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Uma das luvas de Michael Jackson, símbolo do cantor, foi vendida por quase US$ 200 mil esta semana, em Los Angeles, informou esta quinta-feira (20) uma casa de leilões.

Com US$ 199.069, a luva bordada com cristais Swarovski obteve o recorde de maior preço pela memorabilia do falecido Rei do Pop, informou a casa de leilões Nate D. Sanders.

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A casa, especializada na veda de autógrafos e memorabilia, informou que Jackson usou a luva, de cor preta, uma novidade para o cantor que costumava usar luvas de cor branca, na entrega dos prêmios American Music Awards, de 1984, quando foi premiado por "Thriller", que ainda é o álbum mais fendido de todos os tempos.

O super-astro originalmente deu a luva a um menino que sofria de uma doença terminal, durante uma visita organizada por uma instituição de caridade, acompanhada de um livro com três autógrafos de 'Jacko' e uma mensagem, que dizia, "Minha luva original, com amor, MJ".

A casa leiloeira não especificou quem foi o comprador.

Em 2010, uma luva branca enfeitada com contas pertencente a Michael Jackson, foi vendida por US$ 192 mil em um leilão em Las Vegas no primeiro aniversário da morte do astro.

O cantor faleceu em 2009, aos 50 anos, vítima de uma overdose do poderoso anestésico propofol, enquanto se preparava para uma série de shows.

Também foram arrematadas no leilão uma das jaquetas usadas pelo cantor em "Beat it", durante a turnê "Thriller" de 1984, vendida por US$ 84.422, e uma ilustração do impressionista francês Pierre-Auguste Renoir, comprada por US$ 65.99.

O irmão mais velho de Michael Jackson, Jermaine Jackson, anunciou nesta segunda-feira que pediu à Justiça americana permissão para alterar seu sobrenome para Jacksun, porque "ama o sol".

"Eu não vou mudar meu nome. Só pedi para usar o sobrenome Jacksun, mudando uma vogal, porque eu gosto do sol", disse o artista de 57 anos em uma coletiva de imprensa em Paris.

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"A fonética não muda", ressaltou o irmão mais velho do falecido Rei do Pop, ao anunciar que seu advogado pediu aos tribunais americanos para registrar seu novo sobrenome, que planeja usar "a título pessoal".

"Meu estado civil não muda. O nome Jackson é uma marca musical", ressaltou Jermaine, um dos Jackson Five, todos artistas e filhos de Joe Jackson, um ex-operário de Indiana que os iniciou no mundo da música.

Jermaine Jackson confirmou que quer estrear em janeiro, em Paris, um musical, "You are not alone", adaptado de seu livro de memórias de mesmo nome.

O músico, que se apresentará com o barítono francês David Serero, interpretará canções de Gershwin, Cole Porter e os Jackson Five. Jermaine Jackson, em seguida, levará o show para outras cidades da França.

"Com este show, será como convidar o público para a minha casa, para compartilhar coisas que nunca foram ditas sobre a minha família. Contarei tudo o que aconteceu, até a morte trágica de Michael" em 25 de junho de 2009, aos 50 anos, disse Jermaine Jackson.

Jermaine Jackson lembrou que seu pai os criou com mão forte e confirmou que a família não tem direito de supervisão algum sobre a gestão artística da obra de seu irmão Michael.

As decisões correspondem aos executores testamentários que compraram as dívidas, informou.

"Eu não estou contente com o que é feito. Não tem o nível de excelência do que fizeram os Jackson por 40 anos", disse.

Jermaine Jackson publicará na sexta-feira, na França, um álbum com grandes sucessos do jazz, "I wish you L.O.V.E", com arranjos feitos por David Serero.

Michael Jackson faleceu em Los Angeles, em consequência de uma superdosagem de Propofol, um poderoso anestésico que era utilizado como sonífero. Seu último médico, Conrad Murray, foi condenado a quatro anos de prisão por homicídio culposo.

