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Em solidão quase total, visitantes apreciaram obras de Monet, Picasso e Van Gogh nesta quinta-feira (27), quando o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) se tornou o primeiro na cidade a reabrir suas portas após quase seis meses de fechamento devido à pandemia do novo coronavírus.

Com controle de temperatura na porta, uso obrigatório de máscara e capacidade reduzida para menos de 25% da capacidade máxima, o MoMA recebeu seus primeiros visitantes com o tradicional logo "I love New York" do designer Milton Glaser pintado em grandes dimensões na entrada.

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Os visitantes devem reservar os ingressos online e, como o museu permite no máximo 100 pessoas por hora, isso não é tarefa fácil. Os que conseguem, porém, podem permanecer no local pelo tempo que quiserem e desfrutar das obras como nunca antes, com as galerias desertas, sem turistas ou celulares.

"É um pouco triste que tudo isso tenha sido necessário para recriar a experiência de vir ao MoMA na minha juventude, antes dos turistas, antes da expansão. É incrível", disse à AFP Alan Orenbuch, um aposentado de 66 anos que é sócio do museu. Após admirar as obras, ele se sentou no jardim para ler o jornal, entre esculturas de Rodin, Picasso e Giacometti.

"Gosto quando as galerias não ficam lotadas, as pessoas não falam e não tiram fotos (...) Antes, o MoMA só atraía gente interessada em ver arte. Nos últimos anos, atraiu gente que eles incluía o museu em sua lista de lugares para visitar em Nova York", explicou.

Os visitantes circularam pelas galerias quase vazias, absorvidos por longos minutos na frente de obras como "As Senhoritas d' Avignon", de Picasso, ou "Noite Estrelada", de Van Gogh.

Sonya Shrier, diretora de relações com visitantes do MoMA, comemorou o fato de que possam oferecer um lugar para refletir e se reunir com segurança. "Este é uma excelente momento para visitar o museu, há menos pessoas", afirmou. Para ela, a reabertura do MoMA "é um símbolo de que Nova York está voltando a ser ela mesma".

Yureeah Kim, uma coreana de 29 anos que mora na cidade há seis anos, visitou o MoMA com sua irmã para se despedir, pois em duas semanas se mudará para seu país devido à pandemia. "Queria vir uma última vez. Aproveitamos muito, temos sorte demais de estar aqui", disse ela.

O maior dos museus de Nova York, o Metropolitan, reabrirá no sábado, com os outros têm planos de para abrir entre setembro e início de outubro.

A cidade de Nova York foi o epicentro da pandemia nos Estados Unidos em abril e maio, registrando mais de 23 mil mortes pela covid-19. Mas nas últimas semanas as autoridades conseguiram controlar o vírus e a taxa de infecção atual é inferior a 1%.

O Museu de Arte Moderna de Nova York anunciou nesta segunda-feira (17) que irá reabrir no próximo dia 27, após passar mais de cinco meses fechado devido à pandemia. Dois dias depois, será reaberto o Museu Metropolitano de Nova York, e em 3 de setembro será a vez do Whitney Museum.

No primeiro mês de reabertura, a entrada será gratuita, anunciou o MoMA. Para garantir o distanciamento social, o museu permitirá apenas 100 visitantes por hora (o que representa 25% ou menos da sua capacidade), sem limite de tempo de permanência, assim como o Met e o Whitney. Nos três museus, os visitantes terão que agendar a visita.

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Com a pandemia sob controle há alguns meses em Nova York, autoridades autorizaram a reabertura de museus e outras instituições culturais a partir do próximo dia 24. "Nós nos preparamos cuidadosamente, durante meses, para a reabertura do MoMA, a fim de garantir o retorno seguro dos funcionários e visitantes", assinalou o diretor do museu, Glenn D. Lowry. Ele disse esperar que os visitantes encontrem "consolo e inspiração" no local.

Os teatros da Broadway e a sala de espetáculos Carnegie Hall ficarão fechados até janeiro. A Ópera Metropolitana tem planos de reabrir em 31 de dezembro.

O Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova York (EUA) permanece fechado desde o dia 23 de março, por conta do coronavírus. Porém, a instituição disponibilizará em seu site, gratuitamente, cinco cursos de arte no período da quarentena.

Na programação estarão disponíveis os cursos "O que é Arte Contemporânea?", onde serão analisados 70 trabalhos da década de 1980 até os dias atuais, "Fashion as Design", em que o participante poderá observar a trajetória de estilistas e historiadores da moda, e "Seeing Through Photography’", com uma seleção de fotos dos últimos 180 anos, que servirá de estudo para compreender a diferença entre ver e entender uma imagem.

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O curso tem foco em iniciantes nas artes e trará leituras e exercícios. As aulas somam de 16 a 27 horas de duração, e a inscrição pode ser feita pelo site www.moma.org.

A família Rockefeller doou 200 milhões de dólares ao Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), uma das maiores quantias já recebidas por um museu, anunciou a instituição nesta terça-feira (5).

David Rockefeller, falecido em 2017, já tinha doado 100 milhões de dólares ao MoMA em 2005, assim como vários quadros de grandes mestres como Gauguin, Matisse, Picasso e Cézanne.

A família havia doado também parte dos lucros com a venda da coleção de David e Peggy Rockefeller, que em maio arrecadou 832 milhões de dólares no total.

A história dos Rockefeller está muito vinculada à do MoMA, que foi criado por Abby, a mãe de David e esposa de John D. Rockefeller Jr, com o apoio de outras duas mecenas da alta sociedade nova-iorquina.

Embora Abby tenha dedicado muito tempo e energia ao lançamento do projeto, quase não contribuiu do ponto de vista financeiro: seu marido, que não gostava de arte moderna, se negava a consagrar-lhe parte de sua fortuna.

O MoMA acaba de anunciar que fechará as portas durante quatro meses, de meados de junho até o final de outubro, para completar a última parte de trabalhos de ampliaçaõ, com um custo de 400 milhões de dólares.

A pintora Tarsila do Amaral, um dos nomes mais importantes do modernismo brasileiro, terá uma exposição no Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), que será lançado no próximo dia 11.

Nomeada de "Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil" (Tarsila do Amaral: Inventando a Arte Moderna no Brasil), a mostra conterá pinturas, desenhos, fotos e esboços da artista.

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"Tarsila do Amaral é a figura central da modernidade em um país enorme, cuja cena artística é hoje uma das mais importantes do mundo e onde os artistas modernos e contemporâneos estão influenciando o mundo inteiro", afirmou Luis Pérez-Oramas, responsável pela curadoria.

Na exposição, haverá pinturas como “A Negra” (1923) e “Abapuru” (1928), além do famoso “Operários” (1933), obra na qual, segundo Oramas, “ela começa um novo período, mais interessada nos assuntos políticos e sociais, com o primeiro grande quadro com esse caráter".

Ainda de acordo com o responsável, a exposição “"vai a ser uma descoberta para o público norte-americano que não a conhece". 

 

Por Beatriz Gouvêa

A era digital também está transformando os museus, como o MOMA de Nova York, que aposta em suprimir as hierarquias da arte e conectar todas as formas, da pintura à "performance", explicou o diretor da instituição, Glenn Lowry.

Lowry viajou a Paris na semana passada, assim como farão em breve 200 obras do seu museu - de Cézanne a Warhol e Signac -, que serão exibidas na Fundação Louis Vuitton, em uma mostra inédita e possível porque o MOMA se encontra em plenas obras de ampliação.

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A transformação do Museu de Arte Moderna de Nova York, concebido nos anos 1930 por seu primeiro diretor, Alfred Barr, como "um torpedo" se movendo com o tempo, será também um reflexo desta adaptação à revolução digital.

"Com o mundo analógico, pensávamos de forma más compartimentada, estruturada", mas atualmente "tudo gira em torno às conexões em rede, as hierarquias colapsaram", e "começamos a olhar a arte e a experimentá-la de outra forma", disse Lowry à AFP.

