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O governo de Pernambuco lança, na próxima segunda-feira (27), a partir das 10h, o novo plano de segurança pública do estado, o Juntos pela Segurança. O evento será realizado na Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife. 

Com atraso de quase dois meses, a governadora Raquel Lyra (PSDB) vai apresentar o plano do programa, que tem investimentos de mais de R$ 1 bilhão para o setor. O cronograma inicial, apresentado em julho deste ano, previa o lançamento do plano para o dia 29 de setembro. 

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O plano busca reunir sociedade civil organizada, Estado, municípios, representantes do Legislativo estadual, pesquisadores e do sistema de Justiça, para a realização de ações e o cumprimento de metas, voltadas para a segurança pública, que serão apresentadas na solenidade.

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta quarta-feira, 28, Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) que propõe reajuste salarial das forças de segurança do Distrito Federal. O reajuste foi definido em 18%, dividido em duas parcelas.

A correção salarial segue demanda da bancada do Distrito Federal no Congresso Nacional. De acordo com informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, com o novo PLN, ficará definido reajuste de 9% para as forças de segurança este ano e outros 9% ano que vem.

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O projeto segue para apreciação pelo Congresso Nacional. A assinatura do PLN não estava, inicialmente, incluída na agenda da Presidência da República, mas foi atualizada por volta das 15h20.

As forças de segurança pública e defesa social de Pernambuco confirmaram, nesta terça-feira (30), que o estado já registra 100 pessoas mortas decorrentes de deslizamentos e enxurradas registradas desde a última quarta-feira (25).

“Para se chegar a esse número, cruzamos uma série de informações disponíveis, como as ocorrências geradas no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), os resgates feitos nas áreas afetadas, perícias feitas no Instituto de Medicina Legal (IML) e relatos feitos por familiares aos serviços de defesa civil e assistência social", diz o secretário de Defesa Social, Humberto Freire.

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No momento, 16 pessoas estão sendo procuradas, sendo 14 vítimas de soterramento nas áreas da Vila dos Milagres, Jardim Monteverde, Curado IV e Areeiro. Outras duas pessoas teriam sido levadas pelas enxurradas, sendo uma em Jaboatão Centro e outra em Paratibe (Paulista). Todas as ocorrências estão na Região Metropolitana do Recife.

436 profissionais, entre bombeiros de Pernambuco e de outros estados, bem como demais forças amigas, estão empenhados nos trabalhos. Embarcações, cães de busca e aeronaves estão sendo empregadas nos salvamentos e identificação dos corpos. 

Há um esforço de todos para, além de termos precisão no monitoramento e atualização da situação, também fornecer o apoio necessário às vítimas e familiares neste momento de dor”, pontua Freire.

Treze civis foram mortos no estado de Nagaland, no nordeste da Índia, pelas forças de segurança, que abriram fogo contra um caminhão e depois contra um grupo de pessoas que protestava contra este incidente, informou a polícia local neste domingo (5).

O tiroteio ocorreu no sábado (4) em Oting, no distrito de Mon, na fronteira com Mianmar.

"A situação em todo o distrito de Mon está muito tensa agora. Temos 13 mortes confirmadas", disse Sandeep M. Tamgadge, da polícia de Nagaland.

Segundo o policial, seis trabalhadores foram mortos no caminhão que estavam a caminho de casa na aldeia de Oting, em uma emboscada das forças de segurança que acreditavam que o grupo tinha ligação com insurgentes na região.

Os familiares das vítimas, que foram procurá-los, descobriram os corpos e dirigiram-se às forças de segurança para pedir esclarecimentos.

"Foi então que estourou um confronto entre os dois lados e os membros das forças de segurança abriram fogo, matando outras sete pessoas", explicou o responsável da polícia.

Em um comunicado, o exército indiano disse que a emboscada foi armada com base em "informações confiáveis" indicando a presença de um grupo armado rebelde na área.

Um membro das forças de segurança também foi morto e vários outros ficaram feridos no incidente, explicou.

"A causa desta lamentável perda de vidas humanas está sendo investigada ao mais alto nível e as medidas apropriadas serão tomadas de acordo com a lei", de acordo com um comunicado do exército.

A declaração não especifica se os autores dos disparos faziam parte do exército indiano ou de outra força polícia ou paramilitar.

O primeiro-ministro de Nagaland, Neiphiu Rio, pediu calma e também anunciou uma investigação sobre o incidente "altamente condenável".

E o ministro do Interior indiano, Amit Shah, prometeu "trazer justiça às famílias enlutadas".

