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A onda de calor sentida nos últimos dias nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país sofre influência do fenômeno El Niño, segundo apontam pesquisadores ouvidos pela Agência Brasil. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) estima que os efeitos do El Niño devem ser sentidos pelo menos até abril do próximo ano.

"Tudo indica que teremos um verão extremamente quente. É um El Niño de intensidade muito forte que, juntamente com o aquecimento global, produz esses efeitos que nós estamos vendo", diz o coordenador da Rede Clima da Universidade de Brasília (UnB), Saulo Rodrigues Pereira Filho. Como efeitos do fenômeno climático, ele cita ainda a seca no Amazonas, as chuvas intensas no Sul do país e o calor extremo no Sudeste e no Centro-Oeste.

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Os termômetros do Rio de Janeiro já haviam superado os 40°C em algumas ocasiões nesta semana. Na capital fluminense, a sensação térmica superou os 58°C nesta terça-feira (14). Já no Centro-Oeste, dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) relativos a ontem indicaram que Cuiabá foi a capital mais quente do país.

Ricardo de Camargo, meteorologista do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) também crê que essa onda de calor intensa pode se repetir.

"Realmente podemos enfrentar situações parecidas como essa justamente por conta da influência do El Niño. É bem provável que a gente tenha as condições propícias para o acontecimento de novas ondas de calor. O que não dá para fazer é uma antecipação tão fidedigna e tão assertiva de quando isso pode acontecer."

O fenômeno El Niño é caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios (que sopram de Leste para Oeste) e pelo aquecimento anormal das águas superficiais da porção leste da região equatorial do Oceano Pacífico. As mudanças na interação entre a superfície oceânica e a baixa atmosfera têm consequências no tempo e no clima em diferentes partes do planeta. Isso porque a dinâmica de circulação das massas de ar adota novos padrões de transporte de umidade, afetando a temperatura e a distribuição das chuvas.

O El Niño – que ocorre em intervalos de tempo que variam entre três e sete anos – persiste em média de seis a 15 meses. Segundo Saulo Rodrigues, no Brasil, o fenômeno provoca seca nas regiões Norte e Nordeste. Já o Sul registra ocorrência de chuvas torrenciais e ciclones extratropicais.

No Sudeste, conforme observa Ricardo de Camargo, a transição para o regime de chuvas, como é esperada para essa época do ano, está demorando.

"Estamos tendo um período extremamente longo em que não há atuação de nenhuma frente fria. Elas não estão conseguindo avançar em direção ao Sudeste e ao Centro-Oeste. Chove muito no Sul e as frentes frias vão embora direto para o oceano".

O meteorologista explica como a movimentação no Oceano Pacífico está ligada com essa situação. "A atmosfera sente a mudança do posicionamento das águas quentes que saem lá de perto da Ásia, da Austrália e da Oceania e vêm ocupar porções mais centrais ou até mais próximas da América do Sul. E aí existe um impacto. Uma das assinaturas é justamente essa dificuldade dos sistemas frontais conseguirem avançar mais em direção ao Sudeste e ao Centro-Oeste".

Aquecimento global

Mas só o El Niño não é suficiente para explicar a situação, segundo avalia o pesquisador da UnB. Ele considera que o fenômeno tem uma influência importante, mas a análise desses eventos extremos deve considerar em primeiro lugar o aquecimento global. O pesquisador alerta para as projeções indicando que as ocorrências de fortes chuvas, calor extremo e secas severas deverão ficar mais frequentes e mais intensas. São episódios que podem desencadear desastres socioambientais e problemas de saúde.

"Já existe um conhecimento científico sólido sobre a capacidade que as mudanças climáticas possuem de produzir grandes perdas e danos para a sociedade e para as atividades produtivas. As populações vulneráveis se tornam muito potencialmente vítimas desse cenário", observa Saulo Rodrigues.

De acordo com Ricardo de Camargo, não dá mais para colocar em dúvida que as mudanças climáticas estão em curso. "É inegável que as temperaturas estão cada vez mais altas em todos os lugares do planeta de uma maneira quase geral. Não há mais espaço para negacionismo com relação a isso. As projeções indicam que os sistemas transientes e os eventos extremos devem ficar mais frequentes, mais comuns e irão atingir com maior severidade. Se fizermos uma análise do que tem sido divulgado na mídia, veremos que realmente o mundo todo está enfrentando essas situações de episódios severos".

O meteorologista, no entanto, faz uma ponderação. "É difícil atribuir um percentual de responsabilidade da mudança climática nessa onda de calor que estamos vivenciando agora", avalia. Segundo ele, considerando a mudança no regime de precipitação que tem se observado, é possível fazer a associação, mas com algum cuidado.

Políticas Públicas

Saulo Rodrigues observa que os principais responsáveis pelo aquecimento global são os países desenvolvidos, que emitem maior quantidade de gases de efeito estufa. Ao mesmo tempo, ele avalia que o Brasil tem um desafio.

"Nós temos uma matriz energética com grande percentual de energia renovável. A matriz elétrica brasileira é 90% composta de energia renovável. Poucos países do mundo tem essa capacidade de produzir energia com baixas emissões de carbono. O Brasil tem esse ativo. O Brasil também tem a Floresta Amazônica e o Cerrado que retiram carbono da atmosfera. Isso é muito importante para o equilíbrio climático. Então o Brasil é parte da solução. O principal problema brasileiro é a questão do desmatamento".

O pesquisador da UnB cita alguns resultados positivos neste ano, com o registro da queda das taxas de desmatamento, mas faz um alerta. Segundo ele, o governo deve elaborar políticas públicas que considerem os efeitos de médio e longo prazo.

"Somos reconhecidamente um dos países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas, porque [o Brasil] se localiza em uma faixa tropical onde as temperaturas normalmente já são mais elevadas. O aquecimento global tende a intensificar essas temperaturas."

Segundo o pesquisador da UnB, a regulamentação do mercado de carbono, em discussão da Congresso, é positiva. Mas ele defende que o agronegócio não pode ficar de fora dos setores que deverão cumprir metas de descarbonização. Essa é uma questão que tem gerado divergências.

"O mercado voluntário de carbono, sem a regulação do estado, tem apresentado muitas imperfeições. Muitas empresas estão vendendo crédito de carbono de forma irregular, não apresentando os resultados que oferecem e isso traz muita insegurança para os investidores. Por isso é tão importante a regulação desse mercado".

O Consórcio Nordeste rebateu a fala do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que defendeu o protagonismo político do Sul e Sudeste através da articulação dos estados em bloco no Congresso. Atualmente presidido por Ratinho Junior, governador do Paraná, o Consórcio Sul-Sudeste (Cossud) promete atuar com mais ênfase para atrair investimentos federais.  

Em entrevista ao Estadão, Zema comparou os estados do Nordeste, Centro-Oeste e Norte a "vaquinhas que produzem pouco" e indicou que os representantes dos estados do Sul e Sudeste serão orientados a formar uma unidade na aprovação de pautas importantes no Congresso.  

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O Cossud já mostrou sua capacidade na votação da Reforma Tributária. Um dia antes, os 256 deputados federais das duas regiões se reuniram para debater o posicionamento que seria levado ao pleito.  

"Ficou claro nessa reforma tributária que já começamos a mostrar nosso peso. Eles queriam colocar um conselho federativo com um voto por Estado. Nós falamos, não senhor. Nós queremos proporcional à população. Por que sete Estados em 27, iríamos aprovar o quê? Nada. O Norte e Nordeste é que mandariam. Aí, nós falamos que não. Pode ter o Conselho, mas proporcional. Se temos 56% da população, nós queremos ter peso equivalente", afirmou Zema. 

Consórcio Nordeste rebate Romeu Zema

Em nota publicada nesse domingo (6), o Consórcio Nordeste criticou o entendimento do mineiro e disse que sua visão mostra uma "leitura preocupante do Brasil". 

O documento assinado pelo atual presidente do colegiado e governador da Paraíba, João Azevêdo, repudiou "qualquer tipo de lampejo separatista" e identificou um "movimento de tensionamento com o Norte e o Nordeste" nas declarações de Zema. 

"Já passou da hora do Brasil enxergar o Nordeste como uma região capaz de ser parte ativa do alavancamento do crescimento econômico do país e, assim, contribuir ativamente com a redução das desigualdades regionais, econômicas e sociais", destacou o posicionamento oficial. 

O Norte e o Nordeste foram historicamente penalizados pela falta de projetos nacionais de desenvolvimento e o texto esclarece que a união dos seus estados "não representa uma guerra contra os demais estados da federação, mas uma maneira de compensar as desigualdades históricas de oportunidades". 

"Indicar uma guerra entre regiões significa não apenas não compreender as desigualdades de uma país de proporções continentais, mas, ao mesmo tempo, sugere querer mantê-las, mantendo, com isso, a mesma forma de governança que caracterizou essas desigualdades”, acrescentou.

O governador do Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), declarou, em uma entrevista ao Estadão, publicada neste sábado (5), que os estados do Sul e do Sudeste devem se unir em uma frente contra o Nordeste em busca de protagonismo político. O gestor afirmou que, sendo detentor de 56% da população e 70% da economia brasileira, as duas regiões deveriam ter mais poder de escolha e de preferência para investimentos do governo federal.

A declaração do governador mineiro causou rebuliço nas redes sociais. O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) afirmou que Zema foi “preconceituoso e nojento” em sua fala.

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O jornalista Reinaldo Azevedo criticou o mineiro ao afirmar que “Bolsonaro ao menos fingia alguma simpatia pelo Nordeste.”, se referindo ao ex-presidente da República, que chegou a fazer declarações polêmicas sobre a região.

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O ciclone extratropical que atinge o Sul também deve afetar a partir de hoje o Sudeste. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), "os ventos devem ganhar força, especialmente a partir de quinta-feira (hoje) atingindo, também, áreas do litoral da Região Sudeste".

No Sul, um galpão ficou destruído em Herval D’Oeste, cidade do oeste de Santa Catarina, na terça-feira, em consequência dos ventos fortes e da queda de árvores provocados pelas tempestades que atingem a região. Segundo a Defesa Civil do Estado, que classificou o fenômeno meteorológico como uma "microexplosão", as rajadas de vento chegaram a atingir os 100 km/h.

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O instituto informa que o ciclone estará associado a uma frente fria que deverá avançar de forma continental pelo País, podendo chegar ao Centro-Oeste e até o sul da região amazônica a partir de meados da semana, configurando um novo evento de friagem.

Uma outra consequência é a queda da temperatura em diferentes pontos do Brasil. "Com o avanço da frente fria, uma intensa massa de ar frio atingirá o País a partir de quarta-feira (ontem)", disse o Inmet.

DANOS

Em Santa Catarina, de acordo com a Defesa Civil, o grande oeste do Estado já tem enfrentado pancadas intensas de chuva, incidência de raios, fortes rajadas de vento e queda de granizo, que resultaram em alagamentos, destelhamento de casas, quedas de árvores e postes de energia e danos associados à queda de granizo em algumas cidades.

"Além de Herval D’Oeste, as cidades de Maravilha, Saudades, Piratuba, Cordilheira Alta, Nova Erechim e Pinhalzinho também registraram danos", afirma a autarquia.

De acordo com a Climatempo, deve chover até a próxima terça-feira em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, a previsão é de chuva forte até pelo menos até amanhã.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), se desculpou, neste sábado (3), e disse que "foi mal interpretado" no dia anterior, durante reunião do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud), realizada em Belo Horizonte. Em sua fala, o líder mineiro afirmou que os estados do sul e sudeste são diferentes do restante do Brasil, porque neles há mais pessoas trabalhando do que recebendo auxílio do governo.

“Se tem estados que podem contribuir para este país dar certo, acredito que são estes sete estados aqui. São estados onde, diferente da grande maioria, há uma proporção muito maior de pessoas trabalhando do que vivendo de auxílio emergencial”, disse durante sua fala na ocasião.

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A declaração repercutiu nas redes sociais, prejudicando a imagem do governador, que vem tentando se mostrar como um possível candidato às eleições presidenciais em 2026. “Vergonhoso! Romeu Zema é o exemplo típico do preconceito bolsonarista. Triste saber que esse cidadão é governador de MG”, disse o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-PT), aliado do presidente Lula.

“Talvez por não utilizar as palavras adequadas, fui mal interpretado. As pessoas recebem o auxílio por não terem emprego. O auxílio é importante em momento de pandemia, recessão", declarou o governador.

Ainda durante seu posicionamento de retratação, Zema se dirigiu aos estados do nordeste, de onde partiram a maior parte das críticas. “E estamos hoje aqui, governadores do Sul e do Sudeste, nos espelhando nos governadores do Nordeste, que trabalham unidos. O Nordeste para nós, temos que lembrar aqui, está sendo um exemplo”, declarou.

