Tópicos | Luizianne Lins

Com uma composição bastante polarizada entre esquerda e direita, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados foi palco de uma discussão acalorada na primeira reunião deliberativa da legislatura, nesta quarta-feira (22). A presidente Luizianne Lins (PT-CE) chamou a atenção dos colegas diversas vezes para que fossem votados os requerimentos.

Um deles propunha audiência pública sobre um relatório do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a respeito do povo Yanomami no período entre 2019 e 2022. O requerimento, do deputado Luiz Couto (PT-PB), foi debatido durante praticamente toda a sessão.    

##RECOMENDA##

O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu a ampliação da discussão para os últimos 20 anos. O requerimento acabou sendo votado com a ampliação, mas a deputada Luizianne Lins disse que pretende tornar as reuniões mais objetivas.

“Já está talvez se desenhando que será uma comissão bastante efusiva. Eu vou ter que controlar de fato para que o respeito seja uma regra. Embora existam discussões ideológicas, acaloradas, que a gente mantenha o respeito entre os membros da comissão", disse ela. "E, na dúvida, nós vamos para o regimento. Afinal de contas, nós temos que lutar pelos direitos humanos do povo brasileiro e para nós isso aí é questão central, que vai nos mover aqui na comissão”.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) concordou que o regimento interno tem que ser observado. “As pessoas estão em tese fazendo questões de ordem, mas sem recorrer aos artigos do regimento que balizam a questão de ordem. Isso não pode acontecer porque acaba sendo um instrumento de interrupção da fala das colegas e não um instrumento de fato de questão de ordem”. 

A deputada Geovânia de Sá (PSDB-SC) disse que é importante que o clima seja de respeito. “Todos têm as suas defesas. Porém, acredito que nós precisamos aqui ter respeito, limite. Cada um vai defender, mas respeitar o colega; isso é saudável para essa comissão, para essa Casa”, apontou.

Outras gestões

O deputado Pr. Marco Feliciano (PL-SP) lembrou as dificuldades que enfrentou em sua gestão como presidente da comissão em 2013 e disse que agora a composição está mais equilibrada. “Imagina a senhora o que é presidir uma comissão onde a metade não queria participar simplesmente porque a figura que estava sentada na cadeira era a de um pastor fundamentalista (segundo eles), de um cristão. Hoje, essa comissão parece equilibrada, porque nós temos vozes do outro lado; me deixa muito feliz, com sentimento de papel cumprido”, afirmou Feliciano.

A deputada Luizianne Lins disse que o colegiado precisa se concentrar nos casos de violação dos direitos humanos no País. Entre os requerimentos aprovados, estão pedidos de audiências sobre a questão do trabalho escravo em vinícolas do Rio Grande do Sul e o aumento dos casos de violência contra as mulheres. 

*Da Agência Câmara de Notícias

A comissão parlamentar mista de inquérito (CPI) que investiga notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual terá reuniões na terça (29) e na quarta-feira (30) para ouvir depoimentos. Na quarta, às 13h, a CPI das Fake News recebe o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP). Será o primeiro depoimento à comissão de uma pessoa envolvida diretamente com casos de conflitos virtuais.

O convite a Frota foi feito pela deputada Luizianne Lins (PT-CE). Segundo ela, o colega se destacou no ativismo político digital pelo comportamento “polêmico”, com disposição para debater as condutas dos atores políticos nas redes sociais. Além disso, para Luizianne, Frota demonstra ser “conhecedor” dos bastidores da produção de conteúdo político para a internet, de modo que os seus relatos são valiosos para o trabalho da comissão.

##RECOMENDA##

Alexandre Frota foi eleito em 2018 para o seu primeiro mandato como deputado federal. Inicialmente filiado ao PSL, o parlamentar foi expulso do partido em agosto por fazer críticas contra o presidente da República, Jair Bolsonaro. Dias depois, filiou-se ao PSDB.

Na terça-feira, a partir das 13h30, a comissão vai ouvir o delegado da Polícia Civil Alessandro Barreto e os representantes da Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio, Carlos Felipe Almeida D'Oliveira, e da Safernet, Thiago Tavares Nunes de Oliveira.

A audiência da CPI das Fake News integra um plano de trabalho iniciado em 22 de outubro, para embasar os trabalhos do colegiado. As reuniões estão marcadas para a sala 19 da Ala Senador Alexandre Costa.

*Da Agência Senado

 

A campanha candidato do petista à Prefeitura de Fortaleza (Ceará), Elmano de Freitas, ganhará reforço na reta final para o segundo turno das eleições, que acontece no próximo domingo (22) em 50 cidades com mais de 200 mil eleitores. Isso porque, o ex-presidente Lula (PT), irá a capital cearense fazer um comício em apoio a Elmano. Também participará da atividade, que inicia às 13h no centro da cidade, a prefeita Luizianne Lins (PT).

Já na quinta-feira (25), o deputado federal João Paulo (PT-PE) participa de carreata em apoio à candidatura de Elmano, além de ir a uma plenária da militância do prefeiturável. 

##RECOMENDA##

Elmano disputa a vaga do Executivo municipal contra o candidato apoiado pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, Roberto Cláudio (PSB). 

 

A prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins, disse nesta sexta que, no que depender dela, a aliança entre PT e PSB será fechada para sua sucessão na capital cearense. A cidade é vista pelos partidos como um dos pontos cruciais para que o PSB apoie a candidatura de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

"Se há de ter alianças, no que depender de mim, essa aliança será feita. Não tem por que não acontecer", afirmou a prefeita, que participou nesta tarde do seminário "Governança Metropolitana - Desafios, Tendências e Perspectivas", promovido em um hotel da capital paulista pelo Instituto Lula e pela Fundação Perseu Abramo.

##RECOMENDA##

Embora tenha dito que está lutando pessoalmente para que os partidos estejam juntos nas eleições municipais, Luizianne admitiu que parte do PSB, partido do governador do Ceará, Cid Gomes, quer uma candidatura própria e não apoia a aliança com os petistas. "A gente vai buscar até o último momento a aliança, mas o PT terá candidato próprio em qualquer circunstância", ressaltou.

Em Fortaleza, cinco pré-candidatos disputam a indicação do PT para a sucessão da prefeita. A escolha só será definida no dia 13 de maio. Luizianne disse que é preciso respeitar a dinâmica do PT e o processo de discussão interna para a definição do candidato. Ela rechaçou a indicação de nomes do PT apontados por líderes do PSB. "É a mesma coisa que eu dizer para o governador do Pernambuco, Eduardo Campos, que ele não deve indicar o candidato à sucessão dele, que na verdade o PT deve indicar", comparou.

Para ela, independente da política de alianças, que é importante na disputa municipal, é preciso manter a tradição petista de escolha interna de seu candidato. "Eu tenho a obrigação de defender, até por uma questão moral, os espaços políticos de discussão, até porque eu sou fruto deles", afirmou.

De acordo com a prefeita, no que depender do governador Cid Gomes, a aliança entre PT e PSB será fechada sem nenhuma restrição de nomes. "A relação com o governador é muito boa, a gente rapidamente se entende. O problema é que as mediações muitas vezes são complicadas."

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando