Tópicos | Luiz Fernando Pezão

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou há pouco que o Estado terá ações integradas na área de segurança com São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.

"Temos discutido permanentemente (com Minas) uma pauta em conjunto. Uma das grandes, que envolvemos o Paulo Hartung (governador do Espírito Santo) e o Geraldo Alckmin (São Paulo), são as operações que vamos começar agora nas barreiras com os Estados na área de segurança", afirmou a jornalistas na Marquês de Sapucaí, no Rio. Pezão não deu mais detalhes sobre a operação.

##RECOMENDA##

Em relação a Minas, afirmou que existe uma conversa constante com o governo. "A economia mineira e a do Rio são muito parecidas, os problemas são iguais. O que a gente paga de dívida é quase o mesmo valor, tem diversas questões que nos afligem. (Minas) Tem também a dependência de uma commodity, que é o ferro, como temos no petróleo."

O governador ressaltou que o Estado ainda tem limite de endividamento e que a receita deve ser elevada. "Tenho certeza que vamos aumentar nossa receita, mesmo com a crise. Estamos melhorando fiscalização, apertando sem aumentar impostos, cobrando devedores."

Sobre a crise hídrica, Pezão disse que no início de março será enviado um projeto para a Assembleia Legislativa com o tema. Entre as iniciativas, está a recomendação para empresas usarem água de reuso. O governador disse que o projeto está em elaboração e não deu mais detalhes. ()

Com muitos agradecimentos ao ex-governador e padrinho político Sérgio Cabral (PMDB), Luiz Fernando Pezão (PMDB) foi empossado, na manhã desta quinta-feira (1º), na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) para o próximo mandato à frente do governo do Rio. Cabral, que reduziu consideravelmente as aparições públicas após deixar o governo em abril com índices baixíssimos de aprovação, assistiu à cerimônia, no plenário da Alerj, e foi aplaudido de pé pelos convidados de Pezão.

O governador, que foi vice de Cabral em seus dois mandatos, citou pelo menos quatro vezes o padrinho político em seu discurso. "Queria agradecer ao ex-governador Cabral por ter me proporcionado os melhores anos da minha vida", disse o governador. Ao prometer ser o "segundo prefeito" de cada cidade fluminense, Pezão acabou por indiretamente lembrar uma das principais críticas a Cabral: o excesso de viagens. "Vocês vão ter um governador presente", prometeu Pezão.

##RECOMENDA##

No discurso de posse, o governador usou por duas vezes a palavra "crise" em referência à situação econômica do Estado - neste fim de ano, faltou dinheiro até para a ceia de Natal de policiais militares e bombeiros. "Vamos enfrentar essa crise, transformando momentos difíceis em oportunidades". Na mesa, ao lado de Pezão, estava o arcebispo do Rio, cardeal dom Orani Tempesta, o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o vice-governador eleito, senador Francisco Dornelles (PP).

O governador não conversou com a imprensa após a cerimônia. Ele partiu de carro para o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, onde está sendo realizada uma cerimônia em homenagem à sua posse, com presença de seus secretários e correligionários. Está prevista uma entrevista ao fim do evento. À tarde, o governador acompanhará em Brasília à posse da presidente Dilma Rousseff.

Empresas fornecedoras do governo do Estado do Rio nos últimos oito anos fizeram um terço das doações ao Comitê Financeiro Único do PMDB fluminense, responsável por 97% dos R$ 45 milhões doados ao governador reeleito, Luiz Fernando Pezão.

As 27 empresas têm, somados, contratos que ultrapassam os R$ 3,5 bilhões com as gestões de Pezão e do antecessor e padrinho político, Sérgio Cabral (PMDB). Entre elas, há duas empreiteiras investigadas na operação Lava Jato, da Polícia Federal: OAS, que doou R$ 3 milhões, e Queiroz Galvão, com R$ 3,1 milhões.

##RECOMENDA##

A maior parte das 27 empresas são construtoras contratadas pela Secretaria Estadual de Obras para empreendimentos como o Arco Metropolitano, com recursos estaduais e do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. OAS e Queiroz Galvão, além da Carioca Engenharia (outra que doou ao PMDB), foram responsáveis pela obra do Arco, inaugurado parcialmente em julho por Pezão e pela presidente Dilma Rousseff.

Há também prestadoras de serviço, como a Premier Comércio de Alimentos, que doou R$ 100 mil e, nos últimos oito anos, recebeu R$ 177 milhões do governo estadual, pelo fornecimento de comida a pacientes e servidores de hospitais.

Na prestação final, Pezão declarou R$ 45,1 milhões em doações, mas sem discriminar a origem. Se limitou a creditar, entre um e outro nome responsável por valores menores, R$ 43,8 milhões a repasses do Comitê partidário.

O Comitê, por sua vez, listou 78 empresas. Delas, 27 firmaram contratos com o Executivo estadual nas duas últimas gestões. Juntas, doaram R$ 23,4 milhões dos R$ 72 milhões que o Comitê arrecadou.

As que mais doaram foram Carioca Engenharia, com R$ 3,8 milhões, OAS e Queiroz Galvão. Entre as fornecedoras/doadoras da campanha de Pezão, o grupo Bradesco é o que mais recebeu por serviços prestados ao Estado do Rio nos últimos oito anos: R$ 840 milhões, parte em pagamento de empréstimos e juros de dívidas. O Bradesco Vida e Previdência doou R$ 1,3 milhão ao Comitê.

Em segundo lugar no ranking de valores recebidos, aparece a Ipê Engenharia: R$ 372 milhões por obras, principalmente em rodovias. A empresa doou R$ 1 milhão. Em seguida, mais uma construtora: Colares Linhares (R$ 327 milhões em contratos; doou R$ 1 milhão). Em nota, o governador Luiz Fernando Pezão afirmou que "as doações foram feitas de forma transparente e cumpriram rigorosamente o que determina a Justiça Eleitoral".

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi reeleito governador do Rio no início da noite deste domingo, 26. A apuração ainda não terminou, mas os votos ainda não contabilizados não são suficientes para impedir a vitória do peemedebista.

Pezão está com 56,07% dos votos (4.121.804) e seu adversário Marcelo Crivella, 43,93% (3.228.973). Já foram apurados 94,41% dos votos, restando 691.155 votos a serem contabilizados. Considerando os votos totais, até o momento há 3,38% de votos brancos e 13,95% de votos nulos.

##RECOMENDA##

O governador, que acompanha a apuração num hotel da zona sul do Rio, ainda não se pronunciou sobre o resultado.

A presidente e candidata à reeleição pelo PT Dilma Rousseff encerrou às 12h40 desta segunda-feira (20), uma carreata de 40 minutos pelas ruas de conjuntos residenciais das imediações da Praça do Conhecimento Gelson Domingos, em Padre Miguel, na zona Oeste da capital fluminense.

Acompanhada do governador e candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão e do prefeito Eduardo Paes, ambos do PMDB, Dilma limitou-se a acenar e sorrir da boleia de uma caminhonete, sem parar nem discursar.

##RECOMENDA##

O veículo era cercado por cabos eleitorais, seguranças e populares, que precisaram correr para acompanhar a candidata - daí o apelido de 'correata' dado por militantes. Ela cumprimentou eleitores e fez várias vezes um coração com as mãos.

Em pleno feriado do Dia do Comerciário e sob sol forte, parte das ruas estava vazia e em alguns prédios poucas pessoas vieram à janela, apesar do carro de som que tocava os jingles das campanhas de Pezão e Dilma. Apenas Paes discursou, pedindo, em menos de um minuto, empenho pela vitória no domingo.

O candidato do PMDB ao governo do Rio, governador Luiz Fernando Pezão, afirmou nesta terça-feira (7), a certeza de que o movimento "Aezão", promovido por apoiadores de sua candidatura em favor do candidato à presidência Aécio Neves, vai continuar no segundo turno das eleições.