A Defesa Civil Nacional discutiu nessa quinta-feira (5) estratégias para enfrentar eventuais desastres nas diversas regiões do país. O grupo técnico vai planejar e divulgar medidas visando à redução de problemas que podem ocorrer em consequência das chuvas intensas previstas para a Região Sudeste e para o estado da Bahia.

O encontro reuniu representantes de agências dessas regiões que integram o Sistema Federal de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec). Segundo o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a qualificação de informações sobre os riscos, voltadas a uma intercomunicação envolvendo estados e municípios, é uma das ações a serem implementadas com o objetivo de atender a população de forma coordenada. 

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Segundo o diretor do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Armin Braun, é muito importante que a população se cadastre no sistema de alertas da Defesa Civil Nacional, “principalmente por meio de SMS”. Para isso, basta ao cidadão enviar uma mensagem de texto para o número 40199, indicando o CEP de sua residência.

Ao fazer o cadastro, informa o diretor, a pessoa passa a receber as informações no seu celular. “Especialmente neste período de verão, os principais riscos estão relacionados a deslizamento de terra e inundações, que costumam acontecer nos estados do Sul e Sudeste e no sul da Bahia”, disse Braun durante a reunião.

De acordo com o MDR, não há limite de locais cadastrados, e o serviço é totalmente gratuito para a população. “A partir da previsão de desastre, a população receberá um aviso contendo informações de risco e orientações para a autoproteção”, detalhou em nota o ministério ao informar que o serviço de alertas está disponível também por meio de aplicativos de mensagens WhatsApp e Telegram, além de busca no Google ou Google Maps.

“Outra recomendação é ficar atento aos alertas publicados no Twitter da Defesa Civil Nacional e do Instituto Nacional de Meteorologia”, completou.

As campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do presidente Jair Bolsonaro (PL) colocam foco total nos eleitores do Sudeste na reta final da disputa pelo Planalto. A região concentra 42% dos eleitores deste ano e é onde os dois lados acreditam que há espaço para crescer, pois, entre outros fatores, é a parte do Brasil que mais depositou votos em candidatos que não eram nem Lula, nem Bolsonaro no primeiro turno. Só em São Paulo, quase três milhões de eleitores votaram em outros nomes.

De acordo com a mais recente pesquisa Datafolha, o Sudeste também é a região onde houve maior variação de intenção de voto nos últimos dias - Bolsonaro está com 50% dos eleitores da região, e Lula é o preferido de 43%. O petista lidera no Nordeste, enquanto Bolsonaro aparece à frente no Sul e no Centro-Oeste - os dois empatam no Norte do País.

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A disputa centrada entre São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro tem levado a uma sobreposição de agendas dos dois candidatos e seus aliados. Os próximos dois dias são exemplos claros: Lula e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, dividem praticamente o mesmo roteiro. Do Rio de Janeiro, onde ambos fizeram campanha nesta quinta-feira, 20, os dois viajam a Minas Gerais nesta sexta-feira, 21, e fazem atos na região de Belo Horizonte no sábado, 22.

A campanha de Lula tem acompanhado com apreensão as pesquisas eleitorais. Embora mostrem o petista de maneira sólida à frente de Bolsonaro, os levantamentos indicam uma disputa mais concorrida do que se previa até o primeiro turno. A decisão do entorno de Lula, portanto, é intensificar a campanha de rua onde entendem que ainda há votos em disputa.

Agendas do petista fora do Sudeste foram canceladas. Quando saiu de São Paulo para viajar ao Rio Grande do Sul na última quarta-feira, o próprio ex-presidente ironizou a decisão da campanha de levá-lo ao Estado na reta final e disse, durante um evento, que iria a Porto Alegre tentar conseguir "um voto" a mais. Lula teve 49% dos votos em Porto Alegre, na capital gaúcha, ante 39% para Bolsonaro. No Estado, no entanto, Bolsonaro saiu vitorioso.

Para compensar um desempenho melhor de Bolsonaro em São Paulo e Rio de Janeiro, os aliados do petista tentam bloquear o avanço do atual presidente em Minas Gerais. No primeiro turno, Lula recebeu 5,8 milhões de votos no Estado, aproximadamente 560 mil a mais do que Bolsonaro.

Os trackings do PT, monitoramentos diários de intenção de votos encomendados pelo partido, indicam tendência de melhora para Bolsonaro no Estado. A estratégia da campanha, portanto, é trabalhar para aumentar a vantagem no local de modo a compensar resultados favoráveis a Bolsonaro em São Paulo e no Rio - desde que os últimos dois não entreguem ao presidente uma vitória acachapante.

Os petistas tentam conter a ofensiva do governador mineiro, Romeu Zema (Novo), reeleito no primeiro turno, sobre os prefeitos do Estado. Apoiador de Bolsonaro, Zema levou o presidente a evento da Associação Mineira de Municípios (AMM) com 687 prefeitos na semana passada.

Lula estará em Minas nesta sexta-feira, 21, e no sábado, 22. Na terça-feira, 18, Bolsonaro esteve no Estado, com atos em Juiz de Fora e Montes Claros. A decisão do petista de passar dois dias no Estado foi tomada de última hora. Até o início da semana, a previsão da campanha era fazer um evento com Lula em Manaus no sábado. A viagem ao Norte do País, no entanto, não vai mais acontecer.

O petista visitará Teófilo Otoni, Juiz de Fora e a região metropolitana de Belo Horizonte. A primeira cidade é considerada um símbolo do Estado da situação atual da disputa. Na região do Vale do Mucuri, Teófilo Otoni votou em Zema e em Lula no primeiro turno, mas o petista ficou à frente de Bolsonaro por uma margem apertada. Será a primeira viagem em que o ex-presidente contará com a presença da senadora Simone Tebet (MDB) ao seu lado. A campanha petista acredita que a terceira colocada na disputa à Presidência tem capacidade de ajudar na atração de indecisos e diálogo com a classe média.

Antes da eleição, Lula deve ir ao menos mais uma vez a Minas Gerais, a única viagem prevista até o momento além da ida ao Rio de Janeiro para o último debate presidencial, que será transmitido pela TV Globo. Nesta quinta, Lula esteve em São Gonçalo (RJ), onde seu adversário fez campanha dois dias antes, e em Padre Miguel (RJ).

Na campanha de Bolsonaro, São Paulo foi colocado na primeira posição de destinos do presidente, graças ao histórico de votação antipetista e ao tamanho do colégio eleitoral. A dianteira que Tarcísio de Freitas (Republicanos) conseguiu na disputa pelo Bandeirantes também motivou a campanha bolsonarista, que agora espera que o presidente conquiste ao menos 60% dos votos paulistas. Tarcísio já falou em entrevistas a jornalistas que quer conquistar eleitores da capital paulista, onde Lula e o candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, tiveram desempenho melhor.

Bolsonaro ainda prepara novas agendas na capital paulista, onde a campanha de Lula fica baseada, contando não apenas com o palanque de Tarcísio de Freitas, mas também do governador do Estado, Rodrigo Garcia (PSDB). Bolsonaro estará em São Paulo em ao menos quatro dos últimos 10 dias de campanha.

Nesta quinta-feira, o presidente se reuniu com centenas de prefeitos aliados, ao lado do governador tucano, e depois foi ao Palácio dos Bandeirantes em jantar oferecido por Garcia. Ele fica na cidade até domingo, onde também deve participar de eventos com religiosos.

Em discurso com os prefeitos em São Paulo, Bolsonaro pediu empenho para sua reeleição e disse acreditar que "já virou" o resultado em Minas, embora as pesquisas de opinião não indiquem isso até o momento. "Venho pedir a vocês mais que voto, trabalho e empenho", disse Bolsonaro.

O embarque de Zema na candidatura de Bolsonaro faz com que a campanha do presidente acredite que há chance de conquistar eleitores em municípios que preferiram Lula no primeiro turno, mas ajudaram a reeleger o governador mineiro no primeiro turno. Um deles é Juiz de Fora, localizado na Zona da Mata mineira. No município, Zema teve 20% a mais de votos que Alexandre Kalil, do PSD, apoiado pelo petista. O ex-presidente também saiu na frente, com 52,6% dos votos válidos no local.

A primeira-dama Michelle Bolsonaro também concentra agenda paralela à do marido no Sudeste. Ela esteve em quatro encontros na capital paulista na última quarta-feira ao lado de Tarcísio, da senadora eleita Damares Alves (Republicanos) e de lideranças bolsonaristas. Na quinta, Michelle seguiu ao Rio, onde Lula estava, nesta sexta-feira irá ao interior de Minas e no sábado, ainda cumpre agenda em Belo Horizonte. Na região metropolitana da capital mineira, Lula e Michelle farão atos simultâneos separados por pouco mais de 10 quilômetros. Os atos com Michelle estão sendo considerados decisivos para contornar a rejeição a Bolsonaro no público feminino e também reverter danos após o presidente ter tido fala divulgada em que diz ter "pintado um clima" com adolescentes venezuelanas.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) ampliou a vantagem para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Sudeste, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira, 19.

Na região que concentra os três maiores colégios eleitorais do País, o candidato à reeleição alcançou 50% das intenções de voto, uma oscilação positiva de dois pontos porcentuais em relação ao levantamento anterior, publicado em 14 de outubro. Lula, por sua vez, oscilou negativamente, dentro da margem de erro da pesquisa, de 44% para 43%.

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O petista, no entanto, mantém larga vantagem no Nordeste, onde o placar é de 67% a 29%. Na região, Lula oscilou um ponto para baixo, e Bolsonaro dois para cima.

Bolsonaro segue líder nas demais regiões: Centro-Oeste (53% a 39%), Sul (55% a 38%) e Norte (50% a 46%).

Estratégico para o bolsonarismo, o Rio de Janeiro recebeu pelo menos uma visita do presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, a cada semana da campanha eleitoral de 2022. O Estado tornou-se alvo prioritário do chefe do Executivo, que tenta reverter a vantagem do líder das pesquisas, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Estado e no País.

O Rio é ainda trincheira de alguns dos principais aliados do presidente. São correligionários como Fabrício Queiroz, ex-assessor citado em investigações de rachadinha na Assembleia Legislativa do Rio; o general da reserva Eduardo Pazuello, que comandou o Ministério da Saúde durante boa parte da pandemia; e um dos braços direitos da campanha, o deputado federal Hélio Lopes.

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"A preocupação com o Rio pela campanha de Bolsonaro ocorre porque o Estado abriga os principais grupos de apoio ao presidente", explica o cientista político Marcus Ianoni, professor da Universidade Federal Fluminense (UFF). "É onde há prevalência de evangélicos e onde está a base do bolsonarismo. Perder no Rio significa perder a narrativa e sinalizar ao restante do País a fragilidade da campanha."

Um dos símbolos dessa preocupação de Bolsonaro foi a comemoração do Sete de Setembro. Em busca de votos, o presidente foi à orla de Copacabana, bairro conhecido por ser um reduto bolsonarista. Lá, em uma atitude criticada por adversários como abusiva e ilegal, fundiu a comemoração cívica com um comício eleitoral.

Outro alvo foi o público evangélico. Aliado a pastores, como Silas Malafaia, da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (Advec), o presidente foi a cultos e eventos de cunho religioso. Neles, agitou fortemente a agenda de costumes, com ataques ao aborto e à descriminalização das drogas.

O esforço bolsonarista busca repetir os números alcançados por Bolsonaro no Rio na disputa presidencial passada. Em 2018, ele obteve 59,79% dos votos válidos no primeiro turno, contra apenas 14,69% do candidato do PT, Fernando Haddad. No Estado, o petista colheu um dos piores resultados do partido naquele ano: ficou em terceiro lugar.

Agora, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada na quinta-feira, Lula tem 42% das intenções de voto no Estado e Bolsonaro, 37%. Na pesquisa anterior, de 22 de setembro, Lula tinha 40%. Já Bolsonaro oscilou de 38% para 37%.

O presidente apoia os líderes na disputa ao governo e ao Senado pelo Rio: Cláudio Castro (PL), que tenta se manter no Palácio Guanabara, e Romário (PL) e busca mais um mandato no Congresso. Os dois se mantêm cerca de 10 pontos à frente dos adversários.

De acordo com a cientista política Denilde Holzhacker, autora do livro Pesquisas Eleitorais, a alta rejeição de Bolsonaro - o presidente chegou a 52% nas últimas pesquisas - impede a retomada dos patamares de votos alcançados em 2018.

"Bolsonaro tem o apoio de Castro e Romário, o que em tese ampliaria a capacidade de crescimento dele no Estado. No entanto, a alta rejeição barra essa retomada no final da campanha. Perder no seu Estado é um impacto para a história política dele e para sobrevivência pós-eleição. Rio e Minas mostram que, mesmo com a proximidade dos líderes aos governos estaduais, Bolsonaro não capitaliza", explica.

