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Nada mais irônico: críticos literários têm reclamado muito da mesmice na literatura, da acomodação dos autores às demandas de mercado. Nossa produção literária, no entanto, é de longe menos viciada do que os espaços de resenhas, críticas e ensaios existentes na mídia. Criamos uma absurda fábrica de clichês, dogmas estilísticos sem fundamento e comparações inócuas.

Quem der uma olhada na contracapa do livro Então você quer ser um escritor, de Miguel Sanches Neto, terá mostra bem expressiva. “Sensibilidade na composição de personagens”, “escritor de palavras espessas, bem pensadas, que não se combinam ao acaso”, “autor que opta por uma linguagem de entrelinhas”. E não são textos de orelha, anônimos, são trechos de comentários feitos por profissionais respeitados: Sérgio Amaral Silva, José Onofre e Daniel Piza.

Ainda poderemos chamar de escritor alguém que construa personagens sem sensibilidade? Que não pense a escrita, que combine as palavras por acaso? Que não use uma linguagem de entrelinhas, ou seja, que nada deixe para o leitor corroborar, completar ou até contrariar – isso é possível? E que diabos são palavras espessas? Seriam aquelas carregadas de significados. Sendo assim, faz-se literatura com outras, com tijolos esvaziados, que nada juntem à construção da obra?

Quando pesquisamos textos na íntegra, se analisamos fortunas críticas que surgem quando dos lançamentos, para conferir se pescas de excertos saem muito injustas, sempre descobrimos inúmeros outros lugares-comuns, repetições que buscam ratificar ideias sobre os autores, mas que saem como depósito de nada em lugar algum, investimento de ar comprimido em caixas rotuladas e prontas para alimentar as demandas desse tal “mercado”. Será mesmo que o mercado nos obriga a isso, ele nos tolhe tanto?

Nesta mesma coluna, Redor da Prosa, comentamos assertivas semelhantes, sobre livros de Sidney Rocha, Raimundo Carrero e Ronaldo Correia de Brito: “precisão da linguagem”, onde discutimos o improvável de tal escrita, pois a precisão subentenderia domínio do autor sobre o leitor, engessamento da obra, cristalização dos significados, e outras coisas que não existem em discurso algum, muito menos nos literários; “linguagem seca e afiada”, “de extremo comedimento”, e problematizamos a realidade dessas adjetivações que se tornaram modas das mais visitadas; e o “domínio da narrativa”, essa miragem que só ilude quem não reflete sobre como a literatura pode até ser brevemente constrangida, forçada contra a parede, mas jamais aprisionada, completamente submissa, dominada pelo escritor-feitor.

O responsável pela coluna não tem desses vícios? Só tem! Pilhas deles. Para a Cult, por exemplo, há uma década, afirmamos que “Carrero não somente decidiu escrever sobre seus complexos dilemas existenciais, mas também ampliá-los através de seus textos e trazê-los de volta para si, criando um círculo reflexivo de reverberação crescente”. Ora, o encontro do autor ou de qualquer leitor com bons personagens levam a isso, eles se relacionam com e refiguram nossa realidade, fazem-nos pensar e ampliam os horizontes que já tínhamos sobre os temas. Sem essa reverberação crescente, quando abríssemos um livro pela segunda ou terceira vez, a obra não seria a novidade que sempre é. Tal reverberação é um dos elementos do processo de atualização das obras, que inevitavelmente empreendemos.

É possível fazer crítica sem recorrer a clichês ou obviedades que podem nada acrescentar? Naturalmente, não.

Da mesma forma, contudo, como o ficcionista e o poeta tentam subverter expectativas – mesmo que seja uma amena tentativa de originalidade entre universos de procedimentos já tradicionalizados – podemos manter vigília constante e atenção às oportunidades de fugir das fórmulas feitas, das muletas mais gastas. Essa inquietude é que faz falta, não assistimos ao incômodo com a rotinização da crítica, com a preguiça que é tão maléfica à arte quanto aos observadores da mesma.

O piloto automático deveria ser uma ferramenta de complemento, saída para quando o cotidiano impusesse maior rapidez ou fuga, para suprirmos demandas concomitantes. Ao invés, nós o adotamos como animal doméstico que frequentemente toma conta da casa na ausência dos donos. Que não protestemos, então, se alguém vencer os muros, matar os cães e roubar nossas casas. A literatura e os leitores merecem ser recebidos por anfitriões mais dedicados do que temos sido.

