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Na noite dessa quinta-feira (28), 24 carros roubados de uma concessionária em São Paulo foram encontrados em um lava-jato na Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O administrador e um funcionário do estabelecimento foram detidos pelo 19º Batalhão da Polícia Militar, com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Na quarta (27), PRF abordou um carro na BR-101 e verificou que ele era vinculado à concessionária paulista e possuía registro de queixa de furto. O motorista informou que havia locado o veículo no lava-jato, que também funcionava como locadora, e os agentes federais foram junto com a PM foram ao estabelecimento na Zona Sul.

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Após buscas no local, 24 dos 100 carros subtraídos da empresa por um falso comprador foram recuperados. De acordo com a PRF, outros 10 estavam alugados e os clientes foram contatados para devolver às autoridades.

O prejuízo do golpe à concessionária é estimado em R$ 2,7 milhões, com cada carro avaliado em R$ 113 mil. Os veículos recuperados foram levados ao pátio da Delegacia Metropolitana da PRF, onde será feita a perícia e devolução à empresa de São Paulo. 

O administrador da locadora e um funcionário foram detidos e encaminhados ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), no bairro de Afogados, na Zona Oeste do Recife, onde ficaram à disposição da Justiça.

Em um período de marasmo para o setor automobilístico, o Uber está, aos poucos, tornando-se um novo nicho de negócio para as principais locadoras de veículos do País. Diante do acelerado aumento de motoristas autônomos cadastrados no serviço, que tem expansão de cerca de 30% ao mês, duas das principais empresas do setor - a Localiza e a Movida - são apontadas no site do Uber como parceiras do serviço, enquanto a Unidas estendeu ao aplicativo de "caronas" vantagens que antes eram só oferecidas a empresas.

No site direcionado a motoristas cadastrados no serviço, o Uber detalha as condições oferecidas pela Localiza e pela Movida: a partir de R$ 1,3 mil por mês - ou pouco mais de R$ 43 por dia -, os prestadores de serviço do aplicativo podem conseguir um carro para rodar pela cidade. Segundo apurou o Estado, o movimento das locadoras responde tanto à necessidade de "girar" o setor em um momento de crise quanto à concorrência com investidores pessoa física que compraram vários veículos para alugá-los para uso no Uber, de forma semelhante como ocorre com os táxis.

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Embora a Unidas não tenha ainda uma parceria formal com o Uber, o presidente da empresa, Pedro de Almeida, disse que os motoristas já têm vantagens ao alugar veículos. Os preços praticados são semelhantes aos ofertados para pessoas jurídicas que fazem a terceirização de suas frotas com a Unidas.

Almeida afirmou que um carro a ser usado na modalidade Uber X - a mais econômica do serviço - pode ser alugado por cerca de R$ 1,4 mil por mês. Ele ponderou, no entanto, que a quantidade de clientes do Uber locando veículos com a Unidas ainda é pequena. "É um negócio que, se ganhar volume, pode ficar interessante. Seria melhor se eles escolhessem um parceiro apenas, para que o preço pudesse ser reduzido."

Apesar do site do Uber citar a parceria com Movida, do grupo JSL, o presidente da empresa, Renato Franklin, negou que exista uma parceria formal com aplicativo. No entanto, o executivo admitiu que a demanda por aluguel de carros para pessoas físicas tem crescido e que há motoristas do Uber incluídos neste contingente. "Alugamos carro para quem tem crédito e carteira de habilitação. Durante o procedimento, o cliente explica o motivo. Não temos restrição para esse caso (do Uber)", disse.

Segundo Franklin, se o Uber for oficializado - o serviço ainda sofre uma série de contestações judiciais pelo mundo -, a fatia do serviço nas locações poderá crescer de forma significativa. Hoje, a Movida não tem estatísticas sobre o aluguel específico para o Uber. Em São Paulo, uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado garantiu que os carros do aplicativo não podem ser apreendidos, mas uma lei para regular o serviço ainda está em fase de elaboração.

Para o Uber, a parceria com as locadoras ajuda a angariar motoristas que querem "testar" a atividade. Segundo fontes ligadas ao Uber, quando um motorista se cadastra, ele tem de informar se pretende locar um veículo, em vez de usar um carro próprio. Caso selecione a opção de aluguel, é direcionado a uma página em que pode consultar as condições de Movida e Localiza. Após a checagem de antecedentes, o motorista apresenta à locadora o e-mail de ativação de sua conta e tem acesso às condições especiais.

