é preciso focar e ter certeza de que faremos nossa lição de casa para termos uma boa resposta para estes caras."

Hamilton ainda fez questão de elogiar seu novo companheiro de equipe, Valtteri Bottas, que largará em terceiro em sua primeira prova com a Mercedes. "Ele fez um trabalho fantástico, sendo esse seu primeiro treino de classificação com a equipe. Ele é ótimo para nós, para a Mercedes."

Substituto do atual campeão mundial Nico Rosberg, que surpreendeu ao anunciar a aposentadoria ao fim da última temporada, Bottas não fez a mesma análise de seu companheiro. Por mais que tenha exaltado o desempenho de sua Mercedes, ele admitiu que poderia ter conseguido um resultado melhor no treino.

"A terceira posição não é a ideal. Não consegui entrar na volta perfeito, então não estou satisfeito com o resultado. Mas estou realmente orgulhoso da equipe de pessoas que construiu este carro. Vi apenas uma pequena parte da preparação para esta nova era da Fórmula 1, mas é realmente legal ver que todo este trabalho valeu a pena", considerou.

Se ao longo da pré-temporada a expectativa era para uma possível ascensão da Ferrari e o fim da hegemonia da Mercedes, no primeiro teste para valer da categoria em 2017 o que se viu foi uma repetição dos últimos anos, com a equipe inglesa na frente. Neste sábado (25), Lewis Hamilton deixou para trás seus concorrentes e conquistou a pole position para o GP da Austrália, que acontecerá domingo (26), em Melbourne.

Hamilton sairá na frente na primeira prova da Fórmula 1 na temporada, conquista bastante simbólica para quem via crescer as dúvidas sobre a capacidade da Mercedes de manter a predominância dos últimos três anos. O próprio inglês apontou a Ferrari como favorita ao título em 2017, mas ao menos neste primeiro teste mostrou que sua equipe continua em grande forma.

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A Fórmula 1 chegou a alterar as regras de disputa para esta temporada, justamente para diminuir o abismo entre as equipes. Nos testes de pré-temporada, a Ferrari, de fato, parecia ser mais veloz na pista, mas nesta sexta, Hamilton deixou para trás as especulações e foi o mais veloz com o tempo de 1min22s188.

Esta foi a 62.ª vez que Hamilton conquistou a pole position na carreira. O piloto está a três de seu ídolo, o brasileiro Ayrton Senna, e a seis do recordista, o alemão Michael Schumacher. E ele ainda terá seu novo companheiro de Mercedes bastante próximo. O finlandês Valtteri Bottas, contratado para a vaga do atual campeão Nico Rosberg, que se aposentou ao fim da última temporada, anotou 1min22s481 em sua melhor volta nesta sexta e abrirá a segunda fila no domingo, na terceira posição.

Se não foi capaz de superar a Mercedes neste primeiro teste, a Ferrari ao menos mostrou que deve mesmo ser a equipe capaz de fazer frente aos ingleses e intercalou as posições com a rival. O alemão Sebastian Vettel largará na segunda colocação, enquanto o finlandês Kimi Raikkonen será o quarto.

Apontado por Hamilton como favorito ao título deste ano, até por seu desempenho nos testes da pré-temporada, o tetracampeão Vettel ficou a quase três décimos do inglês ao completar sua melhor volta em 1min22s456. Já Raikkonen sequer conseguiu ficar na casa de 1min22s, alcançando apenas a marca de 1min23s033.

Havia também a expectativa da Red Bull rivalizar com Ferrari e Mercedes, mas ela não foi confirmada na pista. O holandês Max Veerstapen veio logo atrás destas equipes e sairá em quinto, ao marcar 1min23s485. Já o australiano Daniel Ricciardo foi responsável pelo grande susto do dia, ao rodar e bater logo no início do Q3. Como não anotou tempo nesta sessão, sairá automaticamente na décima colocação.

O primeiro treino classificatório da Fórmula 1 em 2017 também mostrou que os torcedores da tradicional McLaren deverão mesmo sofrer mais uma vez nesta temporada. A equipe segue enfrentando problemas com seu carro, e isto ficou claro nesta sexta. Fernando Alonso sequer foi ao Q3 e sairá em 13.º, após cravar 1min25s425. Já o novato Stoffel Vandoorne foi ainda pior, anotou 1min26s858 e será o 18.º.

MASSA É SÉTIMO - Quem fez bonito no treino de classificação para o GP da Austrália foi o brasileiro Felipe Massa. O piloto que chegou a anunciar a aposentadoria ao fim da temporada, mas voltou atrás após a saída de Bottas da Williams, conseguiu a sétima colocação no grid com o tempo de 1min24s443.

Massa sonhava com uma vaga na terceira fila em Melbourne, mas a sétima colocação fica de ótimo tamanho para quem sofreu com problemas no carro na sexta-feira. Na segunda sessão de treinos livres, o brasileiro viu sua Williams ter falhas elétricas e, por isso, completou somente seis voltas no circuito.

O piloto almeja terminar a primeira prova do calendário entre os seis primeiros, algo que só conseguiu em três das 21 etapas da temporada passada. Ele e os outros competidores da categoria voltarão à pista para a disputa do GP da Austrália na madrugada de sábado para domingo, às 2 horas (de Brasília).

