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Estão abertas as inscrições do Jovem Aprendiz 2021 para o MetrôRio, sistema de transporte do Rio de Janeiro. O programa de primeiro emprego oferece 12 oportunidades exclusivas para mulheres e as candidaturas podem ser realizadas até o dia 30 de julho pela plataforma de recrutamento.

O programa consiste em um curso de eletricista industrial, promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em Benfica, na zona norte do Rio de Janeiro, com duração total de 13 meses. Após a formação, as jovens poderão praticar o que aprenderam trabalhando no Centro de Manutenção no MetrôRio, sob a supervisão de técnicos.

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A contratação é de 10 meses. Para participar da seleção é preciso preencher os requisitos mínimos de ter de 18 a 21 anos de idade, possuir ensino médio completo e disponibilidade de tempo no período da manhã, das 8h às 12h. Além disso, não será aceita a candidata que esteja participando de outro programa de Jovem Aprendiz ou que já tenha realizado o mesmo curso no Senai.

No momento da inscrição é preciso apresentar documentos pessoais, como RG e CPF, o número do Programa de Integração Social (PIS), carteira de trabalho, título de eleitor, além de estar com o comprovante de escolaridade em dia. O programa oferece os seguintes benefícios às selecionadas: vale-transporte; assistência médica e odontológica; tíquete refeição e cesta básica; seguro de vida; auxílio funeral; auxílio-creche; auxílio material escolar; além de prêmio por pontualidade e assiduidade.

Um homem de 26 anos, morador de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nutria o sonho de trabalhar na empresa administradora do metrô municipal. Devido à admiração, ele resolveu eternizar a logo do MetrôRio em seu corpo.

No ano passado, Rodrigo Reis descobriu que uma vaga de segurança na concessionária estava aberta. Ele se inscreveu para o processo seletivo, fez o treinamento técnico e realizou o curso de capacitação durante seis meses. Aprovado, ele decidiu tatuar a logo da empresa no braço direito. "As pessoas costumam tatuar o que gostam, e eu gosto do metrô", afirmou.

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O tatuador admitiu que ficou surpreso com o pedido. "Quando ele me mandou a imagem eu não acreditei. Perguntei: 'você tem certeza?', e ele disse que sim. Depois apliquei o decalque, perguntei novamente, e ele confirmou", contou o artista Fernando Neves, responsável pelo trabalho.

Ainda sem ser efetivado no cargo, Rodrigo revela que recebeu críticas por sua escolha. "Pessoas que nunca me viram criticaram a minha atitude. Outras me elogiaram. Minha mãe veio falar comigo... Mas eu expliquei que fiz a tatuagem para celebrar a conquista de ter passado no processo seletivo do treinamento e, se Deus quiser, devo ser efetivado como segurança".

Desencorajado pelos amigos, ele acredita que esse é o início de uma longa carreira na MetrôRio. "Disseram que era muito difícil, ia ter prova, dinâmica, teste físico... Mas eu me inscrevi, passei em todas as etapas e comecei o curso. Quando entrei na empresa, me apaixonei. Tem funcionário que começou como segurança, e hoje é gerente, com 20, 30 anos de casa. É isso que eu quero para a minha vida".

A formatura está marcada para essa quinta-feira (2), dia em que Rodrigo poderá realizar o sonho. "São pessoas muito diferentes umas das outras. Quando elas recorrem ao segurança, é porque precisam de algo importante. A gente acaba sendo psicólogo”, declarou o futuro segurança e funcionário da MetrôRio.

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Após ver um adolescente negro no chão, gemendo e chorando de dor, a jornalista Bruna de Lara diz que foi agredida por um homem na Estação do Largo do Machado, no Rio de Janeiro, quando tentava ajudar o menor. Segundo confirma a Bruna, os seguranças da estação e policiais militares que foram acionados para auxiliar no caso, nada fizeram.

Bruna compartilhou a história em sua conta do twitter e, segundo publicação, as agressões aconteceram por volta das 22h desta última quinta-feira (11). A jovem diz que, ao ver o adolescente chorando de dor, ele afirmou que foi espancado por um vendedor da estação e os guardas do local teriam visto e nada fizeram.

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Em resposta a Bruna, os seguranças do MetrôRio responderam que o menino era usuário de drogas e não devia nem estar naquele local. O que Bruna responde não ser justificativa para que os guardas permitissem a agressão e não socorressem o garoto.

Socorrendo o adolescente, a jovem diz que um homem gritou: "tá com pena? leva pra casa. Tá gostando do bandidinho, é". Depois de ouvir as falas do homem, Bruna diz que respondeu e acabou levando um tapa no rosto e "caindo longe". "Ele era três vezes maior do que eu", diz a jovem.

"Preto e pobre, o adolescente agonizando não era um menino, era um bandido. Merecia apanhar. Socorrendo o 'delinquente', eu não era uma jovem mulher. Era a 'defensora de bandido'. Merecia apanhar também. Se fosse um assalto, os seguranças do MetroRio teriam feito corpo mole? (sic)", indaga Bruna de Lara.

A jovem afirma que ligou para a polícia e, neste momento, o homem agressor pediu desculpas, dizendo que nunca mais faria isso de novo e que havia perdido o controle - fugindo em seguida.

"Vimos uma viatura e corremos. Como os PMs reagiram a uma mulher agredida, encharcada e descalça? Se recusando a ver nossos vídeos, reclamando dos pinguinhos de chuva e metendo o pé, dizendo que procurariam um cara que não queriam nem saber como era. Isso aí: servir e proteger (sic)", acentua Bruna.

Ela reforça que, desde o início - quando o adolescente foi agredido -, não foi feito nada pela equipe da MetrôRio e, em seguida, pela Polícia Militar. "Só desdém de duas corporações que não estão nem aí pra agressão contra um jovem negro ou contra uma mulher" aponta.

Bruna de Lara afirma que fez um Boletim de Ocorrência e exame de corpo de delito. Com a viralização do caso compartilhado pela jovem, a assessoria da MetrôRio respondeu à própria Bruna, dizendo que está apurando os fatos para que as providências possam ser tomadas. Até a publicação dessa matéria, o LeiaJá não conseguiu resposta da assessoria.

A juíza Maria Christina Rucker, da 52ª Vara Cível do Rio de Janeiro, condenou a MetrôRio, concessionária que administra o metrô carioca, a pagar R$ 20 mil ao jornalista Pedro Dantas como indenização por danos morais.

Dantas foi agredido por seguranças enquanto, como repórter do Estado, cobria uma visita de integrantes do Comitê Olímpico Internacional (COI) ao metrô, em 1º de maio de 2009. Ele foi abordado e, mesmo após se apresentar como jornalista, foi agredido e ameaçado. A MetrôRio informou nesta quarta-feira que não vai comentar a decisão. Ainda cabe recurso da condenação, emitida em primeira instância.

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