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Se estivesse vivo, Michael Jackson completaria 54 anos hoje (29). Em homenagem, o Classificação Livre desta semana traz uma matéria especial sobre os principais hits que fizeram do cantor o Rei do Pop, como “Black or White”, “Billie Jean” e “Thriller”.

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Para quem curte games, o programa preparou uma reportagem sobre o mercado de desenvolvimento de jogos. No Recife, várias empresas são responsáveis por criar games e aplicativos, inclusive para aparelhos eletrônicos e redes sociais. Na matéria você confere como é o trabalho de um game designer, profissional que atua na área.

No Classificação Livre você ainda assiste aos trailers dos filmes “Intocáveis” e “Os Mercenários 2”, que estreiam nas telonas na próxima sexta-feira (31), e a agenda cultural do fim de semana. O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e exibido toda quarta-feira aqui, no portal LeiaJa.com. A apresentação é de Binho Aguirre e Ingrid Resgala.

A matriarca da família Jackson voltou a ser a guardiã oficial dos três filhos de Michael Jackson. Um juiz devolveu a Katherine Jackson a guarda de Prince Michael, de 15 anos, Paris Katherine, de 14, e Blanket, de 10. Segundo o juiz Mitchell Beckloff, a avó está fazendo "um trabalho maravilhoso" como guardiã das crianças do falecido popstar.

Para o juiz, T.J. Jackson, filho de Tito Jackson e primo das três crianças, continuará a ser guardião temporário caso seja necessário. No futuro, ele dividirá a responsabilidade com ela.

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T.J. era um dos sobrinhos favoritos de Michael Jackson e também segue a carreira musical. Há disputas internas na família para o controle do patrimônio deixado pelo popstar, avaliado em US$ 1 bilhão. (Planet Pop)

Nesta segunda-feira (25) completam três anos da morte de Michael Jackson. O maior astro do pop morreu no dia 25 de junho de 2009, vítima de uma intoxicação aguda por conta do anestésico propofol, indicado pelo seu cardiologista Conrad Murray. O médico foi acusado de homicídio involuntário e cumpre a pena máxima estabelecida para esse tipo de crime, que é de quatro anos.

Os três anos da morte de Michael estão sendo lembrados pelos seus irmãos com uma turnê de shows do Jackson Five intitulada Unity Tour 2012. O grupo, formado por Marlon, Jermanie, Tito, Jackie e Michael nos anos 1970  possibilitou o primeiro contato do astro com a música. Mas foi através da sua carreira solo que conquistou a notoriedade de mito."Não há nada como nos reunirmos todos no palco. Será algo excitante para os fãs de todo o mundo e sei que em cada show o espírito de Michael estará conosco", declarou Jackie Jackson.

A turnê encerra na próxima sexta-feira (29) em Washington e inclui paradas em Los Angeles, Atlanta, Las Vegas, Nova York e outras cidades. Nesta segunda, os irmãos se apresentam no Fox Theatre de Detroit.

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O espetáculo internacional  Who’s Bad – The Ultimate Michael Jackson Tribute Band traz sua primeira turnê brasileira para o Recife em única apresentação no próximo sábado (18).  Apostando no figurino e na coreografia, a apresentação faz uma viagem no tempo para homenagear o Rei do Pop. Durante o espetáculo são apresentados grandes sucessos de Michael Jackson como Billie Jean, Rock with you, Thriller, Human Nature, Beat It e Remember the time.

O grupo Who’s Band foi criado em 2004 na Carolina do Norte e reúne alguns dos melhores músicos norte-americanos, que já trabalharam com artistas como a cantora Aretha Franklin e o grupo The Backstreet Boys.  Em dezembro de 2010 eles foram convidados a se apresentar no London’s O2, onde Michael Jackson apresentaria o show This is It.

