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Elon Musk anunciou nesta segunda-feira, 29, que a Neuralink, sua startup de chips cerebrais, foi bem sucedida em realizar o primeiro implante de seu chip cerebral em um ser humano. O dispositivo permitirá que pessoas com paralisia controlem aparelhos com pensamentos.

O anúncio foi feito por meio de postagem no X (antigo Twitter).

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Musk informou que o paciente passou pelo procedimento no domingo e tem se recuperado bem, e que os resultados iniciais mostram "detecção promissora de picos de neurônios".

O empresário e dono do X (antigo Twitter), Elon Musk, ironizou, nesta quarta-feira (20), uma postagem na rede social que comentava o ataque hacker sofrido pela primeira-dama, Janja da Silva, na semana passada. Um dia após Janja afirmar que vai processar a plataforma e dizer que Musk ficou "muito mais milionário" com os ataques contra ela, o bilionário disse que "não está claro como alguém adivinhar a senha do e-mail dela é nossa responsabilidade".

Durante a live semanal Conversa com o presidente, a primeira-dama disse que irá processar o Twitter por demorar para conseguir congelar a sua conta na rede social após a detecção do ataque cibernético. As mensagens do hacker começaram a ser publicadas pouco depois das 21h30 do último dia 11. Por volta das 22h45, as postagens desapareceram.

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"Eu não sei nem onde processar, se eu processo no Brasil, se processo nos Estados Unidos, porque processá-los eu vou, de alguma forma. (...) Foi tão difícil que o Twitter derrubasse, congelasse minha conta", afirmou. Durante a live, a primeira-dama também criticou nominalmente o dono da plataforma: 'Elon Musk ficou muito mais milionário com aquele ataque. É essa a questão. A gente precisa não só a regularização das redes, mas a gente precisa discutir a monetização das redes. Porque hoje, não importa se é do bem ou do mal, eles ganhando dinheiro tá tudo bem", disse Janja.

Oposição ironiza falas de Janja

Depois da manifestação da primeira-dama na live semanal, parlamentares da oposição publicaram críticas e ironias. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) postou o trecho do vídeo de Janja em seu X e escreveu uma mensagem em inglês, marcando Musk, no qual diz que, se ele "está mais rico hoje, é graças a essa mulher".

Já o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) repercutiu o vídeo afirmando que Janja quer regular as redes e acrescentou: "dê um like se você acha que isso vai virar instrumento de censura aos opositores do governo".

Governo pressiona regularização das redes

Na live desta terça, o presidente Lula também cobrou uma regularização das redes sociais, mas pontuou que fazer isso sem censura é um "desafio". "Temos que fazer uma regularização séria. Não só uma regularização para um país, mas para o mundo. A União Europeia já faz uma regularização, mas é preciso que todo mundo tome cuidado com isso", comentou o petista.

Como mostrado pelo Estadão, o ataque à conta da primeira-dama reavivou a discussão do PL das Fake News no Congresso. Parlamentares querem que o projeto de lei seja colocado na pauta, mas texto está parado desde maio deste ano, após Arthur Lira (PP-AL) retirá-lo da previsão de votações da Câmara dos Deputados.

A Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), órgão regulador do mercado financeiro no pais, investiga se o bilionário, Elon Musk, violou as leis de valores mobiliários ao comprar ações do Twitter. A informação foi divulgada pela agência de notícias Bloomberg, nesta quarta-feira (5). O proprietário do X, nome atual da plataforma, teria sido convocado a testemunhar, mas não compareceu ao último depoimento.

Musk estaria sendo investigado desde abril de 2022 quando iniciou o processo de compra do Twitter por US$ 44 bilhões - antes de comprar a rede social, ele adquiriu 9,2% das ações, mas só reportou a transação para as autoridades no mês seguinte, o que contraria as regras do regulador local. A comissão solicitou milhares de documentos inclusive de outras pessoas envolvidas na transação.

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O empresário testemunhou duas vezes, em julho de 2022, e deveria ter dado novo depoimento em 15 de setembro de 2023, ele não compareceu. Segundo a comissão, o dono do X teria feito uma série de objeções à investigação, alegando que o caso não deveria ser tratado em São Francisco. Agora, a SEC quer forçar o bilionário a comparecer para um novo depoimento.