Nagaland e outros estados no extremo leste da Índia, uma região ligada ao resto do país por um estreito corredor entre Bangladesh e o Nepal, foram durante décadas palco de distúrbios promovidos por várias guerrilhas separatistas e autonomistas, bem como por tribos e grupos armados.

A insurgência diminuiu nos últimos anos, pois muitos grupos selaram acordos de paz com Nova Délhi, mas uma grande guarnição indiana permanece estacionada na área.

A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu ao ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, que inclua na prioridade da vacinação Contra covid os agentes das forças de segurança do País. A medida é feita na esteira do anúncio do governador de São Paulo e adversário político do Planalto, João Doria (PSDB), de que policiais federais começariam a ser vacinados a partir de 5 de abril.

Na peça, a AGU encaminha ofícios do Ministério da Justiça, Ministério da Saúde e de governadores de outros Estados apontando a necessidade de vacinação prioritária a policiais. A demanda é que o grupo seja atendido na mesma fase da vacinação destinada a presos e servidores do sistema carcerário.

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"Tendo em vista as convincente razões lançadas nessas manifestações, e tendo em conta o fato de a questão estar amplamente judicializada na presente sede, postula-se seja considerada a possibilidade de deferimento a esse segmento funcional de ordem de priorização paritária com a de outros profissionais atuantes na linha de frente do atendimento à sociedade, na mesma ordem de prioridade dos trabalhadores de saúde, ou, subsidiariamente, da população privada de liberdade e dos funcionários do sistema de privação de liberdade", apontou o advogado-geral José Levi Mello do Amaral Júnior.

Na quarta, 24, Doria anunciou que São Paulo começaria a vacinar profissionais da segurança pública a partir de 5 de abril. Os policiais compõem parcela de apoio ao presidente Jair Bolsonaro e a priorização da vacina aos servidores é um trunfo político do governador sobre o Planalto.

Cerca de 180 mil profissionais devem ser imunizados, incluindo agentes ativos da Polícia Militar, Cívil, Científica e da escolta penitenciária, além dos efetivos de todas as guardas civis e metropolitanas. Doria também anunciou que iria incluir policiais federais que atuam no Estado na prioridade da vacinação.

Ao menos 30 integrantes das forças de segurança do Afeganistão morreram neste domingo (29) em um ataque com carro-bomba em uma base militar, um dos atentados mais violentos dos últimos meses no país.

O ataque aconteceu nas proximidades da cidade de Ghazni, capital da província de mesmo nome, que é cenário frequente de combates entre os talibãs e as forças do governo.

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O atentado foi executado no momento em que o governo e os talibãs estão em negociações de paz para tentar acabar com a guerra, que provocou dezenas de milhares de mortes no país em quase duas décadas.

"Trinta corpos e 24 feridos foram transportados para o hospital. Todos são integrantes das forças de segurança", afirmou à AFP Baz Mohammad Hemat, diretor do hospital geral de Ghazni.

O porta-voz do ministério do Interior, Tariq Arian, afirmou que um terrorista detonou um veículo repleto de explosivos.

"O agressor entrou com um veículo Humvee na base e o detonou", disse à AFP o porta-voz do governador de Ghazni, Wahidullah Jumazada.

Até o momento nenhum grupo reivindicou o ataque.

O atentado de Ghazni aconteceu poucos dias depois das explosões de duas bombas que mataram 14 pessoas na histórica cidade de Bamiyan, o que acabou com anos de calma nesta cidade isolada, famosa por seu patrimônio budista.

- Onda de violência -

Em outro atentado com carro-bomba neste domingo, um civil morreu e 20 ficaram feridos na cidade de Qalat (sul), na província de Zabul, afirmou à AFP o chefe de polícia provincial, Hekmatullah Kochi.

O ataque tinha como alvo o veículo do chefe do conselho provincial de Zabul, Atta Jan Haqbayan, que ficou ferido.

A violência no Afeganistão aumentou desde o início das negociações de paz em 12 de setembro em Doha, capital do Catar.

Nas últimas semanas, vários atentados mataram mais de 50 pessoas em Cabul, incluindo duas ações contra centros de ensino e um ataque com foguetes.

Os três ataques de Cabul foram reivindicados pelo grupo Estado Islâmico (EI), mas as autoridades afegãs culparam os talibãs, que negaram qualquer envolvimento.

Os talibãs atacam quase diariamente as forças afegãs, apesar da participação nas negociações de paz.

As conversações foram bloqueadas por disputas sobre a agenda, o âmbito das discussões e as interpretações religiosas, mas um acordo foi alcançado em todas as questões, segundo fontes que acompanham o processo.

