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A passagem de Elon Musk pelo Brasil deu o que falar, embora tenha durado pouco mais de quatro horas. O dono da Tesla e da SpaceX chegou ao aeroporto executivo Catarina, nos arredores de São Paulo, por volta das 10 horas. Musk, que só voa em aeronaves próprias, chegou em um jato Gulfstream G650 ER. Em seguida, recusou a oferta de embarcar em um helicóptero do Exército brasileiro, e seguiu de carro até o Fasano Boa Vista, em Porto Feliz (SP), a cerca de 40 km de distância do aeroporto.

Ao chegar, posou para fotos com o presidente Jair Bolsonaro e membros do governo. O executivo foi apresentado aos cerca de 20 empresários presentes pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria. Apesar de o ministro ter dito que a associação com a Starlink, que tem o projeto de conectar escolas na Amazônia à internet, "ajudaria a revelar a verdade sobre a Amazônia", o empresário saiu sem fazer qualquer menção à política ambiental brasileira.

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Como Musk veio para vender um projeto de telecomunicações, o empresário teve reuniões com os cinco executivos das operadoras presentes ao evento: Christian Gebara (Telefônica/Vivo), José Félix (Claro), Rodrigo Abreu (Oi), Alberto Griselli (TIM) e Pietro Labriola (da Telecom Itália, dona da TIM). Segundo apurou o Estadão, nesses encontros a pauta se resumiu aos serviços da Starlink

GOVERNO

Posteriormente, Musk teve um encontro rápido com membros do governo, incluindo o presidente Bolsonaro. Alguns empresários tentaram participar, mas foram convidados a sair. Inicialmente, a visita de Musk acabaria por aí, mas o empresário ficou para o almoço.

À mesa, Musk sentou-se entre Bolsonaro e o fundador do BTG Pactual, André Esteves, que foi uma espécie de "cicerone" do dono da Tesla. A barreira do idioma fez diferença: Musk passou a maior parte do tempo conversando com Esteves e quase não interagiu com Bolsonaro, apesar de um tradutor estar posicionado próximo a ambos.

Entre os executivos presentes, Rubens Ometto, do grupo Cosan, ganhou posição de destaque, ao lado do presidente Bolsonaro. Outros lugares próximos a Musk foram reservados a Fábio Faria e a Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil. Os demais empresários tiveram poucas chances de interação com o quase trilionário.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A chegada de Elon Musk ao Brasil para conversar com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e lançar a parceria da Tesla com a Starlink chegou ao topo dos assuntos mais discutidos no País e no mundo. Consequentemente, grandes veículos da mídia internacional comentaram sobre #BolsoMusk. Apesar da situação da Amazônia ter sido anunciada como um dos principais pontos da reunião, Bolsonaro falou bastante da aquisição de Musk do Twitter, dizendo ser um "sopro de esperança".

Tanto a Reuters quanto a Forbes deram destaque a fala em que Bolsonaro chama o empresário sul-africano de "mito da liberdade", referindo-se a como o dono da Tesla afirma que defenderá a "liberdade de expressão" no Twitter. Musk vem comentando sobre isso em várias de suas publicações mais recentes, o que animou os bolsonaristas.

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A matéria da Associated Press ressaltou o aumento do desmatamento da Floresta Amazônica durante a gestão de Bolsonaro, que já foi a maior taxa em mais de uma década, segundo dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), crescendo 29% apenas em 2021. Durante o evento, o presidente disse que a Amazônia é "muito importante" para o Brasil.

Por fim, a Gizmodo colocou em sua manchete como "Musk completou sua transição para um supervilão" ao se encontrar com Bolsonaro, que o texto chamava de "ditador brasileiro". A matéria comentou sobre como Musk parece estar "querendo buscar elogios em qualquer lugar", devido ao recente escândalo em que se envolveu, no qual uma comissária de bordo da SpaceX alegou ter sido assediada pelo empresário.

O passarinho azul está oficialmente na gaiola do homem mais rico do mundo. A rede social comunicou oficialmente nesta segunda, 25, que aceitou a oferta do bilionário Elon Musk de US$ 44 bilhões, com cada ação avaliada a US$ 54,20. Segundo o comunicado do Twitter, o conselho da empresa aprovou por unanimidade a compra, que será concluída ao longo de 2022. Ao final, a empresa terá o seu capital fechado, tornando-se uma empresa privada.

Segundo Bret Taylor, presidente do conselho independente do Twitter, um dos pontos considerados para a venda da empresa foi o impacto nas ações para os acionistas.

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"O conselho do Twitter conduziu um processo cuidadoso e abrangente para avaliar a proposta de Elon com foco deliberado em valor, certeza e financiamento. A transação proposta proporcionará um prêmio em dinheiro substancial e acreditamos que é o melhor caminho a seguir para os acionistas do Twitter."

Com o anúncio do negócio, Musk se manifestou oficialmente e repetiu o refrão sobre liberdade de expressão.