Durante o processo, os investigadores sugeriram novas datas e a possibilidade de mudança do local para coleta do testemunho para a cidade Fort Worth, Texas, onde Musk reside legalmente, mas o empresário não voltou atrás. Em comunicado, o advogado de Elon Musk, Alex Spiro, confirmou as informações, afirmando que a comissão "tomou o testemunho do Sr. Musk várias vezes nesta investigação equivocada" e enfatizou "já chega".

O processo ocorre de "maneira contínua e não pública". Declarações e divulgações feitas sobre as transações de ações estão sendo revisadas, de acordo com um documento entregue ao Tribunal Federal em San Francisco. Centenas de documentos já estão nas mãos das autoridades estadunidenses.

Promotores da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês) estão investigando a Tesla pelo uso de recursos da empresa em um projeto secreto que vinha sendo descrito internamente como uma casa para o CEO da empresa, Elon Musk.

A investigação quer entender os benefícios pessoais pagos a Elon Musk, quanto a Tesla gastou no projeto e para que servia. Fonte: Dow Jones Newswires

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Após usuários reclamarem do limite de leitura no Twitter anunciado por Elon Musk mais cedo, o empresário voltou a se manifestar nas redes sociais dizendo que, em breve, esse número será aumentado.

Segundo ele, o máximo de tweets diários que usuários poderão ler será de 8.000 para contas verificadas, de 800 para contas não verificadas e de 400 para novos usuários sem verificação. Mais cedo, Musk havia informado que, temporariamente, os limites seriam de 6000, 600 e 300 posts diários, respectivamente.

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Internautas reclamaram da mudança, dizendo que se beneficiaria só quem tem a marca azul - sinal que indica que a conta é verificada. A verificação, antes gratuita, passou a ser adquirida mediante assinatura em abril, após o bilionário comprar a rede social em outubro do ano passado.

De acordo com Musk, a rede social aplicou as limitações para lidar com "níveis extremos" de extração de dados e manipulação do sistema. Alguns usuários já relataram ter visto uma mensagem informando "limite de taxa excedido" neste sábado, 1.

O CEO da Tesla, Elon Musk, recuperou a posição de pessoa mais rica do mundo, segundo o índice de bilionários da Bloomberg. Ele ultrapassou Bernard Arnault, do grupo de artigos de luxo LVMH, que agora aparece em segundo lugar. O ranking, que traz dados de 31 de maio, mostra Musk com uma fortuna estimada em US$ 192 bilhões (cerca de R$ 973,4 bilhões) e Arnault com US$ 187 bilhões (cerca de R$ 948 bilhões).

Segundo a CNN, os dois empresários estão na disputa há meses, com Arnault ultrapassando Musk em dezembro, por causa do aumento de vendas de artigos de luxo. A LVMH reúne grifes como Louis Vuitton, Christian Dior, Tiffany, Sephora, Givenchy e Marc Jacobs, entre mais de 70 marcas. A CNN aponta que as ações da LVMH subiram 19,7% este ano e as da Tesla, 65,6%.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O empresário Elon Musk anunciou nesta quinta-feira (11) que escolheu uma substituta para o cargo de CEO do Twitter, sinalizando afastamento da liderança da rede social. A decisão ocorre cerca de duas semanas após investidores da Tesla reivindicarem maior comprometimento de Musk na gestão da empresa de veículos elétricos, onde ele também exerce cargo de CEO.

"Estou animado em anunciar que contratei uma nova CEO para o Twitter. Ela começará em seis semanas", declarou Musk, em um tweet. "Meu cargo será alterado para presidente executivo e diretor de tecnologia (CTO), supervisionando produtos, software e sysops".

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O anúncio aconteceu logo antes do fechamento das bolsas de Nova York, às 16h48 (de Brasília), e impulsionou os ganhos da Tesla, que encerrou em alta de 2,10% no pregão regular. A tendência positiva continuou nas negociações estendidas, à medida que investidores digeriram a notícia, com os papéis da produtora de veículos elétricos subindo 1,58%, a US$ 174,80, no after hours.

Em abril, investidores fizeram uma carta exigindo que Elon Musk, no papel de CEO da Tesla, ampliasse seu comprometimento com a gestão da fabricante de veículos elétricos, após a companhia ter revelado queda amarga no lucro do primeiro trimestre de 2023.