Confira o grid de largada do GP da Austrália:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes) - 1min22s188

2.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari) - 1min22s456

3.º - Valtteri Bottas (FIN/Mercedes) - 1min22s481

4.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari) - 1min23s033

5.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull) - 1min23s485

6.º - Romain Grosjean (FRA/Haas) - 1min24s074

7.º - Felipe Massa (BRA/Williams) - 1min24s443

8.º - Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso) - 1min24s487

9.º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso) - 1min24s512

10.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) - não marcou tempo

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11.º - Sergio Perez (MEX/Force India) - 1min25s081

12.º - Nico Hülkenberg (ALE/Renault) - 1min25s091

13.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren) - 1min25s425

14.º - Esteban Ocon (FRA/Force India) - 1min25s568

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber) - 1min26s465

-------------------------------------------------

16.º - Antonio Giovinazzi (ITA/Sauber) - 1min26s419

17.º - Kevin Magnussen (DIN/Haas) - 1min26s847

18.º - Stoffel Vandoorne (BEL/McLaren) - 1min26s858

19.º - Lance Stroll (CAN/Williams) - 1min27s143

20.º - Jolyon Palmer (ING/Renault) - 1min28s244

Considerado o grande candidato a ficar com o título da temporada de 2017, o que ficou claro principalmente após a surpreendente aposentadoria do campeão de Nico Rosberg, Lewis Hamilton afirmou nesta quinta-feira (23) que vê a Ferrari como a equipe mais rápida do grid e a favorita a triunfar no Mundial de Fórmula 1 que começa neste domingo (26), em Melbourne, palco do GP da Austrália.

"Vejo a Ferrari sendo mais rápida no momento e acho que eles (Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen) são definitivamente os favoritos, mas vamos ver mais sobre isso dentro do final de semana", disse o piloto inglês, na entrevista coletiva na qual em seguida destacou acreditar que Vettel "esteja escondendo o jogo" antes da primeira prova do ano, embora tenha ressaltado que o piloto alemão e a própria Ferrari tiveram um "ritmo obviamente bom" nos testes coletivos da pré-temporada.

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Nesta primeira conversa oficial com a imprensa na F-1 de 2017, porém, o tricampeão mundial também fez questão de elogiar a Mercedes, com a qual tentará manter o domínio imposto pela equipe nas últimas três temporadas. E desta vez ao lado do finlandês Valtteri Bottas, ex-piloto da Williams que herdou a vaga aberta por Rosberg.

"Nenhuma equipe conquistou títulos na esteira de uma grande mudança nas regras. Então estamos aqui para vencer e fazer algo que ninguém jamais fez. Tenho toda a esperança de que minha equipe pode fazer isso", ressaltou Hamilton, se referindo ao fato de que a categoria máxima do automobilismo passou a contar com um novo regulamento técnico a partir deste ano, no qual os carros ficaram mais rápidos e mais difíceis de dirigir.

Embora as mudanças impostas pelo novo regulamento sejam uma séria ameaça ao domínio da Mercedes, o inglês deixou claro que concorda que as mesmas serão benéficas para a Fórmula 1, que promete exibir um cenário mais equilibrado de forças para 2017. "O desafio de explorar esses novos carros é ótimo e é mais na direção do que a F1 deveria ser", analisou. "Eu acho que os fãs querem ver uma corrida mais apertada, mas entre todos nós aqui", reforçou, em outro ponto da entrevista coletiva.

Hamilton ainda destacou que está "ansioso para ver o que a Red Bull trouxe para cá (Melbourne)" depois de a equipe ficar atrás dos concorrentes, "principalmente em relação à Ferrari", nos treinos coletivos da pré-temporada. "Nós não vimos eles trazendo muitas atualizações (nos testes)", afirmou, apostando que a equipe que conta com a talentosa dupla formada pelo australiano Daniel Ricciardo e o holandês Max Verstappen irá apresentar um carro mais competitivo a partir do GP da Austrália.

Em uma nova demonstração de força da Ferrari nesta pré-temporada da Fórmula 1, Sebastian Vettel liderou nesta quinta-feira (9) o sétimo dia de trabalhos coletivos de pista das equipes no Circuito da Catalunha, em Barcelona, onde também foi o piloto que mais voltas deu na pista, com 156 ao total. O alemão garantiu a primeira posição ao cravar o tempo de 1min19s024 no melhor giro que fez no autódromo espanhol. Desta forma, o tetracampeão mundial ficou à frente de Lewis Hamilton, segundo colocado com a sua Mercedes ao marcar 1min19s352.

O inglês tricampeão mundial, entretanto, percorreu exatamente três vezes menos voltas do que Vettel, com 52 ao total, sendo que o alemão foi quem mais quilometragem acumulou em um mesmo dia de treinos desde o início desta pré-temporada, cuja primeira bateria de testes aconteceu na semana passada. Vettel marcou a volta mais rápida do dia enquanto sua Ferrari utilizada pneus ultramacios da Pirelli, com os quais foi mais de três décimos de segundo mais rápido do que Hamilton, que treinou apenas pela manhã e depois cedeu o seu monoposto para o finlandês Valtteri Bottas participar da sessão de treinos da tarde.

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E Bottas, mesmo tendo rodado bem mais do que o inglês, com 95 voltas, terminou a quinta-feira na modesta oitava colocação entre os 13 pilotos que foram para a pista ao longo de todo o dia. Ele fez o seu melhor giro em apenas 1min21s819 e assim foi quase dois segundos e meio mais lento do que Hamilton.