Em 2011, a Apple será pela primeira vez a maior fabricante de smartphones do mundo em volumes de vendas, superando a rival finlandesa Nokia. Esse é a conclusão do relatório Digitimes Research publicado hoje, 6/9, que estima que a companhia da maçã venderá 86,4 milhões de iPhones este ano. O equipamento já havia conseguido o primeiro posto em um trimestre, mas este será o primeiro ano com liderança da Apple.

De acordo com o estudo, as vendas globais de smartphones chegarão a 462 milhões de unidades, um crescimento de 60% em relação a 2010, quando foram comercializados 288 milhões de aparelhos desse tipo.

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A Nokia, por outro lado, cairá para o segundo lugar em 2011, após suas vendas baixarem de 100 milhões para 74,4 milhões nesta temporada. A Samsung, com seus aparelhos Galaxy, chega ao terceiro lugar no ano, com o maior crescimento entre as cinco maiores fabricantes no período: a empresa sul-coreana aumentou suas vendas em 44% para alcançar a marca de 67 milhões de smartphones vendidos.

Mas é a chinesa Huawei a verdadeira “estrela em ascensão” dessa turma, segundo o Digitimes, com um aumento de mais de 400% em suas vendas totais, em comparação a 2010.

“As vendas combinadas das cinco maiores fabricantes de smartphones do mundo em 2011 devem exceder a marca de 333 milhões de unidades, que corresponderá a 72% do total de unidades que devem ser vendidas. A proporção chegou a ser de 85% em 2010, quando as cinco maiores companhias venderam um total de 244 milhões de smartphones”, informa o relatório.

 

O iPhone 5 não foi sequer confirmado pela Apple, mas já tem gente indo para fila e até operadora reservando o novo smartphone. Segundo a agência Bloomberg, a operadora alemã Deustche
Telekom começa hoje a reservar o equipamento para seus clientes interessados.

Segundo um porta-voz da operadora, que não revelou a data da disponibilidade (a previsão do mercado é de até outubro), a medida foi criada por conta da grande demanda que os
equipamentos da Apple costumam gerar.

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Entre os recursos cotados para o iPhone 5 estão sistema operacional iOS 5, câmera com resolução de 8 megapixels, processador mais veloz (o A5, presente no iPad 2), melhorias no sistema de antena e tecnologia NFC (Near Field Communication), que permite realizar pagamentos apenas aproximando o celular de leitores, e estrutura em metal.

A Qualcomm, companhia que não costuma lançar produtos para o consumidor final, anunciou para o fim desse mês um serviço de rastreamento de animais que irá utilizar uma tecnologia proprietária da empresa, atualmente aplicada para comunicação corporativa.

A Snaptracs, uma subsidiária da Qualcomm, irá lançar o Tagg, um sistema com GPS e capacidades de rastreamento wireless para que os donos possam imediatamente rastrear e encontrar seus gatos ou cachorros. O equipamento inclui um dispositivo de rastreamento parecido com um relógio, que é colocado na coleira do animal. 

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Há muitas ofertas de serviço desse tipo, que envolvem a inserção de microchips, porém o processo de recuperação do bicho de estimação pode ser complicado, de acordo com David Vigil, presidente da Snaptracs. Com o Tagg, a Qualcomm deseja trazer capacidades de rastreamento em tempo real, além da habilidade de localizar e salvar os animais em uma questão de minutos, ao invés de dias. 

O serviço permite aos usuários ter acesso à exata localização do bichano em um smartphone ou tablet via GPS ou por aplicações como o Google Maps. O serviço também envia alertas via SMS ou e-mail a respeito do paradeiro do animal em intervalos de tempo determinados através do chip de comunicação integrado. 

Com um serviço anual, o rastreador irá custar 199 dólares e as notificações SMS serão enviadas através da rede da Verizon e, após um ano de utilização, será cobrada uma taxa de 5 dólares por mês. Há também um limite, chamado de “cerca-geográfica”, que pode ser programado para delimitar uma área segura que o cão ou gato pode ficar. Caso ele saia desse raio, um alerta pode ser enviado ao dono, familiares e amigos através de um e-mail ou SMS. Esse recurso também pode ser desabilitado quando o dono leva o bicho para passear, para evitar alarmes falsos. 