A Barron's aponta ainda que, antes de Musk assumir o Twitter, os papéis da Tesla valiam cerca de US$225 por ação, mas encerraram o ano passado valendo cerca US$ 123, uma queda de 45%. A revista analisa que deixar a liderança da rede social pode significar também que os negócios se estabilizaram e diminuir a pressão para que o empresário venda ações da Tesla para financiar a plataforma.

NOVA CEO

A diretora de propaganda da NBCUniversal, Linda Yaccarino, está em negociações para se tornar a nova CEO do Twitter, segundo uma apuração do Wall Street Journal entre pessoas familiarizadas com a situação. Yaccarino trabalhou na NBCU por mais de uma década, onde tem atuado como uma defensora da indústria para encontrar melhores maneiras de medir a eficácia da publicidade.

*Com informações da Dow Jones Newswires

A carta pública assinada pelo magnata Elon Musk e por centenas de especialistas para interromper o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) provocou um debate entre acadêmicos nas redes nesta quinta-feira (30).

Os vertiginosos avanços da IA levaram Musk, fundador da gigante dos carros elétricos Tesla e atual dono do Twitter, a assinar essa carta, diante do que ele chama de "dramática perturbação econômica e política (especialmente para a democracia) que a IA causará".

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Apesar de a carta, publicada no site futureoflife.org, ter sido assinada por pensadores independentes, como o historiador Yuval Noah Hariri, ou o cofundador da Apple, Steve Wozniak, alguns acadêmicos protestam contra o que consideram uma má interpretação da discussão.

Timnit Gebru, uma pesquisadora especializada em ética da Inteligência Artificial, escreveu um artigo acadêmico que foi citado na carta e manifestou sua insatisfação com o uso que se fez do texto.

“Eles basicamente dizem o contrário do que dissemos e citamos em nosso artigo”, critica.

A outra autora do artigo, Emily Bender, descreve a carta aberta como uma "confusão".

“Nos últimos meses, vimos laboratórios de IA se lançarem em uma corrida descontrolada para desenvolver e implantar cérebros digitais cada vez mais poderosos que ninguém, nem mesmo seus criadores, pode entender, prever, ou controlar com segurança”, dizem Musk e os especialistas.

O diretor da Open AI, que projetou o ChatGPT, Sam Altman, admitiu que tem "um pouco de medo" de que seu algoritmo seja usado para "desinformação em larga escala, ou para ciberataques".

As acadêmicas Gebru e Bender afirmam, no entanto, que o perigo da IA é "a concentração de poder nas mãos de pessoas, a reprodução de sistemas de opressão, o dano ao ecossistema da informação".

Um dos signatários da carta aberta, Emad Mostaque, fundador da empresa britânica Stability AI, afirmou se retratar da demanda de uma moratória de seis meses.

"Não acho que um hiato de seis meses seja a melhor ideia", disse ele no Twitter.

- Sem contradições -

O professor de psicologia Gary Marcus, signatário da carta, considera em uma contrarresposta que "os céticos devem emitir um alarme; não há contradição a esse respeito".

Embora gigantes da indústria como Google, Meta e Microsoft tenham passado anos pesquisando programas baseados em IA para acelerar tarefas como tradução, ou publicidade direcionada, foram os algoritmos de empresas como a OpenAI que causaram controvérsia.

Seu robô conversacional ChatGPT, capaz de realizar conversas complexas com humanos, acaba de ser atualizado com uma nova versão, GPT-4, ainda mais potente.

"Devemos permitir que as máquinas inundem nossos canais de informação com propaganda e mentiras? Devemos automatizar todos os trabalhos, incluindo os gratificantes? (...) Devemos nos arriscar a perder o controle da nossa civilização? Essas decisões não devem ser delegadas a líderes tecnológicos não eleitos", dizem os signatários da carta.

Uma nova onda de funcionários do Twitter começou a postar mensagens despedidas na quinta-feira (17) após o prazo final para um ultimato que Elon Musk emitiu para que eles se comprometessem com "longas horas em alta intensidade" de trabalho ou fossem embora. Muitos funcionários passaram o último dia avaliando suas opções, depois de acordar na quarta-feira (16) com um e-mail noturno no qual Musk lhes dizia para preencher um formulário até a quinta, às 17 horas (horário de Nova York), para indicar se querem permanecer na empresa e estão dispostos a ser "extremamente hardcore". Os funcionários que não aceitarem receberão três meses de indenização, disse Musk.