Vettel e Hamilton, por sua vez, foram os únicos que conseguiram andar na casa de 1min19s nesta quinta. Quem ficou mais próximo dos dois pilotos foi o jovem francês Esteban Ocon, da Force India, terceiro mais rápido do dia ao cravar 1min20s161 na melhor das 137 voltas que deu no circuito espanhol.

Já a quarta posição foi conquistada pelo russo Daniil Kvyat, que sofreu com problemas técnicos de sua Toro Rosso na primeira parte do dia, mas depois fechou os trabalhos de forma positiva ao cronometrar 1min20s416.

Com 94 voltas ao total, Kvyat assim se posicionou logo à frente do dinamarquês Kevin Magnussen, que com sua Haas garantiu o quinto lugar ao marcar 1min20s504. Com a equipe nanica, ele foi inclusive mais rápido do que o australiano Daniel Ricciardo, apenas o sexto colocado com a sua Red Bull ao cravar 1min20s824. E mesmo com o fato de Ricciardo ter rodado mais do que o dinamarquês (128 voltas a 119).

O belga Stoffel Vandoorne, da McLaren, foi o sétimo colocado em outro dia frustrante para a tradicional equipe inglesa, que teve o seu carro afetado por problemas elétricos. Por causa dos mesmos, ele deu apenas 48 voltas ao longo dia e fez a sua melhor volta em 1min21s348. Na última quarta-feira, o espanhol Fernando Alonso também já havia perdido tempo na garagem da equipe em razão de problemas na sua McLaren e ficou em 12º lugar ao fim do dia.

MASSA É APENAS O PENÚLTIMO - Depois de ter liderado o primeiro dia da semana de testes, na terça-feira, Felipe Massa amargou um 12º e penúltimo lugar, com o lento tempo de 1min24s443. Ele só ficou atrás do seu novo companheiro de equipe, o jovem canadense Lance Stroll, que percorreu sua melhor volta em 1min25s887.

Massa também foi pior do que o alemão Pascal Wehrlein (Sauber), o britânico Jolyon Palmer (Renault) e o sueco Marcus Ericsson (Sauber), respectivos nono, décimo e 11º colocados nesta quinta.

Ficou claro, porém, que a Williams não se preocupou neste treino em fazer seus pilotos andarem com o carro em condições para cravar voltas em ritmo de classificação. Pelo contrário, a equipe testou o monoposto com o tanque cheio para analisar o comportamento do mesmo em uma configuração de corrida.

Nico Rosberg conquistou pela primeira vez o título do Mundial de Fórmula 1 ao encerrar o GP de Abu Dabi, neste domingo, em segundo lugar. Com o feito, o alemão repetiu o feito do pai, o finlandês Keke Rosberg, campeão do mundo em 1982, então pela equipe Williams. O inglês Lewis Hamilton, seu companheiro de Mercedes, venceu a prova nos Emirados Árabes, mas o resultado foi insuficiente para a conquista do seu quarto título na categoria máxima do automobilismo.

O título também encerrou a supremacia do tricampeão Hamilton, que faturou os campeonatos de 2014 e 2015, depois de ter conquistado o seu primeiro Mundial em 2008, quando brigou até a última curva de Interlagos no GP do Brasil na disputa emocionante que travou com Felipe Massa pelo título.

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Para completar, Rosberg voltou a garantir a Alemanha um campeão do mundo, depois de Hamilton e a Mercedes terem interrompido o domínio de Sebastian Vettel, tetracampeão com títulos consecutivos pela Red Bull em 2010, 2011, 2012 e 2013.

Vettel, por sinal, conseguiu fazer uma grande corrida neste domingo pela Ferrari e terminou em terceiro lugar ao ultrapassar o holandês Max Vestappen a três voltas para o final da corrida e se garantir no pódio. O jovem piloto da Red Bull acabou pagando o preço por optar em uma estratégia de apenas uma parada nos boxes para troca de pneus, fechando a prova em quarto lugar e ficando fora do pódio.

Felipe Massa, por sua vez, se despediu da Fórmula 1 neste domingo com um nono lugar, pontuando em sua última corrida na categoria. O piloto da Williams, que estreou na F-1 em 2002, deu adeus após 305 provas na elite do automobilismo.

À frente de Massa, o australiano Daniel Ricciardo (Red Bull) foi o quinto colocado em Abu Dabi, seguido pela ordem pelo finlandês Kimi Raikkonen (Ferrari), pelo alemão Nico Hülkenberg (Force India), pelo mexicano Sergio Pérez (Force India), enquanto o espanhol Fernando Alonso (McLaren) fechou o grupo dos dez primeiros atrás de Massa.

A CORRIDA - Pole, Hamilton sustentou a primeira posição com tranquilidade na largada e Rosberg, como já era esperado, partiu de forma conservadora e sustentou a segunda colocação. Atrás deles, Kimi Raikkonen, da Ferrari, largou bem e saltou da quarta para a terceira posição ao ultrapassar Daniel Ricciardo, da Red Bull.

Já o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que partiu do sexto lugar, até havia feito uma boa largada, mas errou o ponto da freada na primeira curva, rodou e caiu para a 15ª posição.

