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Também sobre o mês de dezembro de 2021, o resultado ficou 9,5% maior. Com essa performance, na reta final do ano, o acumulado de vendas de veículos seminovos e usados alcançou a marca de 13.297.958 unidades, dentro das expectativas divulgadas pela entidade, anteriormente. Apesar do total de vendas em 2022 ter ficado 12% menor do que o registrado em 2021 (13.197.958 contra 15.106.724), o presidente da entidade disse estar satisfeito com o desempenho do setor. 

“Nossa previsão era a de que o ano terminasse com um total entre 13 e 13,5 milhões de unidades comercializadas, o que se confirmou. Apesar do total ser um pouco menor do que realizado em 2021, consideramos o resultado bom por conta das incertezas e instabilidades que a economia sofreu com a Guerra na Ucrânia, o aumento dos juros, uma maior restrição ao crédito e ao cenário político nas eleições presidenciais”, comentou Enilson Sales, presidente da FENAUTO.  

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Um dos momentos mais especiais na vida de uma mulher pode se tornar um pesadelo se os cuidados devidos não forem tomados. Às vésperas do dia da gestante, comemorado nesta segunda-feira (15), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para a diabetes mellitus gestacional, que afeta 18% das gestações no Brasil.

Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes gestacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habitual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose.

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O problema pode causar complicações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglicemia e de desconforto respiratório.

A diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para a diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesos.

Recomendações

A doença pode acometer qualquer mulher. Como nem sempre os sintomas são identificáveis, a SBD recomenda que todas as gestantes pesquisem a glicemia de jejum no início da gestação e, a partir da 24ª semana de gravidez (início do 6º mês). Elas também devem fazer o teste oral de tolerância à glicose, que mede a glicemia após estímulo da ingestão de glicose.

As recomendações principais, no entanto, são o pré-natal e a alimentação saudável. Quanto mais cedo o obstetra diagnosticar a doença e iniciar o tratamento, menores as chances de a mãe e o bebê sofrerem alguma complicação no curto e no longo prazo.

Além do controle das glicemias capilares, o tratamento da diabetes gestacional consiste num estilo de vida mais saudável, com atividade física e alimentação regrada. As refeições devem ser fracionadas ao longo do dia. As gorduras devem dar lugar às frutas, verduras, legumes e alimentos integrais. Se não houver contraindicação do obstetra, exercícios físicos moderados também devem fazer parte da rotina.

Na maior parte das vezes, esses cuidados dispensam a aplicação de insulina. Se, ainda assim, os níveis de glicose continuarem altos, o médico pode indicar a substância. A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez. As mulheres com altos níveis de glicemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz.

Perfil

Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Federation, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%.

Para prevenir a doença, as mulheres devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; hipertensão arterial; pré-eclampsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides.

A mãe do jovem que matou o próprio pai e tentou assassiná-la na madrugada desta segunda-feira (13), mesmo no hospital deu depoimento à polícia e confirmou que o seu filho era envolvido com feitiçaria. A vítima diz que enquanto o filho, identificado como Gabriel Lima Braga, de 28 anos, esfaqueava dizia ter sido orientado por uma entidade para cometer o crime.  

Segundo publicado pelo Metrópoles, a mãe afirmou que o Gabriel dizia que amava os pais, "mas que tinha que fazer isso". Contou ainda que o seu marido e ela pediram para que o filho não os esfaqueasse, mas ele não atendeu e esfaqueou a mãe no rosto, pescoço, braço e na barriga; ela diz só não ter sido mais atingida porque o seu marido, mesmo gravemente ferido, conseguiu defendê-la.  

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A mãe, identificada há pouco como Josenita Lima Braga, de 50 anos, também contou com a ajuda da Polícia Militar. A vítima lembra que algo chamou a atenção de Gabriel na sala, foi nesse momento que ela conseguiu puxar o marido para o quarto, fechou a porta e a travou, colocando a cama para bloquear a passagem. Em seguida ela conseguiu ligar para a polícia, que ao chegar na casa precisou arrombar a porta após ouvir os gritos da mulher.  

Na delegacia, Gabriel Lima Braga falava coisas desconexas e não conseguiu prestar esclarecimentos. Ele foi levado para a 12ª Delegacia de Polícia de Taguatinga, onde foi autuado pelo homicídio do pai, José Pereira Braga, 57 anos, e pela tentativa de homicídio da mãe, Josenita Lima.  

O Centro de Valorização da Vida (CVV) do Recife vai realizar um curso para os interessados em trabalhar como voluntários no apoio emocional e na prevenção ao suicídio. A capacitação é gratuita e não gera nenhum compromisso ao interessado. As inscrições podem ser feitas pelo e-mail recife@cvv.org.br, através do site www.cvv.org.br ou ainda na página facebook.com/cvvrecife.