LEGISLATIVO

Além do apoio de Castro e Romário, Bolsonaro conta ainda com aliados fiéis que disputam vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro denunciado por esquema de peculato, Pazuello, Waldir Ferraz, amigo antigo de Bolsonaro, e deputados da base ideológica do presidente fazem campanha pela reeleição.

O apoio, no entanto, não é revertido em intenção de voto nas pesquisas. Segundo o cientista político Ricardo Ismael, da PUC-Rio, o apoio de candidatos ao Legislativo pouco influencia os eleitores para o voto presidencial. "Os candidatos a deputados contam com baixo orçamento para as campanhas. Logo, o alcance é baixo e, normalmente, em setores em que o presidente já tem o apoio. Esses candidatos falam a grupos específicos, onde Bolsonaro não tem potencial de crescimento", avalia.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera na pesquisa Datafolha/TV Globo de intenção de votos na Região Sudeste do País com 41% contra 36% do presidente Jair Bolsonaro (PL) e candidato à reeleição.

Lula também lidera com 62% das intenções de votos no Nordeste contra 24% de Bolsonaro. No Centro-Oeste, Bolsonaro ganha de Lula com 41% das intenções de votos contra 38% do ex-presidente. E no Sul, os dois aparecem tecnicamente empatados com Bolsonaro tendo 40% das intenções de votos e Lula com 39%.

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O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades, e a pesquisa encomendada pela Folha e pela TV Globo está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos.

Um terremoto de 6,9 graus de magnitude afetou o sudeste de Taiwan neste domingo (18) e provocou o desabamento de pelo menos três edifícios e danos em rodovias, mas os meteorologistas descartaram a ameaça de tsunami na região.

O terremoto aconteceu às 6H44 GMT (3H44 de Brasília), 50 quilômetros ao norte da cidade de Taitung e a uma profundidade de 10 quilômetros.

A intensidade inicial foi calculada em 7,2 graus, mas o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS) revisou algumas horas depois para 6,9. Também foram registrados vários tremores secundários.

A Agência Meteorológica do Japão e o Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico emitiram alertas de tsunamis pouco depois do terremoto, mas ambos retiraram as advertências de ameaças algumas horas mais tarde.

Na cidade taiwanesa de Yuli, um prédio de dois andares com uma loja de conveniência no térreo desabou durante o terremoto.

O departamento de bombeiros informou que as quatro pessoas que estavam nos escombros foram resgatadas.

Outros dois edifícios da cidade desabaram, mas estavam vazios, segundo os bombeiros.

Duas pontes desabaram e duas foram danificadas.

A Administração de Ferrovias de Taiwan (TRA) informou que um trem descarrilou na estação de Dongli, em Hualien. Os passageiros foram retirados e ninguém ficou ferido.

O tremor também foi sentido na capital, Taipé, e na cidade de Kaohsiung.

A temperatura vai cair bastante nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste nos próximos dias. Em algumas áreas do Sul, a instabilidade pode provocar chuva forte, trovoadas, rajadas de vento e queda de granizo. O volume de chuva pode ultrapassar 100 milímetros em Santa Catarina, no norte do Rio Grande do Sul e, no sul do Paraná.

A geada que começou no último sábado (13), em áreas do Rio Grande do Sul e da Serra Catarinense, deve continuar nos próximos dias, com mínimas previstas entre 1º e 4º graus Celsus (C).

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Nesta segunda (8), a previsão é de temporais na Região Sul e no Mato Grosso do Sul, com chuvas e ventos fortes. Vai fazer frio também em Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo.

Na terça-feira (9), a formação de uma frente fria vai manter o tempo muito instável, com previsão de temporais em áreas do centro-sul do Brasil.

Já na quarta-feira (10), deve chover em áreas onde a seca já supera os 80 dias, como no centro e sul de Goiás e no Distrito Federal, e também em pontos do Sudeste, como informa a meteorologista Naiane Araújo, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

"O sul de Goiás vai ter uma virada de tempo em meados da semana que vem. São Paulo e Rio de Janeiro têm chances de chuva muito fraca e isolada", diz Naiane Araújo.

Deve nevar na serra catarinense também na quarta-feira (10). E no litoral da Região Sul e de São Paulo, são esperados ventos fortes acima dos 80 quilômetros por hora. 

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta para o processo de formação de uma frente fria que pode provocar queda da temperatura no centro-sul do país nesta sexta (17) e no fim de semana.

Também há previsão de chuvas, que podem ser localmente fortes, em todos os estados da Região Sul, Mato Grosso Sul e no sudoeste de São Paulo. As chuvas fortes serão acompanhadas de descargas elétricas, rajadas de vento e possível queda de granizo.

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No sábado (18), a frente fria avança até o litoral norte de São Paulo favorecendo a entrada de uma massa de ar frio pela Região Sul do país. Haverá queda de temperatura em todos os estados da Região Sul e também em Mato Grosso do Sul e sul do estado de São Paulo. Além disso há previsão de geada para o Rio Grande do Sul (exceto no litoral).

Já no domingo (19), a previsão do Inmet aponta que o dia começará com formação de geada moderada nas serras do Sudeste e Nordeste do Rio Grande do Sul e no planalto sul de Santa Catarina.

Há previsão de geada fraca a moderada no sul, centro e oeste do Rio Grande do Sul e no oeste e meio-oeste de Santa Catarina.

Na segunda-feira (20) a massa de ar frio perde força na Região Sul e novas áreas de instabilidade podem ocasionar chuvas intensas em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

O inverno começa no dia 21 deste mês, mas, antes disso, as temperaturas voltam a cair no país, informou a meteorologista Marlene Leal, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Segundo Marlene, um novo sistema frontal em formação sobre a Região Sul, associado a uma área de baixa pressão no litoral sul, vai avançar com ar um pouco mais frio por quatro estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e São Paulo.

O sistema frontal também vai influenciar o tempo no próximo fim de semana no Rio de Janeiro, onde a previsão será de tempo fechado com maiores acumulados de chuva, principalmente na capital. As temperaturas baixas e a chuva já começam na noite de quinta-feira (9) e continuam no sábado e no domingo (11 e 12).

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“A parte de maior intensidade do sistema ciclônico avançará rapidamente para o oceano, mesmo assim deixando o litoral do sul e do sudeste bastante agitado”, disse a meteorologista à Agência Brasil.

De acordo com Marlene Leal, parte das regiões Norte e Nordeste ainda terão chuvas intensas e há sinal de alerta para alguns estados. “O leste da Região Nordeste [estará] com grandes acumulados de chuva, aviso vermelho, no norte de Alagoas e sudeste de Pernambuco.”

Para o litoral norte de Santa Catarina e o litoral do Paraná, a previsão é de chuva intensa. No interior do país, é esperada uma massa de ar seco, “com maior intensidade no noroeste de Minas Gerais”.

No último fim de semana, outro sistema frontal que passou pelas regiões Sul e Sudeste causou chuva fraca, porém contínua, e queda acentuada na temperatura. No município do Rio de Janeiro, por exemplo, os termômetros da estação da Vila Militar, na zona oeste, marcaram 19,9°C no sábado e 12°C na madrugada de segunda-feira (6).

O carnaval será de chuva na maior parte do país. Essa é a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Deste sábado (26) a terça-feira (1º) todos os dias têm chuvas previstas, sobretudo no Norte e no Sul do país. O Sul, inclusive, vinha sofrendo com uma estiagem nos últimos meses e terá uma trégua a partir do feriado.

Sul

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O dia de hoje será de tempo fechado em todo o Sul do país. A previsão nos três estados da região é de céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Na segunda-feira (28), o céu começa a abrir em quase todo o Paraná, com exceção do sul do estado. Já na terça-feira, o sol aparece no sul da região, próximo à fronteira com o Uruguai.

Norte

O sábado tem previsão de céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas isoladas em toda Região Norte. O céu abre na segunda-feira, mas apenas no norte do Pará e em parte do Amapá. Na terça-feira, o tempo fecha novamente em todos os estados, com exceção da região mais ao norte de Roraima.

Nordeste

O tempo começa mais ameno na maior parte da região, com nuvens, mas sem chuva, em Pernambuco, na Paraíba, no Rio Grande do Norte e Ceará. Nos demais estados da região, a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva. No domingo, o céu fica encoberto com pancadas de chuva isoladas em parte do Ceará, inclusive na capital, Fortaleza. Já todo o Maranhão, o norte do Piauí e o centro e o sul da Bahia têm previsão de muitas nuvens com chuvas e trovoadas isoladas.

Na segunda-feira, o tempo fecha em toda região litorânea do Nordeste. Maranhão, norte do Piauí, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e parte da Bahia. Nesses locais, a previsão é de muitas nuvens com pancadas de chuva e trovoadas isoladas. Já na terça-feira, as possibilidades de chuva diminuem em toda região, com exceção do Maranhão, oeste do Piauí e parte da Bahia, incluindo a capital, Salvador, e os municípios mais ao sul.

Sudeste

A previsão para o dia de hoje é de sol com nuvens no Rio de Janeiro, possibilidade de chuva isolada em Minas Gerais e muitas nuvens com pancada de chuva isolada em São Paulo e no Espírito Santo. No domingo (27), o tempo fecha em São Paulo e no centro e sul de Minas, com muitas nuvens, com chuvas e trovoadas isoladas. Na capital de São Paulo e em toda região litorânea do estado, haverá nuvens e possibilidade de chuva.

A partir de segunda-feira, as chances de chuva reduzem na região. Parte de Minas Gerais tem possibilidade de chuva isolada, assim como em todo o estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Parte do Espírito Santo terá sol, assim como o centro e o norte de Minas. A terça-feira segue a tendência, com possibilidades de chuva isolada em toda a região, menos no Rio de Janeiro. Lá, a previsão é de nuvens, sem chuva.

Centro-Oeste

Será um sábado de nuvens e pancadas de chuva isoladas em toda a região Centro-Oeste. Amanhã, o céu fica mais nublado, com pancadas de chuva e trovoadas isoladas, com exceção de Brasília e o nordeste de Goiás. Nesses locais, haverá possibilidade de chuva isolada.

No dia seguinte, a chuva volta a ser apenas uma possibilidade em toda a região, com exceção do estado de Mato Grosso, que ainda terá pancadas de chuva e trovoadas isoladas. A terça-feira segue a mesma tendência do dia anterior, com nuvens e possibilidade de chuva em todos os estados, menos em Mato Grosso, onde haverá chuva e trovoadas isoladas.

Apesar de os números da pandemia de Covid-19 no Brasil indicarem a estabilização dos casos e das mortes ainda em patamares altos, o processo de reabertura econômica e flexibilização do isolamento social segue em todo o país, com a liberação de eventos e atividades de lazer. Desde o último levantamento quinzenal feito pela Agência Brasil, a Bahia autorizou parcialmente a permanência em praias e parques.

No Sul do país, Santa Catarina modificou as regras de hospedagem de hotéis e permitiu a reabertura de casas noturnas, boates, pubs, casas de shows e afins nas regiões que estiverem na classificação de risco potencial moderado.

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No Rio de Janeiro foram autorizados os parques de diversões e casas de shows, com restrição de ocupação, mas as rodas de samba e a permanência nas praias seguem proibidas. Alagoas liberou eventos em ambientes abertos, no Ceará podem retornar os circos e parques infantis, os shoppings e, em Pernambuco, os eventos sociais para até 100 pessoas e cinemas e teatros com ocupação de 30%.

Em Minas Gerais, as regiões classificadas na onda verde podem reabrir cinemas e teatros, e Mato Grosso liberou bares, casas noturnas, cinemas e competições esportivas.

Eventos culturais continuam proibidos no Piauí e em Sergipe. O Rio Grande do Sul está todo em Bandeira Laranja e se a situação permanecer assim, pode começar a planejar o retorno presencial de aulas, eventos sociais e atividades culturais. Em São Paulo, atividades culturais e eventos são liberados para regiões que passarem ao menos 28 dias na fase amarela.

Na educação, poucos estados liberaram o retorno do ensino regular às aulas presenciais, como o Ceará fez para o ensino médio e a educação infantil, mas com capacidade reduzida das turmas. O Piauí e Pernambuco autorizaram a volta do 3º ano às salas de aula. Outros definiram os protocolos de retorno, mas não marcaram data, como o Rio de Janeiro, Paraná e a Paraíba. No Rio, apenas o 3º ano do ensino médio poderá voltar este ano. Em São Paulo, a previsão é que as aulas presenciais na rede pública voltem no dia 3 de novembro e no Espírito Santo, a partir do dia 13 de outubro.