Felipe Massa, que partiu do décimo lugar em sua corrida de despedida da F-1, começou a travar uma disputa pela nona posição com Valtteri Bottas, seu companheiro de Williams, que largou do 11º posto do grid. Primeiro o brasileiro foi ultrapassado pelo finlandês, mas logo em seguida deu o troco e retomou o nono lugar na sexta volta.

Após largar de pneus ultramacios, Hamilton foi para os boxes já na oitava volta. O inglês deu a impressão de que estava segurando o ritmo para fazer com que Rosberg não desgarrasse de Raikkonen e Ricciardo. Para o inglês, seria ruim o alemão abrir vantagem sobre o pelotão de trás, pois um terceiro lugar já garantiria o título ao alemão.

Rosberg, por sua vez, havia assumido a ponta após a parada de Hamilton, mas também foi logo para os boxes para trocar pneus, na 11ª volta, fazendo então com que Ricciardo ocupasse o primeiro lugar, já que Raikkonen, que também vinha atrás, já havia sido ultrapassar ao fazer o seu primeiro pit stop.

Outro que fazia a sua corrida de despedida da F-1, assim como Massa, Jenson Button precisou abandonar já na 14ª volta por causa de problemas na suspensão de sua McLaren. Campeão mundial em 2009 e um dos pilotos mais queridos do grid de categoria, o inglês foi aplaudido de forma efusiva pelos torcedores e chegou a subir no carro para agradecer ao público. Após acenar para a torcida, ele ganhou um abraço carinhoso de sua mãe, que a esperava nos boxes para cumprimentá-lo.

VERSTAPPEN ASSUSTA ROSRBERG - Verstappen, embora tenha caído várias posições na largada, foi recuperando uma a uma e chegou ao segundo lugar, pois não parou para trocas pneus nas primeiras 15 voltas.

Para completar, o jovem holandês de 18 anos de idade voltou a exibir um misto de ousadia e irresponsabilidade ao dividir uma curva com Rosberg ao tentar ultrapassar o alemão na 20ª volta. O piloto da Mercedes acabou levando vantagem na disputa e ficando à frente para se garantir no segundo lugar, mas o holandês por pouco não tocou o carro do adversário e complicou a vida do mesmo na luta pelo título.

E, na 22ª volta, Verstappen foi finalmente para os boxes para trocar pneus, depois de ter largado com compostos mais duros. Desta vez a Red Bull optou por colocar pneus macios e voltou para a pista na nona colocação, enquanto Hamilton e Rosberg eram seguidos, pela ordem, por Raikkonen, Ricciardo, Vettel, Hülkenberg e Pérez, enquanto atrás de Verstappen Massa sustentava a nona posição e Fernando Alonso fechava o grupo dos dez primeiros com a sua McLaren.

A estratégia do holandês, por sinal, foi diferente da do seu companheiro de Red Bull, Ricciardo, que na 25ª volta já fez a sua segunda parada nos boxes para trocar pneus. Já Verstappen, com a arriscada estratégia de fazer uma corrida com um único pit stop, passou a ser visto como uma ameaça aos pilotos da Mercedes, que pelo tipo de pneus macios que estavam usando ainda precisariam fazer mais uma parada.

Já na 28ª volta, Verstappen começou a voar baixo e cravou a volta mais rápida da corrida naquele momento e logo depois voltou a quebrar a própria marca. Hamilton, por sua vez, foi para os boxes para a sua segunda parada na 29ª volta, antes de Rosberg também ir para o seu segundo pit stop na 30ª.

Mesmo com as paradas, Hamilton e Rosberg voltaram para a pista à frente de Verstappen, quarto colocado, com o inglês em segundo a sete segundos do holandês e o alemão em terceiro, a três segundos. Vettel, que não tinha nada a ver com essa briga e vinha atrás da dupla da Mercedes, assumiu a ponta com a sua Ferrari.

Naquele momento, Rosberg vinha assegurando o título com o terceiro lugar. Vettel, que havia feito apenas uma parada nos boxes, precisou fazer um novo pit stop na 37ª volta, quando Hamilton reassumiu a ponta e Rosberg passou a ocupar a segunda posição.

Verstappen, agora em terceiro com a parada de Vettel nos boxes, seguia tentando forçar o ritmo para alcançar as Mercedes, enquanto Hamilton evitava andar muito rápido para forçar com que o holandês tivesse chances de alcançar Rosberg e complicar o alemão, que precisaria então perder mais duas posições para ficar sem o título.

Com pneus novos, Vettel ultrapassou Raikkonen e começou a cravar a voltas mais rápidas da corrida. O alemão perseguia Ricciardo, que vinha sustentando a quarta posição, mas era seguido de perto pelo piloto da Ferrari. E já na 46ª volta, o tetracampeão ultrapassou o australiano para assumir a quarta posição.

Verstappen, por sua vez, tinha pneus macios muito desgastados, pois só fez um pit stop, enquanto Vettel vinha ficando cada vez mais próximo do holandês com seus compostos ultramacios. E realmente não houve como segurar o alemão, que ultrapassou o holandês a três voltas para o final.

E Vettel não se contentou com o terceiro lugar e foi para cima de Rosberg, que se viu obrigado a forçar o ritmo para não correr o risco de se envolver em uma disputa com o seu compatriota. O ferrarista tentou ultrapassar o rival na penúltima volta, mas o piloto da Mercedes se segurou na segunda posição.

