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O Instituto Assaí lança o programa Afronegócio para fortalecimento do empreendedorismo negro. A iniciativa é composta por podcasts, notícias, entrevistas com especialistas, parcerias, além de dicas para diferentes formatos de negócios para micro e pequenos empreendedores, que podem ser acessados através do site do projeto.

Para o lançamento, o Assaí realizará o workshop "Da criação ao consumo: como planejar estratégias para seu negócio", conduzido por Adriana Barbosa, CEO da PretaHub e idealizadora do Festival Feira Preta. De acordo com a organização, o workshop será gratuito e on-line no dia 6 de dezembro, das 19h às 20h15, por meio do site da Academia Assaí.

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"O Instituto Assaí é um dos principais parceiros da PretaHub no fomento ao empreendedorismo negro. Seu apoio em nossos projetos institucionais, bem como os com foco em gastronomia, vai para além do financeiro. O Instituto Assaí acredita nas pessoas, na cultura gastronômica que norteia a alimentação de milhares de brasileiros(as), no poder da comunidade negra e sua criatividade e no afronegócio," Adriana Barbosa, CEO da PretaHub.

O ouvidor das Polícias do Estado de São Paulo, Claudio Silva, classificou de “chocantes” as imagens que circulam em redes sociais e que mostram policiais militares carregando um homem negro com mãos e pés amarrados. O homem é suspeito de um furto na capital paulista. Para o órgão, essas imagens remetem ao período da escravidão no país. 

“As imagens de um homem negro, sendo carregado com mãos e pés amarrados, são chocantes, remetendo aos vergonhosos tempos da escravidão e da ditadura no Brasil. Não há quaisquer indícios que corroborem com uso tão desproporcional de força e ausência de cuidados humanizados dos policiais para com os envolvidos”, condena o ouvidor, em nota encaminhada à imprensa.

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Para o ouvidor, essa abordagem policial foi “absurda” e grave e retrata a desigualdade e as vulnerabilidades às quais determinadas pessoas são submetidas. “O fato é grave e exige atenção: há visível descumprimento do protocolo operacional da Polícia Militar pelos policiais, ensejando exposição dos envolvidos e graves violações de direitos”, escreveu ele.

“O papel do Estado, nesses casos, deve ser o de aplicação da lei, com atenção às condições psicossociais desses sujeitos, e não sua revitimização e exposição”, ressaltou.  Silva informou ter oficiado a Corregedoria da Polícia Militar para que apure detalhadamente o caso, “com as adequadas responsabilizações que o caso venha a exigir”.

O caso O vídeo da abordagem que circula em redes sociais mostra o homem com as mãos amarradas aos pés, impossibilitado de andar, sendo carregado por dois policiais militares. Os agentes carregam o rapaz segurando-o pela corda e pela camiseta. Ainda amarrado, ele é colocado no porta-malas de uma viatura. 

O homem que foi carregado tem 32 anos e é suspeito de ter furtado um mercado na Avenida Conselheiro Rodrigues Alves, na Vila Mariana, na capital paulista. Além dele, a polícia prendeu na ação um outro rapaz, de 38 anos, e apreendeu um menor de 15 anos que, segundo informações da Polícia Militar (PM), teria lesionado a mão de um dos agentes. 

Ainda de acordo com a PM, o homem de 32 anos foi localizado e detido na Rua Morgado de Mateus. “Os PMs pediram que ele se sentasse, mas ele negou e ficou agressivo. Foram necessários quatro PMs para segurá-lo e, mesmo algemado, continuou se debatendo e foi imobilizado com uma corda”, informou o órgão, em nota. O caso foi registrado no 27º Distrito Policial como resistência, corrupção de menores, furto e ameaça.

Após a circulação dos vídeos que mostram o suspeito amarrado, impossibilitado de andar, a Polícia Militar de São Paulo informou ter afastado das atividades operacionais seis policiais que carregaram o homem.  Por meio de nota, a PM disse lamentar a forma como se deu a abordagem.

“A Polícia Militar lamenta o episódio e reafirma que a conduta assistida não é compatível com o treinamento e valores da instituição. Por isso, foi instaurado um inquérito para apurar todas as circunstâncias relativas às ações dos policiais envolvidos no episódio”, informou o órgão.

Um vídeo exibindo uma cena de violência policial ganhou as redes sociais esta semana. Nas imagens, um homem negro, de 32 anos, aparece com as mãos e pés amarrados, enquanto é arrastado por policiais militares de São Paulo, após receber voz de prisão. O caso é do último domingo (4) e ganhou mais visibilidade após ser compartilhado pelo padre Júlio Lancellotti, no Twitter. A cena foi registrada por uma testemunha, no bairro de Vila Mariana, área nobre da capital. 