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Além do Recife a turnê brasileira de Who’s Bad – The Ultimate Michael Jackson Tribute Band ainda passa por São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Natal.  A Banda é formada por Darion Alexander-  baixo e vocais, Nyk Baglio – bateria, Joseph Bell – voz, Taalib York – voz, Patrick Cross – guitarra e voz, Ray MacCall – trompete e voz, Daniel Rychlec -  dançarino e coreógrafo, e pelo também dançarino Jonathan Sirois.

Serviço

Who’s Bad – The Ultimate Michael Jackson Tribute Band

Sexta (18), às 21h

 Teatro da UFPE (Cidade Universitária)

R$ 100 (Plateia) R$80 (Balcão nobre)

Informações: 81 3207 5757

Inaugurando o Circuito Cultural Banco do Brasil, na noite desta quarta-feira (18) a cantora Sandy faz show em homenagem a Michael Jackson no Teatro Guararapes. Ela, que em sua infância já cantou vários sucessos do cantor como a música I'll be there (Com Você, cantada em parceria com o irmão Júnior) de sua época com os Jackson's Five, irá mesclar, além de sucessos do Rei do Pop, algumas composições de seu primeiro CD em carreira solo, "Manuscrito".

Aos 10 anos de idade, Sandy já havia tido a oportunidade de estar ao lado do ídolo. Ela e o irmão tiveram uma pequena participação no show do cantor, realizado no Morumbi, em São Paulo. Na ocasião, ela ficou responsável pela tradução em libra (linguagem de sinais) da música Will You Be There.

O projeto também traz duas outras apresentações: na quinta-feira (19), a cantora Maria Bethânia homenageia Chico Buarque, e na sexta, Lulu Santos canta Roberto e Erasmo Carlos.

Todos os shows começam às 21h, no Teatro Guararapes, localizado no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Os ingressos custam R$ 30 (balcão) e R$ 50 (plateia) e estão à venda na bilheteria do local. Já se encontram esgotados os ingressos para Maria Bethânia.

 

O júri do tribunal de Los Angeles decidiu nesta segunda-feira que Conrad Murray, médico do astro do pop Michael Jackson, é responsável pelo homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) do cantor, morto em 25 de junho de 2009 aos 50 anos. Vários dos familiares do cantor estavam no tribunal e comemoraram o veredicto.

"Michael estava vendo tudo", disse a irmã do cantor, La Toya Jackson. A mãe do cantor, Katherine Jackson, acreditava que o resultado do veredicto seria de culpa do médico. Murray, de 58 anos, foi algemado e levado para a prisão, sem direito à fiança. A sentença será emitida no dia 29 de novembro. Murray pode ser sentenciado a até quatro anos de prisão e à perda da sua licença médica.

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O júri chegou ao veredicto após pouco menos de nove horas de deliberações. Os promotores retrataram Murray como um médico relapso e irresponsável, que abandonou o astro quando ele estava sob os efeitos mortais do anestésico propofol.

O júri chegou ao veredicto após pouco menos de nove horas de deliberações. Os promotores retrataram Murray como um médico relapso e irresponsável, que abandonou o astro quando ele estava sob os efeitos mortais do anestésico propofol.

Já os advogados do cardiologista Murray afirmavam que o astro era viciado na droga e matou a si próprio, quando teria tomado escondido de Murray uma dose fatal do anestésico. Murray aceitou ser o médico pessoal de Jackson quando o cantor se preparava para uma série de shows em 2009, que marcariam sua volta aos palcos.

Murray não testemunhou durante o julgamento, mas reconheceu à polícia, na manhã da morte do cantor, que receitou propofol e outros sedativos ao astro.