 

Notícias dão conta que a Microsoft exibiu um tablet com processador de quatro núcleos na última quinta-feira (25/08), durante conferência realizada em Auckland, na Nova Zelândia.

Alan Curchill, alegadamente consultor de TI e fã da companhia de Mountain View, compartilhou duas fotos do dispositivo, quando ele era exibido pelo principal arquiteto da empresa, Patrick Havesi. A princípio, o usuário afirmou que o tablet seria distribuído aos convidados de um futuro evento, mas, sem qualquer explicação, retirou essa parte do texto posteriormente. O encontro para desenvolvedores da Microsoft está marcado para daqui a duas semanas, em 13/09.

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Especificações a respeito do aparelho não foram reveladas, e as imagens disponíveis não ajudam. Em uma delas, é possível ver um tablet fino, com extremidades arredondadas, e dois botões em sua lateral. Não se sabe que empresa o fabricou, ou mesmo a marca do poderoso processador.

Durante entrevista concedida antes de sua apresentação, Havesi confirmou que um tablet de quatro núcleos é uma possibilidade. No vídeo, ele chega a comentar sobre um modelo superfino, com a mesma CPU, tela de alta definição e oito horas de autonomia. O SO, confirmou, seria o Windows 7, mas não deu nenhum prazo para o lançamento.

Segredo
A Microsoft, aparentemente, não deseja que detalhes sobre seu tablet vazem. Tão logo a mídia americana começou a comentá-los, ela retirou o vídeo em que seu arquiteto mostrava o dispositivo. A entrevista, porém, ainda pode ser vista. A gigante não quis explicar  sua atitude, mas tudo indica que quer manter seus planos guardados a sete chaves.

De qualquer forma, não deve demorar muito para vermos tablets com quatro núcleos por aí. A Nvidia disse que em setembro, alguns dispositivos com Android, e chips ARM, estarão prontos. Qualcomm e Texas Instruments também estão desenvolvendo aparelhos do tipo, para funcionarem com Windows 8.

Não espera, porém, para os próximos meses tablets com quatro núcleos e Windows 7. O sistema só é compatível com a arquitetura x86 da Intel, e, portanto, a ARM nada pode fazer a respeito. Isso, como já se sabe, mudará com a chegada de seu sucessor, que aceitará os componentes da empresa.

Falar que Steve Jobs é o executivo mais inovador dos últimos 30 anos não é exagero. Muito do que temos hoje partiu de sua liderança e visão. Obviamente as invenções não foram necessariamente dele, mas ao privilegiar o desempenho gráfico e o design em trabalhos sob sua coordenação, mudou muito do que conhecemos hoje em termos de tecnologia.

Sob a liderança de seus projetos surgiu o mouse, quando desenvolveu o primeiro sistema com interface gráfica, descaradamente copiado depois pela Microsoft (Windows). No caso do mouse, foi o primeiro grande caso de acusação de espionagem industrial na indústria de tecnologia, quando a Xerox acusou a Apple.

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Uma nova opção para quem utiliza telefone fixo e internet de banda larga. Acaba de chegar ao Recife e Jaboatão dos Guararapes dois novos pacotes dos serviços. Trata-se da banda larga de até 100 mega e telefone fixo sem assinatura.  O lançamento, que aumentará ainda mais a concorrência com as outras empresas do ramo, foi feito na tarde desta quinta-feira (25) pela empresa de serviços de telecomunicações, NET Virtua. 

Com isso, a população poderá contar com pacotes de banda larga com opções de 5,10,20 e 100 mega de velocidade, além da opção de telefonia fixa, NET via Embratel. O total do investimento feito pela empresa com a construção de uma rede de fibra óptica nos dois municípios foi da ordem de R$ 100 milhões de reais. Além disto, mais de 500 empregos, entre diretos e indiretos, foram gerados. Até outubro, as redes chegaram a Olinda e Paulista. Os preços para a internet banda variam de acordo com a velocidade. Já os preços da telefonia fixa variam de acordo com o plano. Mais informações: www.netcombo.com.br .

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Jaso Snell - Diretor Editorial da Macworld/EUA

A grande falácia na história de Steve Jobs abandonando o cargo de principal executivo da Apple, que você encontrará em notícias espalhadas por toda a mídia é esta: em 1985, depois que Jobs deixou a Apple, a companhia entrou em um processo de queda que a levo à beira da falência. E a Apple de 2011 corre o risco de voltar a esse caminho.

