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Após conquistar seu nono título do Aberto da Austrália neste domingo com a vitória na final sobre Daniil Medvedev, o sérvio Novak Djokovic revelou que fará algumas mudanças em seu planejamento nesta temporada. O número 1 do mundo afirmou que vai reduzir o número de torneios de que participará com o objetivo de focar na disputa dos Grand Slams.

"Não acho que estou envelhecendo, mas tenho que ser mais inteligente na hora de fazer meu calendário. Vou dedicar atenção especial aos torneios de Grand Slam, já que meu objetivo principal é ganhar o máximo que puder", explicou. "A outra razão é que eu não posso trazerminha família comigo por conta da pandemia", acrescentou Djokovic.

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Com a nona conquista em Melbourne, sendo três consecutivas, o número 1 do mundo avaliou que vive "uma história de amor" com o torneio australiano disputado em quadras rápidas e o primeiro Grand Slam da temporada. Ele passou por alguns percalços em sua trajetória vitoriosa.

"A nossa história de amor continua. Não foi nada fácil este ano, foi como uma montanha russa", resumiu. "Quero agradecer especialmente ao meu fisioterapeuta (o argentino Ulises Badio), por tudo aquilo que fez", comentou, referindo-se à recuperação da lesão abdominal sofrida na terceira rodada no duelo contra o americano Taylor Fritz.

"Quando era pequeno, sonhava em ser o número um e vencer em Wimbledon. Mas agora, olhando as coisas em perspectiva, posso dizer que Rod Laver Arena é meu lugar", completou o sérvio, que chegou a 18 títulos de Grand Slam e ficou a dois de igualar Roger Federer e Rafael Nadal, os maiores campeões.

Há 311 semanas na liderança do ranking da ATP, um recorde, Djokovic elogiou Medvedev e falou sobre a nova geração de tenistas que tenta desbancar o domínio estabelecido por ele, Nadal e Federer nos últimos anos.

"Gosto muito do Daniil. É muito boa pessoa e em campo é um dos adversários mais difíceis que enfrentei na minha vida. É uma questão de tempo até conquistar um torneio do Grand Slam, mas por favor espera mais uns anos", brincou. Temos que dar mérito ao que ele fez nos últimos meses, ao conseguir 20 vitórias consecutivas", destacou o campeão do Aberto da Austrália.

O sérvio também parabenizou a organização "pelo torneio bem-sucedido e o grande esforço para tornar o campeonato possível". Daniil Medvedev não hesitou em reconhecer o mérito do rival e o exaltou como pessoa.

"Mas vou tentar fazer melhor do que ele em quadra. Parabéns ao Novak e à sua equipe. Nove títulos do Aberto da Austrália é fantástico e provavelmente não será o último. A primeira vez que treinei com ele, eu era 500 do mundo e muito tímido e ele era número um e tinha ganhado Wimbledon. Pensei que não ia falar comigo, mas falou como um amigo e fiquei surpreendido, porque nunca mudou, quer eu fosse 600 ou número quatro do mundo. É uma grande pessoa", enalteceu o jovem vice-campeão, de 25 anos.

Novak Djokovic deixou para trás as dores abdominais e se classificou às quartas de final do Aberto da Austrália. Neste domingo, conquistou o 300.º triunfo em eventos do Grand Slam ao derrotar o canadense Milos Raonic, o 14.º colocado no ranking da ATP, por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/4), 4/6, 6/1 e 6/4, em 2 horas e 56 minutos.

Djokovic havia sofrido com dores no seu duelo anterior, em que derrotou o americano Taylor Fritz, e chegou a ser dúvida para a sequência do Aberto da Austrália. Mas conseguiu entrar em quadra e venceu um dos seus fregueses no circuito - são 12 vitórias em 12 partidas contra Raonic.

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Neste domingo, Djokovic venceu o primeiro duelo em detalhes e caiu no segundo ao perder seu saque uma vez. Sobrou no terceiro, tendo convertido dois break points. No quarto, quebrou o serviço de Raonic no nono, depois assegurando o triunfo.