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O homem foi detido após ser considerado suspeito de furtar um supermercado, junto a outros dois amigos, incluindo um adolescente. Ele foi encontrado com duas caixas de bombom. Por ter resistido à prisão, segundo a Polícia Militar de São Paulo (PMSP), precisou ser dominado e amarrado por quatro policiais militares. À TV Globo, uma testemunha disse que o homem pedia ajuda gritando e dizendo que estava “doendo muito”.  

A PMSP alegou que o homem estava alterado e teria dito que "pegaria a arma dos policiais e daria vários tiros neles”. O vídeo foi registrado na UPA da Vila Mariana por uma testemunha, que também foi levada para a delegacia. 

A ida a uma unidade de saúde faz parte do procedimento policial, para realização do exame de corpo de delito. Pelas imagens, é possível ver que o homem preso é violentamente colocado sobre uma maca. Depois, ele é arrastado pelo chão, com os membros amarrados, para dentro de uma sala. 

Os policiais envolvidos no caso foram afastados e um inquérito será instaurado para apurar a conduta dos agentes. "A Polícia Militar lamenta o episódio e reafirma que a conduta assistida não é compatível com o treinamento e valores da instituição", diz a nota da PM. 

 

Cientistas da NASA divulgaram uma versão aprimorada da foto do buraco negro no centro da galáxia M87. A imagem utilizou machine learning para aumentar a resolução no que é, ao menos por enquanto, a visão mais nítida que temos do fenômeno celeste.

Segundo o Institute for Advanced Study, a imagem foi obtida através de uma nova plataforma que recebeu centenas de imagens simuladas de buracos negros. A partir dessa calibragem, os cientistas foram capazes de usar a máquina para melhor interpretar as leituras tiradas por telescópios e satélites.

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Na prática, a plataforma criou uma espécie de reconstrução da imagem original, utilizando os dados coletados via telescópio para criar uma visão mais fiel de como é o buraco negro e o anel de gás que o envolve. O resultado final mostra que a escuridão ao centro do buraco negro era ainda maior do que o imaginado.

O buraco negro da M87 está situado a 50 milhões de anos-luz da Terra e teve as primeiras imagens divulgadas em 2019.

 

 

Cinco policiais militares foram flagrados espancando um jovem negro, rendido, que havia denunciado ter sofrido racismo em um supermercado de Carapicuíba, na Grande São Paulo. Em uma rua próxima ao estabelecimento, os agentes se revezaram nas agressões e deram um mata-leão no rapaz. O golpe foi proibido na corporação em 2020. 

Dois homens negros, de 19 e 29 anos, se desentenderam com um funcionário do supermercado, localizado no bairro Jardim Ana Estela. O colaborador teria seguido os dois dentro do estabelecimento e os agredido após uma discussão. 

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O 33º Batalhão de Polícia Militar foi acionado para atender a ocorrência na tarde da quinta (23). Já do lado de fora, a discussão continuou entre os agentes e os denunciantes. O vídeo da ação mostra o mais novo no chão, recebendo chutes e socos dos policiais, que se revezam nas agressões.

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Segundo a versão da corporação publicada pelo R7, os homens entraram em luta corporal com os policiais. O de 29 anos teria tentado fugir e o mais novo foi detido após pular telhados das casas vizinhas e cair dentro de uma residência. Ele é o que aparece nas imagens. 

Após as agressões, os dois foram levados à delegacia e liberados em seguida. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que um inquérito policial militar foi instaurado para apurar os fatos.

Os policiais envolvidos no espancamento deixaram as ruas e foram realocados em serviço administrativo até a conclusão das investigações, prevista para os próximos 60 dias. 

O funeral de Tyre Nichols, um homem negro cuja morte após ser violentamente espancado por policiais também negros - um crime que chocou os Estados Unidos - será realizado nesta quarta-feira (1º) na cidade de Memphis, com a presença da vice-presidente americana, Kamala Harris.

A cerimônia promete ter um forte viés político, com pronunciamentos contra a violência policial, como o do advogado da família Nichols, Ben Crump.

Também estarão presentes líderes dos direitos civis, políticos e familiares de outras vítimas de crimes semelhantes, cujas mortes alimentaram a rejeição nacional ao racismo sistêmico e à violência policial.

Entre eles, Philonise Floyd, irmão de George Floyd, homem negro cujo assassinato por policiais brancos em 2020 foi filmado por pedestres e gerou comoção nacional e uma onda de protestos por todo o país e no mundo.