Na primeira fase do curso, o candidato aprenderá informações básicas sobre o método utilizado pelo CVV. É preciso ter 18 anos ou mais, ter disponibilidade e interesse em ajudar aqueles que procuram o serviço. O primeiro módulo será realizado no auditório do Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, entre os dias 24 e 25 de março.

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O CVV é uma entidade sem fins lucrativos que atua gratuitamente no apoio emocional e na prevenção do suicídio desde 1962. A unidade do Recife começou suas atividades há 39 anos e fica localizada na Manoel Borba, bairro da Boa Vista. O trabalho do CVV, em todo país, é sigiloso, gratuito e funciona durante 24 horas, nos sete dias da semana.

Uma das datas mais esperadas pelo varejo, a Black Friday deve movimentar neste ano R$ 2,506 bilhões. É o que estima a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). De acordo com a entidade, o evento, que acontece no dia 24 de novembro, deve ter um crescimento de 18% quando comparado com o mesmo período do ano passado.

No total, a expectativa é que as lojas virtuais brasileiras recebam mais de 10 milhões de pedidos, com tíquete médio de R$ 246. As categorias mais buscadas devem ser informática, celulares, eletrônicos, moda e acessórios e casa e decoração. A previsão leva em conta as compras realizadas entre os dias 20 e 24 de novembro.

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"O e-commerce brasileiro registra um ritmo muito bom de crescimento, o que deve se refletir nesta data. O período demanda promoções e condições especiais, tornando-se muito atrativo para os consumidores, principalmente nesse momento de retomada da economia nacional", comenta o presidente da ABComm, Mauricio Salvador.

O aumento de 18% nas vendas nesse período é maior do que a média do ano, de 12%. Segundo a ABComm, o motivo é o número de promoções oferecidas ao consumidor, em conjunto com o recebimento da primeira parcela do 13º salário, o que injeta uma boa quantia no cenário econômico.

"O e-commerce tem muito o que comemorar, as pessoas estão comprando cada vez mais pela internet. A segurança do usuário tende a aumentar conforme datas representativas são bem-sucedidas e oferecem boas condições", complementa o especialista.

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Diante do gol impedido de Lelê que deu vitória do Santa Cruz sobre o Sport, nesta quarta-feira (4), no Arruda, pelo primeiro jogo da final do Campeonato Pernambucano, o clube rubro-negro se posicionou, mais uma vez, sobre o fato. Através de publicação em seu site oficial, o Leão confirmou que enviou um ofício à Federação Pernambucana de Futebol (FPF), informando que está retirando seu representante junto ao órgão, Fred Domingos. 

O cargo ocupado pelo membro rubro-negro desligado da FPF lhe dá a função de ser a voz do Sport nas reuniões e decisões em que o clube tem poder de voto, atuando, também, como representante no dia a dia da entidade. Entretanto, mesmo com a retirada, o Leão permanece com abertura para participar dos encontros e votações, através de outro dirigente ou até mesmo com o próprio Fred Domingos. Ou seja, a medida tomada rompe a relação diária entre a agremiação e a entidade, mas, nas situações pontuais de tomadas de decisão, não haverá perda de espaço.

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Os esclarecimentos foram repassados, em entrevista ao Portal LeiaJá, pelo próprio Fred Domingos, que revelou como se deu a decisão de seu desligamento. “O Sport queria uma arbitragem de outro Estado para a final, mas a FPF pediu um voto de confiança para escalar uma equipe pernambucana no comando. Demos esse crédito e não fomos correspondidos da maneira correta”, detalhou. E completou: “Consideramos que essa foi a gota d’água. Então, se estamos rompendo com eles, não faz sentido termos um representante diariamente na entidade”.

Confira abaixo o texto, na íntegra, do ofício enviado pelo Sport:

“Em protesto contra a condução da arbitragem no jogo de ontem e contra a má condução, de forma geral, no futebol de Pernambuco, estamos retirando, nesta data, o representante do Sport Club do Recife junto a esta Federação. Os atos que queiram cumprir contra o bom ambiente do futebol, que o façam sem nossa participação”

Quarenta e seis monitores de unidades de internação de jovens em conflito com a lei em Alagoas foram afastados de suas funções após serem acusados de torturar adolescentes. A informação foi divulgada ontem pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Entre os relatos que estão sendo investigados pelo Ministério Público e pela Defensoria, existe a denúncia de que um grupo de monitores mascarados teria invadido os alojamentos onde os jovens dormiam em uma unidade de Maceió e os agredido no dia 16 de abril, um dia após a visita do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, Joaquim Barbosa, ao local em uma vistoria.

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Na visita ao Núcleo Estadual de Atendimento Socioeducativo (Neas) e à Unidade de Internação de Jovens e Adultos (Uija), em Maceió, Barbosa ouviu críticas de adolescentes sobre problemas no fornecimento de alimentação, serviços de saúde e tratamento dado pelos funcionários dos locais.

