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A presidente da Câmara de Representantes, a democrata Nancy Pelosi, afirmou neste domingo que os congressistas de seu partido podem chegar a um acordo na próxima semana sobre as amplas reformas almejadas pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

"Estamos quase lá", declarou Pelosi ao canal CNN. Ela respondeu "este é o plano" ao ser questionada se um acordo será alcançado dentro de uma semana.

"Temos um acordo sobre 90% do projeto, precisamos apenas tomar algumas decisões finais", completou.

Joe Biden pretende receber ainda neste domingo em sua residência de Delaware o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, e o senador Joe Manchin, um dos congressistas do partido contrário a alguns trechos do projeto de reforma social.

Biden expressou na quinta-feira um otimismo cauteloso sobre a possibilidade de um acordo no Congresso para a aprovação de seu projeto de reforma social e do plano infraestruturas.

Um dia antes, ele pediu ao Congresso para votar os planos de investimentos, que segundo ele "mudarão profundamente" os Estados Unidos e cujos valores foram reduzidos para tentar aglutinar todas as alas do Partido Democrata.

Biden conduziu durante a semana intensas negociações com os congressistas relutantes a aprovar as reformas. Durante as conversas, ele aceitou reduzir drasticamente os gastos em medidas sociais e o clima.

O senador Joe Manchin (Virginia Ocidental) e a senadora Kyrsten Sinema (Arizona), dois democratas de centro, têm o equivalente a um poder veto sobre os projetos, levando em consideração a estreita maioria democrata na Câmara Alta do Congresso.

O presidente dos Estados Unidos desejava aprovar um programa de 3,5 trilhões de dólares em 10 anos para melhorar os setores de saúde, educação e cuidados à primeira infância.

Durante as discussões do Partido Democrata, o valor foi reduzido para dois trilhões de dólares.

O outro programa, de 1,2 trilhão de dólares, é destinado a investimentos para melhorar as infraestruturas.

A mandatária da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, afirmou que iniciará um processo de impeachment contra Donald Trump se o vice-presidente Mike Pence não ativar a 25ª emenda da Constituição para declará-lo incapaz de exercer o cargo.

Esse trecho da carta magna americana prevê a destituição do presidente caso o vice e metade dos ministros assinem uma declaração que atestem sua incapacidade de continuar no comando do país.

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De acordo com Pelosi, a Câmara dos Representantes apresentará nesta segunda-feira (11) uma resolução pedindo para Pence ativar a 25ª emenda e dará ao vice-presidente 24 horas para responder. Se ele rejeitar a solicitação, a Câmara, controlada pelo Partido Democrata, iniciará o processo de impeachment.

"A pessoa que lidera o poder Executivo é um presidente perturbado, desequilibrado e perigoso. Ainda temos alguns dias até estarmos protegidos dele, mas ele fez algo tão sério que deve haver processos contra ele", disse Pelosi ao programa de TV "60 Minutes".

Trump deixará a Casa Branca em 20 de janeiro, mas sua incitação a uma tentativa de golpe para impedir a certificação da eleição de Joe Biden fez o Partido Democrata se movimentar para destituir o republicano.

"Esse presidente é uma ameaça iminente", declarou Pelosi. Um eventual impeachment impediria Trump de voltar a exercer cargos públicos e inviabilizaria seu objetivo de disputar as eleições de 2024.

No entanto, para ser aprovada no Senado, a deposição do magnata precisaria do apoio de 17 republicanos, algo improvável no momento. Devido ao curto prazo disponível, uma das hipóteses em circulação nos EUA é de que a votação do impeachment no Senado fique para depois da posse de Biden, de modo a tornar Trump inelegível para 2024.

O presidente está banido ou suspenso das principais redes sociais e não tem feito aparições públicas desde a invasão do Congresso por seus apoiadores. 

Da Ansa

A líder do Partido Democrata no Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse neste domingo que tem "provas suficientes" para o impeachment do presidente Donald Trump, na véspera de uma semana crucial antes da abertura no Senado do julgamento do processo de destituição do chefe de Estado.