Tamika Palmer, mãe de Breonna Taylor, jovem afro-americana assassinada pela polícia em 2020 em seu próprio apartamento no estado do Kentucky, também estará presente.

O reverendo Al Sharpton, uma figura emblemática na luta pelos direitos civis, fará uma oração na igreja cristã Mississippi Boulevard às 13h, no horário local (16h, no horário de Brasília).

Nichols, de 29 anos, foi detido em Memphis no dia 7 de janeiro por membros da unidade especial SCORPION, que o acusou por uma infração de trânsito.

Todo o procedimento policial foi gravado pelas câmeras acopladas nos uniformes do agentes e pelas câmeras de segurança pública da cidade.

Os vídeos deixam evidentes a violência brutal com socos, chutes, golpes de cassetetes, gás de pimenta e uma pistola Taser. Em nenhum momento Nichols parece tentar agredir os policiais. Ele tenta fugir e é pego. Sua morte ocorreu três dias depois.

Os cinco policiais envolvidos - todos negros - foram demitidos e enfrentam acusações por homicídio doloso. Dois outros agentes foram suspensos, assim como três bombeiros.

Após o ocorrido, a polícia de Memphis desmantelou a unidade SCORPION, criada em novembro de 2021 com a intenção de reduzir a atividade ilegal em pontos críticos da cidade.

- Clamor por mudanças -

Após a morte de Nichols, foram registrados protestos exigindo mudanças drásticas nas forças policiais nos Estados Unidos. As autoridades temem que as manifestações adquiram caráter violento, como após a morte de George Floyd, embora tenham sido pacíficas até o momento.

A presença da vice-presidente Harris enfatiza o impacto político deste novo caso de brutalidade policial. O próprio presidente americano, Joe Biden, se declarou "indignado e profundamente triste" pelas imagens da abordagem dos agentes.

Biden planeja se reunir com os membros da Coalização Negra do Congresso americano na Casa Branca para debater uma legislação que permita uma reforma policial, segundo um porta-voz da Casa Branca.

"O presidente Biden está decidido a fazer tudo o que estiver ao seu alcance (...) para garantir que o nosso sistema judicial atenda às expectativas de imparcialidade (...) e dignidade para todos", acrescentou o funcionário.

As primeiras deputadas negras eleitas no Rio Grande do Sul, Laura Sito (PT) e Bruna Rodrigues (PCdoB), e o primeiro deputado estadual negro eleito Matheus Gomes (PT), aproveitaram a cerimônia de diplomação para protestar contra trecho do hino do Estado considerado racista. Durante a entoação do hino gaúcho, Laura, Bruna e Matheus sentaram e se recusaram a cantar o trecho que fala que "povo que não tem virtude acaba por ser escravo". 

A deputada eleita e vereadora afirmou, ao Uol, que o verso "dialoga com uma ideia que justifica a desumanização das pessoas escravizadas no Brasil", e lamentou que o Estado ainda mantém a estrofe no hino. "Manter a estrofe é, de fato, não ter a sensibilidade de ter um hino que possa representar o conjunto da sociedade gaúcha, que também é composta pelos povos negros, que descente de pessoas que foram escravizadas no Estado e no País. Nós fazemos parte da história do nosso Estado com suor e sangue", salientou. 

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"Não é estranho que hoje, com o avanço do debate racial que nós temos na sociedade, nós também possamos fazer alteração no nosso hino, que tem uma melodia tão bonita, para que ele possa, de fato, representar a totalidade do povo gaúcho", pontuou Sito. 

Por sua vez, o deputado eleito e vereador Matheus Gomes, publicou no Twitter que "pessoas brancas que se dizem antirracistas devem agir: não vai ter mudança no hino do RS enquanto só a Bancada Negra protestar". "Quando me formei, quase 50 estudantes brancos ficaram sentados. Meses depois, o hino parou de tocar na UFRGS. Quais deputados brancos farão o mesmo?", questionou. 

Já a vereadora Bruna Rodrigues salientou que "aqui tem resistência contra as tradições que perpetuam o racismo sim". 

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A Copa do Mundo do Catar já é histórica, pelo menos para a arbitragem brasileira. Isso porque Wilton Pereira Sampaio, de 40 anos, foi o primeiro árbitro negro do Brasil a apitar um jogo em mundiais. 

Na segunda-feira (21), ele apitou Senegal x Holanda. Wilton atua pela federação do Goiás e chegou a participar da Copa da Rússia em 2018, mas apenas como 4º árbitro.