Oito vezes campeão do Aberto da Austrália, Djokovic agora vai encarar o alemão Alexander Zverev, o número 7 do mundo. O sérvio está em vantagem de 5 a 2 no confronto direto e superou recentemente o rival, na ATP Cup. Neste domingo, Zverev venceu o sérvio Dusan Lajovic, o número 27 do mundo, por 3 sets a 0, com parciais de 6/4, 7/6 (7/5) e 6/3, em 2 horas e 21 minutos.

Finalista da edição anterior do Aberto da Austrália, o austríaco Dominic Thiem, o número 3 do mundo, foi eliminado neste domingo com a derrota para o búlgaro Grigor Dimitrov, o 21.º colocado no ranking, por 6/4, 6/4 e 6/0, em 2 horas e 1 minuto. Thiem, que chegou a liderar os dois primeiro sets, depois levando a virada, fez apenas 5 pontos no terceiro.

Nas quartas de final, Dimitrov vai enfrentar o russo Aslan Karatsev, 114º colocado no ranking. Neste domingo, o qualifier bateu o canadense Felix Aliassime, número 19 do mundo, de virada, por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 1/6, 6/3, 6/3 e 6/4, em 3 horas e 25 minutos. O russo disputa o seu primeiro Grand Slam e já havia surpreendido na fase anterior ao superar o argentino Diego Schwartzman.

A temporada de 2021 começou nesta sexta-feira para os dois melhores tenistas da atualidade. Após passarem 14 dias confinados em um quarto de hotel por conta das medidas sanitárias do governo da Austrália, o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal entraram em quadra e venceram partidas de exibição na cidade de Adelaide, já se preparando para o Aberto da Austrália - primeiro Grand Slam do ano que começará no próximo dia 8.

Número 1 do mundo, Djokovic por pouco não jogou nesta sexta-feira. Depois de ser anunciada a desistência pelo próprio treinador, o sérvio surpreendeu a todos e decidiu disputar o segundo set da exibição. Nos 35 minutos em que esteve em quadra, superou o italiano Jannik Sinner por 6/3. A primeira parcial acabou sendo disputada pelo compatriota Filip Krajinovic, que entrou como substituto de última hora. O número 31 do mundo se aproveitou de várias falhas do rival e também ganhou por 6/3.

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"Este é o maior público que vejo em 12 meses", festejou Djokovic ainda em quadra, referindo-se aos 4 mil torcedores em Adelaide. "Não estava me sentindo tão bem nos últimos dois dias e não sabia exatamente se aguentaria dois sets", justificou sobre a dúvida de sua presença. Em certo momento, a TV focou na bolha que está na parte inferior da palma da mão direita.

Mais tarde, Nadal derrotou o austríaco Dominic Thiem por 2 sets a 0, com as parciais de 7/5 e 6/4, quebrando o serviço de seu adversário na reta final de cada uma das parciais. Depois do jogo, o número 2 do ranking da ATP colocou em perspectiva as dificuldades sentidas na quarentena e recordou a situação que se passa na Espanha e no planeta com a pandemia do novo coronavírus.

"Foi um ano difícil para o mundo, especialmente para nós na Espanha. Ainda estamos numa situação muito complicada. A Austrália é um ótimo exemplo de como controlar a pandemia. Não é ideal ficar 14 dias de quarentena no quarto (de hotel), mas foi o que tivemos de fazer e por isso só temos de agradecer", afirmou o espanhol.

Terceiro colocado do ranking, Thiem admitiu que é especial jogar com tanto público depois de um ano complicado. "Tem sido um ano muito difícil para todos, mas eu consegui ter grande sucesso. Hoje é dia de estar agradecido pela Austrália e pelo que têm feito por nós. Há um ano que não tínhamos tanto público e por isso agradecemos a todos. Ganhar o US Open tirou muita pressão de cima de mim, ganhar um Grand Slam era um dos meus sonhos e eu já tinha perdido três finais", disse.

Em um jogo intenso, equilibrado e disputado em alto nível, Dominic Thiem despachou Novak Djokovic neste sábado e vai disputar a final do ATP Finals pela segunda vez consecutiva. O austríaco carimbou a vaga na decisão ao superar o sérvio por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/7 (10/12) e 7/6 (7/5), em 2h54 de partida. O triunfo poderia ser mais tranquilo, visto que ele chegou a ter quatro match points na segunda parcial.