O escopo completo das partidas não ficou imediatamente claro. Depois que o prazo de quinta-feira passou e as demissões se tornaram aparentes, o Twitter enviou um e-mail aos funcionários dizendo que a empresa estava fechando temporariamente seus prédios de escritórios imediatamente.

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Os escritórios serão reabertos na segunda-feira, segundo a mensagem.

Alguns funcionários disseram ter dúvidas sobre se o e-mail de Musk oferecendo a demissão teria força legal. Em meio à incerteza, a companhia enviou na, quarta-feira, um documento abordando essas questões, inclusive afirmando que o e-mail de Musk era uma comunicação oficial da empresa, acrescentando: "Esta não é uma tentativa de phishing".

Alguns funcionários do Twitter disseram suspeitar que muitos colegas aceitariam a oferta de Musk de deixar a empresa, embora não soubessem exatamente quantos. De um grupo de cerca de 60 funcionários, cerca de 50% a 75% disseram aos colegas que planejavam sair, disse uma fonte na manhã de quinta-feira.

Outros funcionários, no entanto, planejavam ficar, inclusive por razões financeiras ou porque estavam curiosos sobre os novos rumos da empresa.

O ultimato representa o mais recente desafio de Musk a uma equipe que ele já cortou pela metade com demissões em massa no início deste mês, cerca de uma semana depois de adquirir o Twitter por US$ 44 bilhões e torná-lo privado. A empresa tinha cerca de 7,5 mil funcionários no início do ano.

O bilionário Elon Musk concluiu na noite desta quinta-feira (27) a compra do Twitter após seis meses de negociações com a rede social. A compra foi finalizada por US$ 44 bilhões, informam os veículos Washington Post, Insider e CNBC.

O primeiro ato de Musk como proprietário do Twitter foi demitir os principais executivos do alto escalão da companhia: o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do Departamento Jurídico, Políticas e Confiabilidade.

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De acordo com a Bolsa de Nova York (NYSE), a negociação de ações do Twitter já está suspensa e não vai mais aparecer no pregão. A intenção de Musk é tornar o Twitter uma companhia privada, movimento incentivado pelo fundador da companhia, Jack Dorsey.

"A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma 'praça pública digital', onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência", explicou o Musk, em carta para o mercado publicitário publicada no Twitter na manhã desta quinta.

O bilionário Elon Musk declarou a investidores que planeja demitir 75% dos funcionários do Twitter, caso conclua a compra da rede social na próxima semana. Os cortes enxugariam a empresa das atuais 7,5 mil pessoas para cerca de 2 mil, segundo reportagem do jornal americano Washington Post, que teve acesso a documentos confidenciais da companhia.

As demissões seriam para melhorar a eficiência do Twitter, considerada pelo bilionário uma "empresa inchada", diz o Post. Na visão de Musk, após demitir os funcionários de menor performance, sua gestão dobraria a receita da empresa em três anos e triplicaria o número de usuários monetizáveis ativos por dia (MDAUs, na sigla em inglês) na rede social no mesmo período. Não foram fornecidos detalhes sobre como essas metas seriam atingidas.

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O Post também afirma que, mesmo se o acordo falhar, o Twitter deve passar por grandes mudanças. Antes de Elon Musk se envolver com o negócio em abril passado, a companhia planejava realizar uma série de cortes na empresa - os gastos da companhia com pessoal em 2021 foi de US$ 1,5 bilhão e, segundo os documentos internos, estava planejado para ser enxugado para US$ 800 milhões em 2023.

O enxugamento pode incluir funcionários que trabalham com data center, o que tornaria a rede social instável e prejudicaria a usabilidade dela para os mais de 200 milhões de usuários que a usam diariamente.

"Vai ser um efeito cascata", disse Edwin Chen, ex-cientista de dados do Twitter e hoje presidente executivo da firma de moderação de conteúdo Surge AI, ao Post. "Vai haver serviços caindo e pessoas sem o conhecimento institucional para colocá-los no ar novamente, sendo totalmente desmoralizadas e querendo elas mesmas sair da companhia."

Nos últimos meses, o Twitter criou um sistema individual de avaliação de performance, contrariando funcionários. Como resposta, a companhia declarou que outras empresas de tecnologia têm a mesma prática.