Fãs do astro do pop que estavam fora do tribunal aplaudiram quando souberam que Murray foi considerado culpado. Um pouco antes do anúncio do veredicto, o ex dermatologista do cantor, o doutor Arnold Klein, quebrou seu longo silêncio e disse que o astro não era viciado em drogas. Klein também afirma que não receitou remédios analgésicos para o cantor. "Michael não era viciado. Ele não tinha problemas com analgésicos", afirmou Klein O dermatologista foi acusado de receitar uma quantidade grande de analgésicos ao astro, que visitou o consultório de Klein várias vezes na semana anterior à sua morte.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O caso do cantor Michael Jackson, morto em junho de 2009, continua a repercutir na Suprema Corte de Los Angeles, onde o caso está sendo investigado. O julgamento que envolve o ex-médico particular do cantor, Conrad Murray, teve seu veredicto adiado para esta segunda-feira (7), após o júri não conseguir chegar a uma conclusão na sexta-feira passada.

O cardiologista de 58 anos foi acusado de homicídio culposo pela morte do astro pop, que faleceu após uma intoxicação aguda de propofol. O caso está sendo julgado por sete homens e cinco mulheres escolhidos pela Suprema Corte de Los Ageles, e conta com o promotor David Walgren, que alega negligência por parte do cardiologista e com os defensores de Murray, que acreditam na hipótese de "suicídio" por overdose do cantor. Segunda a defesa do médico, a participação de Murray na morte de Michael Jackson seria "um peixe pequeno em um enorme tanque imundo”.

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Se for considerado culpado, o cardioloista pode pegar até quatro anos de prisão e perder sua licença médica.

O promotor encarregado do julgamento do médico Conrad Murray, acusado do homicídio culposo do cantor Michael Jackson, David Walgren, afirmou nesta quinta-feira, na argumentação final das audiências, que Murray é o responsável pela morte do astro e por deixar os filhos de Michael sem um pai. Em suas declarações finais, Walgren invocou os filhos do astro, morto aos 50 anos em 25 de junho de 2009, e disse que para os filhos de Jackson "este caso ficará aberto para sempre".

Walgren pediu aos jurados que condenem Murray pelo homicídio culposo (quando não existe a intenção de matar) de Jackson. A promotoria, que fez a acusação, opera com a teoria de que embora Murray tenha agido corretamente durante o tratamento de Jackson, ele agiu de uma maneira criminosamente negligente ao usar o anestésico propofol como remédio do tratamento da insônia do astro, sem as adequadas equipes e equipamentos médicos na mansão de Jackson. A promotoria também afirma que Murray mentiu para enfermeiros e outros médicos sobre suas ações.

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A defesa de Murray deverá fazer sua argumentação mais tarde. O principal advogado do médico, Ed Chernoff, deverá argumentar que Michael Jackson foi responsável pela própria morte, quando tomou escondido uma dose fatal do propofol, após Murray deixar o quarto onde o astro estava. Chernoff se apoia em cinco testemunhas, muitas ex-pacientes de Murray, para convencer os jurados de que o médico não foi responsável pela morte de Jackson.

O juiz Michael Pastor deu aos jurados instruções sobre como analisar as provas no caso e lembrou todos os 13 jurados (7 homens e 5 mulheres) de que os argumentos finais da acusação e da defesa não são provas. Se considerado culpado, Murray poderá ser sentenciado a até quatro anos de prisão e perderá a licença médica.

As informações são da Associated Press.

O doutor Conrad Murray, que é julgado pelo homicídio culposo de Michael Jackson, escutou nesta segunda-feira, na retomada do julgamento sobre a morte do astro, um dos médicos que testemunharam dizer que jamais teria aceito pagamento para fazer o que Murray fez - ministrar um anestésico hospitalar na mansão do astro. "Eu nem mesmo consideraria fazer algo assim", disse o doutor Paul White. "É algo que nenhuma soma de dinheiro me convenceria a fazer", afirmou White.

White disse que o uso do anestésico propofol para tratar a insônia do astro foi "um uso completamente fora dos padrões para o uso dessa droga". White também reconheceu que o propofol jamais deveria ter sido ministrado fora de uma instalação hospitalar ou clínica, porque não existiam equipamentos de emergência para salvar a vida de Jackson se algo saísse errado.