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Os argumento históricos até são verdadeiros. Steve Jobs deixou a empresa na metade dos anos 1980, e os executivos que ficaram na liderança da empresa (Sculley, Spindler e Amélio) cuidaram para que a companhia quase fosse à falência pelos 12 anos seguintes. Mas a falha no enredo de  “repetição da história” é que a Apple de hoje não tem nada a ver com a empresa de 1985.

Quando Jobs deixou a companhia pela primeira vez, eu estava terminando meu primeiro ano na escola secundária. Como resultado, eu não tenho muita experiência de bastidores sobre aquela era.

Mas oito anos depois, eu estava cobrindo a Apple. E pude presenciar a gestão de três CEOs que tomaram várias decisões péssimas que levaram a companhia para um caminho desastroso. Enquanto isso, Steve Jobs, construía uma interessante empresa de sistemas operacionais, mas que ninguém dava muita atenção.

A mágica aconteceu quando Jobs voltou para a Apple. Apesar de dizer que Gil Amelio quase acabou com a companhia, tenho que admitir que ele também tomou a decisão que salvou a empresa: ele comprou a Next e não apenas obteve a base do Mac OX (e, eventualmente a do iOS), como também trouxe Jobs de volta.

Em 1997, Jobs guiou a Apple com poder absoluto, o tipo de poder que ele nunca teve durante sua primeira passagem pela companhia. Jobs era o cofundador, sim, e o tempo que passou trabalhando com o time que criou o Macintosh era a bagagem que o tornou uma lenda. Mas a Apple de 1985 não era “a empresa de Steve Jobs”.  

Quando ele assumiu o cargo de CEO interino, mais de uma década depois, ele não cometeu o mesmo erro.  Mais velho e experiente, e com o suporte total do conselho de diretores da Apple, Jobs reconstruiu a companhia de seu modo.

O iMac foi o primeiro e rápido sinal da mudança. E o lançamento do iPod e a decisão de abrir lojas da Apple foram muito importantes. A chegada do iPhone e do iPad consolidaram o que a Apple é hoje: a mais importante empresa de tecnologia do mundo.

A Apple de hoje é extremamente lucrativa, com dezenas de bilhões de dólares no cofre, quase 90% do mercado de tablets, rapidamente ampliando a sua fatia no mercado de smartphones em todo o mundo e a única empresa de computadores pessoais realmente lucrativa que sobrou. É assim que Jobs deixa a Apple: no topo e com fôlego para ir além.

Mas a coisa mais importante sobre o que Steve Jobs tem feito nos últimos 14 anos é simplesmente o fato de que tudo isso não se resume a Steve Jobs. Ele construiu uma empresa que é sua imagem. Os executivos são pessoas nas quais ele confia, pessoas que trabalharam com ele de forma extremamente próxima  e que entendem sua filosofia.

E alguém pode ocupar o lugar de Steve Jobs? Claro que não. Ele é insubstituível, pelo menos por uma única pessoa.  Há uma razão pela qual ele vai entrar para a história como um dos titãs do mundo dos negócios nos Estados Unidos: ele é um talento raro. Pessoas como ele não surgem com frequência. 

Tim Cook, o novo CEO da Apple, não será Steve Jobs. Ele vai continuar tocando os negócios com competência, como sempre fez. E há outros membros da liderança da empresa que funcionarão como peças para montar esse quebra-cabeça.

Jobs basicamente escreveu o manual de como a Apple deve funcionar, mas os funcionários da Apple não ficam sentados esperando que ele diga o que deve ser feito.

Há o risco de que a Apple perca o fôlego sem o seu comandante. Não há garantias de que ela continue no ritmo atual, mesmo que Jobs continuasse no comando. É muito difícil ver uma companhia ter um sucesso tão espetacular por muito tempo. E não faltam exemplos de empresas que perderam o rumo depois que seu líder carismático deixou o comando, como a Disney.

Nada é definitivo na vida. Pode perguntar a Steve Jobs, que tem visto o incrível sucesso da Apple por anos enquanto tem que lutar contra seus lamentáveis problemas pessoais. Mas a Apple não está fadada a repetir os erros da primeira era “pós-Jobs”. Ela é muito mais forte e bem-sucedida, tem um time e uma cultura corporativa. E tem tido tempo para lidar com a ideia de que seu CEO não dura para sempre.