"Liberdade de expressão é o seio de qualquer democracia funcional, e o Twitter é a praça digital em que tudo que importa para a humanidade é debatido", disse Musk. "Eu também quero transformar o Twitter em algo melhor do que nunca ao melhorar os produtos com novos recursos, tornando os algoritmos em código aberto para melhorar confiança, atacando robôs de spam e autenticando todos os humanos. O Twitter tem imenso potencial - e eu estou ansioso para trabalhar com a companhia e a comunidade usuários para destravar isso."

Nesta segunda, Musk já havia tocado no assunto com a seguinte mensagem: "Espero que mesmo as minhas piores críticas continuem no Twitter, porque isso é o que liberdade de expressão significa".

Avanço

O avanço das negociações aconteceu nos últimos dias, após Musk detalhar como ele irá pagar pela aquisição do Twitter. O plano do homem mais rico do mundo para comprar a rede social, de acordo com o jornal New York Times, envolveria o desembolso de aproximadamente US$ 21 bilhões da sua própria fortuna, cartas de compromisso do banco Morgan Stanley e de um grupo de credores avaliados em cerca de US$ 13 bilhões, além de outros US$ 12 bilhões provenientes de empréstimos a partir de ações do próprio Musk na Tesla, montadora de carros elétricos da qual ele é dono.

As especulações sobre a concretização do negócio já fizeram as ações da rede social subirem na manhã desta segunda-feira. Ainda antes da abertura do mercado de ações dos EUA, os papéis da empresa já apresentavam alta de 5% nas negociações pré-mercado.

O avanço das negociações aconteceu nos últimos dias, após Musk detalhar como ele irá pagar pela aquisição do Twitter. O plano do homem mais rico do mundo para comprar a rede social, de acordo com o jornal New York Times, envolveria o desembolso de aproximadamente US$ 21 bilhões da sua própria fortuna, cartas de compromisso do banco Morgan Stanley e de um grupo de credores avaliados em cerca de US$ 13 bilhões, além de outros US$ 12 bilhões provenientes de empréstimos a partir de ações do próprio Musk na Tesla, montadora de carros elétricos da qual ele é dono.

Segundo a Reuters, porém, a operação pode ser cancelada de último minuto caso ambas as partes não cheguem a um comum acordo.

As especulações sobre a concretização do negócio já fizeram as ações da rede social subirem na manhã desta segunda-feira. Ainda antes da abertura do mercado de ações dos EUA, os papéis da empresa já apresentavam alta de 5% nas negociações pré-mercado.

Novela do 'passarinho azul'

No início de abril, o bilionário Elon Musk, dono da montadora de carros elétricos Tesla e da empresa de turismo especial SpaceX, anunciou a compra de 9% do Twitter, tornando-se o maior acionista da companhia, fundada em 2006 e famosa pela rede social de mensagens curtas e em tempo real.

Apesar de Musk ser conhecido como um feroz crítico da moderação de conteúdo, o movimento animou o mercado financeiro, que viu na entrada de Musk um jeito de tornar a plataforma monetizável - ao contrário do rival Facebook, que conseguiu construir um império desde 2005 e, hoje, é a maior companhia do ramo do mundo.

A notícia foi comemorada pelo atual presidente executivo da empresa, Parag Agrawal, e pelo fundador e CEO antecessor, Jack Dorsey.

No dia seguinte, o conselho do Twitter convidou Elon Musk a integrar a mesa de decisões da plataforma para trabalhar em medidas para o futuro da empresa.

Uma semana depois, porém, Musk recusou o convite e formalizou uma proposta para comprar o Twitter por US$ 43 bilhões, ou US$ 54,20 por ação, e tornar a companhia privada. Atualmente, a companhia é avaliada em US$ 37 bilhões.

Desde então, a rede social precisa responder aos investidores se deve aceitar a proposta do bilionário, cujo patrimônio é de US$ 255 bilhões, ou recusar para vendê-lo a outro grupo. Nos últimos dias, porém, novos compradores não foram a público demonstrar interesse na plataforma, tornando a proposta do CEO da Tesla a mais atrativa.

Após comprar cerca de 9% em participação no Twitter, o CEO da Tesla, Elon Musk, fez uma proposta para adquirir mais ações da operadora da rede social por US$ 54,20 por papel, em um negócio que avalia a companhia em mais de US$ 43 bilhões. Em carta, o bilionário disse que a oferta é a "melhor e última" e que, se não for aceita, ele deve "reconsiderar sua posição como acionista".

Musk informou ainda que o valor proposto representa um prêmio de 54% ante o fechamento do dia anterior ao que o bilionário começou a investir na empresa, e de 38% ante a cotação da véspera do anúncio dos investimentos.

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O empresário ressaltou que decidiu investir no Twitter por acreditar no potencial da plataforma como um veículo de liberdade de expressão, mas que concluiu que a companhia não pode prosperar na estrutura atual. "O Twitter precisa ser transformado como uma empresa privada", destacou.