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White, um médico anestesista aposentado, é algumas vezes apresentado como o "pai do propofol" por causa das suas pesquisas sobre a droga. Mas White não atraiu a simpatia do tribunal nesta segunda-feira. O juiz ameaçou multá-lo em US$ 1 mil porque reclamou do tribunal durante o depoimento.

White também passou por um questionamento mais forte do tribunal. O promotor David Walgren atacou uma declaração recente de White, a de que Michael Jackson provocou a própria morte. Walgren questionou os cálculos científicos de White e notou que o anestesista aposentado uma vez induziu a defesa de Murray a pensar que Jackson havia tomado uma dose extra de propofol.

Embora não tenha culpado Murray pela morte do astro, White disse acreditar que o médico de Jackson deve ter deixado uma seringa cheia de propofol em um lugar ao qual o astro teria um fácil acesso. Essa teoria não foi elaborada antes e pode explicar como Michael, que estaria grogue da dose anterior, pegou a seringa e injetou a droga em uma veia. Essa teoria levantou reclamação de várias pessoas presentes no tribunal. Michael Jackson morreu aos 50 anos em 25 de junho de 2009.

As informações são da Associated Press.

A médica Richelle Cooper, que atendeu o cantor Michael Jackson no pronto-socorro no dia de sua morte, disse aos jurados nesta segunda-feira que o cardiologista Conrad Murray não mencionou que havia ministrado o poderoso anestésico propofol em seu paciente, embora tenha reconhecido que a informação provavelmente não teria salvado do Rei do Pop. O julgamento entrou hoje na segunda semana.

Cooper relatou suas conversas com Murray no dia em que Jackson morreu, dizendo aos jurados que ele disse a ela que havia apenas dado o sedativo lorazepam ao cantor. Ao ser questionada pela defesa, ela declarou que se Murray tivesse mencionado o medicamento, a informação não teria permitido que a vida de Jackson tivesse sido salva, já que o cantor estava "clinicamente morto" quando chegou ao hospital. A médica retomou seu testemunho no processo por assassinato culposo contra Murray.

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Murray, de 58 anos, declara-se inocente e seus advogados de defesa afirmam que Jackson injetou em si mesmo a dose do remédio que o vitimou, composta por sedativos e propofol, medicamento que costuma ser administrado em ambiente hospitalar. Já as autoridades dizem que Murray administrou a dose do medicamento que matou o cantor e agiu de forma imprudente ao fornecer a droga ao Rei do Pop como remédio para dormir.

A médica é a 12ª testemunha que os promotores convocaram para o julgamento, que deve durar cinco semanas. Os registros telefônicos do médico são a parte central da alegação da promotoria. Os promotores pretendem mostrar os registros das ligações telefônicas e e-mails de horas antes da morte do cantor para provar que ele estava preocupado com outras coisas - a aprovação de seu acordo para ganhar US$ 150 mil por mês para ser o médico particular de Michael Jackson, atender seus pacientes e às ligações de suas amantes. Durante uma audiência preliminar, os promotores mostraram que Murray participou de três ligações telefônicas uma hora antes de sair do quarto de Jackson e pedir ao cozinheiro que buscasse ajuda.

Nesta segunda-feira, os promotores começaram a apresentar os registros telefônicos com a presença de um representante da empresa telefônica AT&T, que detalhou os documentos para os jurados.

A ordem de apresentação das testemunhas não foi divulgada. O juiz responsável pelo caso impôs uma ordem de sigilo na semana passada, que proíbe qualquer um dos lados ou porta-vozes de falar sobre o caso fora do tribunal. As informações são da Associated Press.

O médico acusado pela morte de Michael Jackson nunca revelou que tinha dado ao cantor um poderoso anestésico, afirmou um paramédico durante a audiência realizada nesta sexta-feira sobre a morte do rei do pop. O paramédico Richard Senneff contou que o doutor Conrad Murray disse a ele que havia dado apenas lorazepam a Jackson e que inicialmente afirmou que o cantor não tinha qualquer problema de saúde.