"Não tem como (evitar). Aliás, o meu vice (senador Francisco Dornelles, do PP) é um dos coordenadores da campanha. Isso não ocasionou nenhum problema", disse o candidato antes de iniciar visita ao conjunto residencial construído no local onde existia a antiga fábrica da CCPL, em Manguinhos, zona norte do Rio.

##RECOMENDA##

Pezão lembrou que muitos partidos que o apoiaram também apoiam Aécio. O peemedebista ressaltou que apoiou a candidatura de presidente Dilma Rousseff (PT) a reeleição. "Sempre falei que obedeço ao que meu partido que decidiu, em nível nacional, apoiar a presidente Dilma e o vice-presidente Michel Temer".

Pezão relatou que, durante conversa na noite dessa segunda-feira (6), Temer, que também é presidente nacional do PMDB, se colocou à disposição para ajudar nas alianças para o segundo turno.

"(O Rio de Janeiro) é um Estado importante no Sudeste e o único Estado em que o PMDB está disputando o governo. (O partido) já ganhou no Espírito Santo (Paulo Hartung), São Paulo é PSDB (Geraldo Alckmin) e Minas é PT (Fernando Pimentel)", afirmou Pezão.

O governador e candidato à reeleição disse esperar que a partir desta quarta-feira (8) comece a anunciar apoios de outros partidos à sua candidatura.

A Justiça do Rio determinou na última sexta-feira o bloqueio dos bens e a quebra dos sigilos bancário e fiscal do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), de sua ex-mulher Vanessa Felippe, da ONG Casa Espírita Tesloo e do major reformado da Polícia Militar Sérgio Pereira de Magalhães Junior, ex-presidente da entidade.

O pedido foi apresentado na própria sexta pela promotora Gláucia Santana, da 5ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania e atendido, por meio de liminar (decisão provisória) pela juíza Alessandra Cristina Tufvesson Peixoto, da 3ª Vara da Fazenda Pública do Rio. Por decisão judicial, essa ação tramita em segredo de justiça, então não é possível ter acesso aos detalhes da decisão liminar.

##RECOMENDA##

A partir de conversas gravadas e divulgadas por Vanessa, nas quais o deputado admite receber propina, a promotora investiga se houve desvio de dinheiro nos contratos firmados entre a ONG Tesloo e a Secretaria Municipal de Assistência Social. Quando alguns desses contratos foram firmados, em 2011, Bethlem era o secretário da pasta. Os contratos assinados durante a gestão dele somam R$ 17 milhões - ao todo, a prefeitura repassou à ONG cerca de R$ 80 milhões, calcula o Ministério Público. A entidade cuidava do cadastro de famílias de baixa renda e da assistência a usuários de crack.

O Ministério Público investiga ainda se a pensão paga por Bethlem a Vanessa após a separação do casal foi paga com propina da ONG. Por isso os bens de Vanessa também foram bloqueados. A reportagem não conseguiu localizar, na noite desta segunda-feira, o deputado Bethlem e os demais investigados pelo Ministério Público.

O corregedor da Câmara dos Deputados, Átila Lins (PSD-AM), disse ao jornal O Estado de S. Paulo que o deputado Rodrigo Bethlem (PMDB-RJ), suspeito de receber propina de prestadoras de serviço da prefeitura do Rio, está "em situação muito vulnerável". Caberá ao corregedor a apuração preliminar se o deputado cometeu crime de corrupção e enriquecimento ilícito, em investigação que será aberta a pedido do PPS. Depois de notificado pela Corregedoria, Bethlem terá cinco dias úteis para apresentar a defesa.

Em gravações feitas pela ex-mulher, Vanessa Felippe, o deputado diz que recebia comissões ilegais de ONGs contratadas pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que comandou entre 2011 e 2012. Afirma também que tem uma conta na Suíça, não informada na declaração de bens. Imagens mostram ainda Vanessa recebendo a pensão mensal, de R$ 20 mil, em pacotes de dinheiro, segundo ela enviados por Bethlem. Em nota, o deputado disse que as acusações são "infundadas" e alegou que a ex-mulher sofre transtorno psiquiátrico.

