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A ampliação do horário de verão por mais um mês é uma das alternativas que estão sendo estudadas pelo governo para diminuir o consumo de energia neste ano. Segundo o Ministério de Minas e Energia, uma reunião na próxima quinta-feira (12), com a presença de representantes da Agência Nacional de Energia Elétrica e da Empresa de Pesquisa Energética, vai discutir se o prazo do horário diferenciado deverá ou não ser ampliado.

O horário de verão começou no dia 19 de outubro para os estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste e, em princípio, acabaria no dia 22 de fevereiro. O principal objetivo da medida é reduzir o consumo de energia no horário de pico, registrado a partir das 18h, aproveitando melhor a luminosidade natural.

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Um dos argumentos que será debatido pelos técnicos é o deslocamento que vem sendo verificado neste horário de maior consumo de energia, que ultimamente tem sido registrado por volta das 14h. Neste caso, a prorrogação do horário de verão não seria necessária.

Segundo o ministério, não há, em princípio, uma predisposição do governo em ampliar o período de vigência do horário de verão, esta é apenas uma das alternativas que estão em estudo, mas não há nada definido. No início do horário de verão deste ano, a estimativa do governo era uma economia de R$ 278 milhões, com geração de energia térmica no horário de pico. Na edição anterior, a economia foi R$ 405 milhões.

Duas semanas atrás, houve uma reunião tensa no Ministério de Minas e Energia (MME). Em um encontro com o secretário executivo, Márcio Zimmermann, diretores da Eletronorte e da Alupar, sócias em um projeto de transmissão de energia de R$ 1,1 bilhão, disseram que analisavam a possibilidade de devolver o contrato bilionário ao governo porque não tinham autorização para iniciar a obra, mais de três anos desde o seu leilão.

Durante a conversa, que foi acompanhada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), os empresários fizeram um último apelo ao governo para resolver o imbróglio. Caso contrário, não restaria outra saída, a não ser jogar a toalha e entregar a concessão.

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O drama descrito em detalhes à cúpula do setor elétrico tratava do projeto de linha de transmissão previsto para ligar as capitais do Amazonas e de Roraima. A malha de 721 km, entre Manaus e Boa Vista, é a reta final de um sonho antigo do planejamento elétrico: ver o Brasil conectado por uma única rede de energia, o chamado Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a linha, Roraima, o único Estado do País que ainda não foi plugado ao sistema, não terá mais de queimar diariamente milhares de litros de óleo diesel em usinas térmicas, nem depender da precária importação de energia da Venezuela para suprir o consumo da população. Acontece que o projeto virou mito.

Levantamento feito pelo Estado nas últimas semanas revela que o projeto que deveria simbolizar uma conquista para o setor elétrico transformou-se em um emaranhado de conflitos indígenas, confusão institucional e desperdício de dinheiro público.

A Transnorte Energia, consórcio formado pela Eletronorte e a Alupar, venceu o leilão da Aneel em setembro de 2011. Em janeiro de 2012, foi assinada a concessão, com a promessa de colocar a linha para funcionar em janeiro de 2015. A dois meses desse prazo acabar, o projeto não tem nem sequer licença prévia ambiental. Isso significa que nem mesmo sua viabilidade foi confirmada. Nada foi feito até hoje, nem há previsão de que a situação mude.

Traçado. O nó de toda a polêmica está no traçado escolhido para a linha. Dos 721 km da malha, 121 km passam dentro da terra indígena waimiri atroari, uma área de 26 mil km quadrados, maior que o Estado de Sergipe. Na terra indígena, espalhados em 31 aldeias, vivem 1.600 índios que não querem nem saber de linhas sobre as suas cabeças.

A troca de acusações é total. Ninguém assume a responsabilidade pela lambança. O consórcio alega que venceu o leilão para construir uma linha que teve o traçado previamente definido pelo governo. A Funai diz que o consórcio apresentou um relatório indígena que inviabiliza o próprio projeto e que outros traçados devem ser estudados. O Ibama declara que o único traçado viável é justamente o que foi a leilão e que outras três opções já estudadas exigiriam a abertura de estradas e canteiros de obra em "uma das regiões mais preservadas do Brasil". O indigenista ligado aos waimiris atroaris, Porfírio Carvalho, diz que os índios não gostam do projeto, mas nega que a culpa seja deles. O MME não diz nada.

"Infelizmente, esses atrasos decorrem de ações dos próprios órgãos do governo, que extrapolam a competência e a capacidade de atuação. É a União contra a União", diz Fabio Lopes Alves, diretor administrativo financeiro da Transnorte.

A tentativa mais recente de viabilizar a obra tem a participação do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). O traçado atualmente previsto corre paralelamente à BR-174, que liga Manaus à Boa Vista e que, portanto, já passa pela terra indígena há mais de 30 anos. O acordo com o Dnit permitiria aproximar mais as torres da estrada. Em vez da distância de 500 metros, como se prevê, a rede seria instalada dentro da "faixa de domínio" do Dnit, a 40 metros do asfalto.