Com a eventual aquisição da rede social por Musk, funcionários da companhia temiam que demissões pudessem ocorrer. A chefia da empresa, incluindo o atual presidente executivo, Parag Agrawal, negou que possa haver quaisquer cortes.

Ao Post, o Twitter não respondeu aos pedidos de comentário.

Dificuldade para encontrar investidores

As apresentações realizadas por Musk parecem não ter convencido todos os investidores procurados pelo bilionário.

As gestoras de investimento T. Rowe Price, TPG e Warbug Pincus, que comandam US$ 1,4 trilhão em capital, decidiram não investir no Twitter, caso Musk assuma o comando da firma. Pesos-pesados do Vale do Silício também deram resposta negativa, como Reid Hoffmann (fundador do LinkedIn) e Peter Thiel (bilionário envolvido com o Partido Republicano).

Atualmente, poucos nomes estão envolvidos no acordo, como Larry Ellison (cofundador da Oracle), Doug Leone (sócio do fundo Sequoia) e Kenneth Griffin.

Para o analista Dan Ives, da consultoria americana Wedbush Securities, o desafio de Musk em tornar o Twitter lucrativo é imenso. "A parte fácil era comprar o Twitter, enquanto a difícil é consertá-lo. Vai ser uma tarefa hercúlea para virar isso."

Elon Musk está disposto a comprar o Twitter para não enfrentar um julgamento em Delaware, marcado para o próximo dia 17, e já começa a virar a visão de que a rede social possa ser um problema: após a confirmação do negócio, Musk comentou em sua conta no próprio Twitter que esse é um movimento que pode acelerar a construção de um "superapp" chamado por ele de "X".

A ideia do bilionário é criar um modelo semelhante ao do chinês WeChat - um superaplicativo, como são conhecidas essas plataformas -, que reúne características de redes sociais, mensageiro e app de banco.

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O projeto não é novo para o bilionário. Antes de sinalizar a primeira intenção de compra do Twitter, em abril, Musk já havia falado de sua ideia de criar uma rede social própria, alegando priorizar que os usuários fossem mais "livres" para publicar suas opiniões.

Uma das motivações do dono da Tesla para criar a rede, batizada de "X.com", ficou explícita após o Twitter banir a conta do ex-presidente dos EUA Donald Trump, depois de publicações de desinformação sobre a covid-19 e incitação aos atos no Capitólio em 6 de janeiro de 2020.

Depois de publicar sua ideia no Twitter, um seguidor do bilionário perguntou se não seria mais fácil apenas criar uma rede social do zero. "(A compra do) Twitter provavelmente acelera (a construção da) X entre 3 e 5 anos, mas posso estar errado", respondeu Musk.

Após atritos públicos que resultaram no processo na Corte de Delaware, nos EUA, a confirmação da transação na tarde da última terça-feira fez os papéis da empresa subirem 22%, a US$ 52 por ação - próximo do valor oferecido por Musk, de US$ 54,40 por ação.

PEDRA NO CAMINHO

Um dos desafios do Twitter, hoje, é manter uma proposta de monetização para seus usuários na plataforma. Consideravelmente menor do que apps como Instagram, Facebook e TikTok, o site ficou "parado no tempo" em relação ao que as empresas de tecnologia e mídia social estavam propondo aos seus usuários e influenciadores.

Alguns movimentos foram feitos nos últimos anos para tentar reverter esse quadro: a adição de uma assinatura paga, o Twitter Blue, com ferramentas exclusivas, caixinhas de gorjetas, monetização de newsletter e entradas pagas para salas no Espaços, canal de conversas em áudio da plataforma.

Ainda assim, a rede social segue distante dos recursos de outras plataformas, principalmente em relação a parcerias com publicidades pagas. "Para Musk, a ironia é que a parte fácil deste acordo foi comprar o Twitter, a parte difícil será corrigi-lo com monetização e engajamento de assinantes, um grande problema para o Twitter na última década", diz Dan Ives, analista da empresa de investimentos americana Wedbush.

A negociação entre Musk e Twitter havia sido suspensa após o bilionário desistir da compra da empresa, alegando inconsistência nos dados divulgados pela companhia a respeito de contas de spam na plataforma. Segundo o Twitter, apenas 5% de suas contas ativas monetizáveis poderiam ser consideradas bots - o empresário diz que esse porcentual é de 20%.