Veja abaixo o levantamento completo:

REGIÃO NORTE

Acre

No dia 2 de outubro, o governo do Acre anunciou a manutenção do estado na Bandeira Amarela, de atenção, pela quinta avaliação consecutiva. A classificação foi definida no plano Pacto Acre sem Covid. Os níveis de classificação foram divididos em Vermelho, Laranja, Amarelo e Verde, respectivamente do mais restritivo ao mais flexível. A decisão foi ancorada na análise do Grupo de Apoio ao Pacto Acre sem Covid. Na região do Alto Acre houve redução de 3% nos casos de Covid-19, enquanto no Juruá e Tarauacá-Envira a queda foi de 35%. Mas na região do Baixo Acre e Purus, houve aumento de 4% nos diagnósticos da doença.

O estado foi dividido em regiões de saúde. Na Bandeira Amarela, fica autorizada a reabertura de bares, restaurantes, pizzarias, lanchonetes e sorveterias, com metade das mesas; além de teatros, cinemas e cultos religiosos, com 30% da capacidade. O funcionamento está autorizado desde que asseguradas medidas sanitárias específicas, como uso de máscara e disponibilização de álcool gel, entre outras. Bares não podem ter música ao vivo.

Além disso, ficam autorizados os serviços essenciais, como atendimentos médicos (mediante agendamento), indústria em geral, empresas em cadeias produtivas de gêneros de primeira necessidade (como alimentos, medicamentos, limpeza, água, gás e combustíveis), supermercados, transporte em rios, restaurantes, além de oficinas em rodovias, lavanderias, borracharias, call centers, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, motéis e serviços de telecomunicações.

Podem abrir também aqueles já autorizados na Bandeira Laranja, como oficinas, comércio varejista e lojas de móveis, eletrodomésticos, informática e materiais de construção, com restrição de 30% da capacidade, como também bares, distribuidoras e restaurantes no sistema delivery e drive thru. As aulas seguem suspensas no estado.

Amazonas

As aulas do ensino fundamental foram retomadas no dia 30 de setembro, com o funcionamento de mais de 100 unidades no estado. A medida dá andamento ao calendário de reabertura das escolas no estado, o primeiro a lançar esse movimento. O cronograma teve início ainda em agosto, com alunos do ensino médio. As aulas são organizadas de forma híbrida, com parte das turmas indo em um dia e outra parte em outro. No dia em que não estão na escola, os alunos têm acesso ao conteúdo pelo sistema de educação a distância por canais de TV abertos e por perfis em plataformas como o YouTube.

O plano de retomada das aulas estabeleceu protocolos, como a obrigatoriedade do uso de máscaras por alunos e profissionais das unidades, do álcool em gel para higienização das mãos, manutenção do grupo de risco em casa, limite do número de pessoas no ambiente escolar, escalonamento de horários de entrada, saída e recreio, distanciamento mínimo nas salas, medição de temperatura e isolamento em caso de apresentação de sintomas (com comunicação aos pais ou responsáveis).

A volta às aulas causou polêmicas no Amazonas, com questionamentos por parte de entidades de professores e profissionais da educação. No último balanço publicado pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), em 15 de setembro, 1.976 profissionais de educação, de um total de 6,6 mil, apresentaram anticorpos para o SARS-CoV2. Desses, 361 ainda estavam em fase ativa de transmissão, e o restante teve a contaminação pelo menos 15 dias antes.

A FVS desenvolve uma ação denominada Sistema de Vigilância Ativa nas Escolas, para mapear casos de infecção nas unidades educacionais. Os professores do estado paralisaram as atividades no início de setembro por serem contra a retomada das aulas sem condições de assegurar a saúde dos profissionais. O movimento grevista foi interrompido no dia 15 de setembro, mas o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas (Sinteam) ajuizou uma Ação Civil Pública solicitando a suspensão da volta às aulas, em análise pela 3ª Vara da Fazenda Pública. De acordo com a presidente da entidade, Ana Cristina Rodrigues, o número de quase 2 mil profissionais com resultado positivo (ativo ou inativo) é um indicador “grave".

Decreto nº 42.526, de 20 de julho, estabeleceu novos horários para diversas atividades. A construção civil começa às 6h30. No comércio de rua, foram estabelecidos horários distintos por área do centro da cidade. No início de julho, o governo deu início ao quarto ciclo do Plano de Retomada Gradual das Atividades Não Essenciais em Manaus. Nessa fase, fica liberado o funcionamento de bares, que podem receber clientes até a meia-noite. As apresentações ao vivo nesses estabelecimentos e em restaurantes foi contemplada, mas com grupos de até três pessoas.

Amapá

No dia 1º de outubro, o governo publicou o Decreto nº 3.408, prorrogando até 31 de outubro a suspensão das aulas presenciais das redes pública e privada e as regras de retorno gradual do serviço público. A decisão foi tomada depois que o estado foi classificado pelo governo como nível de risco baixo, enquanto no mês anterior se encontrava na classificação de risco moderado.

A norma manteve o processo de retorno gradual do serviço público estadual a partir de 10 de agosto. A volta ao trabalho presencial no Executivo estadual foi prevista para ocorrer em três fases, de 14 dias cada. Na primeira estão órgãos relacionados a serviços essenciais, infraestrutura e desenvolvimento econômico. Na segunda, gestão, cultura e turismo. Os serviços públicos essenciais – como saúde, segurança e atendimento integrado ao cidadão – permanecem autorizados a funcionar, mas devem ser adotadas medidas para prevenir e mitigar a transmissão do vírus entre servidores e usuários.

Em agosto, o governo já havia publicado o Decreto nº 2.720, prorrogando as medidas de distanciamento social até 29 de agosto, mas ampliando o escopo das atividades liberadas, como competições esportivas, clubes, salões de festa e eventos corporativos, técnicos, científicos, culturais e sociais. O governo estabeleceu protocolos para essas atividades, como a taxa de uma pessoa a cada 4 metros quadrados, limites de 200 pessoas, shows com bandas de até cinco integrantes e funcionamento até as 23h. Em agências de viagens, concessionárias, empresas de decoração, escritórios, imobiliárias, lavanderias e locadoras de veículos foi autorizado o atendimento sem agendamento.

Pará

A retomada das aulas na rede estadual está prevista para este mês. Consultada pela Agência Brasil, a secretaria de Educação do Pará não indicou data, mas informou que o processo deve ocorrer de forma escalonada, acrescentando 25% dos alunos a cada 15 dias até chegar a 100%. O primeiro grupo a retomar será o dos alunos do último ano do ensino médio. Enquanto as atividades presenciais não começam, o governo vem utilizando sistema de aula a distância. As escolas estão passando por processo de desinfecção para receber os alunos.

Em 27 de agosto, o governo já havia autorizado, a partir de 1º de setembro, a volta de aulas presenciais nas redes pública municipal e privada nos municípios classificados nas bandeiras Amarela, Verde e Azul. A participação dos alunos não é obrigatória. As escolas devem possibilitar também a alternativa de educação a distância. Foram instituídas obrigações omo: distanciamento de pelo menos 1 metro, acesso restrito a ambientes coletivos (como bibliotecas e áreas de lazer), funcionamento em horários diferentes por turma ou faixa etária, além da alternativa de ensino remoto.

No dia 16 de setembro, o governo anunciou a reclassificação das áreas do estado, enquadrando as regiões Metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins na Bandeira Verde. As regiões Xingu e Tapajós saíram da Bandeira Laranja para a Amarela. A atualização do Decreto n° 800 permitiu atividades como teatro, cinema e serviços de educação nas cidades classificadas na Bandeira Amarela. Já nos municípios em Bandeira Laranja podem voltar a funcionar academias, bares e restaurantes.

As bandeiras foram estabelecidas no âmbito do projeto Retoma Pará, que dividiu o estado em regiões de acordo com indicadores como taxa de crescimento dos novos casos e de hospitalizações, leitos de UTI com ventiladores disponíveis, quantidade de equipamentos de proteção individual e índice de presença de equipes de saúde.

Estão na Bandeira Amarela, de risco intermediário, Xingu, Tapajós, Nordeste, Carajás e Marajó Ocidental. Nesse grupo, as prefeituras ficam autorizadas a avançar na abertura de atividades comerciais, desde que mantidos os protocolos de saúde acordados entre estado e municípios. 

Fica autorizada a abertura dos setores já permitidos nas bandeiras Vermelha e Laranja. Além disso, há orientações específicas. Os ambientes de estabelecimentos, incluindo shoppings, podem funcionar com taxa de ocupação restrita a no máximo 60% da capacidade. Instituições religiosas podem ter eventos com no máximo 30% da capacidade. Empregadores e responsáveis por locais devem garantir equipamentos de proteção individual, priorizar o teletrabalho ou fazer revezamento por turnos e afastar pessoas do grupo de risco. Continua a proibição de eventos em espaços públicos, academias, teatros, cinemas, aulas e atividades turísticas.

As demais regiões do estado (Araguaia e Baixo Amazonas) estão na Bandeira Laranja, de risco médio. Os municípios ficam autorizados a definir as atividades não essenciais que podem ser abertas. É permitido, por exemplo, o funcionamento de concessionárias, indústrias, comércio de rua, shoppings, salão de beleza e construção civil, todas com metade da capacidade. Igrejas podem realizar atividades, mas com até 100 pessoas. Ainda não podem abrir escolas, academias, espaços públicos, atividades imobiliárias e clubes sociais. Não há mais regiões na Bandeira Vermelha, de risco alto, onde são permitidos apenas os serviços considerados essenciais.

Rondônia

No dia 30 de setembro foi publicada a Portaria n° 22, com a reclassificação dos municípios do estado conforme o plano de reabertura. Do total, 49 municípios (entre eles a capital Porto Velho) foram enquadrados na Fase 3, enquanto três ainda estão na Fase 2.

As fases foram estabelecidas no Decreto nº 25.138, de 15 de junho, alterado pelo Decreto nº 25.220 de 10 de julho. Essa divisão levou em consideração aspectos como o nível de ocupação de leitos e a taxa de crescimento da contaminação pelo vírus em cada região. Se a ocupação de leitos ficar acima de 80%, a cidade se enquadra na Fase 1, de distanciamento social ampliado. Há sete cidades nessa categoria. Na Fase 2 ficam liberadas as atividades como cultos religiosos e shoppings (sem a liberação de praças de alimentação), concessionárias, academias, salões de belezas e lojas de roupas, informática, eletrodomésticos e sapatos, entre outros. Há cinco municípios nessa situação.

Na Fase 3 fica permitido o funcionamento de todo o comércio, à exceção de casas de shows, boates, bares e restaurantes e eventos com mais de 10 pessoas, mas seguem proibidos cursos para pessoas com menos de 18 anos, atividades de formação em instituições públicas e cursos com mais de 10 pessoas. Esses eventos serão autorizados apenas a cidades na Fase 4, de prevenção contínua. Na fase 3 está a maioria das cidades (40), incluindo a capital Porto Velho.

No dia 31 de agosto foi publicado o Decreto nº 25.348, que estendeu a suspensão das aulas das redes privada e pública até o dia 3 de novembro em todos os municípios. A norma considera a possibilidade de mudança do calendário caso sejam publicados estudos “apontando a viabilidade da retomada em prazo anterior”. O decreto também admitiu o estágio de estudantes de medicina do 5º e 6º semestres e de outros cursos da área de saúde no último ano, em unidades de saúde. Ainda conforme a norma, os shoppings ficam proibidos de liberar praças de alimentação em locais classificados na Fase 1.

A nova regra estabelece que o transporte privado, como táxi e de aplicativos, poderá funcionar com limite de um motorista e três passageiros. O texto também fixa limite de lotação de eventos em 40% da capacidade, com obrigação de manutenção da distância mínima de 2 metros entre as mesas. No dia 1º de setembro, foi publicada portaria com nova classificação dos municípios nas diferentes fases do plano de reabertura. Sete cidades foram enquadradas na Fase 1, enquanto 45 foram colocadas na Fase 3, incluindo a capital Porto Velho.

Roraima

O governo do estado decidiu pelo retorno das aulas em modo remoto no dia 19 de outubro. As atividades escolares presenciais estão suspensas ainda sem prazo ou previsão de retorno, segundo a assessoria do governo do estado.

No dia 27 de agosto foi publicado decreto instituindo a retomada das atividades do serviço público estadual a partir de 1º de setembro. Foram autorizados a continuar em teletrabalho os servidores de grupo de risco, com 60 anos ou mais e com doenças crônicas. Os órgãos devem adotar medidas de prevenção nas repartições, como a disponibilização de álcool gel para os trabalhadores, utilização de máscaras e adoção de medidas para evitar aglomerações – entre elas o revezamento em diferentes turnos como forma de organizar o fluxo de servidores no ambiente de trabalho.