Pintura, escultura, filmes, obras de design, videogames, emoticons... todas as formas de expressão convivem e interagem, em busca de novos sentidos.

- Jovens com perguntas -

"Também não tratamos as performances como algo isolado. Os novos espaços dedicados a estas são parte integral da nossa coleção", explicou Lowry.

"Embora se possa pensar que atraem sobretudo aos jovens, o público é muito diverso. Há pessoas para as quais as performances eram parte de suas vidas nos anos 1960-1970, quando saíamos todos para a rua".

Lowry, diretor do MOMA desde 1995, admite que embora o emblemático museu se dirija a todos os públicos, abriga "um interesse especial pelos jovens, porque eles pensam diferente".

Um museu "gera perguntas, permite iniciar conversas sem oferecer uma resposta definitiva, e os jovens costumam se sentir muito confortáveis neste tipo de ambientes".

Para Lowry, as novas gerações, apesar de estarem conectadas permanentemente aos seus telefones celulares, "se movem muito" e vão atrás "dos acontecimentos".

- "Nunca há dinheiro suficiente" -

A ampliação do MOMA, cuja inauguração está prevista para 2019, permitirá passar de 12.000 a 17.000 m2. Um dos seus principais objetivos é revalorizar sua coleção permanente, visto que, como "acontece na maioria dos museus do mundo", as estrelas são as exposições temporárias.

"Queremos que nossa coleção permanente seja uma exposição temporária em permanência. Trocá-la com muita frequência, a cada quatro meses, e nos esforçarmos tanto para promovê-la quanto as temporárias", explicou Lowry, que lamenta que o público não veja obras-primas ao visitar só as mostras.

O MOMA recebeu, nos últimos tempos, doações milionárias de vários mecenas - David Geffen, Steven Cohen e Ken Griffin, principalmente -, mas para Lowry, o dinheiro "nunca é suficiente".

"Não podemos fazer nem uma fração do que queríamos fazer. Estamos constantemente buscando dólares", assegurou, defendendo também o preço de 25 USD da entrada.

"Não recebemos nem um dólar do Estado, nem da cidade nem do governo federal", e ainda assim, as diferentes fórmulas do MOMA permitem que "um terço de nossos visitantes entrem de forma gratuita".

Por este motivo, descarta também que o MOMA possa abrir em outro país, como o Louvre de Abu Dhabi, que será inaugurado no próximo 11 de novembro.

"Já é complicado demais com um museu", indica.

- O MOMA e Trump -

Embora não seja um "museu político", o MOMA reagiu quando o presidente Donald Trump proibiu, no início do ano, a entrada aos Estados Unidos dos cidadãos de vários países muçulmanos, exibindo obras de artistas dessas nações.

"Este decreto foi um golpe contra os valores do nosso museu, criado por imigrantes" e "queríamos demonstrar ao nosso público e a nossos artistas que estamos aqui e que isto não vai mudar".

Perguntado sobre se o museu reagirá também ao fim da proteção legal de 800.000 imigrantes que chegaram aos Estados Unidos quando eram crianças, decretado esta semana por Trump, Lowry indicou que o problema dos "dreamers" é "diferente" e que o museu "não pode reagir todas as vezes, porque senão estaria completamente sobrecarregado".

Os emojis acabam de entrar oficialmente para a história. Isso porque o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMa) anunciou nesta quinta-feira (27) que incluiu em sua coleção os 176 emojis originais criados pela operadora de telefonia NTT Docomo em 1999. Para celebrar a nova forma de comunicação virtual, o MoMA abrirá em dezembro uma instalação sobre a evolução destes ícones.

"Desde o início, parte da missão do MoMA tem sido para garimpar e exibir a arte do nosso tempo", disse a curadora sênior do departamento de arquitetura e design do MoMa, Paola Antonelli, em entrevista ao jornal britânico The Guardian. "Nosso tempo é vivido hoje, tanto no digital e espaço físico", complementou.