Após o anúncio, a ação da tech saltava 10,75% no pré-mercado da Bolsa de Nova York, por volta das 8h05 (de Brasília). Com informações da Dow Jones Newswires.

O enorme investimento de Elon Musk no Twitter teve uma nova reviravolta, nessa terça-feira (12), com uma ação alegando que o bilionário atrasou ilegalmente a divulgação de sua participação na empresa para poder comprar mais papéis a preços mais baixos. A queixa no tribunal federal de Nova York acusa Musk de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%. Em vez disso, de acordo com a denúncia, Musk não divulgou sua posição no Twitter até quase dobrar sua posição para mais de 9%.

A estratégia, alega o processo, prejudicou investidores menos ricos que venderam ações do Twitter nas quase duas semanas antes de Musk reconhecer que detém uma participação importante. O processo alega que, em 14 de março, a participação de Musk no Twitter havia atingido um limite de 5% que exigia que ele divulgasse publicamente suas participações sob a lei de valores mobiliários dos EUA até 24 de março. Musk não fez a divulgação exigida até 4 de abril.

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A revelação fez com que as ações do Twitter subissem 27%, privando os investidores que venderam ações antes da divulgação indevidamente atrasada de Musk a chance de obter ganhos significativos, de acordo com o processo. Fonte:

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais 934 mil ações da empresa, segundo documentos regulatórios divulgados nesta terça-feira (28). O bilionário também exerceu opção de compra de mais de 1,5 milhões de papéis com vencimento em agosto de 2022.

O executivo já exerceu mais de 22,8 milhões de opções de ações desde que as transações começaram no mês passado. As vendas de ações combinadas nas últimas semanas atingiram um valor de mais de US$ 16 bilhões. A maioria das vendas está ligada a um plano de investimento programado que Musk definiu em setembro, de acordo com divulgações.

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No mês passado, Musk entrevistou usuários do Twitter sobre vender 10% de sua participação da Tesla. O resultado da enquete endossou a ideia. Desde então, o executivo-chefe vendeu cerca de 15,7 milhões de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais cerca de 934 mil ações da companhia nesta segunda-feira, 13, para um total de US$ 906,5 milhões, de acordo com registros na Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM dos EUA). O último lote leva suas vendas totais para cerca de US$ 11,76 bilhões desde 8 de novembro, um dia depois de uma pesquisa que fez no Twitter, em que seguidores votaram para Musk vender uma participação de 10% da Tesla. Em 9 de dezembro, ele possuía 17,16% do capital da empresa, de acordo com a FactSet Research.

As vendas desta segunda-feira estão relacionadas ao plano traçado de Musk de exercer as opções de ações da administração em vencimento. Musk não teria que exercer essas opções em 2021, e poderia ter esperado até meados de 2022. Se as ações da Tesla continuarem subindo, o exercício precoce acabará sendo uma estratégia de minimização de impostos.

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A principal razão para essa conclusão é a diferença de tributação para ganhos de capital de longo prazo e para rendimentos regulares. Os ganhos de capital são geralmente tributados a uma alíquota mais baixa do que a renda regular. As opções de ações da administração são tributadas como receita normal quando são exercidas. A receita auferida é a diferença entre o preço atual da ação e o preço embutido na opção, multiplicada, é claro, pelo número de opções exercidas.

Às 9h39 (de Brasília), a ação da Tesla recuava 1,35% no pré-mercado das bolsas de Nova York. Fonte: Dow Jones Newswires.

O CEO da Tesla, Elon Musk, vendeu mais 934 mil ações da empresa, no valor total de US$ 963,2 milhões, segundo documentos protocolados na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) nesta quinta-feira (9).

Com as novas transações, o bilionário já se desfez de quase US$ 12 bilhões em papéis da companhia, desde que publicou no Twitter, no mês passado, uma enquete em que perguntava aos seguidores se deveria reduzir em 10% a participação na montadora de elétricos.

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Musk também exerceu a opção de comprar 2,17 milhões de ações, de acordo com os documentos. Após a notícia, a Tesla recuava 1,18% no pré-mercado da Nasdaq, por volta das 7h49.

O CEO da Tesla, Elon Musk, e a empresa de carros elétricos concordaram em pagar um total de US$ 40 milhões e fazer uma série de concessões em um acordo para encerrar uma ação do governo norte-americano alegando que Musk enganou os investidores com declarações enganosas sobre uma proposta de compra da empresa.

A Securities and Exchange Commission (SEC, equivalente à CVM) anunciou o acordo neste sábado, apenas dois dias após entrar com um processo buscando destituir Musk como CEO.

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O acordo exigirá que Musk renuncie ao cargo de presidente do conselho por pelo menos três anos, mas poderá permanecer como CEO. Fonte: Associated Press.

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