Em busca de seu primeiro título no torneio, Thiem, atual vice-campeão, aguarda o vencedor da outra semifinal, disputada entre o vice-líder do ranking da ATP, Rafael Nadal e o quarto colocado, Daniil Medvedev, para saber quem será seu adversário na decisão.

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Aos 27 anos, o atual número 3 do mundo já conseguiu seu primeiro troféu de Grand Slam ao vencer o US Open neste ano. No domingo, ele disputa a 28ª final de sua carreira na elite do circuito e persegue o seu 18º título. Neste sábado, o jovem tenista classificou o duelo com Djokovic como uma "batalha mental".

"Foi, com certeza, uma batalha mental. Foi muito apertado o tie-break do segundo set, especialmente, porque jogar contra essas lendas é muito difícil, mas sempre especial", resumiu Thiem em entrevista na quadra, após a vitória. "Estou incrivelmente feliz por ter chegado à final e vou novamente me preparar ao máximo para amanhã", completou.

Com sua quinta vitória sobre Djokovic, Thiem se juntou a Andy Murray como o único jogador a vencer cada membro do "Big Three" em cinco ou mais ocasiões. O austríaco também tem seis triunfos contra Rafael Nadal e outros cinco diante de Roger Federer.

Cinco vezes campeão do ATP Finals (2008, 2012, 2013, 2014 e 2015) e duas vezes vice (2016 e 2018), Djokovic ficou fora da final pelo segundo ano consecutivo. Mesmo assim, o sérvio encerra a temporada na liderança do ranking da ATP, feito que conseguiu pela sexta vez na carreira, igualando o recorde de Pete Sampras. Nesta temporada, ele foi campeão do Aberto da Austrália, do Torneio de Dubai e dos Masters 1000 de Roma e de Cincinnati. Também conquistou a primeira edição da ATP Cup, representando seu país.

O jogo - O duelo em Londres foi muito parelho e contou com altos e baixos dos dois tenistas. Os rivais empurraram cada um ao seu limite desde o começo, com os serviços de ambos sendo muito pressionados. No primeiro set, o momento decisivo ocorreu no 11º game, quando Thiem quebrou o saque de Djokovic com um erro do sérvio na rede. Depois, o número 3 do mundo confirmou seu serviço e fechou em 7/5.

O segundo set foi ainda mais equilibrado. Os dois passaram a se arriscar mais e foram mais agressivos. Com isso, protagonizaram belo golpes, mas também erraram muito. Thiem teve um break point no quinto game, mas não aproveitou, e o número 1 confirmou seu serviço. No oitavo game, foi a vez de o sérvio ter a sua primeira oportunidade de quebra na partida, mas também desperdiçou. Com um ace e uma bola vencedora de esquerda, o tenista da Áustria venceu o game e o placar ficou em 4/4. Depois, no 12º game, ele cometeu uma dupla falta e cedeu a Djokovic o duplo set point. No entanto, conseguiu salvar ambos.

No tie-break, Djokovic abriu 4/2, mas Thiem empatou. Depois, ele teve três match points, mas não aproveitou nenhum. O sérvio, então, reagiu, definiu a parcial, enfim, e levou a partida para o terceiro set.

Com o equilíbrio imperando, e nenhum dos dois dando brechas em seus saques, o set final foi também decidido no tie-break. Djokovic abriu 4/0, mas Thiem mostrou força mental e poder de reação para empatar, virar com um ace e chegar ao match point com uma linda bola cruzada. O sérvio se salvou com um ace, mas o austríaco abriu nova vantagem e finalmente fechou a parcial em 7/6 (7/5) e o duelo por 2 sets a 1.

Aparentemente o sérvio número 1 do ranking da ATP, Novak Djokovic, não anda tendo muita afinidade com os juízes nas quadras de tênis. Depois de ser eliminado ao acertar a bola no rosta de uma juíza de linha no US Open, o jogador voltou a dar uma uma bolada em outro árbitro durante o torneio de Roland Garros, nesta segunda-feira (5).