A indústria da tecnologia é dura e o caminho das mudanças segue um ritmo acelerado. Mas se há uma companhia que tem condições no momento de sobreviver e prosperar, mesmo sem Steve Jobs no comando, é a Apple. Cabe a Tim Cook fazer com que o manual seja seguido.

Em uma atitude surpreendente, a Apple anunciou nesta quarta-feira (24) que Steve Jobs, 56 anos, não é mais o CEO (Chief Executive Officer) da empresa. Para seu lugar, a companhia nomeou o COO Tim Cook, que já ocupava o lugar de Jobs desde janeiro deste ano, quando o cofundador da companhia saiu de licença médica. No release sobre o assunto, a empresa destaca "a visão e liderança extraordinárias" de Jobs, que esteve a frente dos maiores sucessos da empresa, incluindo hits recentes como o iPhone o iPad.

"Eu sempre disse que se chegasse um dia em que eu não pudesse mais atender minhas expectativas e deveres como CEO da Apple, seria o primeiro a deixá-los sabendo. Infelizmente, esse dia chegou", disse Jobs em uma carta de renúncia endereçada à "Diretoria da Apple e à comunidade da Apple."

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A carta de Jobs afirma ainda que ele gostaria de continuar trabalhando como chairman (diretor) da Apple e recomendou Tim Cook como seu sucessor como CEO. "Acredito que os dias mais brilhantes e inovadores da Apple estão por vir. E quero assistir e contribuir com esse sucesso em um novo papel", escreveu Jobs. "Fiz alguns dos melhores amigos da minha vida na Apple, e agradeço a todos vocês por todos esses anos que pude trabalhar ao seu lado." Confira a carta completa de Steve Jobs neste link (em inglês).

A última de apresentação de Jobs à frente da Apple aconteceu em junho durante a conferência da empresa WWDC 2011, em que apresentou o novo serviço na nuvem iCloud (confira o vídeo).

Acompanhe agora (às 20h00 de 24/8) uma Twitcam especial da Macworld Brasil sobre o assunto: http://twitcam.livestream.com/6ab51

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Licença médica e problemas de saúde

A licença médica de janeiro não foi o primeiro afastamento de Jobs por motivos de saúde. Em janeiro de 2009, por exemplo, ele anunciou que se ausentaria da companhia até junho, para cuidar de assuntos ligados à saúde. O diretor de operações, Tim Cook, assumiu as tarefas de Jobs durante seu afastamento. Na época , a decisão também  foi comunicada em um e-mail de Jobs aos funcionários da Apple e publicado no site da empresa. Ele afirmou na ocasião que a curiosidade sobre sua saúde pessoal era uma distração não apenas para ele e sua  família, mas para todos da Apple também.

Jobs recebeu um transplante de fígado no primeiro semestre de 2009 e voltou à cena no dia 22/6/2009, ao revelar que foram vendidas mais de 1 milhão de unidades do iPhone 3G S em menos de três dias. Pouco antes de sair de licença, o executivo veio a público falar que tinha um desequilíbrio hormonal "relativamente simples" de se tratar. Em seguida ele enviou uma carta explicando que o motivo era mais complexo que o originalmente pensado e disse que ele sairia de licença.

O primeiro problema sério do principal executivo da Apple foi revelado em 1º de agosto de 2004, quando ele anunciou que havia sido tratado de um raro tipo de câncer no pâncreas. Em 2009, porém, a saúde de Jobs parecia estar cada vez mais frágil,  ele estava muito magro em suas aparições públicas, fazendo com que tanto analistas quanto os fãs da Apple começassem a suspeitar de alguma doença. O executivo é considerado o principal líder e visionário da Apple e, justamente por isso, problemas de saúde e sua eventual ausência do comando da empresa levantam preocupações sobre o futuro da companhia.

 

Fundação da Apple

Nascido em 1955 na cidade de Los Altos, Califórnia, Steven Paul Jobs fundou a Apple juntamente com o xará Steve Wozniak em 1976 no mesmo estado americano, colaborando para a chegada dos primeiros computadores da companhia ao mercado. Jobs deixou a Apple em 1985, após uma briga com o então presidente e CEO da "maçã" John Sculley, para retornar apenas em 1996, retomando o posto de CEO no ano seguinte, cargo que ocupou até a tarde de hoje.