PROCESSO

 

O processo, movido em julho pelo Twitter, visa a forçar Musk a cumprir a oferta que fez em abril deste ano pela empresa, de US$ 44 bilhões, ou US$ 54,20 por ação. Um dos pedidos da companhia no processo é para que esse valor seja mantido.

Do outro lado, Musk tentava se livrar do acordo de compra e da multa rescisória de US$ 1 bilhão, estipulada em contrato em caso de desistência do negócio. O argumento dele para fugir da multa é de que o Twitter não foi transparente sobre o número de contas falsas na plataforma. A equipe de Musk pediu à empresa que fornecesse dados para uma investigação independente, e alegou que a plataforma não ofereceu informações suficientes.

A disputa foi parar na Justiça, mas o novo acordo pela compra deve livrar Musk do julgamento que ocorreria no próximo dia 17 e seria perigoso para sua imagem como empresário de tecnologia.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Twitter está convocando seus acionistas para uma reunião no dia 13 de setembro, às 14h00 (de Brasília), para votar a proposta de aquisição feita por Elon Musk. A reunião será transmitida ao vivo e a votação ocorrerá de modo online, de acordo com documento do Twitter à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americana).

Se a fusão for concluída, cada acionista terá direito a receber US$ 54,20 por ação sujeito aos devidos impostos, diz a empresa. Hoje, a companhia encerrou a sessão com alta de 0,25%, a US$ 39,34 a ação.

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A notícia teve reação marginal do papel no after hours em Nova York e o Twitter subia 0,43%, às 18h37 (de Brasília).

Os advogados do Twitter e de Elon Musk vão se encontrar pessoalmente pela primeira vez nesta terça-feira (19) em uma audiência preliminar no âmbito da batalha judicial sem precedentes entre o homem mais rico do mundo e a popular rede social, decidida a ser comprada pelo magnata.

Há uma semana, a plataforma entrou com uma ação contra Musk, dono da montadora Tesla e da empresa aeroespacial SpaceX, para forçá-lo a cumprir seu compromisso de adquiri-la por 44 bilhões de dólares.

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Apesar de passar por uma crise de reputação devido à enxurrada de ataques e críticas de Musk, "as ações do Twitter estão em boa forma" desde que entrou com o processo, comentou o analista Dan Ives, da Wedbush Securities.

"Dá a impressão de que muitos investidores que leram o processo concluíram que esse confronto do tipo 'Game of Thrones' no tribunal terminará em uma vitória para o Twitter".

Por "vitória", Ives se refere à juíza decidir forçar Elon Musk a comprar a empresa californiana pelo preço acordado no final de abril (US$ 54,20 por ação) ou a pagar uma indenização considerável.

O magnata rompeu unilateralmente com o acordo em 8 de julho, após alegar que o conselho de administração do Twitter não lhe havia fornecido informações confiáveis sobre o número de contas falsas ativas.

O litígio ficará nas mãos do Tribunal de Chancery, no pequeno estado de Delaware, nos Estados Unidos, especializado em direito empresarial.

Sua presidente Kathaleen McCormick - a primeira mulher nessa posição - assumiu o caso.

"Ela é uma juíza muito séria, não será intimidada por nenhuma das partes", comenta Adam Badawi, professor de direito da Universidade de Berkeley.

Em seu processo, o Twitter acusa Musk de "hipocrisia" e "má-fé".

Os advogados da empresa acreditam que ele mudou de ideia sobre o acordo à luz do recente declínio das empresas de tecnologia no mercado de ações.

"Depois de armar um grande show no Twitter e propor e assinar um acordo de fusão, Musk se acha livre para mudar de ideia, difamar a empresa, interromper o negócio, destruir o valor de suas ações e lavar as mãos", denunciaram.

Kathaleen McCormick é conhecida por forçar a Kohlberg, uma empresa que também tentou quebrar um compromisso, a comprar a empresa DecoPac.

A audiência desta terça-feira busca definir a data de um possível julgamento.

O Twitter solicitou um processo acelerado, com início em setembro, para que não se prolongue o período de incerteza que, em parte, paralisa a empresa.

Os advogados de Musk entraram com um recurso na sexta-feira para adiar o processo até o próximo ano.

Especialistas antecipam que "montanhas de dados" terão que ser analisadas para provar, como afirma Musk, que a plataforma tem muito mais contas automatizadas e de spam do que os 5% oficiais que apresentou.