O secretário de Estado americano, Mike Pompeo, pediu "negociações aceleradas" durante uma visita a Doha na semana passada, durante a qual se reuniu com negociadores do governo afegão e dos talibãs.

O Pentágono anunciou no início do mês que em breve deve retirar quase 2.000 soldados do Afeganistão, acelerando a agenda para uma retirada total até maio de 2021, segundo o que foi estabelecido com os talibãs em um acordo separado assinado em fevereiro.

strs-emh-mam-jds/fox/pc/zm/fp

Dezenas de pessoas ficaram feridas neste domingo (26) em confrontos no Iraque entre manifestantes e forças de segurança, que dispararam munição letal em locais centrais da contestação em Bagdá e no sul.

Temendo que o movimento iniciado em outubro perdesse força após uma intervenção violenta das forças de segurança no sábado, os manifestantes voltaram às ruas esta manhã nos principais locais de protesto.

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Quatro manifestantes hostis ao poder foram mortos em Bagdá e no sul, segundo um balanço atualizado, durante os confrontos no sábado com as forças de segurança.

Neste domingo, em Bagdá, as forças de segurança dispararam munição letal para dispersar pequenos protestos nas praças Khallani e Wathba, perto da praça Tahrir, o epicentro da contestação, segundo uma fonte da polícia.

Pelo menos 17 manifestantes ficaram feridos, incluindo seis por balas, de acordo com esta fonte.

Os manifestantes lançaram pedras na polícia de choque e alguns jogaram coquetéis molotov.

Uma marcha estudantil planeja chegar à praça Tahrir à tarde a partir do campus da universidade de Bagdá.

No sul, em Nassiriya, as forças de segurança também dispararam contra os manifestantes, reunidos em grande número depois que a polícia os expulsou das principais artérias que levam ao local principal de protesto, a praça Habbubi.

Pelo menos 50 manifestantes foram feridos por balas e cem receberam atendimento após inalação de gás lacrimogêneo lançado pela polícia, segundo uma fonte médica.

Em Basra, no extremo sul do país, centenas de estudantes protestaram contra o desmantelamento de seu acampamento pela polícia de choque no dia anterior, segundo um correspondente da AFP.

Em Kut, os estudantes montaram novas tendas para substituir as desmontadas no dia anterior.

Na cidade sagrada de Najaf, os estudantes bloquearam a estrada para o aeroporto.

Desde 1º de outubro, o movimento inédito por ser espontâneo, dominado pelos jovens, tem sido marcado pela violência, que deixou pelo menos 470 mortos, a grande maioria deles manifestantes, segundo fontes médicas e policiais.

Depois de denunciar inicialmente a falta de empregos e serviços e a corrupção endêmica, a contestação agora exige eleições antecipadas e um primeiro-ministro independente.

Sob pressão das ruas, o primeiro-ministro Adel Abdel Mahdi renunciou em dezembro, mas continua administrando os assuntos correntes, uma vez que os partidos políticos não chegaram a um acordo sobre um sucessor.

O impasse político foi denunciado no sábado pela representante da ONU no Iraque, Jeanine Hennis-Plasschaert, que declarou que a atual "indecisão era indigna das esperanças dos iraquianos expressadas corajosamente há quatro meses".

Desde sexta-feira, a contestação teme que a retirada do apoio de Moqtada Sadr deixe o campo livre para o poder reprimir o movimento.

Na sexta à noite, o influente líder xiita disse no Twitter que não se envolveria mais no movimento, depois de uma manifestação em Bagdá de milhares de seus apoiadores exigindo a saída dos 5.200 soldados americanos no Iraque.

Seus partidários, que vinham apoiando os protestos até então e eram considerados os mais bem organizados, desmontaram suas tendas instaladas desde outubro em Bagdá e no sul.

O ministro das Relações Exteriores do Catar afirmou nesta segunda-feira (4) que a Arábia Saudita não tem direito de se intrometer em sua compra de armas e indicou que tem a intenção de adquirir mísseis russos S-400.

"Não é assunto da Arábia Saudita", declarou o xeque Mohamed bin Abdelrrahman al-Thani durante uma entrevista coletiva junto com seu homólogo russo, Sergei Lavrov.

"No que diz respeito à compra de armas da Rússia (...) acreditamos que não é nem assunto da Arábia Saudita nem de nenhum outro país", indicou o ministro, quando questionado sobre os mísseis S-400. "É uma decisão soberana do Catar", acrescentou.