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Segundo o Observatório da Discriminação Racial no Futebol, dos 600 árbitros nos quadros da CBF, apenas quatro negros apitam jogos da primeira divisão. Além de Wilton Sampaio, Luís Flávio, Dewson Silva e Wagner Magalhães comandam jogos na elite do futebol brasileiro.

A Warner Bros. Games anunciou na noite da segunda-feira (24) que o personagem Adão Negro e um novo modo de jogo “Arcade” chegarão nas terras do MultiVersus ainda nesta semana.

Poucos dias atrás, o jogo recebeu dois novos personagens, Stripe, vilão de Gremlins e Rick Sanchez, de Rick e Morty. Com as novas adições ao jogo, o game passará a ter 22 personagens jogáveis ao todo.

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Além disso, Tony Huyn, diretor da criação de MultiVersus, confirmou em uma publicação em seu Twitter que o modo Arcade terá suporte para modos cooperativos on-line.

Adão Negro chegará ao jogo poucos dias após a estreia do filme estrelado por Dwayne Johnson nos cinemas. As novidades ficarão disponíveis nesta semana, mas ainda não foi divulgada uma data oficial para o lançamento.

MultiVersus está disponível gratuitamente para PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e PC. 

O Ministério Público Federal (MPF) recomendou à Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) que a matrícula do candidato Valdiney Veloso Gouveia, não seja efetivada pelo sistema de cotas. Valdiney, foi aprovado no curso de Engenharia de Produção, na instituição em que é reitor.

Ele possui duas graduações, sendo uma em universidade particular e outra em unidade privada. Além de mestrado, doutorado e pós-doutorado.  

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O MPF considerou a notícia de um candidato de 17 anos, estudante de escola pública do estado da Bahia, que afirmou se sentir prejudicado em consequência da aprovação do reitor como cotista no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) de 2022.  

O ministério solicitou ao reitor que se abstivesse, por ato próprio, de realizar a sua matrícula, o que não foi aceito.  

A Lei 12.7114 prevê a igualdade de oportunidades de acesso ao ensino público superior. Para o MPF, há violação dessa norma quando um candidato que já tem duas formações acadêmicas busca um terceiro curso superior, em detrimento de candidatos que não possuem nenhuma graduação.

O MPF considera, ainda, que o sistema de cotas visa efetivar a igualdade de maneira ampla, não se limitando a mera igualdade formal. Considera, também, que o princípio da moralidade diz respeito à noção de obediência às regras da boa administração, aos princípios da justiça e da equidade, à ideia comum de honestidade, à ética, à boa-fé e à lealdade. 

A recomendação destaca, ainda, que a moralidade é requisito de validade do ato administrativo, sendo que a conduta imoral, à semelhança da conduta ilegal, também pode trazer como consequência a invalidade do respectivo ato, que pode ser decretada pela própria administração (autotutela) ou pelo Poder Judiciário. 

O MPF reforça que o desvio de finalidade pode acarretar, dentro do microssistema da tutela coletiva, a nulidade do ato, nos termos do artigo 2º, alínea “d”, da Lei 4.717/1965 (ação popular).

Reitor teve nomeação cercada de polêmica

O presidente Jair Bolsonaro nomeou, em novembro de 2020, Valdiney Veloso Gouveia (Reitor) e Liana Filgueira Albuquerque (vice-reitora) da chapa 3 “Orgulho de ser UFPB”, que ficaram em 3º lugar no pleito.

A chapa, no entanto, teve uma votação inexpressiva na consulta eleitoral da UFPB, perdendo em todos os segmentos, docente, técnicos administrativo e estudantes; obteve um total de zero voto no Consuni (Conselho Universitário), e só entrou na lista Tríplice à custa de uma liminar. A chapa de Terezinha/Mônica obteve 47 votos e a chapa Isac/Regina, 45 votos no Consuni.

Por lei, é prerrogativa do presidente da República definir os nomeados para o cargo de Reitor das Universidades Federais a partir da lista tríplice encaminhada pelas instituições.

Valdiney teve 106.496 votos, contra 964.518 e 920.013 das duas chapas adversárias.

Um afro-americano condenado à morte por um duplo homicídio recebeu nesta quinta-feira (27) a injeção letal em Oklahoma, tornando-se o primeiro preso executado em 2022 nos Estados Unidos.

O estado sulista "realizou a execução de Donald Grant sem complicações às 10H16 desta manhã" (13h16 de Brasília), escreveu a procuradora-geral estadual, John O'Connor, em um comunicado publicado no Facebook.