A juíza também deve considerar os termos do pacote financeiro que foi negociado com os bancos e investidores, para não arriscar a possibilidade de recompra.

O magnata do Twitter e o conselho ainda podem optar por fechar o negócio a um preço um pouco mais baixo para evitar o processo judicial.

"Mas isso seria um pensamento racional", alerta Badawi, referindo-se à imprevisibilidade de Elon Musk, que segundo ele atua como um "elétron livre".

Em outro caso também julgado em Delaware, Musk "mostrou sua vontade de ir até o fim", lembra o professor. "E ele ganhou. Não acho que seu instinto seja necessariamente fazer um acordo."

O Conselho de Administração do Twitter recomendou, de forma unânime, a aceitação da proposta de venda para o CEO da Tesla, Elon Musk, por US$ 44 bilhões, de acordo com documento protocolado na Securities and Exchange Comission (SEC, a CVM americana) nesta terça-feira (21).

A declaração afirma que, após cuidadosa análise dos fatos, os diretores sugerem que os acionistas votem a favor da transação e concordem com uma reunião extraordinária, caso não haja votos suficientes.

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Na segunda-feira, Musk reiterou que há assuntos "não resolvidos" para o fechamento do negócio, principalmente a questão de contas falsas na rede social.

O empresário chegou a suspender temporariamente a compra após questionar os dados apresentados pela companhia.

O bilionário Elon Musk reiterou que a questão de contas falsas no Twitter está entre assuntos "não resolvidos" com os quais ele precisa lidar antes de completar sua aquisição da empresa de mídia social, numa transação avaliada em US$ 44 bilhões.

No mês passado, o CEO da Tesla e da SpaceX suspendeu temporariamente a compra do Twitter, ao questionar dados sobre o porcentual de contas falsas na rede social.

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Em entrevista à TV Bloomberg durante o Fórum Econômico do Catar, em Doha, Musk também afirmou nesta terça-feira (21) que uma recessão nos EUA é "mais provável do que o contrário" no curto prazo.

Às 9 horas (de Brasília), a ação do Twitter subia 1,06% nos negócios do pré-mercado em Nova York. Desde janeiro, no entanto, o papel acumula perdas de cerca de 13%.

O magnata Elon Musk teve uma reunião virtual com funcionários do Twitter na quinta-feira (16) e revelou seus planos caso a aquisição de US$ 44 bilhões venha a ser concretizada.

Segundo o New York Times, Musk havia afirmado anteriormente a investidores que planeja cortar cerca de 900 dos 7 mil funcionários da companhia. O assunto surgiu na reunião de quinta, e Musk não desmentiu o plano.

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Ele disse: "No momento, os custos são maiores do que a receita. Essa não é uma situação boa. A empresa precisa ser saudável". A mídia americana reportou que, nas redes internas do Twitter, o clima era de pessimismo sobre o futuro.

Em relação ao plano de receitas, o empresário reforçou a ideia de ter um modelo baseado em anúncios publicitários e assinaturas.

No último mês também surgiram questionamentos sobre o desejo de Musk de manter o modelo da companhia.

Ele, porém, reforçou a necessidade de que os anunciantes sejam de "boa qualidade". Musk revelou o desejo de atingir 1 bilhão de usuários ativos no serviço, quase cinco vezes a marca atual (229 milhões, segundo o balanço mais recente).

Exemplo

Um dos caminhos seria tornar a rede social mais parecida com o TikTok. Segundo o New York Times, Musk elogiou a rede social chinesa por não ser "chata" e manter os usuários "entretidos". "Podemos colocar o Twitter no caminho para ser interessante", disse.

Além do TikTok, Musk citou o WeChat, superapp de comunicação da China. "Não há nada equivalente ao WeChat fora da China. Na China, você basicamente mora no WeChat. Se pudermos recriar isso no Twitter, será um sucesso."

Sobre moderação, o bilionário deu mais pistas. "As pessoas deveriam poder dizer coisas absurdas dentro da lei, mas esses discursos não deveriam necessariamente ser amplificados", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Elon Musk falará com funcionários do Twitter pela primeira vez desde que começou, em abril, a demonstrar interesse pela empresa. Uma reunião geral está marcada para esta quinta-feira, 15.