Assim, Rosberg foi para a 55ª volta, a última da corrida, ainda com a vantagem de poder terminar em terceiro lugar para ser campeão. Mas ele conseguiu sustentar a segunda posição até o final, enquanto Hamilton cruzou em primeiro para fechar o Mundial com uma vitória "amarga".

Pelo rádio do seu carro, Rosberg comemorou muito a conquista com gritos de "campeão do mundo" e depois deu "zerinhos" com sua Mercedes na reta dos boxes para comemorar o título. Eufórico com a inédita conquista, chegou a dar um beijo na sua Mercedes antes de comemorar com os integrantes da sua equipe. Já Hamilton foi consolado pela sua mãe, após ficar com o vice-campeonato mesmo após ganhar as últimas quatro corridas do ano. No fim, pesou a maior regularidade de Rosberg.

O campeão fechou o Mundial com 385 pontos, enquanto Hamilton ficou com 380. A terceira posição do campeonato foi obtida por Ricciardo, com 256, seguido de longe por Vettel, quarto colocado com 212. A revelação Verstappen terminou em quinto, com 204, enquanto o experiente Raikkonen foi o sexto, com 186.

NASR - Felipe Nasr, que largou da 19ª posição, fechou a corrida em 16º lugar também em uma possível despedida da F1, pois ainda não sabe se poderá seguir no grid da categoria em 2017. Massa, com o nono lugar em sua 250ª corrida, ao menos conseguiu festejar um fim de campeonato digno pela Williams, ficando à frente do seu companheiro Bottas, que precisou abandonar esta prova final da temporada.

Mas Massa fechou o Mundial apenas na 11ª posição na classificação geral, com 53 pontos, enquanto o finlandês da William terminou em oitavo, com 85.

 

Confira a classificação final do GP de Abu Dabi:

1.º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h47min213

2.º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 0s439

3.º - Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 0s843

4.º - Max Verstappen (HOL/Red Bull), a 1s685

5.º - Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull), a 5s315

6.º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 18s816

7.º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 50s114

8.º - Sergio Pérez (MEX/Force India), a 58s776

9.º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 59s436

10.º - Fernando Alonso (ESP/McLaren), a 59s896

11.º - Romain Grosjean (FRA/Haas), a 76s777

12.º - Esteban Gutierrez (MEX/Haas), a 95s11s

13.º - Esteban Ocon (FRA/Manor), a uma volta

14.º - Pascal Wehrlein (ALE/Manor), a uma volta

15.º - Marcus Ericsson (SUE/Sauber), a uma volta

16.º - Felipe Nasr (BRA/Sauber), a uma volta

17.º - Jolyon Palmer (ING/Renault), a uma volta

Não completaram:

Valtteri Bottas (FIN/Williams)

Jenson Button (ING/McLaren)

Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso)

Kevin Magnussen (DIN/Renault)

Carlos Sainz Jr. (ESP/Toro Rosso)

A vantagem na liderança do Mundial de Fórmula 1 antes da última prova do campeonato é do alemão Nico Rosberg, mas quem levou a melhor no primeiro dia de treinos do GP de Abu Dabi foi Lewis Hamilton. Após abrir a sexta-feira na frente, o piloto inglês voltou a cravar o melhor tempo na segunda sessão livre para a corrida deste domingo (25), no circuito de Yas Marina, deixando mais uma vez o seu companheiro de Mercedes na segunda colocação nos Emirados Árabes Unidos.

Andando novamente com pneus ultramacios, Hamilton cravou o tempo de 1min40s861 na sua melhor volta para se garantir na liderança, mas desta vez viu Rosberg andar bem mais próximo dele do que no primeiro treino. O alemão veio logo atrás, com 1min40s940, e mostrou que a disputa pela pole no treino de classificação deste sábado, às 11 horas (de Brasília), será bastante acirrada.

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Para ser campeão pela primeira vez na Fórmula 1, Rosberg precisa apenas de um terceiro lugar na prova de domingo, também marcada para começar às 11 horas, pois tem 12 pontos a mais do que Hamilton na classificação do campeonato. Entretanto, o inglês, tricampeão mundial, já começou a colocar pressão sobre o rival.

Já o alemão Sebastian Vettel, que havia sido o quinto colocado no primeiro treino do dia, terminou a sexta-feira em terceiro lugar ao cravar 1min41s130 com a sua Ferrari, deixando para trás o holandês Max Verstappen, quarto colocado com o tempo de 1min41s389.

O jovem piloto da Red Bull iniciou a sexta com um terceiro lugar antes de ser superado agora pelo tetracampeão mundial, mas ele voltou a ficar à frente do seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que também desceu uma posição em relação ao primeiro treino ao ficar em quinto com a marca de 1min41s390.

Também próximo de Ricciardo, o finlandês Kimi Raikkonen foi o sexto colocado com a sua Ferrari ao cravar 1min41s464. Assim, o campeão mundial de 2007 foi mais de meio segundo mais rápido do que o seu compatriota Valtteri Bottas, sétimo colocado com a sua Williams ao cronometrar 1min41s959.

Já Felipe Massa, que havia aberto o dia com um nono lugar, terminou a sexta em décimo ao percorrer a sua melhor volta em 1min42s268. O piloto da Williams, que encerra a sua carreira na Fórmula 1 neste final de semana em Abu Dabi, também foi superado neste segundo treino pela dupla da Force India formada pelo mexicano Sergio Pérez e pelo alemão Nico Hülkenberg, respectivos oitavo e nono colocados com os tempos de 1min42s041 e 1min42s264.