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O Unicode Consortium - empresa que supervisiona a criação das figurinhas - reconhece agora quase 1,8 mil emojis. Existem ícones para representar bebidas, roupas e, claro, pessoas. "Essas humildes obras primas de design, de 12 x 12 pixels, plantaram a semente para um crescimento explosivo de uma nova língua visual", explica o especialista da coleção de arquitetura e desing do MoMA, Paul Galloway.

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Yoko Ono é mais conhecida como a viúva de John Lennon, mas é a artista de vanguarda dos anos 1960 quem vai receber as homenagens com uma exposição do museu de arte moderno (MoMA) de Nova York, que começa no domingo.

"Yoko Ono, One Woman show" é a primeira mostra totalmente dedicada a esta japonesa de 82 anos e explora o período entre os anos 1960 e 1970, no qual a então jovem artista e música circulava pela cultura 'underground' de Nova York.

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"É uma dessas personalidades que redefiniu a arte de sua época, mas que nunca foi realmente reconhecida", explicou à AFP Christophe Cherix, um dos curadores da exposição. "É um pouco responsável porque se tornou tão popular no final dos anos 60", acrescentou.

A mostra se concentra precisamente em uma época em que Yoko Ono fez "grandes aportes", segundo Cheriz. Através de um percurso cronológico e temático é possível ver dezenas de suas obras, trabalhos em tecidos, com tinta chinesa, filmes, fotos, objetos pessoais e instalações dos anos 60 como a "Bag piece" totalmente branca, à qual as pessoas são convidadas a tirar a roupa antes de se sentar e se cobrir com um tecido preto.

No filme "Cut Piece" (1964), ela aparece sentada no cenário enquanto os espectadores são convidados a subir, cortar sua roupa e levar o pedaço de tecido.

A entrada da mostra antecipa o que será visto, com uma maçã verde em um pedestal de acrílico e uma única palavra, "Apple" (maçã), um projeto 1966. "A ideia é confrontar o visitante o mais rapidamente e diretamente possível com a natureza radical de seu trabalho há 40 anos", disse Cherix.

Na cama com Lennon

A imensa maioria das obras é dedicada a Ono, mas os admiradores do casal formado com John Lennon poderão ver a filmagem do "Bed in", de 1969, durante o qual os dois discutem por horas na cama sobre política e a paz, durante a viagem da lua-de-mel para Amsterdã, cercados de jornalistas, artistas e militantes. Do seu lado, um cartaz diz "a guerra terminou".

Em 1971, Yoko Ono tinha anunciado pela imprensa uma exposição "não autorizada" no MoMA. Mas o único que se podia ver era um homem sanduíche na porta do museu afirmando que a artista tinha soltado moscas que os visitantes poderiam seguir no local e na cidade.

Foi esta lembrança que levou à concretização da mostra, contou o diretor do MoMA, Glenn Lowry, durante a apresentação à imprensa, na qual estava Yoko Ono - que mora em Nova York - com óculos de sol, chapéu e jaqueta de couro preto.

A artista contou que, em 1971, tinha sido levada "muito a sério esta exposição conceitual". "Não sei como fiz, durante 40 anos, sem ser reconhecida. É bom saber que a gente vai ser reconhecido e florescerá um dia", acrescentou.

A mostra estará aberta entre 17 de maio a 7 de setembro. Yoko Ono falou de criatividade, da importância de criar um mundo melhor e leu um de seus textos, insistindo na necessidade de conquistar a paz interior.

A Casa Cor e a Fiesp - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo - expõem mais uma vez peças que pertenceram ao acervo do MoMa. Exibidas pela última vez em 2006, as mobílias consideradas ícones do design mundial ganham espaço na Casa Cor de São Paulo. A exposição, que acontece entre 28 de maio e 11 de julho no Jockey Club da maior cidade do Brasil, tem cenografia de Ana Maria Vieira Santos.

