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A maconha vai sair da lista mundial de drogas perigosas. Nesta quarta-feira (2), a votação da Comissão para Narcóticos da Organizações das Nações Unidas (ONU) reclassificou o uso medicinal da erva, que era avaliada no mesmo patamar da heroína.

A proposta foi feita em 2019, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o intuito de facilitar a participação da planta em pesquisas e o seu uso medicamentoso. A reavaliação foi aprovada por 27 países, dentre eles Uruguai, Colômbia, Equador, México, Estados Unidos, Canadá e parte da Europa.

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O governo brasileiro foi um dos 25 países que recusaram a mudança, ao lado de regimes como a China, Turquia, Rússia e Egito. Também houve uma abstenção. Embora tenha validação internacional, o acordo permite que cada país tenha autonomia para decidir sobre como trata a erva em seu território.

A alteração foi considerada histórica e um avanço para a medicina. Atualmente, cerca de 40 países já reconhecem o poder medicinal da maconha, que foi incluída na lista de drogas perigosas na Convenção sobre Drogas Narcóticas, em 1961.

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Uma das mortes que chocou a todos em 2017 foi a de John Heard, que interpretou John McCallister, pai do personagem de Macaulay Culkin em Esqueceram de Mim. O ator foi encontrado morto em seu quarto de hotel aos 72 anos de idade e na época, segundo relatórios médicos divulgados pela revista People, ele teria morrido devido a um enfarto. Porém, alguns exames divulgados agora, seis meses após a morte, contrariam a teoria!

Informações divulgadas pelo site TMZ mostram que exames apontaram a presença de diversos narcóticos no corpo do ator. Segundo os resultados, Heard teria ingerido anestésicos, analgésicos e calmantes para distúrbios de ansiedade e crises de agorafobia, que é associada a crises de pânico. Ainda foram registrados a presença de Narcan, uma substância utilizada na tentativa de ressuscitar vítimas de overdose.

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Os medicamentos haviam sido receitados ao astro por uma equipe médica em caso de dores muito fortes já que, dois dias antes de sua morte, ele foi submetido a uma cirurgia na coluna.

Um estudante universitário norte-americano foi esquecido em uma cela por agentes federais da DEA, agência antidrogas do governo dos Estados Unidos, e deixado cinco dias sem comida, água ou acesso a um banheiro. O estudante de 24 anos, Daniel Chong, disse que bebeu a própria urina para sobreviver.

O estudante de engenharia na Universidade da Califórnia foi detido junto a outras 21 pessoas durante uma busca policial em San Diago que apreendeu 18 mil pílulas de ecstasy, outras drogas e armas.

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Chong disse que agentes da DEA lhe afirmaram que ele seria liberado. Um agente prometeu até levá-lo em casa a partir do escritório da DEA. Ao contrário, foi conduzido a uma cela provisória para aguardar a libertação. A porta-voz da DEA, Amy Roderick, disse que ele foi esquecido no local acidentalmente.

Chong afirma que podia escutar os agentes da DEA abrindo e fechando uma outra cela ao lado e que gritou várias vezes por socorro. "Eu tive que beber minha própria urina. Eu tive que fazer o que eu fiz para sobreviver" afirmou o estudante. Quando foi encontrado em 25 de abril, o estudante foi levado a um hospital. Ele estava desidratado e com um pulmão perfurado - Chong ingeriu, no desespero, os óculos moídos e o vidro esmigalhado provocou a perfuração.

"Quando eles abriram a porta, um deles falou: 'olha a água que você tanto pediu'", disse o estudante. Chong também ingeriu um "pó branco" que os agentes da DEA esqueceram dentro da cela e que o estudante encontrou mais tarde. O "pó branco" foi identificado como metanfetamina. O estudante disse que a droga provocou alucinações e que ele ficou "completamente insano". A DEA não comentou o esquecimento do estudante em uma cela sem água nem comida, com uma droga, por cinco dias. O advogado de Chong, Eugene Iredale, disse que processará o governo federal dos EUA.

As informações são da Associated Press.

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