Outro que vive clima de despedida da F-1 neste final de semana, pois adiantou na quinta-feira que esta prova deverá ser a sua última na categoria, Jenson Button fechou o segundo treino livre em Abu Dabi em 12º lugar, com 1min42s823. O inglês da McLaren ficou logo atrás justamente do seu companheiro de equipe, o espanhol Fernando Alonso, que foi quase meio segundo mais rápido ao cravar 1min42s366.

NASR - O brasileiro Felipe Nasr, por sua vez, terminou este segundo treino apenas na 18ª posição, após ter aberto o dia com um razoável 13º lugar. Ele superou, ao menos, o seu companheiro de Sauber, o sueco Marcus Ericsson, que desta vez foi o 19º após um ótimo 10º lugar pela manhã.

Sem saber se poderá seguir no grid da F-1 em 2017, Nasr tenta mostrar serviço em Abu Dabi para aumentar as suas chances de se manter na elite da categoria, na qual somou os seus dois únicos pontos do Mundial deste ano há duas semanas, no GP do Brasil. Já Ericsson, também sofrendo com o limitado carro da Sauber, ainda não pontuou.

Lewis Hamilton saiu na frente no capítulo inicial do final de semana do GP de Abu Dabi, prova que decidirá o título do Mundial de Fórmula 1, neste domingo (27), no circuito de Yas Marina. O piloto inglês cravou o tempo de 1min42s869 para liderar o primeiro treino livre da última corrida da temporada e superar com folga o alemão Nico Rosberg, seu companheiro de Mercedes, que ficou em segundo ao percorrer a sua melhor volta em 1min43s243.

Em busca do inédito título na categoria máxima do automobilismo, Rosberg tem 12 pontos de vantagem sobre Hamilton na liderança do Mundial e precisará de um terceiro lugar para assegurar a taça e evitar um possível tetracampeonato do inglês. Determinado a conquistar mais uma vitória após ter subido ao topo do pódio nas últimas três provas, nos Estados Unidos, no México e no Brasil, e também contando com uma prova ruim do alemão para triunfar novamente na F-1, o tricampeão voou baixo com pneus ultramacios e sob o calor de 29ºC registrado neste treino.

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Bem atrás do inglês, o alemão também superou por pouco o holandês Max Vestappen nesta primeira sessão livre. O jovem piloto da Red Bull ficou com o terceiro lugar ao cronometrar 1min43s297 e ficou logo à frente de seu companheiro de equipe, o australiano Daniel Ricciardo, que marcou 1min43s362.

A dupla da Red Bull, por sua vez, andou bem à frente do alemão Sebastian Vettel, que não conseguiu sequer andar na casa de 1min43s com a sua Ferrari, mas mesmo assim conquistou o quinto lugar ao cravar 1min44s005 na melhor das 27 voltas que percorreu neste primeiro treino em Abu Dabi.

MASSA - Prestes a disputar a sua última corrida como piloto de Fórmula 1, Felipe Massa abriu este emocionante final de semana para a sua carreira com um razoável nono lugar neste trabalho inicial de pista nos Emirados Árabes Unidos. O piloto da Williams marcou 1min45s039 para se garantir entre os dez primeiros e ficar logo à frente do sueco Marcus Ericsson, que surpreendeu ao conquistar o décimo lugar com a Sauber ao cravar 1min45s168.

Massa, porém, foi quase meio segundo mais lento do que espanhol Carlos Sainz, oitavo colocado com a Toro Rosso ao cronometrar 1min44s685. Já a sexta e a sétima posições ficaram respectivamente com o mexicano Sergio Pérez, da Force India, e com o finlandês Kimi Raikkonen, da Ferrari. O primeiro deles fez sua melhor volta em 1min44s155, enquanto o campeão mundial de 2007 marcou 1min44s556.

Outro destaque deste primeiro treino livre em Abu Dabi foi o mexicano Afonso Celis, piloto de testes da Force India, que conquistou o 11º lugar e superou, entre outros, a dupla de veteranos pilotos da McLaren. O espanhol Fernando Alonso amargou um 18º lugar, enquanto o inglês Jenson Button foi ainda pior ao ficar em 20º. Este último, por sinal, avisou na quinta-feira que esta deverá ser a sua última corrida como piloto de F-1, embora ainda tenha contrato com a equipe inglesa até 2018.

NASR - Precisando mostrar serviço no GP de Abu Dabi para ter maiores chances de conseguir se manter no grid da F-1, Felipe Nasr conquistou um bom 13º lugar neste primeiro treino livre, mas foi mais de meio segundo mais lento do que Ericsson, seu companheiro de Sauber. O sueco cravou 1min45s168, enquanto o brasileiro fez sua melhor volta em 1min45s778.

O segundo treino livre do GP de Abu Dabi começa às 11 horas (de Brasília) desta sexta-feira. No mesmo horário deste sábado acontecerá a sessão classificatória para o grid, assim como a largada da corrida será às 11 horas de domingo.

Tricampeão mundial de Fórmula 1, Lewis Hamilton ainda não havia conseguido vencer um GP do Brasil. O piloto britânico conquistou a sua 52.ª vitória na história da categoria neste domingo, em Interlagos, superando o francês Alain Prost (ele está agora em segundo, atrás apenas do alemão Michael Schumacher) e adiou a definição do título desta temporada para a última prova, em Abu Dabi.