O homem de mais de 40 anos, cujas últimas palavras foram apenas inteligíveis, morreu após a aplicação de três substâncias no presídio de McAlester.

Este coquetel tem sido denunciado por causar um sofrimento insuportável aos condenados, o que é proibido pela Constituição dos Estados Unidos.

No fim de outubro, um detendo sofreu convulsões e vômitos repetidamente após a primeira injeção. Nada disso ocorreu nesta quinta, informaram testemunhas da execução em uma rápida coletiva de imprensa.

Em 2001, Grant, então com 25 anos, roubou um hotel para pagar a fiança da namorada, que estava presa. Durante a ação, ele abriu fogo contra dois funcionários do estabelecimento, matando um instantaneamente e executando outro com uma faca, segundo documentos judiciais. Em 2005, um júri o condenou à morte pelo duplo homicídio. Desde então, ele apresentou vários recursos para que sua sentença fosse anulada, alegando em particular ser portador de deficiências intelectuais.

Em uma petição publicada na internet, seus advogados afirmaram que ele sofria de síndrome alcoólica fetal e trauma crânio-encefálico pela violência sofrida na infância por um pai alcoólatra. Sua última apelação, relativa ao método de execução escolhido por Oklahoma, tinha sido rejeitada na quarta-feira pela Suprema Corte.

A aplicação da pena capital continua em queda nos Estados Unidos, onde em 2021 foram realizadas onze execuções, o número mais baixo em décadas.

Já estão disponíveis as vagas para o curso gratuito e online sobre cultura negra e produção cultural. As aulas estão sendo idealizadas pelo coletivo “Pretos em Conexão” em parceria com o FunCultura a partir dos recursos da Lei Aldir Blanc. As inscrições podem ser feitas até 10 de janeiro, por meio do Instagram: @pretosemconexao ou pelo WhatsApp (11) 9 4918-8319.

Dentre os principais critérios para poder ser selecionado estão a obrigatoriedade de ter entre 16 e 30 anos e ser morador de Guarulhos (SP). Vale lembrar que pessoas pretas ou pardas, mães solos e pessoas transexuais terão prioridade no processo seletivo, que consiste em uma primeira fase com 210 candidatos no curso “Letramento Racial”. Os 50 melhores alunos serão chamados para a fase “Produção Cultural”.

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A partir das aulas do curso, diversos temas serão abordados, desde pautas sociais, como discriminação e preconceito, ancestralidade, afrodescendência, representatividade negra e empreendedorismo. Já no aspecto cultural, serão debatidos outros temas, como padrão de beleza, cabelo afro, danças africanas, séries negras, rap, hip hop e funk, além de demais elementos característicos da África.

 

 

O jovem Jhonny Italo da Silva, 18 anos, que foi filmado sendo arrastado pela moto de um policial militar de São Paulo, revela que se sentiu humilhado e que teve medo de morrer. "Cometi um erro, mas não merecia ser humilhado", disse.

Jhonny estava respondendo em liberdade após ter sido preso por tráfico de drogas. No entanto, no dia 30 de novembro, ele foi flagrado pelo policial portando maconha. O agente, por sua vez, decide arrastar o jovem pelas ruas de São Paulo, algemado a uma motocicleta da PM paulista que conduzia. 

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Agora, preso em um centro de detenção provisória, ele escreveu um bilhete para o programa Fantástico, da Rede Globo, onde afirmou o seu medo da morte no momento.

A equipe do programa também conversou com a irmã do jovem, Larissa da Silva, que admitiu o erro do irmão, mas não concordou com a postura do policial. 

"Não era certo o que ele estava fazendo, mas também não foi certo o que o policial fez com ele. Ali ele estava em um momento precisando de ajuda, e não de ser julgado", afirma a irmã.

O advogado Silvio Almeida, relatou que a gravação representa um resumo dos problemas estruturais do Brasil. "Eu estou falando de desigualdade econômica, do autoritarismo e do racismo. Tem algo muito errado na sociedade brasileira e nós precisamos começar a discutir com seriedade", pontua.

Com a repercussão do vídeo do Jhonny sendo arrastado, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo afirmou que afastou o policial dos serviços e que um inquérito para apurar os fatos foi instaurado.

*Por Thaynara Andrade

A TIM está com inscrições abertas, até o dia 8 de outubro, para seu Programa Jovem Aprendiz, que contempla jovens entre 16 a 21 anos de idade. Os interessados devem realizar as candidaturas pela internet.

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O objetivo da empresa é promover mais inclusão, assim metade das oportunidades serão destinadas a participantes negros. A seleção também estará aberta para pessoas com deficiência, independente da faixa etária.