##RECOMENDA##

"Ouvi as gravações divulgadas pela imprensa, li a nota do deputado. Não quero fazer prejulgamento, vou examinar a linha de defesa dele. Mas achei muito graves as atitudes e tudo que pesa contra ele. O deputado não contestou em momento nenhum o conteúdo das gravações, está em situação muito vulnerável. Queria ouvi-lo dizer que a gravação é falsa, que é montagem, mas até agora não foi o que ele disse. A relação com a ex-mulher é outro problema. As denúncias parecem muito consistentes. Terei 45 dias de prazo para enviar um parecer à Mesa Diretora, mas vou concluir antes disso", disse Lins. Se o corregedor considerar que houve quebra de decoro parlamentar, a tendência é abertura de processo contra Bethlem no Conselho de Ética.

O governador do Rio e candidato à reeleição, Luiz Fernando Pezão (PMDB), afirmou na tarde desta quarta-feira, 30, que o deputado federal Rodrigo Bethlem, de seu partido, desistiu de se candidatar a uma nova vaga na Câmara Federal. "Ele renunciou (à candidatura). Parece que está saindo, né?", afirmou Pezão, que depois completou: "Estou sabendo que ele chamou diversas pessoas (candidatos a deputado estadual) que estavam fazendo dobradinha com ele e comunicou que não será candidato".

Em gravações feitas secretamente pela ex-mulher, Vanessa Felipe, Bethlem admite que recebeu comissão ilegal de ONGs prestadoras de serviço à Secretaria Municipal de Assistência Social, que comandou entre 2011 e 2012. Disse também ter uma conta na Suíça, não informada na declaração de renda.

##RECOMENDA##

O governador visitou nesta tarde um conjunto habitacional prestes a ser inaugurado - a previsão é agosto - do programa Minha Casa Minha Vida no complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio. Pezão disse ter ficado "muito triste" com o caso Bethlem. "As provas são muito fortes. É uma pessoa que conheço há muitos anos e isso entristece a todos".

Pezão fez questão de desvincular a imagem de seu correligionário da administração estadual. "Foi um problema dentro do município, dentro da prefeitura, e o prefeito tomou sua decisão. Conheci o Bethlem e não sabia do que tinha ocorrido, que isso tinha acontecido. O meu espanto, a minha tristeza, foi a mesma do prefeito. Todos nós ficamos perplexos", afirmou.

Pezão elogiou o prefeito Eduardo Paes, também do PMDB, que, segundo o governador, "tomou a decisão certa, no primeiro dia (após as denúncias), de ver o que aconteceu dentro da secretaria (de Assistência Social)".

Na tarde de sábado, 26, Paes anunciou uma auditoria em todos os contratos firmados pelas secretarias por onde Bethlem passou (Ordem Pública, Assistência Social e Governo) e se disse "estarrecido" com a denúncia de corrupção. Bethlem era um dos colaboradores mais próximos do prefeito e deixou o poder público em abril para se candidatar à reeleição.

Desde segunda-feira o PMDB-RJ esperava que Bethlem anunciasse a renúncia à candidatura. Com essa decisão, o partido acredita que será estancado o desgaste político e o constrangimento criado para a candidatura de Pezão. A assessoria de Bethlem afirmou que o deputado não comunicou qualquer decisão sobre a candidatura nem sobre um eventual pedido de afastamento do PMDB.

O vice-governador Luiz Fernando Pezão foi multado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) em R$ 125 mil por uso indevido da propaganda do PMDB que foi ao ar no dia 15 de março. A Justiça Eleitoral atendeu ação da Procuradoria Regional Eleitoral (PRE), que viu propaganda antecipada em declarações de Pezão, pré-candidato ao governo do Estado, como "o Rio vive hoje um momento de conquista, ainda tem muita coisa para melhorar, mas a gente acabou com o jogo de empurra e fez o Estado avançar". A procuradoria argumentou que o espaço deveria ser usado para divulgação do partido e não da uma candidatura. O PMDB foi punido com a cassação de programas de rádio e TV. O vice-governador e o PMDB vão recorrer da decisão, com o argumento de que não houve promoção pessoal.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando