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Com mais de 100 tatuagens, implantes que parecem chifres e outras modificações pelo corpo, o tatuador Pedro Henrique Silva dos Santos, de 28 anos, mais conhecido nas redes sociais como Pedro Kenso ganhou o título de 'demônio' ou 'satanás' de Ceilândia, cidade onde reside no Distrito Federal. 

Ao G1, Pedro contou que para as modificações no corpo foram investidos mais de R$ 15 mil e outras transformações corporais estão previstas. Acumulando mais de 272 seguidores no Tik Tok, o "demônio" de Ceilândia relata, que mesmo com a popularidade, devido à aparência sofre preconceito. 

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 "Tem gente que não senta do meu lado e que passa por mim na rua e faz o sinal da cruz. Mas nunca liguei não. Quando comecei eu já sabia que isso ia acontecer, mas eu acho bonito", disse ao G1.

Casado, religioso e pai de duas crianças, uma de seis e outra de 10 meses, Pedro iniciou as transformações em 2017 e tem como inspiração o youtuber francês, Anthony Loffredo, mais conhecido como Black Alien. 

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Um homem de 26 anos, morador de Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, nutria o sonho de trabalhar na empresa administradora do metrô municipal. Devido à admiração, ele resolveu eternizar a logo do MetrôRio em seu corpo.

No ano passado, Rodrigo Reis descobriu que uma vaga de segurança na concessionária estava aberta. Ele se inscreveu para o processo seletivo, fez o treinamento técnico e realizou o curso de capacitação durante seis meses. Aprovado, ele decidiu tatuar a logo da empresa no braço direito. "As pessoas costumam tatuar o que gostam, e eu gosto do metrô", afirmou.

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O tatuador admitiu que ficou surpreso com o pedido. "Quando ele me mandou a imagem eu não acreditei. Perguntei: 'você tem certeza?', e ele disse que sim. Depois apliquei o decalque, perguntei novamente, e ele confirmou", contou o artista Fernando Neves, responsável pelo trabalho.

Ainda sem ser efetivado no cargo, Rodrigo revela que recebeu críticas por sua escolha. "Pessoas que nunca me viram criticaram a minha atitude. Outras me elogiaram. Minha mãe veio falar comigo... Mas eu expliquei que fiz a tatuagem para celebrar a conquista de ter passado no processo seletivo do treinamento e, se Deus quiser, devo ser efetivado como segurança".

Desencorajado pelos amigos, ele acredita que esse é o início de uma longa carreira na MetrôRio. "Disseram que era muito difícil, ia ter prova, dinâmica, teste físico... Mas eu me inscrevi, passei em todas as etapas e comecei o curso. Quando entrei na empresa, me apaixonei. Tem funcionário que começou como segurança, e hoje é gerente, com 20, 30 anos de casa. É isso que eu quero para a minha vida".

A formatura está marcada para essa quinta-feira (2), dia em que Rodrigo poderá realizar o sonho. "São pessoas muito diferentes umas das outras. Quando elas recorrem ao segurança, é porque precisam de algo importante. A gente acaba sendo psicólogo”, declarou o futuro segurança e funcionário da MetrôRio.

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Um tatuador foi preso em flagrante em Ceilândia do Sul, no Distrito Federal. De acordo com informações, ele é acusado de praticar ato libidinoso contra os clientes durante as sessões. As vítimas teriam apontado à Polícia Civil que Edson Gomes Trajano da Silva, de 36 anos, teria colocado a mão na genitália de uma cliente por duas vezes. 

A imprensa local apontou que a vítima se dirigiu à delegacia após a sessão onde aconteceu a violência. Em seguida, ele foi detido e está à disposição da Justiça. O delegado explicou que eles tomaram conhecimento sobre a conduta do tatuador e a vítima apontou ter ouvido falar desse tipo de ato cometido pelo homem e mesmo assim buscou o serviço dele. A autoridade explicou que, entre os tatuadores, Edson é conhecido como “Jack” – gíria para assediador – e já foi denunciado em 2013 pelo mesmo crime. 

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A Polícia Civil frisou sobre o indiciamento do homem e apontou para uma qualificadora para o crime, visto que ele utilizou a tatuagem como forma de abusar a vítima. Outro crime praticado por Edson também era a realização de tatuagens a menores sem verificar documentos e exigir autorização dos pais. 

O tatuador Fábio Raposo se apresentou à Polícia Civil do Rio, na madrugada deste sábado (8), e afirmou ser o rapaz que, nas imagens de emissoras de TV, aparece caminhando ao lado do homem de camiseta cinza que acendeu o rojão que feriu o cinegrafista Santiago Ilídio Andrade, de 49 anos, durante protesto no Rio na última quinta-feira (6).

Nas imagens, Raposo aparece de bermuda caminhando ao lado do rapaz de cinza. O tatuador foi à 16ª DP, na Barra da Tijuca (zona oeste), e contou ter comparecido à manifestação para protestar contra o aumento das passagens de ônibus. Em certo momento, viu uma pessoa derrubar um artefato no chão e pegou o rojão. Permaneceu com o artefato por alguns minutos, até que o rapaz de camiseta cinza, que Raposo diz desconhecer, o encontrou e pediu o rojão. Então o tatuador entregou o rojão, que foi aceso pelo suposto desconhecido.

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Raposo foi liberado após prestar depoimento. Embora negue ter levado o rojão ao protesto, ele será indiciado pelos mesmos crimes que serão atribuídos a quem houver aceso o artefato, segundo o delegado Maurício Luciano de Almeida e Silva, da 17ª DP (São Cristóvão), que investiga o crime. O policial deve acusá-lo pelos crimes de explosão e tentativa de homicídio, esta qualificada por uso de explosivo.

Nesta quinta-feira (18) a Polícia Civil de Caruaru, Agreste do Estado, prendeu o tatuador Sivonaldo José da Silva, 34, acusado de divulgar vídeos íntimos com sua ex-namorada na internet.

Silvonaldo insistia que sua ex-namorada reatasse o relacionamento, ameaçando divulgar o vídeo na internet. O suspeito já havia sido preso em maio deste ano, por queixa da vítima, mas foi libertado por meio de pagamento de fiança. Após publicar o vídeo, o tatuador foi preso em sua residência nesta quinta-feira (18) e está à disposição da justiça da Comarca de Caruaru.

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Uma profissão até então informal. O ramo da tatuagem vem abrindo portas para profissinais, que sem necessitar de uma formação acadêmica, expressam seus talentos em formas de ilustração, mas assumindo um grande compromisso com o cliente.

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A carreira vem agregada ao talento e a responsabilidade pelo trabalho bem feito. Na maioria das vezes, a profissão surge em pessoas e momentos inesperados. Henrique Brandão, por exemplo, é tatuador há cinco anos, especializado em Old Skull (tatuagens estilo mais clássicas, estilo marinho, pinup), e passou parte de sua vida servindo às forças armadas. Quando ainda soldado, Henrique já exibia no corpo algumas tatuagens e a desenvoltura para o desenho surgiu ainda quando criança.

Ao sair do exército, montou uma loja de vinis, que não durou por muito tempo. Nessa época, ele já tatuava algumas “cobaias”, amigos que davam força ao seu trabalho. “Eu fechei a loja de discos por que eu vi que eu poderia me sustentar tatuando. Ela (a tatuagem) começou a me render mais dinheiro do que o negócio que eu acabava de montar”, diz o profissinal, que explica que grande parte do que aprendeu durante o serviço militar contribuiu bastante para sua carreira atual. “A organização e a disciplina são aprendizados que vou levar para sempre”, afirma. Henrique Brandrão, que recebe em média 90 clientes por mês em seu estúdio.

A arte de ilustrar também requer muito estudo e não vem só com a experiência, mas com habilidade própria desenvolvida ao longo do tempo. O profissional deve saber retratar, na pele, a ilustração, diferentemente de desenhar em uma folha de papel. Antes de tudo, a tatuagem é uma linguagem, pode representar um sentimento, algo marcante ou apenas alguma imagem com a qual você se identifique. O bom resultado depende da desenvoltura do tatuador, além da habilidade técnica, mas, em primeiro lugar, deve-se pensar na arte.

Ilustrador há 13 anos, Eduardo Henrique Apolônio (ou apenas Apolônio como é conhecido) fazia do desenho o seu hobby. Pintava quadros e desenvolvia capas de CDs para alguns amigos. Mas há apenas oito anos, o tatuador, especializado no gênero New School (que dá uma roupagem contemporânea à linguagem Old Skull), fez do seu talento uma profissão. “Antes eu não imaginava a tatuagem como uma provedora de renda, mas sim, uma arte. Assumi a tatuagem como um trabalho há quatro anos e ela se tornou mais um meio de realizar o que eu gosto de fazer”, explica.