Ao todo, são 57 vagas distribuídas por 11 estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Ceará, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pará, Amazonas e Goiás. As oportunidades são para as lojas e áreas administrativas da TIM, não sendo exigido experiência anterior, apenas é necessário ter concluído ou estar cursando o ensino médio.

A empresa oferece diversos benefícios aos aprendizes, como bolsa-auxílio, um smartphone com chip de dados, vale para alimentação, refeição e transporte, planos de saúde e odontológico, seguro de vida, auxílio-funeral, participação no programa de convênios da TIM e folga no dia do aniversário.

A Globo anunciou, nessa terça-feira (28), o fim de Malhação após 27 temporadas da telenovela adolescente. Ainda não se sabe que programa substituirá na programação do fim de tarde do canal. A 28ª temporada da atração já estava sendo roteirizada e por conta da pandemia seria uma versão reduzida. “Eu Quero Ser Feliz” estava sendo escrita pelos autores Eduardo Carvalho e Marcos Carvalho, gêmeos conhecidos como Irmãos Carvalho, que seriam os primeiros negros a roteirizar uma temporada da obra.

Na versão dos irmãos, o elenco ainda não havia sido decidido e o enredo se passaria na pior escola do Rio de Janeiro, que estaria fechando as portas. Durante a novela, os alunos teriam que se juntar para impedir que de fato acontecesse. Além dos autores, a ideia era ter 70% do elenco negro, fato que após o cancelamento, gerou críticas do público a emissora.

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 “Globo cancelou a Malhação, na temporada que seria roteirizada pelos Irmãos Carvalho, dois roteiristas negros... aí quer falar em representatividade”, escreveu um fã do programa no Twitter.

Maioria negra dessa vez não agradou 100% o público

A ideia da versão “Eu Quero Ser Feliz” ter 70% do elenco sendo negro agradou, mas rapidamente desagradou após verem o enredo. “Pelo enredo, está explicado porque tantos negros. A Globo não dá ponto sem nó”, escreveu um internauta nas redes sociais. “Pelo enredo foi melhor ter cancelado mesmo”, escreveu outro.

Uma internauta refletiu sobre se o enredo fosse inverso. “Engraçado que se fosse sobre a melhor escola do país, 99% do elenco seria formado por brancos, mas como é algo ruim, aí colocam 70% negros e os outros 30% professores, políticos e playboys serão brancos”, avaliou.

 

Como anunciado pelo presidente da Fundação Cultural Palmares, Sergio Camargo, a marca da instituição vai ser alterada por fazer alusão ao machado de Xangô. Nesta quinta-feira (26), o gestor informou sobre o novo edital com a imagem de uma lâmpada – símbolo de boa ideia - saindo de uma cabeça branca.

Com inscrições abertas desde a terça (17), Camargo novamente adotou uma postura controversa para reforçar o concurso que vai remover o símbolo candomblecista da fundação destinada à preservação da cultura afro-brasileira.

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Apesar da imagem de divulgação possuir as tradicionais cores do Brasil, o gestor optou em compartilhar a versão do material com a cabeça branca em seu perfil no Twitter.

Ele escreveu que público-alvo da instituição "não se restringe a povos de terreiro. Há também pequenos produtores de cultura, comunidades quilombolas, além do cidadão negro de bem".

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 O projeto vencedor será premiado com R$ 20.000 e o informe do edital destaca que o concurso segue a laicidade do Estado e busca por mais democracia.

Autodeclarado "antivitimista e inimigo do politicamente correto", o presidente da Fundação Palmares acrescentou em uma publicação seguinte que "a expressão afro-brasileiros não faz sentido", pois somos "apenas brasileiros"; e continuou: "Afrodescendente consegue ser pior ainda!".

 O secretário de Cultura do governo Bolsonaro, Mário Frias, foi chamado de racista por usuários das redes sociais após mandar o ativista negro Jones Manoel “tomar banho”, através de sua conta no Twitter. Professor de história conhecido por seu canal no Youtube, Jones havia comentado, na última quarta (14), quando o presidente Jair Bolsonaro foi internado em razão de uma obstrução intestinal, que já havia comprado “fogos de artifício”. “Tão deixando a gente sonhar”, disse ainda o militante.

O assessor especial da Presidência Tercio Arnaud Tomaz compartilhou uma notícia com as afirmações de Jones e questionou quem era o youtuber. Frias então respondeu: “Realmente eu não sei. Mas se eu soubesse diria que ele precisa de um bom banho”.

