Tópicos | Na bronca

A derrota do Sport para o Internacional que vinha se confirmando até os 44 minutos do segundo tempo foi evitada por um dos mais improváveis atletas do elenco leonino, o atacante Vinícius Araújo. Com um retrospecto negativo no Leão, ele vinha perdendo espaço no time rubro-negro, e desde a quarta rodada do primeiro turno da Série A aparecia escassamente na equipe comandada por Oswaldo de Oliveira. Porém, nem por isso deixou de ser observado pelo técnico. A boa participação nos treinos, que lhe rendeu a oportunidade de entrar em campo contra os gaúchos, pode fazer com que o camisa 9 volte a ser acionado constantemente.

Diante da boa resposta dada em campo pelo atacante, o técnico Oswaldo de Oliveira aproveitou para criticar a postura da torcida em tê-lo vaiado na sua entrada em campo. Situação que já que o incomoda por ser corriqueira com alguns atletas do grupo. “O Vinícius Araújo é um menino dedicado, que tem trabalhado pra caramba e que foi muito mal recepcionado hoje pela torcida do Sport. Não podiam fazer isso com ele. Outro dia fizeram o mesmo com o Serginho, estou cansado de falar isso aqui, se ele está entrando é porque tenho avaliado no treinamento e ele tem treinado bem. Venho alimentando ele com esperança, digo que se continuar treinando dessa maneira vou dar outras oportunidades”, revelou o comandante leonino.

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Mesmo complementando que a situação não envolva a torcida do Sport em sua maioria, Oswaldo pede mais apoio sobre as decisões tomadas e os atletas que entrarem em campo. “O jogador com a trajetória que o Vinícius tem, embora seja jovem, tem que ser no mínimo respeitado. Não podemos nos julgar suficientemente inteligentes a ponto de discordar de uma decisão do treinador que esta aqui para observar o jogador no treinamento e dar oportunidades para ele de jogar”, criticou. “Meu consolo é que isso não e unânime. Já faz bastante tempo que no meu convívio em Recife venho recebendo pedidos pelo Vinícius. Alguns torcedores sabem que ele tem qualidade, que ele pode ser aproveitado entre nós e que ele precisa ser apoiado. Ninguém se sente bem com vaias, se ele veio para cá é porque tem qualidade, assim como todos os outros”, concluiu.

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Após a vitória sobre o Vila Nova, que veio aos trancos e barrancos, por 3 a 2, nesta terça-feira (17), na Arena Pernambuco, o técnico do Náutico, Alexandre Gallo, mostrou sua indignação com a arbitragem do cearense Luiz César de Oliveira. Mantendo a calma em seu discurso, o treinador evitou falar do ‘juiz’ da partida diretamente, e direcionou seu recado de desaprovação ao presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Sérgio Corrêa, a quem mencionou como “amigo e competentíssimo”.

Para Gallo, a arbitragem o deixou ‘sem tender o que acontecia em campo’, especialmente no pênalti que, em sua opinião, deveria ter sido marcado sobre Rony, logo antes do segundo gol do Vila Nova. “Não entendi nada. Tivemos uma postura boa dentro de campo, mas queria que meu o amigo e competentíssimo Sérgio Corrêa assistisse a esse jogo, com todo o respeito que ele sabe que tenho”, protestou. E resumiu: “De resto, não há mais o que comentar, se não, posso me complicar”.

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Deixando a arbitragem de lado e entrando nos comentários técnicos, Gallo garantiu estar satisfeito com o que viu sua equipe produzir em campo, destacando, de forma reiterada, que o tempo de trabalho ainda é curto à frente do Timbu, que passa pro reformulações no elenco.

“Os meninos estão se dedicando bastante. Nos últimos quatro jogos, marcamos sete gols. Além disso, hoje, criamos bastante. Nossos estreantes (Maylson, Eurico e Mateus Muller) ainda vão evoluir, assim como o resto do grupo, com o decorrer do nosso trabalho”, disse. “Tive apenas um treino tático antes desse jogo. Devemos considerar que temos peças novas e outros ainda estão entrando em ritmo de jogo. Fora os desfalques. Vamos em frente”, finalizou.

Diante do gol impedido de Lelê que deu vitória do Santa Cruz sobre o Sport, nesta quarta-feira (4), no Arruda, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, o clube rubro-negro se posicionou, mais uma vez, sobre o fato. Através de publicação em seu site oficial, o Leão confirmou que enviou um ofício à Federação Pernambucana de Futebol (FPF), informando que está retirando seu representante junto ao órgão, Fred Domingos. 