"É uma sensação espetacular, uma corrida que eu sonhava ganhar desde muito pequeno. Essas experiências são únicas", comemorou Hamilton. "A vitória veio um pouco tarde, tentava ganhar há anos. É muito difícil essa corrida. Essa foi uma vitória muito difícil por causa da chuva, mas o bom trabalho com a Mercedes ajudou", explicou o piloto. "A corrida foi complicada para todos, muito risco de aquaplanar", afirmou.

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O resultado deixa Hamilton 12 pontos atrás do líder da temporada, Nico Rosberg, seu colega de Mercedes. Com isso, Lewis vai para a próxima corrida, que acontece no próximo dia 27, ainda com chances de conquistar o tetracampeonato da Fórmula 1.

Disputando o GP do Brasil desde 2007, até este domingo ele tinha conquistado um terceiro lugar, em 2009, e por duas vezes a segunda colocação: em 2014 e 2015. "É uma temporada incrível para nosso time, por tudo o que obtivemos de resultado", falou Hamilton. "Agora só tenho que agradecer aos torcedores que vieram aqui e esperaram até o final da corrida", completou.

A expectativa era de uma briga intensa entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg, que poderia ser campeão, no GP do Brasil. Mas um piloto que sequer terminou a corrida foi, de certa forma, o maior vencedor deste domingo em Interlagos. Felipe Massa encerrou a sua história na pista que conhece desde menino ao bater a sua Williams na entrada dos boxes, na volta 48. Desceu do carro, acenou para a torcida e foi saudado como se tivesse conquistado uma vitória. Foi aplaudido pela torcida, pelos integrantes de várias equipes, que se perfilaram na frente dos boxes para bater palmas, abraçado por amigos e familiares. Agradecido, chorou comovido com o reconhecimento.

A corrida, atribulada pela chuva forte, com duas interrupções, cinco bandeiras amarelas que colocaram o safety car por cerca de três dezenas de voltas, teve a vitória de Hamilton, que adiou a definição do título, um segundo lugar discretíssimo de Rosberg e um destaque maior: Max Verstappen, responsável pelos melhores momentos da prova com várias belas ultrapassagens e que fechou o pódio com o terceiro lugar.

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Outro destaque foi Felipe Nasr, que superou as limitações da Sauber e com uma estratégia eficiente de corrida fez seus primeiros pontos na temporada ao receber a bandeirada em nono lugar.

A briga pelo título fica para a última etapa, em Abu Dabi, daqui a duas semanas. Um terceiro lugar dará o título a Rosberg, que soma 367 pontos. Hamilton, que venceu pela primeira vez em Interlagos, tem 355, ou seja, 12 atrás.

Com a pista encharcada, o GP do Brasil começou sob bandeira amarela, com o safety car comandando o pelotão. O spray era forte e, nas duas primeiras voltas, com o aumento da chuva, muitos pilotos reclamaram da falta de visibilidade. Lewis Hamilton foi um deles. Max Verstappen, o outro. Mas com o passar do tempo, o holandês começou a demonstrar irritação, por entender que a direção de prova estava demorando a liberar a pista. A bandeira verde finalmente apareceu na sétima volta e Verstappen foi logo roubando o terceiro lugar de Kimi Raikkonen no S do Senna.

Como a chuva diminuiu, vários pilotos, entre eles Felipe Massa, trocaram pneus, colocando compostos intermediário. Como os tempos não melhoraram em relação aos pneus de chuva, pareceu que fizeram aposta em nova entrada no safety car, por algum acidente por exemplo, visando ganhar algumas posições.

O safety car foi novamente acionado, quando o sueco Marcus Ericsson, da Sauber, bateu na subida da reta dos boxes após perder o controle por "pisar" na linha branca e ficou parado no acesso ao pit lane. Com isso, os boxes foram fechados e apenas Verstappen e o australiano Daniel Ricciardo, ambos da Red Bull, conseguiram trocar os pneus. Enquanto isso, a dupla da Mercedes, o líder Lewis Hamilton e o segundo colocado Nico Rosberg, preferiam continuar com os pneus para chuva intensa.

A nova paralisação durou até o fim da 19.ª volta, mas a bandeira verde durou poucos segundos. Na relargada, Raikkonen bateu forte a sua Ferrari na reta dos boxes, rodou e por pouco não teve o carro atingido pelo de outros pilotos. O finlandês não conseguiu sequer iniciar a 20.ª volta.

A direção de prova, então, decidiu dar bandeira vermelha, paralisando a corrida, atendendo aos protestos dos pilotos. "Honestamente, está impossível de guiar. Eu quase bati no Kimi. Quantos acidentes precisarão ter?", chiou Sebastian Vettel pelo rádio.

Durante a interrupção, Massa e Ricciardo receberam más notícias: ambos foram punidos em cinco segundos. O brasileiro por ter ultrapassado o mexicano Esteban Gutierrez antes da linha do safety car e Ricciardo por ter entrado no boxe quando o acesso estava fechado por causa do acidente com Ericsson.

A corrida foi retomada depois de 34 minutos, com o safety car novamente à frente do pelotão e todos os pilotos com pneus para chuva intensa, por determinação do diretor de prova. Mesmo porque, a chuva continua forte em alguns trechos da pista.