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O ator Gregório Duvivier foi uma das personalidades que prestou solidariedade ao militante. "Toda a solidariedade ao camarada Jones Manoel, vítima de um ataque racista desse mutante medíocre que ocupa a pasta da Cultura. Ódio, ódio e nojo por esse racista fdp. Vai cair junto com o chefe", escreveu o ator, em sua conta no Twitter.

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Diante das críticas ao comentário, Frias se justificou: Toda pessoa suja precisa tomar banho e não existe pessoa mais suja do que aquela que deseja e celebra a morte de um Chefe de Estado democraticamente eleito enquanto louva um genocida como Stalin". O secretário ainda definiu a si próprio como alguém que "sempre repudiou o racismo".

Jones Manoel rebateu as afirmações do secretário, o qual definiu como um "ex-ator frustrado" e "atual fascista"."Não sou obrigado a ter empatia com fascista e genocida. Bolsonaro opera a morte do povo brasileiro. Debochou inúmeros vezes das milhares de mortes na pandemia. Ele e seus aliados estão há meses fazendo graça com milhares de mortes. Não desejo nada de bom para esse fascista", publicou o historiador. 

Para se defender das acusações de preconceito, Renan Bolsonaro publicou uma homenagem a um homem negro que seria homossexual e teria lhe criado. Ele aproveitou o aniversário do seu 'pai de criação', identificado como Marcelão, e escreveu uma mensagem de agradecimento no domingo (20).

A revelação foi feita em um vídeo publicado na semana passada em que o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é questionado sobre ter preconceito contra negros, gays e nordestinos.

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Ele se distanciou das acusações e fez o anúncio sobre o homem que seria um de seus tutores na infância. “Domingo é aniversário do meu pai de criação. Ele é homossexual negro. Meu pai botou dentro da minha casa, da nossa casa pra cuidar de mim. No domingo é aniversário dele e vocês vão saber”, afirmou.

Como prometido, no último domingo (20), Renan fez o post e desejou felicidades a Marcelão, o qual chamou de apenas ‘grande amigo’.

“Marcelo, ao longo desses anos todos, você tem sido um grande amigo para mim. Você me ensinou muito, especialmente a como me tornar uma boa pessoa. Sua empatia e seu carinho são contagiantes, e eu serei eternamente grato a Deus por tê-lo colocado em nosso caminho. Que neste aniversário seu coração possa transbordar com o dobro da felicidade que você trouxe para nossa família! Obrigado por tudo! Parabéns! Felicidades…”, escreveu Renan, que incluiu uma foto dos dois no post.

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A Ouvidoria das Polícias colheu depoimentos dos familiares de dois jovens negros assassinados pela Polícia Militar de São Paulo, no último dia 9, em Santo Amaro, zona sul da capital paulista. Segundo os relatos e provas colhidas, uma das vítimas, Felipe Barbosa da Silva, de 23 anos, ligou para a esposa minutos antes e compartilhou a localização em tempo real, ciente de que seria alvejado pelos agentes.

“Moiô, moiô, eles vão matar a gente”, escreveu o homem. “Moiô” é uma gíria para “molhou”, que significa que a situação deu errado. As informações são de Leonardo Martins, do UOL. Ainda segundo a reportagem, Silva finalizou a chamada dizendo que amava sua filha, de apenas um ano de idade. A ligação foi feita às 19h20 do dia 9 de junho e durou 50 segundos.

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Antes de desligar, ainda pediu que ela avisasse a família de Vinícius Alves Procópio, segunda vítima, de 19 anos. Os policiais dizem que perseguiram o veículo pelas ruas do bairro após eles terem cometido um roubo e fugido. Foi dentro do carro que as mortes aconteceram. As imagens do momento do assassinato viralizaram nas redes sociais no último domingo (13). Elas mostram os dois policiais atirando ininterruptamente contra Felipe e Vinícius.

A perícia apontou que ambos os corpos tinham mais de 20 perfurações por tiros. Eles não tinham antecedentes criminais. Segundo a esposa, Felipe trabalhava como entregador de aplicativos e não possuía arma de fogo. Ela disse ainda ter sido ameaçada pelos PMs presentes para deixar o local dos tiros.

Familiares de Vinícius, que era monitor de perua escolar, falaram à Ouvidoria que, ao chegarem ao local das mortes, não viram nenhuma ambulância para socorrer os dois jovens. Havia apenas um veículo do Corpo de Bombeiros que prestava socorro a uma pessoa que estava em um carro com o qual o veículo dos dois jovens colidiu, segundo a família. Eles disseram que os corpos foram retirados dos veículos “como se nada fossem e atirados no meio-fio da via”.

Os policiais acusaram os jovens de terem participado de um assalto e tentado fugir pelas ruas do bairro, quando bateram em um carro e, em seguida, em um poste. Segundo relato dos PMs, ao serem abordados, um dos jovens teria tentado disparar uma arma de fogo contra os policiais, que afirmam ter revidado com dezenas de tiros. Segundo as investigações, já foi concluído que os homens não efetuaram disparos e está sendo avaliada a existência de fraude processual, pois as armas podem ter sido plantadas.

Os três PMs que participaram da ação - os dois que dispararam e um terceiro que dirigia o veículo policial - foram presos preventivamente pela Justiça Militar. No boletim de ocorrência, consta que foi encontrado um cartucho da munição 380 milímetros na roupa de Felipe. O registro também afirma que a perícia encontrou, no porta-luvas do carro, um título de eleitor e um cartão bancário no nome de uma mulher.

Sem conclusão da investigação, a delegada responsável pelo caso afirmou no boletim de ocorrência que “não se verifica aparente ilegalidade na conduta dos PMs”. Ela também cita, em defesa aos agentes, o “excludente de ilicitude”, dizendo que os PMs reagiram para “para salvar suas próprias vidas” e “usaram moderadamente dos meios necessários”.

O caso é investigado pelo Departamento de Homicídios da Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar.

Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020, mais recente levantamento feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com dados do ano de 2019, 74,4% das vítimas de homicídio no Brasil eram pessoas negras. Entre as pessoas mortas por policiais, o índice de negros é ainda maior: 79,1%. Não há dados oficiais nacionais sobre homicídios ou sobre mortes provocadas por policiais.

O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou o cabo da Polícia Militar Gustavo Brandão da Silva por constranger o ciclista e youtuber Filipe Ferreira Oliveira, mediante grave ameaça, com emprego de arma de fogo, a fazer o que a lei não manda. A abordagem ocorreu em 28 de maio e foi filmada pelo youtuber, que gravava manobras com a bicicleta. O caso repercutiu nas redes sociais.

Filipe estava praticando esportes com sua bicicleta em um parque quando foi surpreendido por uma viatura policial, onde estavam o policial denunciado e o soldado Fábio Ramos de Moura. Segundo o MPGO, mesmo sem qualquer indício de crime ou fundada suspeita, o cabo desceu do veículo e iniciou a abordagem à vítima, apontando a arma e falando de forma agressiva.

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"Segundo as apurações apontaram, ao ver a agressividade do denunciado, a vítima retirou sua camiseta, a fim de demonstrar que estava desarmada. Mesmo assim, o denunciado manteve sua arma apontada para Filipe Ferreira Oliveira e determinou ao soldado Fábio Ramos de Moura que o algemasse com as mãos para trás", diz nota do Ministério Público.

Para o órgão, o cabo contrariou o verbete nº 11 da Súmula Vinculante do Supremo Tribunal Federal (STF), submetendo a vítima a nítido constrangimento ilegal com emprego de arma. O youtuber ainda ficou por cerca de 20 a 30 minutos algemado e sendo ameaçado, de acordo com a denúncia. Filipe foi obrigado a assinar um termo de comparecimento ao juizado especial pelo crime de desobediência, "ainda que tal crime não tivesse se configurado."

A denúncia também ressalta que Gustavo infringiu, no Código Militar, o artigo 222 (constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, ou depois de lhe haver reduzido, por qualquer outro meio, a capacidade de resistência, a não fazer o que a lei permite, ou a fazer ou a tolerar que se faça, o que ela não manda), parágrafo 1º (a pena aplica-se em dobro, quando, para a execução do crime, se reúnem mais de três pessoas, ou há emprego de arma, ou quando o constrangimento é exercido com abuso de autoridade, para obter de alguém confissão de autoria de crime ou declaração como testemunha).

O MPGO requereu o afastamento cautelar do cabo da PM, a suspensão do porte de armas e o recolhimento da arma de fogo funcional enquanto perdurar o afastamento. O ciclista foi ouvido e afirmou estar traumatizado e que teme sofrer retaliações. 

Os policiais envolvidos na abordagem afirmaram que seguiram os procedimentos padrões e que apontaram a arma ao ciclista por entenderem que oferecia risco à integridade física dos dois, pois estava gesticulando muito com as mãos. Relataram que temiam que ele pudesse pegar algum objeto para agredi-los, pois apresentava descontrole. Os PMs disseram entender que havia a necessidade de apontar a arma e algemar em razão dessas situações.

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