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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, supervisionou o teste de um enorme sistema "lançador múltiplo de foguetes", informou nesta quarta-feira a agência estatal de notícias KCNA.

Militares da Coreia do Sul já haviam relatado o disparo de projéteis não identificados a partir da região de Kaechon, na província norte-coreana de Pyongan do Sul, que percorreram cerca de 330 km em direção ao leste.

Em registros fotográficos da KCNA, é possível constatar que Kim coordenou pessoalmente o teste de terça-feira.

A agência acrescentou que o teste visava "medir o tempo de deslocamento em combate" e que, "agora faltam fazer exercícios de tiro, com a característica mais forte em termos de poder do lançador múltiplo de foguetes".

Na segunda-feira, a vice-ministra norte-coreana de Relações Exteriores, Choe Son Hui, declarou que "queremos estar frente a frente com os Estados Unidos no final de setembro, em uma data e um lugar que podemos conviver".

O período mencionado por Pyongyang coincide com a Assembleia Geral anual das Nações Unidas, que é celebrada na última semana de setembro em Nova York e reúne dirigentes do mundo todo. Ainda não está claro se um encontro entre o negociador americano, Stephen Biegun, e seus homólogos norte-coreanos poderia acontecer nessa ocasião.

O ministro das Relações Exteriores do Catar afirmou nesta segunda-feira (4) que a Arábia Saudita não tem direito de se intrometer em sua compra de armas e indicou que tem a intenção de adquirir mísseis russos S-400.

"Não é assunto da Arábia Saudita", declarou o xeque Mohamed bin Abdelrrahman al-Thani durante uma entrevista coletiva junto com seu homólogo russo, Sergei Lavrov.

"No que diz respeito à compra de armas da Rússia (...) acreditamos que não é nem assunto da Arábia Saudita nem de nenhum outro país", indicou o ministro, quando questionado sobre os mísseis S-400. "É uma decisão soberana do Catar", acrescentou.

A possibilidade de que o Catar compre este sistema de armamento russo não agrada a Arábia Saudita.

Em junho de 2017, os sauditas, junto com outros de seus aliados árabes, romperam relações com o Catar, o qual acusam de apoiar grupos islamitas extremistas.

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O Egito repudiou nesta quina-feira (10) a decisão dos EUA de reduzir a ajuda militar e econômica ao país, devido à instabilidade política gerada pela repressão à Irmandade Muçulmana, grupo político e religioso que defende a utilização dos preceitos islâmicos para guiar a sociedade e oEstado. 

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O Ministério das Relações Exteriores do país árabe afirmou que não vai ceder às pressões. "O Egito deixou claro para os Estados Unidos que as decisões sobre assuntos internos egípcios são absolutamente egípcias, e em nenhuma circunstância vão afetadas por qualquer influência estrangeira, pontuou o representante do órgão, o embaixador Badr Abd-Elatti. 

Apesar do anúncio, nem toda a ajuda será cortada. O monitoramento das fronteiras continuará sendo efetuado por Washington, assim como o financiamento dos programas contra-terrorismo. A ação americana continuará até a formação de um governo democraticamente eleito.

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