Segue em vigor o Decreto nº 28.662-E, de 22 de março, que definiu as medidas de isolamento social no estado. A norma autoriza o funcionamento de supermercados, açougues, bancos e lotéricas, hospitais e clínicas, farmácias, escritórios de advocacia, comércio de alimentos e medicamentos para animais, postos de combustíveis, oficinas, telecomunicações e internet, call centers e serviços de provimento de água, esgoto e energia elétrica, além de indústrias, serviços agropecuários e meios de comunicação. Os restaurantes e estabelecimentos que servem refeições foram autorizados a operar em sistema de entrega ou de busca no local.

Assim como em outros estados, aos setores em funcionamento foram estabelecidas obrigações, como disponibilização de álcool gel, fornecimento de máscaras, desinfecção frequente do ambiente e superfícies, controle das aglomerações nos locais, adoção de revezamento e escalas para os trabalhadores e distanciamento mínimo de 2 metros entre funcionários e clientes.

Tocantins

O governo federal publicou no dia 30 de setembro o Decreto n° 6.159 autorizando o retorno das aulas presenciais para a última etapa da educação básica e faculdades e universidades tanto públicas quanto privadas. A norma estendeu a suspensão das aulas presenciais para os demais estudantes até o dia 31 de outubro. Mas as atividades já vêm ocorrendo de modo remoto após a Secretaria de Educação, Juventude e Esportes do estado ter determinado o início das aulas não presenciais para alunos do ensino fundamental na rede estadual no dia 10 de setembro.

O órgão justificou a decisão de permitir as aulas presenciais da última etapa da educação básica para permitir a formação dos alunos do ensino médio e poder fazer processos seletivos para universidades. Nos anos em ensino remoto foi adotado foco nas áreas de português e matemática, a partir do programa Aprova Brasil. Serão disponibilizados livros e roteiros de estudos para serem seguidos pelos alunos. As aulas no ensino médio já haviam sido retomadas em junho no caso do 3º ano, e em agosto para 1° e 2° anos.

A prorrogação até 31 de outubro, prevista no decreto, também foi aplicada aos trabalhadores do governo local, que estão operando na modalidade remota e cumprindo jornada de seis horas. Os órgãos ficam responsáveis pela organização em turnos, seja na parte da manhã (das 7h às 13h) ou à tarde (das 13h as 19h). Servidores no grupo de risco foram mantidos no teletrabalho. Também foi permitida a reabertura dos parques do estado. Na lista de locais a serem colocados para visitação pública estão áreas dos parques estaduais do Cantão, Jalapão, Lajeado e Monumento Nacional das Árvores Fossilizadas.

As demais atividades ficam disciplinadas de acordo com o Decreto nº 6.083, de 13 de abril, e o Decreto nº 6.092, de 5 de maio, que trouxeram recomendações às prefeituras sobre as medidas de distanciamento. Entre elas está a proibição de serviços não essenciais, a exemplo de shoppings, galerias, bares, restaurantes e feiras. Ficaram fora da recomendação farmácias, clínicas e locais de atendimento médico, entrega de refeições, supermercados, agências bancárias e postos de combustíveis.

Para os demais estabelecimentos comerciais, foram indicadas medidas de segurança como o distanciamento em filas e marcação para sinalizar a distância mínima entre os clientes, manutenção de ambientes arejados, disponibilização de álcool em gel e local para lavagem das mãos, sistema de escala e revezamento de jornada de funcionários, além de fixação de horários especiais para atendimento a idosos.

REGIÃO NORDESTE

Alagoas

O governo informou que “até o fim de setembro” anunciaria o plano de retomada das atividades presenciais nas escolas da rede pública e privada, mas isso não ocorreu. De acordo com o Plano de Distanciamento Social Controlado do estado, o retorno das aulas presenciais não tem data definida e está previsto apenas para a última etapa, quando todo o estado estiver na Fase Verde.

Os postos de identificação do interior reabriram na segunda (5), depois de seis meses fechados, para atender apenas com agendamento de horário.

Decreto nº 71.467, de 29 de setembro, autorizou o funcionamento de parques, eventos sociais, corporativos e celebrações em ambientes abertos, com limite de 300 pessoas. Parques de diversão em áreas públicas e privadas devem limitar o público a 50% da capacidade.

Alagoas registrou queda no número de óbitos por Covid-19 por 16 semanas seguidas. Com isso, no Mapa de Classificação de Risco, em vigor desde o dia 28 de setembro, todos os municípios do interior, que estavam na Fase Amarela, avançaram para a Fase Azul, a penúltima de cinco fases do plano. Portanto, agora todo o estado está nessa fase, já alcançada anteriormente pela capital Maceió.

Na Fase Azul, são permitidos 75% da capacidade em bares e restaurante e nas instituições religiosas. Os clubes podem reabrir com 50% da capacidade de público. Permanecem proibidas no estado as atividades de cinemas, teatro, museu e eventos sociais, que só serão liberadas na Fase Verde.

Bahia

Com a redução dos leitos ocupados de unidades de Terapia Intensiva (UTI), a capital baiana avançou ainda mais na Fase 3 de retomada das atividades, em acordo entre prefeitura e governo do estado. Na atual fase, já foi liberada a presença do público em praias e parques públicos, mas com restrições. As praias mais próximas do centro e com procura, a exemplo do Porto da Barra, continuam fechadas. A maioria está liberada, de segunda a sexta-feira, mas com uso de máscaras e sem vendedores ambulantes. As máscaras só podem ser retiradas para o banho de mar. 

Nos parques, os ambulantes também não podem atuar e é exigido o uso de máscaras. Cinemas e casas de espetáculos já estavam em funcionamento, com restrição de número de ingressos vendidos e ocupação de cadeiras.

Em todo o estado, o principal critério adotado no protocolo comum é a capacidade de o Poder Público ofertar leitos de UTI à população baiana, de forma a priorizar a preservação de vidas.

O transporte coletivo intermunicipal está liberado pelo governo do estado em toda a Bahia, desde o dia 28 de setembro. Para o funcionamento do serviço, devem ser mantidas medidas de segurança, tais como uso de máscaras, medição de temperatura dos funcionários e passageiros, ocupação de até 50% da capacidade, entre outras.

Ainda não há previsão de volta às aulas. O Decreto nº 19.586, que venceria no dia 27, foi prorrogado até 12 de outubro. A norma proíbe as aulas nas unidades de ensino das redes pública e privada e eventos com mais de 100 pessoas. O decreto proíbe também as atividades que envolvem aglomeração de pessoas.

Ceará

Em decreto publicado no dia 26 de setembro, o governo do Ceará autorizou o funcionamento, na região de Fortaleza, de quadras e ginásios cobertos, apresentações de circo, eventos automobilísticos sem público, transporte aquaviário sem serviço de bar e parques infantis em shoppings centers com 35% da capacidade.

Desde o decreto do dia 12 de setembro, todas as macrorregiões de saúde do estado estão na quarta fase do Plano de Retomada Econômica. Porém, a macrorregião de Fortaleza está mais adiantada na reabertura, com mais atividades permitidas, conforme decreto do dia 20 de setembro.

Desde 1º de outubro foi permitido, nos 44 municípios da região da capital, o retorno das aulas presenciais para o ensino médio, para o 1º, 2º e 9º anos do ensino fundamental, a educação profissional e de jovens e adultos da rede pública estadual, com 35% de capacidade das turmas. A educação infantil está autorizada nas redes pública e privada, com 50% da capacidade. A Secretaria da Educação vai verificar que escolas poderão retornar, de acordo com os critérios sanitários estabelecidos no decreto.

Nos municípios das regiões de saúde Norte, do Sertão Central e do Litoral Leste/Jaguaribe, foram autorizadas também, desde 1º de outubro, as atividades presenciais de educação infantil na rede privada, com 30% da capacidade; atividades extracurriculares, como cursos de idiomas, músicas e informática, com capacidade total; aulas práticas e estágios do ensino superior. Nessas regiões também estão permitidas apresentações artísticas e shows de humor em barracas de praia e restaurantes, respeitando-se os protocolos sanitários.

Na região do Cariri foi autorizada a ampliação do horário dos shoppings, a operação de ônibus de turismo, jogos profissionais de futebol e parques temáticos com 30% da capacidade.

Maranhão

A Secretaria de Educação do Maranhão encerrou, na semana passada, a terceira pesquisa com a comunidade escolar sobre o retorno das aulas presenciais na rede pública na segunda quinzena de outubro. Os resultados ainda não foram divulgados e não há previsão para esse retorno.

Desde 1º de outubro os 43 restaurantes populares do interior do estado passaram a permitir que as refeições sejam feitas no local, além da retirada em embalagens descartáveis, sistema adotado desde o início da pandemia. Nas oito unidades de São Luís, a modalidade híbrida foi encerrada, permitindo apenas o consumo no local.

Já foram liberadas as apresentações musicais em bares, restaurantes, shoppings e galerias, sem restrição no número de integrantes. Também estão permitidos os eventos com até 100 convidados, sem cobrança de ingresso e com fácil rastreabilidade pelo anfitrião, como casamentos, aniversários, confraternizações, inaugurações e seminários científicos.

Continuam proibidas as atrações musicais e culturais para grandes públicos, assim como o funcionamento de cinemas, teatros, casas de eventos, casas noturnas, parquinhos e áreas de recreação infantil.

Paraíba

O governo divulgou, no último dia 25, as diretrizes para o retorno às aulas presenciais, por meio do Decreto nº 40.574. O documento inclui os procedimentos para a retomada das rede pública e privada, além das instituições de ensino superior. Mas ainda não há previsão de data para o retorno.

Também foram publicados quatro guias com as diretrizes dos quatro eixos de planejamento para as escolas e instituições de ensino: Governança, Diagnóstico e Planejamento de Retomada; Orientações Sanitárias; Pedagógico e Competências Socioemocionais e Acolhimento Psicossocial.

No último dia 30, o estado retomou as cirurgias de transplante de córnea, após autorização do Ministério da Saúde. As operações estavam suspensas desde o começo da pandemia.

De acordo com a avaliação do Plano Novo Normal da Paraíba, com vigência desde segunda-feira (5), nenhum dos 223 municípios do estado está na Bandeira Vermelha e 30 permanecem na Laranja. O número de cidades na Bandeira Verde está em 13, e 180 estão na Bandeira Amarela, inclusive a capital João Pessoa, o que equivale a 81% do total. Houve retrocesso em relação à avaliação anterior, com a diminuição de dois municípios em Verde e o aumento de nove em Laranja. Desde o dia 13 de julho não há municípios na Bandeira Vermelha.

Na Bandeira Amarela, podem funcionar o comércio, shoppings centers, academias, bares e restaurantes, com restrições. Com a Bandeira Verde é permitido o funcionamento de todos os setores, seguindo as medidas de distanciamento social, como atividades religiosas, esportivas, culturais e conferências de negócios. São exceções as atividades escolares e acadêmicas presenciais, que só retornarão após a definição de um novo calendário escolar para o estado.

Pernambuco

As aulas presenciais para o 3º ano do ensino médio em todo o estado foram autorizadas a partir de terça-feira (6). No dia 13 poderão voltar os estudantes do 2º ano e no dia 20 os do 1º ano, do Ensino Técnico e da Educação de Jovens e Adultos. As aulas remotas serão mantidas e o retorno ao presencial é opcional para os estudantes. Os cursos livres já estão autorizados a atender presencialmente 100% dos alunos, mas devem reduzir a ocupação das salas.

Desde o dia 28, as regiões do estado foram reclassificadas, avançando no plano de abertura, que tem 11 etapas. As cidades da Região Metropolitana do Recife, Zona da Mata e Caruaru passaram para a Etapa 9, em verde médio. Foi autorizada a retomada de eventos sociais para até 100 pessoas e com ocupação de até 30% dos espaços, mesmas regras para cinemas e teatros. Competições esportivas coletivas de atletas federados estão liberadas desde o dia 22.

Os polos de Garanhuns, no agreste, e de Petrolina, Arcoverde, Serra Talhada e Salgueiro, no sertão, permaneceram na Etapa 8, em verde claro. As regiões de Afogados da Ingazeira, no sertão, e de Ouricuri, no Sertão do Araripe, também alcançaram essa etapa, na qual é permitida a reabertura de museus e espaços de exposição, comércio de praia, serviços de escritório com 100% do efetivo e serviços de alimentação com 70% da capacidade.

A previsão é de que a Etapa 10, verde escuro, comece a ser implementada no dia 12 de outubro, com a liberação de parques de diversão, e a última etapa, a Azul, no dia 26, quando não haverá mais restrições de funcionamento, apenas novos protocolos sanitários a serem seguidos.