O cargo ocupado pelo membro rubro-negro desligado da FPF lhe dá a função de ser a voz do Sport nas reuniões e decisões em que o clube tem poder de voto, atuando, também, como representante no dia a dia da entidade. Entretanto, mesmo com a retirada, o Leão permanece com abertura para participar dos encontros e votações, através de outro dirigente ou até mesmo com o próprio Fred Domingos. Ou seja, a medida tomada rompe a relação diária entre a agremiação e a entidade, mas, nas situações pontuais de tomadas de decisão, não haverá perda de espaço.

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Os esclarecimentos foram repassados, em entrevista ao Portal LeiaJá, pelo próprio Fred Domingos, que revelou como se deu a decisão de seu desligamento. “O Sport queria uma arbitragem de outro Estado para a final, mas a FPF pediu um voto de confiança para escalar uma equipe pernambucana no comando. Demos esse crédito e não fomos correspondidos da maneira correta”, detalhou. E completou: “Consideramos que essa foi a gota d’água. Então, se estamos rompendo com eles, não faz sentido termos um representante diariamente na entidade”.

Confira abaixo o texto, na íntegra, do ofício enviado pelo Sport:

“Em protesto contra a condução da arbitragem no jogo de ontem e contra a má condução, de forma geral, no futebol de Pernambuco, estamos retirando, nesta data, o representante do Sport Club do Recife junto a esta Federação. Os atos que queiram cumprir contra o bom ambiente do futebol, que o façam sem nossa participação”

Quando o técnico Paulo Roberto Falcão foi expulso, o placar estava em 0 a 0 e o relógio marcava 42 minutos do primeiro tempo. O Leão saiu de campo goleado por 3 a 0, eliminado da Copa Sul-Americana e com dois atletas penalizados por cartão vermelho. Após a partida, o treinador revelou que pediu desculpas ao elenco ainda no intervalo, mas não se viu culpado pela punição e criticou duramente a arbitragem, a qual chamou de caseira. 

"Joguei e treinei futebol em vários países e nunca vi o que estamos passando atualmente. Por ter jogado eu sei como funciona o comportamento da arbitragem. Não falo como leigo, falo como quem viveu e jogou e a gente sabe quando um juiz é localista, que foi o caso de hoje (quarta). O árbitro da primeira partida, teve momentos em que o arqueiro do Huracán não jogava (fazendo cera), e eu entendo o time deles, que foi para buscar o empate. Mas posso reclamar que não teve jogo", lembrou o treinador.

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A arbitragem da partida entre Sport e Huracán nessa quarta feira (30) foi formada por paraguaios: o juiz Julio Quintana e os assistentes Rodney Aquino e Carlos Caceres. As críticas de Paulo Roberto Falcão foram direcionadas ao trio, mas também sobrou para o quarto árbitro, o argentino Pablo Díaz. O treinador discordou do motivo da própria expulsão, além de Wendel e Ferrugem.

"A atitude dele não foi a atitude de um árbitro de primeira grandeza, e até o quarto árbitro também. Existe uma diferença entre autoridade e autoritarismo. Mas conversei com os atletas e disse que a gente vai precisar engolir isso, não podemos fazer de conta que não existiu", declarou Falcão.

No próximo sábado (3), o Sport enfrenta o Internacional, às 18h30, no Beira-Rio, em Porto Alegre. O treinador leonino lamenta o pouco tempo que tem de preparação para o próximo jogo, mas ressalta a necessidade de reagir no Campeonato Brasileiro. O Sport é décimo colocado, 40 com pontos. Já o Colorado é oitavo, com 41. "Será um confronto difícil, mas que pode nos aproximar do pelotão da frente", disse Falcão. Primeira equipe no G4, o Palmeiras tem 45 pontos.

Alexandre Gallo está na bronca com a arbitragem. Os erros cometidos contra o Timbu nos últimos jogos tem tirado a paciência do comandante alvirrubro. Um gol mal anulado contra o Internacional e o excesso de paciência com as faltas cometidas pelo Flamengo foram lembradas pelo treinador.

“Nos jogos fora de casa a gente não pode sofrer tanto como tem sofrido com a arbitragem. No jogo contra o Flamengo ele não expulsou um atleta quando o Náutico estava jogando de igual para igual contra eles. Nessas ocasiões, é preciso que o juiz veja o nosso esforço”, explica. Sobre o duelo contra o Inter, Gallo ainda fala em tom de lamentação. “Quando eu soube que o Araújo não estava impedindo, eu falei para o árbitro que ele nos tirou a chance da vitória. Nós trabalhos 90 minutos por uma única chance no jogo e conseguimos, mas nos foi tirada”, finaliza.

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