Compensação. A Funai aguarda ainda uma explicação do consórcio sobre como poderiam ser mitigados ou compensados os 27 impactos negativos e irreversíveis que a obra traria aos índios, conforme aponta o estudo contratado pelo consórcio. "A linha, uma vez pronta, tem impacto zero. Uma torre não se move, não vai até a aldeia, não dá choque", diz Williams Carvalho Pereiro, diretor técnico do consórcio. "Temos feito tudo o que é possível para superar essa situação. O que vemos é que o Estado nem sequer pode garantir a viabilidade de seus empreendimentos."

Em meio a tanta confusão, a Justiça Federal no Amazonas acatou uma ação do Ministério Público Federal que pode enterrar de vez o projeto. No início deste mês, declarou a anulação do leilão. A Transnorte e a Aneel informaram que ainda não foram notificadas, mas que devem recorrer da decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério de Minas e Energia (MME) informou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que responderá a um pedido de explicações feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em despacho editado no dia 30 de setembro, sobre concessão sem licitação de quatro áreas do pré-sal repassadas em junho à Petrobras. A decisão havia sido tomada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sem disputa de concorrência. A operação é alvo de um processo instaurado no mês passado pelo TCU.

O pedido de esclarecimento foi formalizado pelo ministro José Jorge, do TCU, em despacho que integra o "processo de acompanhamento de desestatização" da exploração petrolífera no País. De acordo com a assessoria de imprensa do MME, o ministério ainda não recebeu o documento, mas responderá a todos os questionamentos de Jorge.

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No mesmo despacho, o ministro do TCU rejeitou o pedido da assessoria jurídica da Petrobras para acessar os autos do processo, ainda em análise pelo titular do TCU. O tribunal também pediu esclarecimentos para a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

Benefícios

Em junho, o CNPE decidiu não realizar licitação para conceder as áreas de Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi à Petrobras. O conselho, formado por integrantes do governo e da própria estatal, argumentou que se tratavam de áreas adjacentes a uma concessão anterior arrematada pela Petrobras no pré-sal. Com a operação, a estatal ganhou reservas adicionais entre 10 bilhões e 15 bilhões de barris.

A Petrobras terá de desembolsar R$ 15 bilhões para ficar com as quatro áreas, sendo R$ 2 bilhões no ato de assinatura do contrato, ainda não assinado, e o restante em barris de petróleo. A operação é vista como uma forma de injetar recursos no caixa do Tesouro Nacional, ajudando o governo a fechar a contas deste ano.

O ministro José Jorge cobra "justificativas" do MME sobre essa operação "demonstrando os benefícios que somente seriam possíveis com a assinatura do contrato ainda no ano de 2014 e quais seriam as implicações e prejuízos para a União se a contratação direta fosse concluída após a revisão do contrato de cessão onerosa".

O ministério terá cinco dias para repassar as informações ao TCU, a partir da notificação formal do despacho assinado por Jorge.

O Ministério de Minas e Energia reafirmou, em nota distribuída na tarde desta quarta-feira (6) à imprensa, que o custo do empréstimo bancário coordenado pelo governo para socorrer o setor de distribuição de energia elétrica terá impacto nas tarifas de luz de 2,6% em 2015; 5,6% em 2016; e 1,4% em 2017. Os porcentuais de aumento já haviam sido anunciados pelo secretário executivo da pasta, Márcio Zimmermann, na semana passada.

Segundo a nota, esses índices consideram o montante de R$ 17,7 bilhões da Conta-ACR, "visto que se encontra em negociação pelo Ministério da Fazenda um novo empréstimo no valor de R$ 6,5 bilhões, em condições similares às do empréstimo de R$ 11,2 bilhões".

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O Ministério destaca ainda no documento que o vencimento das concessões de geração a partir de janeiro de 2015, cuja energia será contratada sob o regime de cotas de garantia física e de potência, "irá amenizar significativamente o custo da operação de crédito contratada com um sindicato de bancos, públicos e privados". O prazo para amortização, diz a nota, é de 24 meses, com carência até outubro de 2015.

O Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) abriu o período de inscrições para a seleção simplificada do Ministério de Minas e Energia. São 17 vagas em cargos de níveis superior e médio.

Os profissionais contratados irão atuar por tempo determinado na equipe que constituirá a Unidade de Gestão de Projetos (UGP) do "Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral - Projeto META". O contrato será de três anos, com a possibilidade de prorrogação até o limite máximo de quatro anos.

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Os cargos de nível superior são de analista de licitação (8 vagas), analista financeiro (2), gerente de projeto (3) e gerente técnico de projeto (1). Os cargos de nível médio são de assistente administrativo (1) e assistente financeiro (2). A remuneração mensal varia entre R$ 1.700 e R$ 8.300, para uma jornada de 40 horas semanais.