O turismo em Fernando de Noronha foi permitido desde 1º de setembro para viajantes que já tiveram Covid-19. A partir do dia 10 de outubro será liberada a entrada de todos os turistas, que precisarão fazer o teste RT-PCR (nariz e garganta) para detecção da Covid-19 no dia anterior ao embarque. O visitante também terá que instalar no celular um aplicativo de rastreabilidade anônima de contatos, além de assinar um termo de compromisso para seguir as regras sanitárias do arquipélago.

Piauí

O Piauí autorizou o retorno das aulas presenciais para o 3º ano do ensino médio desde o dia 22 de setembro. Berçários, creches, educação infantil, ensino fundamental e as turmas de 1º e 2º ano do ensino médio continuam sem atividades presenciais até o fim do ano. Também ficou para 2021 a retomada presencial no nível superior, além de cursos, palestras, simpósios, congressos e preparatórios para concursos.

Desde o dia 8 de setembro estão permitidas as atividades presenciais em escolas de dança e de música, escolinhas de futebol, academias, escolas de natação e outras atividades físicas, apenas para maiores de 18 anos. Também foram liberadas as atividades práticas dos cursos de saúde. O protocolo específico para o setor de educação foi publicado no último dia 21.

Não houve avanço no setor cultural e de eventos nas últimas semanas. Desde o dia 8 de setembro, estão autorizados eventos culturais e sociais para até 100 pessoas em locais abertos e semiabertos e no sistema drive-in para até 250 carros. Os ingressos devem ser vendidos pela internet e a ocupação limitada a 40%. Os eventos esportivos coletivos podem ocorrer, mas sem a presença de público. Permanecem proibidos os teatros, cinemas, circos, casas de shows e espetáculos em ambientes fechados.

Praias, parques, clubes, balneários, museus, bibliotecas e zoológicos podem abrir desde que tenham materiais informativos para alertar os visitantes e trabalhadores sobre a proibição de entrada de pessoas com sintomas de síndromes gripais, além de informar sobre as medidas preventivas da Covid-19.

Rio Grande do Norte

O governo oficializou no dia 19, por meio do Decreto nº 29.989, a suspensão das aulas presenciais na rede pública em 2020. O decreto ressalta que a medida não traz prejuízos ao calendário escolar e que atividades presenciais podem ser feitas em situações excepcionais, levando em consideração os dados epidemiológicos da região.

Foi autorizado desde segunda-feira (5), pelo mesmo decreto, o retorno da rede privada e das instituições de ensino superior, mas todas as atividades remotas devem ser mantidas para atender estudantes, professores e funcionários do grupo de risco ou os estudantes que não queiram frequentar as aulas presenciais.

O estado permanece na terceira e última etapa do Plano de Retomada das Atividades Econômicas, com a autorização de funcionamento para todos os setores econômicos, cumprindo os protocolos sanitários estabelecidos.

Os dados epidemiológicos mostram queda na taxa de transmissibilidade no estado nos últimos 15 dias, passando de 0,87 para 0,78. Porém, ainda estão com taxa 1 ou superior as regiões do Oeste, (1,00), Mato Grande (1,31), Seridó (1,02), Trairi/Potengi (1,15), Metropolitana (1,07) e Vale do Açu (1,02).

Sergipe

O estado tem publicado portarias com os protocolos específicos para a reabertura dos setores econômicos. As últimas foram para os eventos sociais, técnicos e corporativos, no último dia 18, e para as atividades eleitorais no dia 25 de setembro.

última atualização sobre as atividades permitidas é do dia 10 de setembro, com todo o estado enquadrado na terceira fase da reabertura, com Bandeira Verde, e um calendário escalonado para o retorno gradual. Desde o dia 21 foram autorizados os eventos corporativos, técnicos, científicos, sociais e celebrações, com limite de 100 pessoas e facilidade de rastreabilidade por parte do anfitrião ou organizador, além do limite de 50% de capacidade dos espaços.

Continuam sem previsão de retorno os eventos culturais e esportivos coletivos, como ginásios, estádios, teatro, cinema e casas noturnas; e as atividades educacionais nas redes pública e privada em todos os níveis, das creches ao ensino superior.

REGIÃO CENTRO-OESTE

Distrito Federal

Os eventos esportivos foram autorizados com a publicação pelo governo do DF do Decreto n° 41.214, o que permitiu a retomada de jogos de competições oficiais. A norma também sustou a proibição de uso das piscinas em clubes. Já os eventos esportivos amadores seguem suspensos. O decreto, contudo, estabeleceu obrigações, como: proibição de presença de público nos eventos, distanciamento mínimo de 2 metros entre jogadores e profissionais (com exceção do momento da competição), medição diária da temperatura corporal, afastamento de pessoas com sintomas de infecção e higienização dos locais que serão utilizados nos eventos esportivos.

A norma também permitiu a retomada dos eventos corporativos na capital, como congressos, convenções, seminários, simpósios, feiras e palestras. A flexibilização também se estendeu à visitação a museus. Boates e casas noturnas foram mantidas entre as atividades proibidas. A Secretaria de Esporte e Lazer anunciou, no dia 1° de outubro, que está conversando com os órgãos sanitários do governo para anunciar a data de reabertura dos centros olímpicos e paralímpicos.

As escolas particulares retomaram as atividades no dia 21 de setembro. O processo foi iniciado pelo ensino infantil e do ensino fundamental I (1° ao 5° ano). A partir de 19 de outubro será a vez do ensino fundamental II (6° ao 9° ano) e no dia 26 de outubro, dos ensinos médio e profissionalizante.

As aulas, contudo, não são obrigatórias e as escolas devem oferecer conteúdo online. Foram definidos pela Justiça protocolos como higienização dos espaços, fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPIs), limitação da capacidade de cada sala à metade do número de alunos e afastamento imediato de quem apresentar sintomas de covid-19. Os professores do grupo de risco ficarão afastados enquanto durar a recomendação para esse segmento. As aulas presenciais na rede pública seguem suspensas. Mas a Secretaria de Educação adota o ensino remoto para os alunos.

No dia 11 de setembro, o Decreto n° 41.190 autorizou a música ao vivo em bares e restaurantes. A liberação não vale para pubs e casas de shows. Esses eventos, contudo, devem seguir exigências de segurança estabelecidas para outros estabelecimentos, como distanciamento mínimo de dois metros entre as pessoas, uso de EPIs por funcionários, disponibilização de álcool em gel 70% e procedimentos para impedir a aglomeração nos locais.

No início do mês, o governo do Distrito Federal editou decreto flexibilizando novas atividades e dando andamento ao plano de reabertura diante da pandemia do novo coronavírus. Foram liberados teatros, cinemas e piscinas para atividades desportivas. Pelo Decreto n° 41.170, salas de teatro e de cinema poderão reabrir, mas deverão obedecer a uma série de obrigações. Quem for frequentar esses espaços tem de utilizar as máscaras de proteção facial. Os donos desses estabelecimentos devem disponibilizar produtos de higienização para mãos, como álcool em gel.

Será necessário manter distância de uma fileira desocupada entre cada fileira com pessoas. Poltronas e aparelhos de ar-condicionado precisam passar por limpeza obrigatória. Já a venda de ingressos, em geral feita em guichês nos locais dos cinemas, terá que ser realizada somente pela internet. As piscinas também ficam autorizadas a reabrir, mas somente para treinos, e não para recreação. Também foram instituídos limites para uso das raias, com uma de distância entre cada utilizada.

Goiás

Segue em vigor o Decreto nº 9.711, de 10 de setembro, prorrogando por mais quatro meses a situação de emergência na saúde pública do estado em função da pandemia. A condição foi decretada inicialmente no dia 13 de março. De acordo com a norma, o estado de emergência pode ser revisto a qualquer momento, bem como pode ser também prorrogado. Com a decisão, foi estendida por igual período a requisição do Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior para funcionamento como hospital de campanha.

Em relação às normas de abertura e funcionamento de negócios e atividades sociais, continua em vigor o Decreto nº 9.700, publicado no dia 27 de julho, que suspendeu a quarentena intermitente (14 dias fechados e 14 dias abertos) e prorrogou a abertura por tempo indeterminado de todas as atividades econômicas cuja autorização havia sido fixada em decreto anterior e perderia a validade. Mas as prefeituras têm autonomia para implementar regras próprias.

Bares e restaurantes podem funcionar, embora com limite de 50% da capacidade. Eventos esportivos, como jogos de futebol, também são permitidos, mas sem participação de torcedores. A norma manteve a proibição de eventos públicos ou privados com aglomerações, como cinema, teatro, boate, salões de festa, clubes recreativos e áreas comuns de condomínios. Seguem também sem funcionar presencialmente aulas das redes pública e privada.

A norma prevê, no entanto, que as prefeituras podem definir medidas próprias de distanciamento social. Em outra decisão, o governo anunciou que os parques estaduais e unidades de conservação ambiental passaram a funcionar no dia 10 de agosto. Foram mantidas regras de prevenção, como obrigação do uso de máscaras e manutenção de distância mínima entre os visitantes para evitar aglomerações.

Mato Grosso

Com a redução na média móvel de casos confirmados de Covid-19 em Mato Grosso, o governo publicou novas regras para regulamentar a prática de esportes e a abertura de cinemas e bares. O Decreto nº 655/2020 foi publicado em edição extra do Diário Oficial, em 25 de setembro.

A prática de esportes coletivos nas categorias amador e profissional está permitida, desde que respeitado o limite de público externo de, no máximo, 30% da capacidade total do local do evento. Também deve ser observado o espaçamento de 1,5 metro entre os assentos.

Já os cinemas, museus e teatros podem abrir as portas ao público, desde que respeitado o limite de pessoas correspondente a 50% da capacidade máxima do local. Para esse cálculo, é necessário usar como base o metro quadrado e o espaçamento de 1,5 metro entre as pessoas.

Os bares, shows, casas noturnas e congêneres, precisam respeitar o limite de público sentado, que não deve ultrapassar 50% da capacidade máxima do local, utilizando o mesmo critério para cálculo dos cinemas, teatros e museus.

Continuam em vigor os decretos nº 573 e o nº 605 que determinam as regras de contenção da propagação do novo coronavírus nos municípios, principalmente os que estão classificados como Risco Alto ou Muito Alto de contágio e levam em consideração a queda da média móvel de casos confirmados da doença e de hospitalizações, além da abertura de novos leitos de unidades de Terapia Intensiva.

Mato Grosso do Sul

O governo do estado atualizou as bandeiras do grau de risco de todos os municípios do estado e encaminhou aos prefeitos as recomendações referentes à 38ª semana epidemiológica do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir).

O sexto mapa situacional de Mato Grosso do Sul, divulgado no dia 23 de setembro, indica que 33 municípios mantiveram seu grau de risco, 31 municípios melhoraram e 15 municípios pioraram, evidenciando a necessidade de manutenção das medidas de isolamento e protocolos de segurança.

Os municípios que regrediram de bandeira foram: Anastácio, Anaurilândia, Antônio João, Brasilândia, Dourados, Japorã, Ladário, Laguna Carapã, Maracaju, Miranda, Mundo Novo, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rochedo e Sete Quedas.

O mapa situacional das quatro macrorregiões de Saúde (Corumbá, Campo Grande, Três Lagoas e Dourados), referente à 38ª Semana Epidemiológica (de 13 a 19/9) com recomendações para o período de 24 de setembro a 8 de outubro, apresenta 18 municípios na faixa de risco tolerável (Amarela), 46 municípios no grau médio (Bandeira Laranja) e 15 no grau de risco alto (Bandeira Vermelha). O estado não tem nenhuma cidade nas faixas de risco baixo (Bandeira Verde) ou extremo (Bandeira Cinza). 

Os municípios que estão na Bandeira Amarela podem realizar as atividades essenciais e não essenciais de baixo, médio e alto risco, como academias, cabeleireiro, barbearia, salões de beleza e afins. Nos municípios em Bandeira Laranja são permitidas atividades essenciais e não essenciais de baixo e médio risco, como comércio e bares. Já na Bandeira Vermelha são permitidas atividades essenciais e não essenciais de baixo risco como serviços de ambulantes e profissionais liberais. Na Bandeira Cinza são permitidas apenas as atividades essenciais. As atividades que envolvem aglomeração de público continuam não recomendadas em todo o estado.

REGIÃO SUDESTE

Espírito Santo

O governo do estado retornará com as aulas presenciais para o ensino médio da rede estadual a partir do dia 13 de outubro, mesma data do fim das restrições das aulas presenciais na rede municipal. Para a rede privada, serão retiradas as restrições, facultando o retorno de atividades presenciais, respeitando as medidas de segurança e prevenção, conforme protocolos de segurança.

Quanto à educação infantil, o retorno será permitido desde que com atendimento individual ou em pequenos grupos, dentro do que estabelecerá o protocolo sanitário para essa etapa de ensino que será publicado no Diário Oficial do Estado na próxima semana.