Posteriormente, Murray disse aos médicos que o cantor recebia tratamento por desidratação e exaustão, disse Senneff. O médico não mencionou que ministrava o anestésico cirúrgico propofol para ajudar Jackson a dormir.

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Murray pareceu agitado quando o paramédico chegou ao quarto no dia da morte de Jackson, em junho de 2009, afirmou Senneff. Ele teve de perguntar três vezes ao médico sobre o estado de saúde do cantor antes que ele respondesse. "Ele disse: 'nada. Ele não tem nada'."

O veterano paramédico disse que Jackson estava frio ao toque, seus olhos estavam abertos e secos e havia um acesso intravenoso em sua perna. Senneff foi um dos quatro paramédicos que tentaram reavivar Michael Jackson.

Murray, de 58 anos, declarou-se inocente da acusação de assassinato culposo. Se condenado, ele pode ficar quatro anos preso e perder sua licença de médico.

A promotoria afirma que o cardiologista mentiu várias vezes para os médicos do pronto-socorro sobre os medicamentos que estava ministrando ao cantor. As autoridades acreditam que Murray tenha injetado uma dose fatal de propofol e outros sedativos. O advogado de Murray afirma que Jackson injetou em si mesmo a dose depois que o médico saiu de seu quarto.

Senneff foi o primeiro paramédico a chegar ao quarto de Jackson e relatou que em poucos minutos ele e outros três profissionais tentavam reavivar o cantor. Após tentar vários medicamentos para fazer o coração do cantor voltar a bater, Jackson continuava sem vida.

Funcionários do pronto-socorro de um hospital próximo aconselharam Senneff a declarar a morte de Jackson em seu quarto, mas o cantor foi transportado porque Murray queria que as manobras de ressuscitação continuassem.

Os promotores também convocaram um executivo da fabricante de um dispositivo de dedo usado pelo doutor Murray para monitorar o nível de oxigênio no sangue de Jackson. Bob Johnson, executivo da Nonin Medical, disse aos jurados que o dispositivo de US$ 275 não era o adequado para monitorar continuamente o paciente, porque não tem uma alarme sonoro que poderia alertar sobre problemas. As informações são da Associated Press.

O julgamento do médico Conrad Murray, acusado pela morte do cantor Michael Jackson, será aberto nesta terça-feira com uma coisa que o rei do pop teve durante toda sua vida: audiência mundial.

O caso vai entrar em seu ato final num tribunal de Los Angeles com a abertura dos trabalhos e o início dos depoimentos. A família de Michael Jackson, incluindo seus pais e muitos de seus irmãos, deve comparecer e dezenas de repórteres fazem a cobertura do caso. Os procedimentos também serão transmitidos pela televisão e pela internet.

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Embora já se saiba a maior parte do que aconteceu quando o cantor morreu, em junho de 2009, o julgamento vai rever novas informações e fornecer registros detalhados sobre as últimas horas de Michael Jackson.

O julgamento do doutor Murray deve ser a primeira vez que o público ouvirá, com as próprias palavras do próprio réu, o que aconteceu no quarto da mansão do rei do pop.

Na noite de segunda-feira, 15 caminhões e veículos equipados para transmissão ao vivo já estavam estacionados a um quarteirão do tribunal. A promotoria pretende chamar o amigo e coreógrafo do cantor, Kenny Ortega, como a primeira testemunha do caso.

Durante as próximas cinco semanas, os promotores vão interrogar Ortega e outras testemunhas para falar sobre os últimos dias e horas do cantor e explicar para o júri - composto por sete homens e cinco mulheres - exatamente como o rei do pop morreu.

Os advogados de defesa do doutor Murray, que pode pegar quatro anos de prisão e ter sua licença de médico cassada caso seja condenado por assassinato culposo, esperam encontrar brechas na acusação e apresentar sua própria teoria, que o canto foi responsável por sua morte. As informações são da Associated Press.

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