Com exposições por todo o país, a Casa Cor é um dos principais eventos de decoração, paisagismo e arquitetura. Os ingressos custam R$ 40 (Terças a sextas) e R$ 49 (Sábados, domingos e feriados). O passaporte é vendido a R$ 90 e dá direito a frequentar o evento durante todos os dias em que ele ocorrer.

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O Museu de Arte Moderna de Nova York (MOMA) está adquirindo games para fazer parte do seu acervo. O museu, que fica em Manhattan, acaba de adquirir 14 games e espera aumentar a coleção para 40. 

Entre os primeiros 14 “clássicos” que entrarão no museu em março de 2013 estão Pac-Man (1980) e Tetris (1984).

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Ainda estão na lista Another World (1991), Myst (1993), SimCity 2000 (1994), Vib-ribbon (1999), Katamari Damacy (2004), EVE Online (2003), Dwarf Fortress (2006), Portal (2007), Flow (2006), Passage (2008) e Canabalt (2009). 

Segundo Paola Antonelli, encarregada do Departamento de Arquitetura e Design do museu, games não são apenas arte, mas também design, esse último, principal aspecto que levou o MOMA a fazer as aquisições. 

"Levamos em conta o design interativo, a qualidade visual e a experiência estética de cada jogo. Também focamos na elegância do código e do comportamento do jogador" afirma Antonelli.

Com informações da AFP

Os amantes dos games ganharão um espaço especial. Foi anunciado durante essa semana que o Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA) ganhará um acervo permanente de games, tanto os clássicos dos anos 80 quanto os mais recentes.

Por enquanto, poucos títulos foram arrecadados, mas em breve o acervo crescerá e receberá cerca de 40 games que farão parte de uma nova categoria de obras de arte, segundo o blog do Museu. Vários aspectos são analisados até a escolha do game, tais quais o conceito, elegância do código, visual e contexto. 

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Ainda não foi divulgado quando o Museu terá esse acervo, no entanto, já é certo que os amantes dos games terão esse espaço totalmente dedicado a essa fonte de entretenimento e lazer.

Confira os games já confirmados no acervo:

Pac-Man (1980)

Tetris (1984)

Another World (1991)

Myst (1993)

SimCity 2000 (1994)

vib-ribbon (1999)

The Sims (2000)

Katamari Damacy (2004)

EVE Online (2003)

Dwarf Fortress (2006)

Portal (2007)

flOw (2006)

Passage (2008)

Canabalt (2009)

A única versão de "O Grito", quadro do pintor norueguês Edvard Munch, que está fora da Noruega e foi leiloada em maio passado pela cifra recorde de US$ 119,9 milhões, entrou em exposição nesta quarta-feira no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York.

Esta versão de "O Grito", pintada em 1895 e que representa um homem vestido de azul segurando a cabeça tendo como pano de fundo um céu avermelhado, será exposta no quinto andar do museu nova-iorquino até 29 de abril de 2013.

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A obra está acompanhada de outras duas telas de Munch, assim como de litografias.

A tela foi emprestada ao MoMA pelo comprador, cuja identidade não foi revelada, no leilão de maio passado em Nova York. Segundo fontes, se trataria do investidor multimilionário americano Leon Black.

Este é o único dos quatro exemplares da obra ainda em mãos de um colecionador particular e o único que está atualmente fora da Noruega, pois uma das versões restantes pertence à galeria nacional de Oslo e outras duas, ao Museu Munch da capital norueguesa.

Entre 1893 e 1910, o pintor expressionista Edvard Munch (1863-1944) fez quatro versões de "O Grito", que se tornou, com o passar do tempo, em símbolo universal da angústia.

A segurança do MoMA foi reforçada, embora não exageradamente durante a mostra, apesar dos antecedentes de dois espetaculares roubos de versões da tela nos últimos quinze anos em museus noruegueses.

"A instalação fica nas galerias da coleção de pintura e escultura do quinto piso, que já conta com tecnologia considerável" de segurança, explicou esta quarta-feira à AFP Margaret Doyle, assessora de imprensa do MoMA.

"O único elemento adicional para 'O Grito' é a instalação de uma cobertura de plexiglas", destacou.

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