As inscrições poderão ser feitas no site da Cespe/UnB, até o dia 18 de fevereiro, observando o horário oficial de Brasília. A taxa de inscrição custa R$ 40, R$ 90 e R$ 110, de acordo com o cargo pretendido.

Os candidatos serão submetidos à prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos, além de análise curricular. Os exames serão aplicados no dia 31 de março, em Brasília, e terão a duração de quatro horas.

O Ministério de Minas e Energia divulgou o edital do processo seletivo simplificado para provimento de 17 vagas em cargos de nível superior e médio. As informações estão no Diário Oficial da União desta quarta-feira (16).

Os profissionais contratados irão atuar por tempo determinado na equipe que constituirá a Unidade de Gestão de Projetos (UGP) do "Projeto de Assistência Técnica dos Setores de Energia e Mineral - Projeto META". O contrato será de três anos, com a possibilidade de prorrogação até o limite máximo de quatro anos.

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O processo seletivo será organizado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe/UnB) e ocorrerá em Brasília.

Os cargos de nível superior são de analista de licitação (8 vagas), analista financeiro (2), gerente de projeto (3) e gerente técnico de projeto (1). Os cargos de nível médio são de assistente administrativo (1) e assistente financeiro (2). A remuneração mensal varia entre R$ 1.700 e R$ 8.300, para uma jornada de 40 horas semanais.

As inscrições poderão ser feitas no site da Cespe/UnB, entre os dias 25 de janeiro e 18 de fevereiro, observando o horário oficial de Brasília. A taxa de inscrição custa R$ 40, R$ 90 e R$ 110, de acordo com o cargo pretendido.

Os candidatos serão submetidos à prova objetiva de conhecimentos básicos e específicos, além de análise curricular. Os exames serão aplicados no dia 31 de março e terão a duração de quatro horas.

A presidente Dilma Rousseff acompanha nesta quarta-feira (9) a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico - que avalia o suprimento de energia no país -, pois o baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas tem preocupado o governo. A reunião está marcada para as 14h30. A expectativa é que sejam discutidas as questões de expansão das obras em curso no país e de segurança.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou que os reservatórios do Nordeste operam com 31,61% da capacidade, e os do Norte, com 41,24%. Para suprir a demanda de consumo, todas as termelétricas estão em funcionamento.

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A previsão é que participem da reunião hoje o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, integrantes do ONS, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), da Agência Nacional do Petróleo (ANP), da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), da Câmara de Compensação de Energia Elétrica (CCEE), da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Centro de Pesquisa de Energia Elétrica (Cepel). Também foram convidados dirigentes da Eletrobrás e das associações do setor elétrico.

Pelos dados da Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine), os reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste estão no mais baixo nível para o mês de janeiro desde 2001, ano do último racionamento de energia elétrica no país. A capacidade armazenada atual nos lagos das usinas é 28,9%.

Nessa terça (8), Dilma se reuniu com o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, para atualizar os dados sobre a situação do sistema elétrico brasileiro. Após a conversa, Zimmermann afastou a ameaça de racionamento e disse que o sistema opera de acordo com o equilíbrio estrutural para o qual foi planejado.

As usinas hidrelétricas gastaram R$ 2,2 bilhões no ano passado com arrecadações de royalties e de compensação financeira pela utilização de recursos hídricos (Cfurh) para geração de energia elétrica a municípios, estados e à União, segundo a Aneel.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse que o Brasil  tem condições estruturais que dão segurança e tranquilidade ao setor elétrico e permitem descartar a possibilidade de um racionamento de energia. Segundo ele, a situação atual é diferente da que ocorreu em 2001 no país, quando houve blecaute.

Tolmasquim disse ainda que em 2001 não havia uma quantidade de usinas térmicas de reserva suficiente para funcionar como uma espécie de seguro ou “colchão” do sistema elétrico. Em relação às tarifas de energia, ele observou que a queda de 20%, que entrará em vigor em fevereiro, poderá ser afetada por fatores conjunturais, levando a redução a ser maior ou menor. Para ele, as avaliações feitas pelo governo sobre o cenário atual e as séries históricas dão tranquilidade ao setor.

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, deixou na manhã desta sexta-feira o Hospital Israelita Albert Einstein, na capital paulista, informou boletim médico emitido há pouco pela instituição. De acordo com o documento, assinado pelo Dr. Adriano Seixas e Dr. Miguel Cendoroglo Neto, o ministro recebeu alta hospitalar por volta das 10 horas. O quadro clínico do paciente não foi informado.

O ministro estava internado desde o dia 18 de outubro. Conforme a assessoria de imprensa de Lobão, ele deve retomar suas funções na próxima semana, já que sua licença de afastamento se encerra na terça-feira.

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De acordo com informações não confirmadas oficialmente, o ministro teria passado por processo de infecção muito grave decorrente de contaminação por uma bactéria que foi combatida com doses maciças de antibiótico.

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