Mas desta vez porém o sérvio não foi punido. O tenista tentava devolver uma bola durante a partida contra Khachanov no saibro de Roland Garros, mas não pegou em cheio na bola que foi na direção do juiz de linha mais próximo de Djokovic. Felizmente o árbitro absorveu bem o golpe e aceitou o pedido de desculpas do tenista

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Na ocasião em que foi excluído do US Open, no dia sete de setembro, Novak acabou se exaltando após ter o serviço quebrado e bateu na bolinha, sem a intenção de acertar a juíza, mas a atitude intempestiva foi suficiente para exclusão do torneio. A juiz precisou ser atendida. Novak venceu o duelo desta segunda por 3 sets a 0. 

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A polêmica causada por Novak Djokovic com a realização de torneios de exibição na Sérvia e na Croácia sem protocolos de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, que resultou na contaminação de vários tenistas - entre eles o próprio número 1 do mundo e sua esposa Jelena -, não passou batido por Gustavo Kurten. O maior nome da história do tênis brasileiro não poupou críticas sobre o que aconteceu no Adria Tour e disse não estar ao lado do líder do ranking da ATP nesse caso.

"Foi uma surpresa porque a gente não espera isso dos nossos ídolos. Foi uma lambança total. Ele já foi a público se retratar, mas é importante separar a pessoa do ídolo, que tem uma margem grande para errar. Como ser humano a gente acerta e erra, mas temos que pensar no tamanho do erro. Acho que ele já fez o exercício da reflexão", afirmou Guga em uma live com o ex-judoca Flávio Canto.

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O brasileiro falou ainda das lições que podem ser retiradas destes torneios de exibição. "Temos que tirar os maiores benefícios possíveis desse erro para os próximos torneios. Djokovic tem empatia, assim como Federer e o Nadal, eu torço para que tenha sido algo pontual. Tem países que estão num grau de menor risco e não temos fórmula pronta para o tênis em tempos de coronavírus", comentou.

Além do líder do ranking da ATP, também foram contaminados o búlgaro Grigor Dimitrov, o croata Borna Coric e o sérvio Viktor Troicki. Outros que acabaram testando positivo para a covid-19 foram a esposa de Troicki, o técnico e o preparador físico de Djokovic, respectivamente Goran Ivanisevic e Marko Paniki, e Kristijan Groh, treinador de Dimitrov.

O tenista sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, testou positivo para o novo coronavírus. O atleta de 33 anos confirmou a infecção com a doença em comunicado divulgado nesta terça-feira (23). O anúncio vem depois de outros tenistas também terem sido contaminados com a Covid-19 após participação em torneio de exibição chamado Adria Tour, organizado pelo próprio Djokovic.

A competição, aliás, causou outros casos de contaminação pelo novo coronavírus. Outros participantes do torneio, realizado na Sérvia e na Croácia, também testaram positivo para a doença. Casos do croata Borna Coric, do também sérvio Viktor Troicki e do búlgaro Grigor Dimitrov. Além dessas confirmações, a mulher de Djokovic, Jelena, foi outra a ter sido contaminada.

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"Assim que chegamos em Belgrado, nós fomos testados. Meu resultado é positivo, assim como da minha mulher, enquanto que os resultados dos nossos filhos deram negativo", explicou Djokovic. O tenista organizou o torneio de exibição entre várias críticas pesadas por promover um evento em plena pandemia. Os jogos foram disputados com a presença de público e com o dinheiro dos ingressos revertidos para projetos sociais.

Em comunicado, o tenista lamentou que a realização do torneio tenha causado problemas. "Nós organizamos a competição no momento em que a pandemia enfraqueceu, acreditando que as condições para sediar o torneio existiam. Infelizmente o vírus continua presente e agora estamos diante de uma nova realidade, com a qual ainda estamos aprendendo a lidar e a conviver", afirmou.

Após o caso confirmado, o tenista número 1 do mundo se colocou em quarentena por 14 dias e pediu desculpas caso mais alguém tenha sido infectado durante a competição. "Tudo nasceu como uma ideia filantrópica, para direcionar fundos para pessoas que precisam", explicou. Os jogos foram realizados na cidade natal de Djokovic, Belgrado, assim como em Zadar, na Croácia.

Antes de ser contaminado, o tenista havia se posicionado publicamente contra tomar vacinas de prevenção ao novo coronavírus, mesmo que isso fosse um requisito obrigatório para viagens internacionais. "Tenho meus próprios pensamentos sobre o assunto e se eles vão mudar em algum momento, eu não sei", havia dito o sérvio em abril.