De acordo com um porta-voz, o anúncio foi feito aos funcionários via e-mail enviado pelo CEO do Twitter, Parag Agrawal, que também informou que perguntas podem ser enviadas a Musk antecipadamente. Ainda segundo o porta-voz, a chefe de marketing da empresa, Leslie Berland, vai mediar o evento.

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No fim de abril, o Twitter aceitou a oferta de US$ 44 bilhões de Musk para adquirir a empresa e torná-la privada. Mais tarde, Musk disse que o acordo estava suspenso devido a preocupações quanto à precisão das estimativas da empresa sobre contas de spam em sua plataforma de mídia social. No início deste mês, o bilionário ameaçou cancelar a transação, acusando a empresa de não atender sua solicitação de dados sobre contas de spam.

Mesmo com a reunião marcada para quinta, não é possível ainda determinar se os planos de Musk de falar com funcionários do Twitter significam que os dois lados chegaram a um acordo.

As ações do Twitter - que estão sendo negociadas abaixo do preço de oferta de Musk, em meio a dúvidas dos investidores acerca da concretização do acordo - subiram quase 3% nas bolsas de Nova York ontem, após o anúncio da reunião geral. O preço do papel encerrou o pregão passado em cerca de US$ 37, bem abaixo do preço da oferta feita por Musk, de US$ 54,20.

A incerteza sobre o resultado do acordo deixou os funcionários preocupados com seus empregos e alguns começaram a planejar a demissão, ao passo que outros disseram que a venda da empresa para Musk poderia ajudar no recrutamento. O cenário também levantou questões sobre como operar uma plataforma com cerca de 229 milhões de usuários diários, enquanto seu possível futuro proprietário a usa para atacar publicamente a empresa.

Musk disse que faria mudanças significativas no Twitter ao comprá-lo, incluindo oferecer tweets mais longos, criar um botão de edição e tornar o algoritmo da plataforma público. Ele também falou sobre depender menos de publicidade e suavizar a postura do Twitter sobre moderação de conteúdo. Em maio, Musk disse que reverteria o banimento do ex-presidente Donald Trump da plataforma, ação que chamou de "decisão moralmente ruim".

O empresário Elon Musk, dono da Tesla, solicitou ao Twitter mais informações sobre contas usadas apenas como "spam" na rede social. Além disso, o executivo registrou na Securities and Exchange Comission (SEC) essa solicitação, que inclui uma ameaça de desistir da compra da empresa.

Musk anunciou anteriormente que compraria o Twitter, mas agora há dúvidas sobre se haverá de fato a conclusão do negócio.

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O empresário tem reclamado que a rede social não informaria claramente quantas contas de fato são de usuárias da plataforma e quantas seriam de perfis falsos, apenas para replicar conteúdo.

No documento registrado na SEC, Musk diz que enviou nesta segunda-feira uma carta ao Twitter para reiterar sua solicitação por dados e informações para saber ao certo o quadro sobre as contas falsas ou de spam na rede.

Na carta ao Twitter, Musk pressiona pelas informações e diz não entender a relutância da empresa em permitir que ele avalie de modo independente as estimativas da rede social sobre o tema.

Ele afirma que o Twitter resiste e que isso constitui uma "clara ruptura substancial" das obrigações da empresa e que, com isso, pode lançar mão de seu direito de não consumar o negócio.

O Twitter informou que terminou, nesta sexta-feira (3), o período de espera para que a compra da empresa pelo CEO da Tesla, Elon Musk, possa ser fechada. Anunciado no mês passado, o acordo prevê a aquisição da rede social a US$ 54,20 por ação, mas ainda precisa cumprir os trâmites legais para ser efetivado.

Pela lei antitruste Hart-Scott-Rodino, de 1976, após o anúncio do negócio, as partes precisam cumprir um intervalo de espera para que reguladoras possam avaliar se têm restrições imediatas à transação. O cumprimento da norma é requisito indispensável para que a compra possa seguir em frente.

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Na semana passada, Musk se comprometeu a investir mais de sua fortuna para financiar o acordo avaliado em US$$ 44 bilhões. O bilionário decidiu incluir US$ 33,5 bilhões em ações no plano e desistiu de utilizar um empréstimo de margem garantida por papéis da Tesla.

Após a notícia, a ação do Twitter subia 2,58% no pré-mercado da Bolsa de Nova York, por volta das 9h20 (de Brasília).

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