Até o próximo dia (15), os gestores, executivos e profissionais liberais que desejarem aumentar os seus conhecimentos, na busca de resultados no mercado de trabalho, poderão ampliar mediante a inscrição no curso de MBA em Marketing. O curso ocorrerá nas instalações do Campus II da Faculdade Boa Viagem (FBV), localizado no Paço Alfândega, no bairro do Recife. As aulas contarão com intercâmbios dos professores e alunos através de convênios firmados com instituições educativas nacionais e internacionais. As matrículas acontecerão nos dias iniciais das aulas. O prazo para a conclusão do curso é de 18 meses. O início das aulas, que ocorrerá sempre de segunda a quinta-feira, das 19 às 22h, está marcado para acontecer já no próximo dia 29 de agosto. O valor da matricula é de R$ 260 reais e as mensalidades são de R$ 360 reais. Para mais informações, a instituição de ensino está disponibilizando os telefones: (81) 3087-4444 e 3087-4401.

Alan Greenspan, ex-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), advertiu que o rebaixamento da classificação da dívida dos Estados Unidos pela Standard & Poor's significa mais problemas para os mercados financeiros. "Considerando o fôlego com o qual o mercado caiu ao longo da última semana, é muito improvável, se a história pode servir de guia, que isso não irá levar um tempo até se estabilizar", disse o ex-chairman, em entrevista ao programa "Meet the Press", da rede NBC. "A reação inicial, na minha avaliação, vai ser negativa", afirmou.

Segundo a Dow Jones, Greenspan não está prevendo um duplo mergulho dos EUA na recessão, mas espera desaceleração.

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Ele acrescentou que o mercado acionário de Israel, um dos poucos a estarem abertos, "afundou" hoje, mas disse que é difícil determinar se a causa havia sido o rebaixamento ou protestos amplos contra o alto preço ao consumidor em Israel.

Greenspan disse que há "zero probabilidade" de que os EUA deem o calote nas suas obrigações, mas acrescentou que a decisão da S&P "atingiu a autoestima dos Estados Unidos, a alma... Está tendo um efeito muito mais profundo do que eu imaginei que poderia ocorrer". As informações são da Dow Jones.

Brasília – A partir de setembro devem chegar ao mercado brasileiro os primeiros tablets  já fabricados no país, com 20% de componentes nacionais, e mais baratos do que os encontrados à venda atualmente. A previsão é do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, um dos responsáveis no governo pela inclusão da indústria do tablet no Processo Produtivo Básico e na Lei do Bem (Lei nº 11.196), que reduz a zero as alíquotas pagas para o Programa de Integração Social e para a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins).

Mercadante calcula que os tablets poderão custar até 40% menos se os descontos dados pelo governo federal e por alguns estados para incentivar a produção local chegarem ao consumidor. “No Natal vai ter muito tablet barato e em todas as opções para o consumidor. Acho que nós vamos ter um belo momento na indústria da computação no país”, disse Mercadante.

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Nove empresas já se inscreveram para produzir tablets no Brasil com incentivo fiscal (Samsung, Positivo, Motorola, Envision, AIOX, Semp Toshiba, LG, MXT e Sanmina-SCI) e mais seis estão com pedido em análise técnica (Itautec, Foxconn, Teikon Tecnologia, Compalead, Ilha Service e Leadership).

Segundo o ministro, o Brasil é o sétimo mercado para computadores e pode ser ainda mais atraente com a inclusão digital na educação. “Queremos levar [o tablet] para a escola pública e fazer como outros países já estão fazendo. Taiwan já acabou com o livro didático, só tem livro na biblioteca. O aluno lê toda a bibliografia por meio do tablet que também é um caderno eletrônico. A Coreia, em dois anos, não terá livro didático. É o próximo passo do nosso projeto”, disse Mercadante que na semana passada esteve no Uruguai, onde todos os alunos da rede pública têm um microcomputador portátil e todas as escolas têm acesso à internet.

 Com esses, temos que dialogar, ter política pública e trabalhar junto. Os outros, nós vamos combater, prevenir e se nós tivermos um ataque saber defender-nos e se nós tivermos prejuízo saber restabelecer o serviço imediatamente”, prometeu.

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