No momento em que algumas medidas de restrições estão sendo relaxadas em grande parte da Europa, Novak Djokovic, número 1 do mundo, defendeu a ideia de haver torcida nas partidas na Sérvia. Nesta sexta-feira (12), teve início o Adria Tour, torneio de exibição beneficente promovido pelo sérvio.

Os torcedores lotaram as bancadas improvisadas na sexta-feira no clube de tênis de Djokovic em Belgrado, às margens do rio Danúbio, para o primeiro dia do torneio por ele e sua família. Não havia distanciamento social e poucos entre os milhares de fãs usavam máscaras - e o tenista aprovou.

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"Temos circunstâncias e medidas diferentes, por isso é muito difícil pensar em padrões internacionais", considerou Djokovic, em declaração antes da abertura da competição do qual é anfitrião.

O alemão Alexander Zverev, o austríaco Dominic Thiem, o búlgaro Grigor Dimitrov e a sérvia Jelena Jankovic são outros nomes de destaque que participam do campeonato de exibição. O torneio amistoso está programado para passar ainda na Croácia, Montenegro e Bósnia.

Djokovic ressalta que a Sérvia tem "números melhores" em comparação com outros países em relação a infecções por coronavírus. Até este sábado, o país do leste europeu registrou mais de 12 mil casos de covid-19 e 252 mortes, embora os números tenham aumentado novamente desde que o governo suspendeu a maioria dos bloqueios e restrições no mês passado.

"Você também pode nos criticar e dizer que isso talvez seja perigoso, mas não cabe a mim tomar decisões sobre o que é certo ou errado para a saúde", disse Djokovic. "Estamos fazendo o que o governo sérvio está nos dizendo e esperamos que em breve voltemos ao circuito coletivamente", prosseguiu o número 1 do ranking da ATP.

O governo sérvio relaxou recentemente as medidas restritivas na pandemia de coronavírus, recomendando apenas que as pessoas fiquem a 1 metro de distância umas das outras. Na quarta-feira, havia uma multidão de 20 mil pessoas na semifinal da Copa de Futebol de Belgrado.

"É claro que vidas foram perdidas e isso é horrível de ver na região e no mundo. Mas a vida continua, e nós, como atletas, estamos ansiosos para competir", avaliou o tenista sérvio.

Apesar de defender as partidas com público em seu país e de se mostrar ansioso para estar nas quadras, Djokovic afirmou recentemente que cogita não jogar o US Open porque descreveu as precauções impostas aos jogadores como "extremas" e não "sustentáveis".

As medidas de precaução aos atletas incluem uma quarentena de 14 dias para jogadores estrangeiros; um limite de uma pessoa por competidor nas partidas; capacidade limitada de se deslocar em Nova York; e hospedagem obrigatória perto do local do Grand Slam no Queens.

Depois de jogar na sexta-feira um set de duplas mistas ao lado da ex-número 1 Jelena Jankovic, Djokovic começa a disputa da competição amistosa neste sábado. Ele enfrenta contra os compatriotas Viktor Troicki e Filip Krajinovic.

O sérvio Novak Djokovic vai jogar a sua oitava final do Aberto da Austrália. Nesta quinta-feira, ele se classificou para mais uma decisão em Melbourne ao derrotar o suíço Roger Federer em sets diretos, por 7/6 (7/1), 6/4 e 6/3.

Segundo cabeça de chave, Djokovic manteve sua marca de nunca ter perdido uma semifinal no Melbourne Park e está a uma vitória de estender outra série: ele ganhou todas as sete finais que disputou no Aberto da Austrália.

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Djokovic esteve sob pressão no início da partida, quando Federer, seis vezes campeão desse evento, quebrou o seu saque duas vezes e abriu 4/1, chegando a liderar o sexto game por 40/0. Mas o suíço foi incapaz de fechar a parcial, quando a liderava por 5/4 e permitiu que o sérvio quebrasse o seu saque.

Depois, então, Djokovic dominou o tie-break. E Federer utilizou o tempo médico ao fim da parcial. Havia dúvidas sobre as condições físicas do suíço de 38 anos, que dois dias antes salvou sete match points antes de derrotar o norte-americano Tennys Sandgren em uma partida de cinco sets. E ele atuou com uma lesão na virilha.