"Encontramos uma série de problemas graves, que envolvem instalações inadequadas, pessoal não capacitado e penúria de pessoal", disse, na ocasião, o presidente do STF. No dia seguinte, segundo relatos feitos pelos internos, funcionários teriam agredido os adolescentes com socos, chutes e golpes de vassoura. "Foram produzidos laudos de corpo de delito que comprovam a prática de tortura por parte de 18 dos 46 monitores afastados.

Nesses casos, há comprovação material das agressões em procedimentos instaurados pelo Ministério e pela Defensoria Públicos, que lutam incessantemente contra a tortura", afirmou a juíza Ana Cristina Borba Alves, designada pelo CNJ para verificar a situação do sistema socioeducativo de Alagoas.

Ana Cristina coordena desde segunda-feira passada o mutirão Eficiência e Socioeducação do CNJ. A ação visa fiscalizar as unidades de internação socioeducativa. Só em Maceió, cinco unidades já foram visitadas.

'Caótica' - Ainda segundo o CNJ, a situação do sistema socioeducativo alagoano também foi debatida durante a 228.ª Assembleia Descentralizada do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), realizada nesta semana em Maceió. Na ocasião, a juíza auxiliar da Presidência do CNJ, Marina Gurgel, que representou o órgão na audiência pública realizada na quarta-feira, apresentou balanço da situação "caótica" encontrada nas unidades de internação.

"Em alguns casos, a situação de adolescentes internados aqui em Maceió consegue ser pior do que o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), reservado a presos adultos de alta periculosidade. Muitos adolescentes passam 23 horas segregados em alojamentos imundos e recebem alimentação imprópria ao consumo humano", disse Marina. A magistrada se reuniu com integrantes da Justiça do Estado para esboçar uma força-tarefa contra as violações dos direitos humanos de adolescentes em Alagoas.

Depois de um ano cobrando punição para envolvidos na morte de seu filho Marcelo, o presidente da Embratur, Flávio Dino, decidiu criar uma organização não governamental para debater e prevenir erro médico. "Se eu, advogado de formação, com todas as condições possíveis, tenho dificuldade de ver a Justiça feita, imagine pessoas em situações menos privilegiadas, sem tempo ou recursos para buscar seus direitos", afirma.

A entidade, batizada de Centro Brasileiro sobre Crimes para Saúde, deverá iniciar sua atuação neste mês. Com sede em Brasília, a ONG deverá manter um site com orientações para vítimas de erro médico. Além desse serviço, a entidade deverá promover debate sobre as causas estruturais que levam às falhas e monitorar a aplicação de recursos públicos na área de saúde. "Temos organizações ambientais, de defesa do consumidor. Mas nada para defender o paciente dos abusos que são cometidos", afirma.

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Marcelo, na ocasião com 13 anos, morreu em fevereiro do ano passado, menos de 24 horas depois de ser internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) de um hospital de Brasília, com uma crise de asma. Dino conta que pouco antes de receber alta, o jovem recebeu uma medicação e passou mal. A médica de plantão não estava na sala, pois ajudava um colega a fazer um parto.

Ele sustenta que o medicamento foi aplicado de maneira inadequada, o socorro demorou e a médica estava nitidamente atordoada, porque vinha de uma jornada de trabalho de 23 horas.

"Disseram que meu filho não tinha resistido. Não resistiu a quê? Claro, a uma sucessão de erros", afirma. Desde então, Dino ingressou com sete ações distintas. Até agora, apenas uma punição ocorreu: uma multa de R$ 10 mil para o hospital, aplicada pela Vigilância Sanitária. "A fiscalização atualmente é feita apenas quando provocada. Não há um monitoramento periódico. Um erro, sobretudo numa área tão sensível quanto a saúde", diz.

O presidente da Embratur defende a criação de um sistema de avaliação constante, a exemplo do que existe na educação. "Quem fiscaliza quantos médicos o hospital tem de ter e quantos efetivamente tem? Quem fiscaliza quantas horas um médico tem de trabalhar?" Para Dino, há uma lógica mercantilista: hospitais ampliam o atendimento, mas não as equipes. Recrutam profissionais muitas vezes sem a capacitação adequada e os submetem a jornadas de trabalho excessivas. "Com esse quadro, o risco de erro no atendimento é enorme."

Meses depois da morte de Marcelo, o chefe de gabinete de Dino, Paulo Guilherme de Araújo, enfrentou situação semelhante. Sua filha, de 2 meses e meio, morreu por infecção generalizada, consequência de uma coqueluche diagnosticada tardiamente. "Foram cinco médicos até que o diagnóstico foi feito. A indicação era de UTI, mas um hospital não aceitou a internação. No outro, foram nove horas de espera até que o tratamento fosse iniciado", conta Araújo.

Dino cita outros casos que marcaram 2012, como a morte do secretário do Ministério da Planejamento Duvanier Paiva por omissão de socorro e a de uma paciente depois de ter sopa injetada na veia. "São todos episódios que trazem causas comuns: condições inadequadas de trabalho, ausência de profissionais em número adequado, equipe com capacitação inadequada. Isso precisa mudar." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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