O profissinal, graduado em administração, trouxe a sua experiência na área para a nova carreira. Ele lembra que mesmo sem a obrigatoriedade de um diploma, o tatuador deve seguir algumas normas de ética básicas. Apolônio afirma que a tatuagem é uma arte, sendo assim existe um autor por traz dela e que, na maioria das vezes, assume um traço próprio e deixa a sua “assinatura” no estilo do desenho.

Portanto, o famoso Ctrl C + Ctrl V (Copiar e Colar), no campo da tatuagem, pode ser considerado até plágio. “Vai da ética de cada tatuador. Mas o correto, levando em consideração o cliente, são os desenhos exclusivos. Você consegue deixar sua marca na tatuagem e esse diferencial vai te favorecer lá na frente, quando surgirem mais pessoas interessadas no seu trabalho e em uma tatuagem própria”, frisa o profissional.

Infelizmente, nem todos que chegam com o interesse em se tatuar aceitam a opinião de um profissional de anos de trabalho. Henrique Brandão, que também presa pela exclusividade, explica que procura orientar o cliente que chega com uma ilustração da internet e pede para fazer igual. “Eu sempre procuro conversar com quem chega aqui no estúdio com um desenho copiado. Na maioria das vezes, usamos o desenho escolhido como base para fazermos um outro com um estilo diferenciado. Mas nem sempre consigo convencer o cliente”, afirma o tatuador.

No estúdio, a equipe do Portal LeiaJá encontrou a administratora financeira Priscylla Figueiredo, de 20 anos, prestes a fazer a sua primeira tatuagem. Sem demostrar nervosismo, ela conta que chegou até Henrique através de indicações de amigos. Grande parte dos tatuadores confirmam que o marketing mais eficiente é o famoso “boca a boca”. Além da opinião do cliente contar muito, o trabalho pode ser visto ao vivo por outras pessoas, que quem sabe no futuro, se interessam pelo trabalho do profissional.

Decidida, Priscylla havia levado um desenho que já estava com o toque do profissional. Ela frisa que a opinião e o olhar do tatuador contam muito na hora de decidir o que fazer e onde fazer a tatuagem. “Eu levei em consideração o que Henrique me disse. Modificamos um pouco o desenho para ficar mais exclusivo”, afirma.

A energia e o bom atendimento também são elementos que contam na hora de escolher um tatuador. Saulo Oliveira, de 40 anos, tem cerca de 30 tatuagens pelo corpo e afirma que ainda fará mais algumas. Há 20 anos sendo tatuado, ele conta que um bom resultado e o que é transmitido pelo profissional são fatores importantes para se conquistar um cliente. “A tatuagem é um investimento que você faz que vai ficar na sua pele a vida toda. Então é necessário que haja quase uma 'intimidade' com o profissional para que o trabalho saia, no mínimo, o esperado”, explica Saulo.

 

Segurança e saúde - Todo tatuador deve ter a consciência de que não é apenas um artista. Ele se torna também o responsável pela saúde de quem o procura. A função de fiscalizar os serviços oferecidos por estúdios de tatuagens é dos órgãos de vigilância sanitária estaduais e municipais. Todo o processo de tatuar pode transmitir sérias doenças, se não for feito corretamente. De acordo com as normas da vigilância sanitária, os estabelecimentos que não se enquadram nas regras são multados e perdem o alvará de funcionamento. Os clientes devem ficar atentos e verificar, principalmente, as condições de higiene do estúdio.

O ambiente deve ser limpo, bem ventilado e livre de contaminações externas. Durante o processo da tatuagem, o profissional deve usar luvas descartáveis, óculos ou máscaras de proteção. As agulhas devem ser ou descartáveis ou passarem por um teste biológico, para certificar a esterilização do material e evitar o contágio de doenças como HIV/aids e hepatites.

O ideal é que o tatuador abra a embalagem das agulhas na frente do cliente, para mostrar que o material está em ordem. Esses órgãos também alertam que menores de idade só podem fazer tatuagens se estiverem acompanhados dos pais ou responsáveis. O tatuador não precisa ter uma graduação para ter uma grande responsabilidade nas mãos: a saúde de cada cliente.

Serviço

Estúdio Henrique Brandão

Edf. Ambassador, 103-A (Rua José de Alencar, 44, Boa Vista, Recife/PE) - ao lado do Shopping Boa vista e do Restaurante Mustang

E-mail: brandaohenriquetattoo@gmail.com

Fone: (81) 3077-8664 e 8789-4732



Needles Tattoo Shop (Apolônio)

Av. Bernardo vieira de Melo, 3816, Piedade, Jaboatão-PE

(81) 3363-2634

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