"Acreditamos que há provas suficientes para destituir o presidente", disse a congressista da Califórnia à rede de televisão ABC.

Pelosi aprovou na sexta-feira o envio da acusação contra Trump ao Senado na próxima semana, abrindo caminho para o julgamento do processo de impeachment.

A líder democrata confirmou neste domingo que reunirá seus correligionários na terça-feira para definir o calendário.

O republicano Trump é o terceiro presidente da história dos Estados Unidos que enfrenta um processo de impeachment no Congresso.

A oposição democrata acusa o presidente de ter incorrido em abuso de poder, ao pedir à Ucrânia para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden, um possível adversário do presidente nas próximas eleições de novembro.

O processo de impeachment tem poucas chances de prosperar no Senado, uma vez que os republicanos são a maioria nesta casa legislativa.

"Confiamos no impeachment. E acreditamos que há provas suficientes para destituí-lo", disse Pelosi, presidente democrata da Câmara dos Representantes.

Congressistas republicanos e democratas enfrentam outra questão importante: o depoimento de John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional de Trump.

Bolton disse que está disposto a testemunhar no julgamento de Trump, sob condição de ser convocado pelo Senado. Mas o presidente afirmou na sexta-feira que poderia impedir que um de seus ex-conselheiros testemunhasse no Senado usando seus poderes presidenciais.

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, controlada pela oposição democrata, votará nesta quinta-feira (8) uma medida para impedir que o presidente Donald Trump entre em guerra com o Irã depois de matar um representante do governo iraniano, disse a presidente da câmara, Nancy Pelosi.

Pelosi declarou que os democratas tomaram essa decisão porque suas preocupações não foram dissipadas nesta quarta-feira em um encontro a portas fechadas com o secretário de Estado, Mike Pompeo.

"O presidente deixou claro que não tem uma estratégia coerente para manter a população segura, diminuir a tensão com o Irã e garantir a estabilidade da região", afirmou Pelosi através de um comunicado.

"Nossas preocupações não foram atendidas pela insuficiente notificação do presidente por meio da Lei de Poderes de Guerra e pelo encontro de hoje" com membros do governo, afirmou.

Sob a Ata de Poderes de Guerra de 1973, o governo deve notificar o Congresso sobre importantes ações militares, mas Trump enviou de maneira incomum, como documento restrito, sua justificativa para o ataque que matou o poderoso general iraniano Qassem Soleimani no Iraque.

Pelosi disse que a Câmara dos Representantes votaria, de acordo com a lei de 1973, para limitar a capacidade de Trump de iniciar uma guerra contra o Irã.

A legisladora disse que a casa também pode considerar em breve a revogação da autorização do uso da força, que foi concedida ao Executivo após os ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.

Desde então, três governos invocaram essa autorização como justificativa legal para a realização de uma série de ações militares no mundo islâmico.

Mas é improvável que qualquer medida que tente restringir Trump seja aprovada no Senado, pois seu partido, o Republicano, tem maioria.

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi, anunciará nesta terça-feira (24) o lançamento de um processo de impeachment contra o presidente Donald Trump na Casa, noticiou a imprensa americana.

Pelosi deverá discursar às 17h locais (18h em Brasília), após consultar membros de seu partido que pedem o impeachment de Trump com base em alegações de que ele teria pressionado o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, a investigar seu adversário político, Joe Biden, líder nas primárias democratas para enfrentá-lo nas eleições de 2020.

Citando fontes próximas a Pelosi, a imprensa americana, incluindo os jornais The Washington Post, The New York Times e a emissora de TV NBC News noticiaram que Pelosi anunciará o lançamento formal do impeachment, o primeiro passo de um processo que poderá resultar na deposição de Trump da Casa Branca.

"É absolutamente essencial que o presidente seja responsabilizado. Ninguém está acima da lei", disse Pelosi durante um fórum em Washington, sem confirmar os planos sobre o processo de destituição do chefe do Executivo.

"Eu já havia dito que quando tivéssemos os fatos, estaríamos prontos. Agora nós temos os fatos. Estamos prontos", afirmou.