A possibilidade de que o Catar compre este sistema de armamento russo não agrada a Arábia Saudita.

Em junho de 2017, os sauditas, junto com outros de seus aliados árabes, romperam relações com o Catar, o qual acusam de apoiar grupos islamitas extremistas.

As forças segurança fazem nesta quinta-feira (21) uma operação nas comunidades da Babilônia e Chapéu Mangueira, no Leme, na zona sul da cidade do Rio de Janeiro, como parte das ações da intervenção federal na segurança pública do estado. Facções criminosas que dominam as duas favelas estão há vários dias disputando o controle pelos pontos de venda de drogas nesses locais. 

A operação envolve o cerco das comunidades, patrulhamentos, revistas em veículos, verificação de antecedentes criminais e remoção de barricadas. Algumas ruas e acessos na região poderão ser interditados e setores do espaço aéreo controlados com restrições para aeronaves civis.

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Participam da ação, 1.800 militares das Forças Armadas e 50 policiais militares, além de duas equipes do Corpo de Bombeiros com cães farejadores. A Marinha faz patrulhas nas áreas marítimas vizinhas e a Aeronáutica atua com helicópteros sobre a região.

Ação na Maré

Nessa quarta-feira (20), uma ação conjunta da Polícia Civil e do Exército ontem no Complexo da Maré resultou na morte de sete pessoas, entre elas um adolescente de 14 anos, que foi baleado próximo da escola onde estudava. Marcos Vinicius da Silva chegou a ser levado para o Hospital Getúlio Vargas e passou por cirurgia, mas não resistiu ao ferimento.

Logo depois da morte, no fim da noite, moradores fizeram protestos em que fecharam a Avenida Brasil e a Linha Vermelha. Manifestantes chegaram a atear fogo em um ônibus.

Segundo a Polícia Civil, o objetivo da operação era cumprir 23 mandados de prisão e prender os suspeitos de terem participado da morte do chefe de operações da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), que morreu com um tiro na cabeça na semana passada, durante operação policial, na favela de Acari. Algumas comunidades da Maré são dominadas pela mesma facção que controla a venda de drogas de Acari.

De acordo com o Comando Militar do Leste, o Exército apenas apoiou a operação da Polícia Civil “logisticamente com dois veículos blindados, realizando o transporte em segurança dos agentes até os pontos assinalados por eles, como parte da operação”.

A Secretaria de Estado de Segurança (Seseg) deflagrou na madrugada de terça-feira (7) uma operação no Complexo do Salgueiro e na Comunidade Anaia, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio.

Algumas ruas estão interditadas e o espaço aéreo está controlado, com restrições para aeronaves civis nos setores de atuação das Forças Armadas. Não há interferência nas operações dos aeroportos.

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No Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, representantes de todas as instituições envolvidas na operação estão acompanhando e orientando, em tempo integral, os desdobramentos, desde as quatro e meia da manhã.

Segundo a Seseg, as Forças Armadas fazem as responsáveis pelo cerco nas comunidades e estão distribuídas por pontos estratégicos. A Força Nacional de Segurança Pública também participa da operação, assim como as polícias Civil e Militar, a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal.

Membros das forças de segurança israelenses mataram nesta terça-feira um jovem judeu que se dirigia a eles com uma faca nas mãos, em um posto de controle perto de Jerusalém, informou a polícia.

"Membros dos serviços de segurança em Hizma viram um homem correndo em sua direção com um objeto na mão", explicou o comunicado policial, em referência ao controle policial entre Jerusalém e a Cisjordânia ocupada. "Consideraram que era um risco imediato para sua vida e abriram fogo", acrescentou o texto.

O criminoso era um jovem de 20 anos, israelense de Jerusalém, acrescentou a polícia. O jovem morreu na hora. A polícia divulgou posteriormente uma foto da faca que supostamente tinha em suas mãos. Hizma é um ponto de passagem chave para palestinos e israelenses que querem entrar ou sair de Jerusalém.

É o primeiro ataque deste tipo protagonizado por um israelense contra as forças de seu próprio país desde o início da atual onda de violência nos territórios ocupados e Israel, em outubro de 2015.

O prefeito do município de Sucre, na região metropolitana de Caracas, Carlos Ocariz, informou hoje (21) que um homem morreu ontem à noite no bairro popular de Petare, no leste da cidade, durante os protestos contra o governo e pediu que as autoridades investiguem o caso para encontrar e punir os culpados.

"Com muita dor informo a morte por disparo de arma de fogo de Melvin Guaitan, um humilde trabalhador que morava no bairro Petare, em Sucre", disse Ocariz no Twitter.