Foi o 50º encontro entre eles, sendo a sexta seguida em eventos no Grand Slam em que Djokovic superou Federer - está em vantagem de 11 a 6 em torneios desse tipo e 27 a 23 no retrospecto geral.

"Ele começou muito bem. Eu estava muito nervoso no começo", disse Djokovic. "Eu só quero dizer que respeito muito Roger por ter jogado hoje à noite (no horário local). Ele estava obviamente machucado. Não estava no seu melhor", acrescentou o dono de 17 títulos de Grand Slam, que agora tentará ficar mais próximo do recorde de 20 taças de Federer.

Na decisão da chave masculina do Aberto da Austrália, marcada para domingo, Djokovic vai enfrentar o vencedor da semifinal desta sexta-feira entre o austríaco Dominic Thiem e o alemão Alexander Zverev.

Grande novidade do circuito para 2020, a ATP Cup abre a temporada do tênis mundial nesta quinta-feira (2), pelo horário de Brasília (sexta, na hora local), na Austrália, apostando nos medalhões e em ilustres capitães para atrair o público e se firmar no calendário. Astros como Rafael Nadal e Novak Djokovic estarão em quadra enquanto referências como Boris Becker, Thomas Muster e Marat Safin comandarão suas respectivas equipes.

Assim como a Copa Davis, a ATP Cup é uma competição entre nações. E surge justamente no momento em que o tradicional torneio tenta se reposicionar no calendário. Em 2019, a Davis estreou seu novo formato, com a disputa das Finais concentradas em um local e em uma mesma semana. Enquanto a Davis é organizada pela Federação Internacional de Tênis (ITF), a nova competição é criação da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP).

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E, justamente por ser da entidade que representa os jogadores, a ATP Cup conta com maior apoio dos tenistas, que puderam dar sugestões e ideias durante o processo de criação do torneio. Além disso, a nova competição conta com a vantagem de ser sediada na Austrália, país-sede do primeiro Grand Slam do ano. "É uma preparação perfeita para o Aberto da Austrália. Isso atraiu muito os jogadores. A data é perfeita. Todo mundo quer estar aqui na Austrália nesta época do ano", disse ao Estado o ex-tenista André Sá, que atua na Federação Australiana de Tênis, parceria da ATP na organização do novo torneio.

Em comparação à Davis, outras vantagens são a premiação - pela presença e também pelos resultados -, com distribuição total de US$ 15 milhões (cerca de R$ 61 milhões), e os pontos no ranking: até 750 para tenistas de simples e 250 para duplistas. A competição tem final marcada para o dia 12 e será realizada em três cidades ao mesmo tempo: Brisbane, Perth e Sydney.

A grande novidade é a forma de escolha dos capitães de cada equipe. Se na Davis o líder é selecionado pela federação do país, na ATP Cup a decisão cabe ao melhor tenista do time. Como consequência, a competição terá um desfile de grandes nomes do esporte. Becker será o capitão da Alemanha de Alexander Zverev, Muster vai liderar a Áustria de Dominic Thiem, Safin comandará a Rússia de Daniil Medvedev. Gastón Gaudio, na Argentina, Lleyton Hewitt, na anfitriã Austrália, e Tim Henman, no time da Grã-Bretanha, serão outras estrelas no evento.

As 24 nações participantes foram escolhidas com base no ranking dos seus principais jogadores. O número 1 de cada país acaba "trazendo" todo o time - assim como nas Finais na Davis, o Brasil não estará na disputa. Os times são divididos em seis grupos de quatro. O primeiro colocado da cada chave e os dois melhores segundos colocados avançam ao mata-mata, partindo das quartas de final. Cada confronto terá dois jogos de simples (melhor de três sets) e um de duplas (com match tie-break em caso de empate).

Do Top 10 do ranking, somente o suíço Roger Federer, fora também na Davis, e o italiano Matteo Berrettini serão os desfalques. Compatriota de Federer, Stan Wawrinka é outra baixa. Mas o Top 50 estará em peso na Austrália, o que deve garantir o sucesso de público.