Como a bandeira verde não vinha, a torcida começou a vaiar. A resposta da organização foi determinar nova bandeira vermelha, interrompendo novamente a prova. Com os polegares para baixo, sinalizando desaprovação, e vaias mais fortes, os protestos da torcida aumentaram. Este ano, o ingresso mais barato para o GP do Brasil custou R$ 570,00.

A decisão também irritou os pilotos. Hamilton, que vinha pedindo a saída do carro de segurança, era dos mais inconformados. Outros pilotos também demonstraram não entender a decisão. "A pista está boa", disse. "Por que pararam?", questionou Valtteri Bottas, da Williams. A segunda paralisação da prova levou dezenas de torcedores a deixar o autódromo.

O novo recomeço aconteceu com a pista bastante molhada, mas então foi possível enfim assistir à primeira manobra que justificou o GP. Verstappen partiu para cima de Rosberg, colocou o carro por fora e fez uma bela ultrapassagem na reta oposta, assumindo o segundo lugar. O talentoso holandês de 18 anos não parecia se importar com a chuva. Logo depois fez a então volta mais rápida da prova e de certa forma obrigou o líder Hamilton a acelerar para dar o troco e manter uma vantagem segura na ponta.

Na prática, enfim o GP do Brasil começara. Várias outras ultrapassaram ocorreram.... E Verstappen continuou dando um show. Demonstrou uma habilidade incrível na 38.ª volta, quando, depois de pisar na linha branca na entrada da reta dos boxes e ficar de lado, conseguiu controlar o carro, evitando bater no guardrail, e, na sequência, ainda segurou Rosberg, que tentou se aproveitar para roubar a posição.

O público remanescente em Interlagos trocou a vaia pela vibração, até porque os pegas se sucediam. Em um deles, envolvendo os campeões mundiais Fernando Alonso e Sebastian Vettel, o espanhol da McLaren reclamou que o alemão da Ferrari o jogou para fora da pista.

Mas, na volta 48, a alegria de boa parte da torcida transformou-se em emoção. Felipe Massa terminou a sua história no GP do Brasil ao bater na entrada dos boxes - foi mais uma vítima da faixa branca - e ser obrigado a deixar a corrida. O brasileiro deixou o carro, saudou a torcida, foi aplaudido e, erguendo uma bandeira do Brasil sobre as costas, com expressão desapontada, foi caminhando lentamente para o boxe.

Emocionado, Massa não conseguiu conter o choro. Ao chegar na área de boxe, foi aplaudido por integrantes de todas as equipes, abraçado por mecânicos da Ferrari e da Williams, depois de soluçar nos ombros da mulher, Rafaella, que foi recepcioná-lo junto com o filho Felipinho.

Naquele momento, não havia barulho de motores na pista. A corrida foi novamente paralisada, com bandeira amarela. Mas a torcida, que pouco antes vaiara a corrida sob safety car, não ligou para essa interrupção.

"Não esperava (a reação carinhosa da torcida), é uma emoção difícil explicar", disse Massa, ainda chorando. "Peço desculpas, gostaria de ter acabado a corrida. Só tenho a agradecer por esse dia inesquecível".

A parte final do GP foi de um só piloto: Max Verstappen. Depois de trocar os pneus - a equipe optou pelos de chuva intensa em vez dos intermediários -, ele caiu para 12.º lugar, mas saiu ultrapassando um adversário atrás do outro, com garra e ousadia, e ainda chegou ao pódio.

Assim, uma corrida que teria tudo para ser sem graça, acabou valendo pela festa para Massa, pela manutenção da briga pelo título. E, sobretudo, por Verstappen. Ele só não fez chover, mas pilotou com maestria numa pista encharcada.

Confira a classificação final do GP do Brasil:

1.º - Lewis Hamilton (Mercedes/Grã-Bretanha) - em 3h01min01s335, após 71 voltas

2.º - Nico Rosberg (Mercedes/Alemanha) - a 11s455

3.º - Max Verstappen (Rad/Bull/Holanda) - a 21s481

4.º - Sergio Perez (Force India/México) - a 25s346

5.º - Sebastian Vettel (Ferrari/Alemanha) - a 26s334

6.º - Carlos Sainz Jr. (Toro Rosso/Espanha) - a 29s160

7.º - Nico Hulkenberg (Force India/Alemanha) - a 29s827

8.º - Daniel Ricciardo (Red Bull/Austrália) - a 30s486

9.º - Felipe Nasr (Sauber/Brasil) - a 42s620

10.º - Fernando Alonso (McLaren/Espanha) - a 44s432

11.º - Valtteri Bottas (Williams/Finlândia) - a 45s292

12.º - Esteban Ocon (Manor/França) - a 45s809

13.º - Daniil Kvyat (Toro Rosso/Rússia) - a 51s192

14.º - Kevin Magnussen (Renault/Dinamarca) - a 51s555

15.º - Pascal Wehrlein (Manor/Alemanha) - a 1min00s498

16.º - Jenson Button (McLaren/Grã-Bretanha) - a 1min21s994

Não completaram a corrida:

Esteban Gutierrez (Haas/Mexico)

Felipe Massa (Williams/Brasil)

Jolyon Palmer (Renault/Grã-Bretanha)

Kimi Raikkonen (Ferrari/Finlândia)

Marcus Ericsson (Sauber/Suécia)

Romain Grosjean (Haas/França)

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