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A campanha Agosto Lilás foi criada para promover o aniversário da Lei Maria da Penha, que defende os direitos da mulher em situação de violência, protegendo as vítimas do agressor com medidas de distanciamento e outros meios de proteção.

O Brasil ocupa hoje o 5º lugar no ranking mundial de violência doméstica. O número de casos vem aumentando durante a pandemia da covid-19. “É importantíssimo dar visibilidade, pôr na pauta das discussões essa temática. É mais que urgente, precisamos salvar vidas”, disse a psicóloga Adriana Moraes.

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Para Adriana, além da visibilidade, a educação é essencial no combate de qualquer tipo de violência. “Só um processo educativo implicado politicamente, com compromisso social humanístico, deve conseguir subverter essas lógicas patriarcais. Se nós como sociedade ainda normatizamos essas práticas, então haverá pessoas dentro do tecido social que continuam capturadas por esse tipo de pensamento”, afirma.

Ir em busca do apoio da família e amigos é vital para o processo. “Não estamos sós, felizmente hoje podemos contar com várias redes de apoio, podemos buscar ajuda e auxilio em várias redes. Não podemos carregar uma 'culpa'. Relação pressupõe dois. Identificar o agressor como agressor é imprescindível”, finalizou Adriana.

Clique no ícone abaixo e ouça entrevista sobre o assunto com a professora Rachel Abreu, doutora em Antropologia Social, e com a professora de História Sara Suliman.

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O mês de março, além de marcar o Dia Internacional da Mulher, é dedicado também à campanha de prevenção do câncer de colo do útero. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), a região Norte se destaca no cenário nacional pela alta incidência de câncer uterino. É a maior causa de morte por câncer entre mulheres, superando o câncer de mama, que é o maior do país. O Março Lilás busca conscientizar as mulheres sobre a importância de se prevenir contra o câncer e os riscos da doença.

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Um dos principais fatores que levam ao desenvolvimento do câncer de colo de útero é o vírus do HPV (Papiloma Vírus Humano), que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital ou o ânus) e é transmitido por meio de relações sexuais. Outras formas de transmissão, muito mais raras, são pelo contato com verrugas de pele, compartilhamento de roupas íntimas ou toalhas e a transmissão vertical, ou seja, da mãe para o feto, que pode ocorrer durante o parto.

Por ser sexualmente transmissível, a forma de prevenção do HPV é o sexo seguro, com o uso da camisinha. Outra medida preventiva é a vacinação contra o HPV. Disponibilizada na rede pública desde 2014, a vacina é considerada segura e de alta capacidade de imunização. O Ministério de Saúde, desde 2017, estendeu a vacina para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

Carolina Moraes, 19 anos, universitária, nunca deixou de se vacinar, pois a mãe é farmacêutica e tem como prioridade informar sobre a importância da vacina a todos que estão ao redor. “Tomei a primeira dose da vacina do HPV com 13 anos, e quando abriu a segunda, não estava mais na faixa etária, e para tomar teria que pagar em hospital particular”, afirma.

De acordo com a oncologista Paula Sampaio, a vacina deve ser feita de modo isolado das outras. São recomendadas duas doses com intervalo de seis meses entre uma e outra. “Acredita-se que tem nove anos de imunização”, afirma.

Existem mais de 200 tipos de HPV. Até hoje 150 foram identificados. Entre esses tipos, 14 apenas podem causar lesões precursoras de câncer, como câncer de colo de útero, garganta, ânus, cabeça, língua, pescoço e boca. Essa vacina protege contra os tipos de 6, 11, 16 e 18 do HPV. Os dois primeiros causam verrugas genitais e os dois últimos são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer do colo do útero.

Segundo a oncologista Paula, os pré-adolescentes vacinados antes do primeiro contato sexual têm menos possibilidade de ser infectados. Apesar de o HPV ser contagioso, ele não é patogênico, ou seja, capaz de produzir doenças infecciosas aos seus hospedeiros sempre que estejam em circunstâncias favoráveis. “A doença é silenciosa, pois não basta ter o contágio, tem que ter uma infecção persistente, e o sistema imunológico está fragilizado”, disse a médica. “Cerca de 70% das mulheres já tiveram contágio sexualmente ou contato com o vírus do HPV. Menos de 5% vão evoluir para um câncer de colo uterino. No Brasil, são esperados 16 mil casos, e 30% vêm a falecer.”

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que está entre 25 e 64 anos de idade deve realizar o preventivo do câncer do colo do útero (Papanicolau) para detectar lesões precursoras e fazer o diagnóstico precoce da doença. É indolor, simples e rápido. O exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.

“Costumo ir com frequência à ginecologista e fazer os exames preventivos. Sei da importância de se cuidar para prevenir o câncer do colo de útero, entre outras doenças”, afirma Carolina.

Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) no dia anterior ao exame; evitar o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado.

Mulheres grávidas também podem se submeter ao exame, sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê. Pode ser feito em postos de saúde da rede pública. A realização periódica permite reduzir a ocorrência e a mortalidade pela doença.

Por Amanda Martins.

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As estações da Linha 5-Lilás do metrô Alto da Boa Vista, Borba Gato e Brooklin, em São Paulo, vão passar a operar em novo horário. A partir desta segunda-feira (13), elas irão funcionar das 9h às 16h, em sistema de operação assistida, sem cobrança de tarifa, de segunda a sábado, incluindo feriados.

O horário deve ser prolongado aos poucos durante a atual fase de implantação do novo trecho da Linha-5, que tem 2,8 km, até chegar ao seu funcionamento pleno, das 4h40 à meia-noite, a exemplo de toda a rede.

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Os passageiros do metrô de São Paulo que passarem pela estação Largo Treze, da Linha 5-Lilás, poderão ver a exposição “Olhares sobre a Cachoeirinha” que ficará no local até o dia 31 de julho.

A mostra apresenta 22 fotografias feitas pelos próprios moradores do bairro Vila Nova Cachoeirinha. As imagens pretendem revelar a vida e o dia-a-dia do local, no extremo da Zona Norte de São Paulo.

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O idealizador da mostra é o fotógrafo Lucas Cruz, que dá as aulas de fotografias direcionadas aos moradores do bairro, com idades entre 16 e 60 anos.

A exposição acontece desde 2010 e já passou por diversos espaços culturais como o Estúdio Madalena e pelas estações  do metrîô e CPTM como Grajaú, Santa Cecília, Primavera- Interlagos, Suzano, CEASA, Tatuapé, Barra Funda e Autódromo. 

Para conhecer a programação completa sobre exposições dentro das estações de metrô, acesse: http://www.metro.sp.gov.br/cultura/linha-cultura/programacao.aspx

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