As escolas da rede estadual vão continuar oferecendo as Atividades Pedagógicas Não Presenciais (APNPs). O retorno às aulas nas escolas públicas estaduais vai respeitar um revezamento, com intervalo de 15 dias entre uma etapa e outra, após a data de retorno de cada etapa, começando pelas turmas do ensino médio, seguido pelo fundamental II e, por último, fundamental I. O Programa Escolar seguirá complementando as aulas presenciais e preenchendo, com aulas remotas, o tempo da semana em que não haverá aula presencial.

Outra medida adotada pelo governo do estado é a realização de inquérito sorológico com profissionais e alunos da rede. Também será realizado o Censo Sorológico, em que serão convidados todos os trabalhadores da Rede Estadual de Educação para fazer um mapeamento de 100% dos profissionais. Na escola, alunos e profissionais terão a temperatura aferida todos os dias na entrada para as aulas presenciais. As famílias que optarem por não mandarem seus filhos poderão continuar com eles em casa, realizando as atividades do programa escolar.

Até o último domingo (4), nenhum município do estado estava classificado em risco alto. Do total de municípios capixabas, 75 estão classificados em risco baixo. Apenas três municípios estão em risco moderado (Montanha, Piúma e São José do Calçado). A informação consta no 24º Mapa de Risco.

Nos municípios classificados como risco moderado, os estabelecimentos comerciais podem funcionar de segunda a sexta, das 10h às 16h e no sábado, das 9h às 15h. Os shoppings só podem funcionar das 12h às 20h, de segunda a sábado. Restaurantes, inclusive os de shopping centers, podem funcionar até as 18h, e a abertura de bares continua proibida.

Nos municípios classificados como risco baixo podem funcionar todos os estabelecimentos comerciais com medidas qualificadas de um cliente por 10 m², distanciamento social em filas, sem restrição de horário de funcionamento. Restaurantes e bares podem abrir sem restrições de horários e dias da semana.

Minas Gerais

As macrorregiões de Saúde Leste, Jequitinhonha e Centro-Sul avançaram, no último dia 30, para a Onda Verde do plano Minas Consciente, criado pelo governo do estado para garantir a retomada segura e responsável da economia nos municípios. Elas se unem à Norte, que já estava na categoria desde o dia 2 de setembro. Todas as outras regiões do estado estão mantidas na Onda Amarela.

O avanço foi aprovado pelo Comitê Extraordinário Covid-19, que considerou, entre outros fatores, a taxa de contaminação nos municípios e a capacidade de atendimento médico.

Desde segunda-feira (5), as cidades que estão na Onda Verde poderão iniciar a reabertura dos serviços educacionais. Nesses locais, poderão voltar a funcionar escolas infantis, fundamentais e de ensino médio, sempre dependendo da decisão do prefeito.

Atualmente, três em cada quatro municípios mineiros (655) aderiram ao plano Minas Consciente, atingindo cerca de 14,3 milhões de pessoas.

As macrorregiões de Saúde Noroeste, Nordeste, Centro, Vale do Aço, Triângulo do Norte, Triângulo do Sul, Oeste, Sul, Sudeste e Leste do Sul apresentaram índices favoráveis para a abertura de serviços não essenciais, contemplados pela onda amarela.

As macrorregiões Norte, Jequitinhonha, Leste e Centro-Sul apresentaram um quadro controlado da doença, após passar 28 dias na Onda Amarela, o que permitiu o avanço para a Onda Verde, que permite a abertura de serviços não essenciais com alto risco de contágio.

Para avançar para a onda verde, as cidades precisam estar há 28 dias consecutivos na onda amarela, sem sofrer retrocessos durante esse período.

As ondas do plano são divididas da seguinte forma: Onda 1 – Vermelha, podem funcionar serviços essenciais: supermercados, padarias, farmácias, bancos, depósitos de material de construção, fábricas e indústrias, lojas de artigos de perfumaria e cosméticos, hotéis. Onda 2 – Amarela, podem funcionar serviços não essenciais como lojas de artigos esportivos, eletrônicos, floriculturas, autoescolas, livrarias, papelarias, salões de beleza. Onda 3 – Verde, podem funcionar serviços não essenciais com alto risco de contágio, como academias, teatros, cinemas, clubes. O plano contém também protocolo único de higiene e distanciamento, a ser cumprido por todas as empresas.

Rio de Janeiro

Decreto n° 47.306, publicado ontem (7) em edição extra do Diário Oficial, mantém no estado as medidas de emergência e suspende até o dia 20 de outubro eventos que promovam aglomerações. Mas foi liberado o retorno dos torcedores aos estádio, com o indicativo de que deve ser publicada legislação específica para isso. Eventos e shows com público poderão ocorrer com autorização da Subsecretaria de Eventos, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e a venda de ingressos online.

Também foram liberados os circos e os parque de diversões itinerantes, observando o distanciamento e limite de ocupação à metade da capacidade. Continuam proibidas no estado as boates, rodas de samba e eventos nas quadras dessas escolas. O governo retirou a data de 5 de outubro como previsão para a volta às aulas presenciais e determinou que a Secretaria de Educação regulamente o tema.

A secretaria publicou na sexta-feira (2) a Resolução n° 5.873, que estabelece as “adequações a serem realizadas pelas unidades escolares da rede estadual de ensino para o início das atividades presenciais dos alunos que estão terminando o ensino médio”. O documento traz as regras sanitárias para o retorno do 3º ano e determina que as demais séries não terão aulas presenciais em 2021. Porém, apesar da previsão anterior do retorno das aulas na última segunda, não há definição de datas.

As atividades presenciais nas escolas particulares estão autorizadas, mas muitas decidiram não retornar às salas de aula, mantendo as atividades remotas. No último sábado (3), os professores da rede privada decidiram em assembleia manter a greve sanitária, contra o retorno das atividades presenciais.

O Mapa de Risco de Covid-19 do Rio de Janeiro, atualizado na sexta-feira (2) pela Secretaria de Estado de Saúde, classifica uma das nove regiões do estado na Bandeira Laranja, de risco moderado para a propagação da doença, e as demais em Bandeira Amarela, de risco baixo. Nessa sétima edição, está em Laranja a região centro-sul do estado. Na anterior, estava em Laranja o norte do estado e na quinta edição apareciam em laranja o noroeste e a Baía da Ilha Grande.

A prefeitura da capital autorizou, no dia 1º, o funcionamento de casas de show com lugar marcado, venda de ingressos pela internet e limite de 50% da capacidade. Bares e restaurantes podem voltar a ter música ao vivo, mas sem pistas de dança. Boates continuam proibidas. Cinemas e teatros estavam autorizados, com 50% da capacidade, desde o dia 14 e agora podem vender comida e bebida, como pipoca, reivindicado pelos empresários.

Foram autorizadas também as lonas culturais, arenas e circos; eventos sociais como casamentos, batizados, festas infantis e cerimônias, com restrição a um terço da capacidade; eventos de entretenimento em espaço aberto e fechado, exceto rodas de samba e atividades nas quadras das escolas de samba; feiras de arte e artesanato; e espaços para food trucks.

São Paulo

Todas as regiões do estado de São Paulo estão na Fase Amarela do Plano São Paulo de Retomada Consciente, de acordo com a última atualização, em 11 de setembro. A próxima atualização será feita na sexta-feira (9).  

A volta às aulas presenciais no estado foi autorizada para essa quarta-feira (7) em toda a rede de ensino (da educação infantil ao ensino superior nas redes públicas e privadas), desde que os prefeitos liberassem o retorno das atividades. Na rede estadual, a volta dos alunos do ensino fundamental será, em princípio, em 3 de novembro.

Na Fase Amarela, os shopping centers podem abrir com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, horário reduzido, com praças de alimentação ao ar livre ou em áreas arejadas e adoção dos protocolos geral e setorial específicos. Também podem funcionar comércio, serviços, salões de beleza e barbearias. Academias devem seguir os mesmos protocolos e funcionar com agendamento prévio, com hora marcada e permissão apenas de aulas e práticas individuais, mantendo-se as aulas e práticas em grupo suspensas.

Bares e restaurantes podem funcionar somente ao ar livre ou em áreas arejadas, com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, horário reduzido, consumo local até as 17h, consumo local até as 22h (se a região estiver a pelo menos 14 dias seguidos na Fase Amarela).

Eventos, convenções e atividades culturais só serão permitidos após a região ficar ao menos 28 dias consecutivos na Fase Amarela, com ocupação máxima limitada a 40% da capacidade do local, obrigação de controle de acesso, hora marcada e assentos marcados, venda de ingressos de eventos culturais em bilheterias físicas, desde que respeitados protocolos sanitários e de distanciamento, assentos e filas respeitando distanciamento mínimo e proibição de atividades com público em pé.

REGIÃO SUL

Paraná

Os servidores da administração pública estadual já retomaram as atividades presenciais que desempenhavam antes da pandemia. A medida atende disposto no Decreto n° 5.686/20, de 15 de setembro, e na Resolução n° 1.129/20, editada pela Secretaria de Estado da Saúde. O documento estabelece que os órgãos e entidades devem, obrigatoriamente, seguir todas as medidas de prevenção contra o novo coronavírus previstas na legislação sanitária.

Os titulares dos órgãos e entidades da administração pública direta, autárquica e fundacional poderão decidir pela retomada – total ou parcial – do expediente e do atendimento presencial ao público, de acordo com a necessidade administrativa de cada área. Os gestores podem instituir jornadas diferenciadas, respeitando a carga semanal de trabalho de cada servidor, com o registro habitual do ponto.

Medidas sanitárias são estabelecidas pelas prefeituras. Não há restrição estadual, mas o governo mantém em vigor os decretos que estabelecem condições gerais para serviços essenciais e não essenciais. Ainda não foi definida uma data para a volta às aulas, mas os protocolos sanitários já estão bem adiantados.

Para estimular a retomada econômica, o governo do estado captou R$ 1,6 bilhão com um consórcio de bancos (Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal) para obras de infraestrutura. O financiamento será usado na pavimentação de 400 quilômetros de estradas rurais, revitalização da Praia de Matinhos, duplicação de importantes rodovias do Paraná e a aquisição de equipamentos para o projeto Olho Vivo, da Segurança Pública.

O índice de empresas paranaenses em atividade atingiu seu maior patamar desde o início da pandemia – ou seja, é mínima a quantidade de estabelecimentos que ainda estão paralisados. No total, o percentual de empresas que emitiram ao menos um documento fiscal (NF-e ou NFC-e) na primeira quinzena de setembro, o que as caracterizam como ativas, chegou a 99%. Para efeitos de comparação, no fim de março esse índice havia despencado para 54%.

Rio Grande do Sul

Pela primeira vez, desde a implantação do modelo de Distanciamento Controlado no Rio Grande do Sul, que foi adotado em maio, o estado conta com todas as regiões em Bandeira Laranja. Isso significa estabilização e recuo em diversos indicadores que medem o avanço da pandemia - risco de contágio e capacidade de atendimento da saúde -, permitindo assim maior flexibilização das atividades econômicas. Atualmente, dois temas de maior relevância estão sendo tratados: a retomada das aulas presenciais e a liberação de eventos culturais.

Conforme as normas de distanciamento, se alguma região estiver ou ingressar na segunda semana consecutiva na Bandeira Laranja (a atual), é permitido o retorno das aulas presenciais, desde que a instituição de ensino respeite as normas sanitárias previstas.

Sobre eventos culturais, está prevista a publicação de um novo decreto nesta semana, que vai regulamentar essas atividades, como shows, festas, casamentos, entre outros.

No modelo de Distanciamento Controlado, a cor da bandeira definida para cada região (Amarela, Laranja, Vermelha e Preta) indica o nível de restrições para mais de 100 atividades do serviço público, indústria, comércio e serviços. Com isso, mesmo nas regiões com alto risco para a doença (Bandeira Vermelha), boa parte das atividades econômicas podem ter algum nível de atuação.

Santa Catarina

De acordo com o governo do estado, há uma semana Santa Catarina não registra nenhuma região em estado gravíssimo, e a taxa de letalidade é de 1,3%. A taxa de ocupação dos 1.551 leitos de UTI existentes no Sistema Único de Saúde no estado é de 58,7% e há 640 leitos vagos atualmente.

Sobre a retomada das atividades, o governo estadual publicou, no dia 25 de setembro, diversas portarias, sobre o retorno às atividades escolares e esportivas, além de regras de hospedagm e para lazer.

Portaria nº 750/2020, que estabelece normas antes do retorno gradual das atividades escolares em Santa Catarina, definiu critérios de desenvolvimento do Plano de Contingência Escolar – PlanCon-EDU/Covid-19. O documento trata da obrigatoriedade do cumprimento do plano nos municípios do estado para a formulação de normas para as escolas e a criação ou reorganização dos comitês municipais específicos para o setor. 