A escalada de pedidos de impeachment tem sido alimentada por um escândalo relativo a uma suposta tentativa de Trump de pressionar o presidente ucraniano a abrir uma investigação sobre corrupção contra seu principal adversário à Casa Branca, Joe Biden, e Hunter, filho dele.

No meio da polêmica estaria um até então sigiloso telefonema de Trump em 25 de julho para o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Trump reagiu afirmando que se Pelosi anunciar a abertura do processo, a medida só irá aumentar suas chances de ser eleito em 2020.

"Se ela fizer isso, todos vão dizer que é positivo para mim nas eleições", disse Trump à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York.

- Trump condena nova 'caça às bruxas' -

Tentando salvar o pescoço da ameaça de impeachment, Trump anunciou mais cedo nesta terça-feira que divulgaria a transcrição do telefonema para o colega.

"No momento, estou nas Nações Unidas representando nosso país, mas autorizei a divulgação amanhã da transcrição completa, totalmente liberada e não editada da minha conversa telefônica com o presidente Zelensky, da Ucrânia", tuitou Trump.

"Vocês verão que se tratou de um telefonema muito amistoso e totalmente apropriado. Sem pressões e, ao contrário de Joe Biden e seu filho, SEM toma lá, dá cá!", alfinetou.

"Isto não é nada mais do que a continuação da maior e mais destrutiva caça às bruxas de todos os tempos!", concluiu.

Mas isto não deve bastar para acalmar os democratas.

O próprio Biden, que foi vice-presidente de Barack Obama e até o momento tinha se abstido de pedir a abertura de um impeachment - anunciou nesta terça-feira que ele agora apoiaria a medida a menos que Trump coopere completamente com a investigação no Congresso sobre o escândalo na Ucrânia e outras controvérsias de seu governo.

"Temos um presidente que acredita não haver limites para o seu poder", disse Biden a jornalistas durante uma entrevista coletiva. "Temos um presidente que acredita estar acima da lei".

"Se ele continuar a obstruir o Congresso e se aproveitar da lei, Donald Trump a meu ver não deixa outra opção ao Congresso do que iniciar o impeachment", disse Biden. "Isto seria uma tragédia, mas uma tragédia causada por ele próprio".

A Casa Branca se recusou a transmitir ao Congresso a queixa secreta de um informante da comunidade de Inteligência, que teria mostrado Trump buscando ajuda da Ucrânia para combater Biden.

Trump admitiu ter conversado com Zelensky sobre Biden no telefonema e na terça-feira disse ter congelado a ajuda ao país temporariamente, antes de ser liberada na semana passada.

Mas refutou as acusações de que os dois estariam ligados, disse que a suspensão da ajuda visava a provocar países europeus a aumentarem seu apoio ao governo ucraniano.

- Biden: Trump não está acima da lei -

Lançar uma investigação de impeachment é um passo politicamente arriscado a 14 meses das eleições de 2020.

Pelosi, que reconquistou o controle da Câmara de Representantes em 2016, havia até agora resistido firmemente a fazê-lo, esperando manter o foco em conquistar o Senado e a Casa Branca em 2020.

Mas depois que democratas moderados se declararam eles próprios favoráveis a um processo de impeachment completo na segunda-feira, analistas contaram o apoio de pelo menos 170 dos 235 membros do partido na Câmara.

"O presidente dos Estados Unidos pode ter usado sua posição e poder para pressionar um país estrangeiro a investigar um adversário político, e ele tentou usar os dólares dos contribuintes americanos como uma alavanca para fazê-lo", escreveram no Washington Post sete democratas recém-ingressos no Congresso, incluindo o veterano das guerras do Afeganistão e Iraque Jason Crow e a ex-agente da CIA Abigail Spanberger.

"Este desrespeito flagrante da lei não pode continuar", ressaltaram.

A líder democrata no Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, disse que preferiria ver Donald Trump "na prisão" depois de ser derrotado na eleição presidencial de 2020, em vez de estar sujeito a processos de impeachment, informou nesta quinta-feira o site Político.