Procurada, a Localiza não retornou; o Uber não comentou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A oferta de ações que a locadora de automóveis Unidas havia apresentado ao mercado em julho para ingresso no Novo Mercado está interrompida. Consta na página da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que a interrupção ocorre até o dia 14 de fevereiro de 2014, de acordo com o artigo 10 da Instrução 400.

Segundo a norma, é permitida interrupção da análise do pedido de registro por 60 dias mediante requerimento fundamentado e assinado pelo líder da distribuição e pelo ofertante.

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A coordenação da oferta é do BTG Pactual (líder), com JPMorgan, Merrill Lynch, Banco Bradesco BBI e BES Investimento do Brasil. A Unidas tem como principais sócios a empresa Soluções Automóvel Globais (32,84%), Kinea I Private Equity Fundo de Investimento em Participações (5,44%), Kinea Co-Investimento II Fundo de Investimento em Participações (16,31%), Vinci Capital Partners II Fundo de Investimento em Participações (21,75%) e GIF IV Fundo de Investimento em Participações (21,75%).

Não, a coluna não vai falar do sucesso de 1992 Mudança de Hábito (Sister Act) estrelado por Whoopi Goldberg ou de sua continuação de 1993, nem de nenhuma nova continuação. Mas o título, e não necessariamente o conteúdo do filme, pareceu muito apropriado para abordar a mudança nos hábitos do consumidor brasileiro em relação às idas às locadoras. 

Até a década de 90, quando o filme faturou mais de 230 milhões de dólares só nos cinemas, íamos a locadora com certa frequência e líamos os famosos avisos de "rebobine sua fita". Tinha até uma taxa extra para quem esquecesse de voltar a VHS, além da multa por atraso, claro. Essa ida normalmente era em família, até mesmo porque se pegássemos mais filmes poderíamos ficar mais tempo com eles. 

A busca pelo filme incluía uma olhadinha em todos os lançamentos e na falta "daquele" filme que você queria ver, você acabava levando outro, desconhecido, e descobrindo algo novo. Na hora de devolver, você precisava passar pelas prateleiras repletas de filme e, mesmo sem querer locar algo novo, descobria que "aquele" filme já estava disponível e acaba fazendo uma outra locação. 

Com a chegada do DVD, e até mais recentemente na chegada do Blu-ray, a principal mudança foi o abandono daquele aviso. Mas a rotina continuava praticamente a mesma e as famílias ainda frequentavam as locadoras. A quantidade de títulos aumentou e também a quantidade de cópias, mas o desafio de pegar o "lançamento" no lançamento ainda continuava e sempre alguém ainda acabava ficando com um filme desconhecido. 

Hoje, porém, as locadoras já não são mais as mesmas. Durante a primeira década do século XXI, elas passaram a oferecer ciclista entregador, reserva por telefone, devolução por caixas do tipo "drop box", que dispensam a entrada na loja, entre outras coisas, sempre com o objetivo de dar comodidade. 

Ainda nos anos 2000, surgiu, e chegou também ao Brasil, um novo tipo de locadora, sem endereço físico e na qual você não mais precisa "torcer" para o seu filme estar disponível. Nelas, basta o usuário escolher através do site a lista de filmes que quer assistir e quantos filmes quer ter, simultaneamente, em casa. Daí é só receber o número X de filmes e ficar com eles, sem multa por atraso, até escolher novos filmes para receber. Notem que aqui o consumidor não se desloca e não fica sem filmes em casa, apenas aguarda o entregador fazer a troca dos títulos. 

Muita mudança? Então o que dizer da chegada das locadoras totalmente virtuais ao país, onde você escolhe o filme, faz o download (ou streaming) direto? O formato, já praticado por algumas empresas no país ganhou força com a chegada, no início do mês, da gigante Netflix, que oferece, a um custo fixo mensal, a possibilidade de se assistir a uma infinidade de filmes, sem precisar sair de casa, e sem ter que esperar o entregador e sem ao menos ter mídia física. Basta uma conexão de internet a partir de 512Kbps e não precisa nem do computador, pode ser uma internet TV, um iPad ou até mesmo um vídeo game, como o WII ou o PS2 ou PS3. 

Para finalizar, queria saber o que será dos filmes menores, que eram vistos quando os grandes sucessos já estavam locados? E o que vai acontecer com as locadoras tradicionais, já tão abaladas com a pirataria? Acho que vale a pena refletir! E que tal deixar um comentário? 

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