De acordo com a portaria das secretarias estaduais da Saúde, da Educação e Defesa Civil, os municípios terão autonomia para articular a retomada das atividades respeitando a matriz de risco potencial e as regras sanitárias determinadas.

Também foi autorizado o retorno de jogos e treinos de futsal, promovidos pela Federação Catarinense de Futebol de Salão. A retomada deve respeitar a matriz de risco potencial, ficando vetado o retorno apenas nas regiões que se enquadrarem no risco gravíssimo (Vermelha). No momento, nenhuma região do estado está nessa situação.

Portaria nº 743/2020 modifica as regras sobre a capacidade de hospedagem de hotéis, pousadas, albergues e afins. O limite de ocupação varia de 30% a 100% dos quartos disponíveis, dependendo da classificação de risco potencial da região de saúde para Covid-19. As demais medidas sanitárias, descritas na Portaria nº 244/20, seguem valendo.

Outra novidade é a abertura de casas noturnas, boates, pubs, casas de shows e afins nas regiões que estiverem no risco potencial Moderado (representado na matriz de avaliação com a cor Azul) e apenas com 50% do público permitido pelo Corpo de Bombeiros Militar. As outras áreas de risco – gravíssimo (cor Vermelha), grave (cor Laranja) e alto (cor Amarela) permanecem com funcionamento proibido.

No dia 25 de setembro entrou em vigor o decreto que cria a Lei do Mecenato em Santa Catarina. Com a medida, empresas catarinenses poderão doar parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ( ICMS) para projetos aprovados pela Fundação Catarinense de Cultura. Conforme o Decreto nº 843/2020, o estado poderá deixar de arrecadar até R$ 75 milhões por ano para o financiamento de iniciativas culturais.

Ambientes culturais em Santa Catarina, como cinemas, teatros e bibliotecas, vão seguir as portarias nº 737/2020 e nº 738/2020 que autorizam a retomada gradual de espaços de cultura, de acordo com a avaliação de risco potencial de cada região.

Nesta terça-feira (22), às 10h31, chega a primavera no Hemisfério Sul. A estação das flores termina no dia 21 de dezembro, às 7h02, quando dará lugar ao verão. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), climatologicamente este é um período de transição entre as estações seca e chuvosa no setor central do Brasil. A estação também marca o início da convergência de umidade vinda da Amazônia, que define a qualidade do período chuvoso sobre as regiões Centro-Oeste, Sudeste e parte centro-sul da Região Norte.

Os meteorologistas explicam que, durante a estação, os volumes acumulados de precipitação no norte da Região Nordeste costumam ser inferiores a 100 mm, principalmente no norte do Piauí e noroeste do Ceará. As temperaturas são mais elevadas em grande parte da Região Norte, interior da Região Nordeste e em alguns pontos da parte central do Brasil. 

##RECOMENDA##

Os primeiros episódios da Zona de Convergência do Atlântico Sul (Zcas) podem ocorrer durante a primavera, com chuvas no Sudeste, Centro-Oeste, Acre e Rondônia. Já na Região Sul, podem ocorrer episódios de Complexos Convectivos de Mesoescala (CCM), que estão associados a chuvas fortes, rajadas de vento, descargas atmosféricas e eventual granizo. Com o gradativo aumento das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, tem-se o início do plantio das principais culturas de verão.

La Niña

Para os próximos meses, há probabilidade acima de 70% de que as condições do La Niña se iniciem durante a primavera de 2020 e permaneçam até o verão 2020/2021. Neste sentido, é fundamental esperar por atualizações futuras por meio do monitoramento da temperatura da superfície do mar no Pacífico, pois existem outros fatores, como a temperatura na superfície do Oceano Atlântico Tropical e na área oceânica próxima à costa do Uruguai e da Região Sul, que poderão influenciar o regime de chuvas no Brasil, dependendo da combinação destes fatores durante esta estação.

Região Nordeste

Na Região Nordeste, a previsão para a primavera indica chuvas próximas à média ou acima em grande parte da região, com exceção de algumas localidades sobre o norte da Bahia e leste do Nordeste brasileiro, onde as chuvas permanecerão ligeiramente abaixo da climatologia. 

As temperaturas serão predominantemente elevadas nos estados do Maranhão e Piauí, porém, nas localidades onde há a probabilidade de chuvas acima da média, os termômetros devem registrar temperaturas próximas à climatologia ou levemente inferiores à média.

Região Centro-Oeste

A previsão do Inmet para a Região Centro-Oeste aponta para uma irregularidade das chuvas para o próximo trimestre, onde devem permanecer acima da média sobre a parte central e norte de Mato Grosso, norte de Goiás e centro do Mato Grosso do Sul, principalmente no mês de novembro. Nas demais áreas, as chuvas devem permanecer próximas a média ou ligeiramente abaixo. 

Já para as temperaturas, as previsões indicam que as mesmas devem ultrapassar a média ao longo da estação, com exceção do Mato Grosso do Sul e sudoeste do Mato Grosso, onde as temperaturas poderão ser ligeiramente abaixo de seus valores climatológicos.

Região Sudeste

Na Região Sudeste, os próximos três meses devem ser de chuvas acima da média em grande parte da região. No leste de São Paulo e centro de Minas Gerais, as probabilidades indicam o risco de chuvas abaixo da média. Com o retorno das chuvas mais regulares no mês de novembro, a previsão indica o predomínio de temperaturas próximas ou ligeiramente abaixo da média.

Região Sul

A previsão indica maior probabilidade de chuvas abaixo da climatologia em praticamente toda a região, exceto no norte do Paraná, onde devem ser acima da média. As temperaturas serão próximas às de costume e ligeiramente acima da média em grande parte da Região Sul, entretanto as entradas de sistemas frontais ainda poderão provocar declínio nas temperaturas, principalmente sobre o nordeste do Rio Grande do Sul e leste de Santa Catarina.

* Com informações do Inmet

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O ciclone bomba que atingiu o Sul do País matou ao menos dez pessoas e deixou um rastro de destruição na região. Nove pessoas morreram em Santa Catarina e uma pessoa no Rio Grande do Sul. Os ventos chegaram a 120 km/h, o equivalente a um furacão de categoria 1 na escala Saffir-Simpson. Rajadas de até 90 km/h são esperadas nos Estados de São Paulo, do Rio de Janeiro e no território paranaense.

##RECOMENDA##

Em Santa Catarina, foram registradas mortes em Chapecó (1), em Santo Amaro da Imperatriz (1), em Tijucas (3), Governador Celso Ramos (1), Ilhota (1), Itaiópolis (1) e Rio dos Cedros (1). Além de uma pessoa que segue desaparecida em Brusque.

A tempestade passou por todas as regiões deixando um rastro de destruição, com quedas de árvores, postes e destelhamento de residências. Mais de 1,5 milhão de pessoas ficaram sem energia elétrica. De acordo com relatório da Defesa Civil do Estado, foram registrados estragos em 83 municípios catarinenses até as 6h30.

No Oeste, a Defesa Civil em Xanxerê atendeu ocorrências em 15 municípios, enquanto em Chapecó o órgão registrou estragos em dez cidades do entorno.

As coordenadorias de Blumenau e Florianópolis atenderam ocorrências em nove municípios cada. Os ventos fortes, que chegaram a 110k/h, provocaram destelhamento de casas e escolas na região da capital. Em Palhoça, na Grande Florianópolis, 10 unidades de educação foram afetadas e um ginásio teve o telhado arrancado pela força do vento.

O Corpo de Bombeiros somou mais de 1,6 mil ocorrências atendidas entre terça e as 7h30 desta quarta. Mais de mil soldados ficaram empenhados nos trabalhos neste período, com o auxílio de 380 viaturas. Já a Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc, está com 300 equipes trabalhando para retomar a energia.

O ciclone foi alertado pela Marinha, que comunicou ressaca com ondas de três e quatro metros no litoral gaúcho e catarinense.

'Ciclone bomba'

O "ciclone bomba" que está passando pelo sul do país ocorre quando a pressão atmosférica no centro do ciclone de forma muito rápida. A meteorologista Estael Sias, da Metisul, diz que "quanto mais baixa a pressão atmosférica numa determinada área, mais tem elevação de ar e nuvens carregadas."

O fenômeno acontece, geralmente, associado a contraste de temperatura. Há poucos dias, houve calor histórico e agora há incursão de potente massa de ar polar, ressalta Estael.

O evento é comum no inverno do Norte da Europa e no Nordeste dos Estados Unidos, onde recebe o nome de Nor'Easter.

No Atlântico Sul, é mais comum em latitudes mais ao Sul de onde está ocorrendo agora, mais frequente a sudeste do Rio da Prata, na costa da Argentina, ou no cinturão de baixas da Antártida. São estes ciclones que "sugam" ar muito frio e trazem queda de temperatura.

Isso explica a previsão para temperaturas negativas nas regiões mais altas das serras gaúcha e catarinense.

A meteorologista alerta que nesta quarta-feira, 1º, o ciclone alcança a faixa leste de todo o sul do Brasil e se estendendo até o litoral paulista. Os riscos são vento forte e intensa sensação de frio.

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, um operário morreu soterrado na Serra gaúcha nesta terça. A mortes aconteceu na cidade de Nova Prata, na região da Serra. A vitima, Vanderlei Oliveira, de 53 anos, foi soterrada após deslizamento de terra. Ele trabalhava em uma construção quando um barranco desmoronou.

Segundo a Defesa Civil Estadual do Rio Grande do Sul, 1.035 pessoas estão fora de suas residências em 16 cidades. Os municípios mais atingidos são Vacaria, com 520 pessoas desalojados, e Capão Bonito do Sul, com 400 moradores atingidos.

Em Iraí, no norte do Estado, o vendaval destelhou ao menos 300 casas, afetando 250 famílias.

Devido ao forte vendaval, quase 900 mil pessoas estão sem luz no Estado. A prefeitura de Porto Alegre já registrou a queda de 23 árvores, assim como de postes e fios.

Ao se deslocar para o oceano, o ciclone bomba deixou em alerta a região litorânea do Rio Grande do Sul. "O ciclone bomba é um centro de baixa pressão atmosférica de formação explosiva que têm queda da pressão em seu centro mais rápida que o normal", explica a meteorologista Estael Sias.

A previsão do tempo no Estado para esta quarta é de tempo instável e ventoso devido a atuação do ciclone bomba no Atlântico.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicou, nesta terça-feira (23), o levantamento dos 5.783.357 inscritos confirmados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020. Segundo o balanço, as regiões Nordeste e Sudeste lideram com os maiores números de participantes. 

Dentre os 5.687.271 participantes que optaram por realizar a prova impressa, 721.806 são da região Norte; 1.928.350 da região Nordeste; 1.935.632 da região Sudeste; 504.145 da região Centro-Oeste; 597.338 da região Sul. Já entre os 96.086 inscritos que optaram fazer pela primeira vez o Enem Digital, 7.383 são da região Norte; 20.363 da região Nordeste; 45.450 da região Sudeste; 10.232 da região Centro-Oeste; 12.658 da região Sul.

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O Exame Nacional ainda não tem data marcada para ser realizado. Os candidatos podem escolher, até o dia 30 de junho, na Página do Participante, a nova data para a realização da prova. São três opções para votação, considerando o adiamento das provas em 30, 60 ou 180 dias.

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A área administrativa das empresas brasileiras segue contratando profissionais do setor, mesmo em meio à pandemia. A plataforma de empregos InfoJobs anunciou, na última segunda-feira (26), a abertura de 4.575 vagas de emprego para o departamento administrativo de diversas companhias, em diferentes regiões do Brasil. As inscrições devem ser realizadas por meio do site da agência mediadora

As contratantes devem preencher o quadro de funcionários com pessoas contratadas em caráter efetivo ou temporário. Há vagas para o trabalho em esquema home office. As funções exigem conclusão do ensino médio, técnico ou superior (Administração, Contábil, Marketing, Recursos Humanos). Dentre os requisitos para participar dos processos seletivos estão a boa fluência verbal, noções básicas em informática (pacote Microsoft Office), habilidade no trato com clientes no atendimento presencial e via telefone, entre outros.

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A maioria das vagas vão contemplar profissionais de cidades das regiões Sul (Porto Alegre-RS, Novo Hamburgo-RS e Maringá-PR), Sudeste (São Paulo-SP, Ribeirão Preto-SP, Cajamar-SP, Várzea Paulista-SP, Santana de Parnaíba-SP, Duque de Caxias-RJ, Belo Horizonte-MG e Itabira MG), Centro-Oeste (Catalão-GO e Rondonópolis-MT) e Nordeste (Imperatriz-MA).

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