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Em outra mensagem, o prefeito afirmou: "Melvin foi assassinado na entrada do bairro 5 de Julho durante o protesto esta noite. Exigimos investigação e punição aos culpados!".

Ontem à noite, depois de mais um dia de manifestações que foram repelidas pelas forças de segurança, houve protestos em vários bairros populares do leste e do oeste de Caracas, que também foram reprimidos pelos agentes policiais.

A vítima de Sucre se soma às outras nove pessoas que morreram durante os protestos nas últimas três semanas, incluindo um agente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militarizada).

A oposição responsabilizou as forças de segurança que reprimiram as manifestações pelas mortes, enquanto o governo do presidente Nicolás Maduro acusou o antichavismo de semear o "ódio" entre os cidadãos, o que teria causado as mortes.

Maduro acusou diretamente os militantes de partidos pertencentes à aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) de atirarem contra os manifestantes. Ontem, o presidente venezuelano também anunciou que processará o líder opositor Henrique Capriles por difamar seu governo e o exército ao acusá-los pelas mortes.

Além das mortes, os protestos deixaram centenas de feridos e mais de 550 detidos, dos quais 334 continuam presos, segundo a Organização Não Governamental Fórum Penal Venezuelano.

A oposição convocou para hoje novas manifestações pacíficas nos mesmos bairros e centros urbanos e para amanhã convidou os venezuelanos a marcharem de forma silenciosa em homenagem aos mortos.

Dez pessoas morrem em saque a padaria

Pelo menos dez pessoas morreram ontem (20) à noite quando participavam de um saque em uma padaria no distrito popular de El Valle, no oeste de Caracas, na Venezuela. A imprensa local garantiu que oito pessoas morreram eletrocutadas e duas foram atingidas por disparos de arma de fogo.

A Agência de notícias EFE constatou que funcionários do Corpo de Investigações Científicas Penais e Criminalísticas (CICPC) da Venezuela tinham chegado à padaria para recolher os corpos.

Segundo alguns veículos da imprensa venezuelana, os oito eletrocutados teriam recebido choques de um cerca elétrica instalada no estabelecimento para impedir roubos e saques, enquanto outros meios afirmaram que um cabo de alta tensão se soltou quando os saqueadores tentavam entrar no local.

*Da Agência EFE

Um confronto entre tropas do governo do Iraque e militantes de grupos inspirados na Al-Qaeda matou 40 atiradores e um oficial do Exército nesta quinta-feira perto da capital do país, Bagdá, disseram autoridades iraquianas. Enquanto isso, dois ataques a bomba em pontos diferentes do Iraque provocaram quatro mortes.

Em comunicado publicado no site do Ministério do Interior, o porta-voz do órgão Saad Maan Ibrahim disse que os integrantes das forças de segurança frustraram um ataque dos militantes a uma base militar em Youssifiyah, matando 40 "agressores terroristas". Segundo Maan, um oficial do Exército foi morto no embate. Youssifiyah fica cerca de 20 quilômetros ao sul de Bagdá.

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Também nesta quinta-feira um carro-bomba explodiu em uma rua comercial da cidade de Mahmoudiya, ao sul de Bagdá, matando três pessoas e ferindo 12, conforme a polícia. Outro carro-bomba, na cidade de Haswa, 50 quilômetros ao sul da capital, matou uma pessoa e feriu cinco, também segundo a polícia.

Autoridades médicas de hospitais próximos aos locais dos ataques confirmaram o número de vítimas. Todos falaram sob condição de anonimato por não estarem autorizados a conversar com meios de comunicação. Fonte: Associated Press.

Testemunhas disseram que uma dúzia de atacantes mascarados dispararam contra manifestantes que estão acampados desde o mês passado do lado de fora do palácio presidencial do Egito, no Cairo, ferindo várias pessoas.

O paramédico Mohammed Sultan disse que 15 pessoas ficaram feridas no ataque, realizado na tarde deste sábado, incluindo nove membros das forças de segurança.

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Segundo as testemunhas, os atacantes incendiaram tendas. Imagens de canais de TV egípcios mostraram que mais pessoas se juntaram aos protestos.

A manifestação foi iniciada em 4 de dezembro por opositores do presidente islâmico Mohammed Morsi. Eles estão exigindo a anulação da nova constituição no país.

Pelo menos 10 pessoas morreram em confrontos nas ruas fora do palácio no dia 5 dezembro, quando partidários do presidente atacaram os manifestantes. As informações são da Associated Press.

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