"Eu não quero vê-lo destituído, quero vê-lo na prisão", disse a presidente da Câmara dos Representantes, em uma reunião a portas fechadas na terça-feira com vários altos funcionários de seu grupo parlamentar, segundo esse meio de comunicação.

Uma declaração "chocante", reagiu a Casa Branca.

Pelosi teria entendido a posição dos partidários, ainda minoritários, para promover um processo de impeachment, mas disse que o tempo não propiciou o lançamento deste procedimento, muito impopular nas pesquisas de opinião e certamente fadado ao fracasso, dada a maioria republicana no Senado.

O influente legislador e os presidentes democratas de várias comissões no Congresso "concordaram em manter todas as opções na mesa", disse Ashley Etienne, porta-voz de Pelosi, descrevendo a reunião como "produtiva".

Os democratas debatem o caminho a seguir desde a publicação em 18 de abril do relatório do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência russa nas eleições presidenciais em que Trump foi eleito.

Após uma investigação de dois anos, Mueller não encontrou evidências claras para acusar os membros da campanha de Trump de conspirar com a Rússia, mas tampouco exonerou o presidente da obstrução da justiça.

Mueller não recomendou culpar Trump, protegido por sua imunidade presidencial.

Os democratas, que controlam a Câmara Baixa do Congresso com poderosos poderes de investigação, lançaram uma bateria de investigações contra o presidente.

Pelosi, que teme que um processo de impeachment divida profundamente os Estados Unidos antes das eleições presidenciais de 2020, acusa Trump de ter realizado uma "operação de ocultação". Mas ele acredita que primeiro é necessário armar um caso "concreto" contra ele, que possa convencer os legisladores além das linhas partidárias.

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a líder democrata mais poderosa do país, declarou nesta segunda-feira (11) que é contra um impeachment de Donald Trump, argumentando que o presidente republicano "simplesmente não vale a pena".

"Não sou a favor do impeachment", disse Pelosi em entrevista ao jornal The Washington Post, o que revela a profunda divisão entre os democratas sobre um passo tão radical.

"O impeachment é tão divisor para o país que a menos que haja algo muito convincente, arrasador e bipartidário, não acredito que devamos seguir este caminho, porque dividirá" os Estados Unidos e "simplesmente não vale a pena".

Trump e seus aliados são alvo de múltiplas investigações, incluindo a liderada pelo procurador especial Robert Mueller, sobre a suposta ingerência russa nas eleições americanas de 2016 e o possível conluio entre a equipe de Trump e Moscou.

Mas apesar de rejeitar o impeachment de Trump, Pelosi destacou que não acredita que ele tenha condições de liderar os Estados Unidos.

"Não acredito que tenha condições de ser o presidente. "Quero dizer, é eticamente impróprio. Intelectualmente inadequado".

A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, defendeu na quarta-feira (20) o bloqueio da manobra do presidente Donald Trump para construir um muro na fronteira com o México.

Trump decidiu declarar estado de emergência nacional para evitar o Congresso, que aprovou em seu orçamento apenas 25% dos 5,6 bilhões de dólares solicitados pelo presidente para o projeto.

Dezesseis estados apresentaram ações para impugnar a decisão esta semana, mas o governo Trump continua buscando recursos federais até a quantia de 6,6 bilhões de dólares, boa parte procedente do Departamento de Defesa.

O representante do Texas Joaquín Castro apresentou na semana passada um pedido para bloquear a decisão de Trump. Os congressistas têm até a tarde desta quinta-feira para apoiar a petição e apresentá-la formalmente na sexta-feira na Câmara.

"Escrevo para convidar todos os membros do Congresso a copatrocinar a iniciativa de Castro", afirma Pelosi em uma carta a democratas e republicanos.

"A decisão do presidente de sair dos limites da lei para tentar obter o que não conseguiu no processo constitucional legislativo viola a Constituição e deve acabar", completou.

"Diante do ataque do presidente temos uma responsabilidade solene de defender a Constituição e nosso sistema de freios e contrapesos", concluiu.

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