"Todo mundo vai estar aqui, esse era um dos objetivos do evento. Vai ser uma grande festa do tênis", projetou André Sá, que previu diversas novidades tecnológicas na competição, como geralmente acontece no Aberto da Austrália. "Mas será surpresa", desconversou. Neste quesito, as três cidades contam com quadras com teto retrátil e ampla estrutura.

NOVAS COMPETIÇÕES - O lançamento do novo torneio coincide com a reformulação da Davis e a oficialização da Laver Cup no calendário da ATP, reforçando a presença das disputas por equipes no tênis profissional. Com tantas competições do tipo, surgiram rumores nas últimas semanas sobre uma eventual fusão entre a Davis e a ATP Cup.

Para André Sá, esta é uma possibilidade real para o futuro. "Não é uma ideia absurda, é algo que se fala nos bastidores. Uma fusão seria superinteressante. Mas tem que ver se é bom para os dois lados. Pelo lado do jogador, é excelente ter duas competições, com premiação incrível, defendendo o seu país, em condições incríveis", opinou o brasileiro.

Marcelo Melo está classificado às quartas de final da chave de duplas do Masters 1000 de Xangai. Nesta quinta-feira (10), o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot conquistaram o segundo triunfo no evento chinês ao superarem o indiano Rohan Bopanna e o canadense Denis Shapovalov por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 107/, em 1 hora e 27 minutos. Assim, se mantiveram firmes na defesa do título conquistado em 2018.

Em busca de uma vaga nas semifinais, Melo e Kubot vão enfrentar o croata Ivan Dodig e o eslovaco Filip Polasek, na repetição da reedição da final do Torneio de Pequim, um ATP 500, na semana passada, em que brasileiro e polonês foram derrotados.

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"Hoje foi mais um jogão. Nós fizemos um excelente primeiro set. Conseguimos abrir um break no segundo. Eles recuperaram, passaram a jogar muito bem também. E aí no match tie-break fomos superiores. Quase todos os pontos foram de alto nível", analisou Melo.

Nesta quinta-feira, Melo e Kubot obtiveram quebra de serviço no nono game do primeiro set, fechando a parcial na sequência. Ele chegaram a abrir 2/1 no segundo set, mas permitiram a virada dos oponentes para 4/2, que depois deram o troco com o triunfo por 6/3. Mas o brasileiro e o polonês reagiram e venceram o match tie-break.

"Ficamos felizes. Tivemos um começo muito bom, depois eles passaram a jogar muito bem e acabamos definindo no match tie-break. Agora jogamos novamente contra o Dodig e o Polasek. Vamos montar a estratégia de novo, ir para cima, para ver se desta vez conseguimos a vitória", completou Melo.

SIMPLES - Pela chave de simples, os seis primeiros cabeças de chave avançaram às quartas de final em Xangai, com destaque para os triunfos de Novak Djokovic, o atual campeão do Masters 1000 chinês, e Roger Federer.

Número 1 do mundo, Djokovic precisou de 1h14 para fazer 7/5 e 6/3 no norte-americano John Isner, numa partida com nove aces para cada tenista, passando a somar dez vitórias em 12 jogos disputados contra o 17º colocado no ranking da ATP. Nas quartas de final, ele vai encarar o grego Stefanos Tsitsipas, que bateu o polonês Hubert Hurkacz por 7/5, 3/6 e 7/6 (7/5), sendo que o confronto direto está empatado em 1 a 1.

Em 1h54, Federer passou pelo belga David Goffin por 7/6 (9/7) e 6/4, sendo que o suíço esteve em dificuldades na primeira parcial, tanto que o oponente sacou para fechá-la em 6/5, mas não conseguiu aproveitar a oportunidade. O adversário de Federer nas quartas de final será o alemão Alexander Zverev, o número 6 do mundo, que derrotou o russo Andrey Rublev, por 6/0 e 7/6 (7/4). O confronto direto está empatado em 3 a 3.

O russo Daniil Medvedev venceu o canadense Vasek Pospisil por 7/6 e 7/5 e enfrentará o italiano Fabio Fognini, que bateu Karen Khachanov, também da Rússia, por 6/3 e 7/5. E o austríaco Dominic Thiem, que derrotou o georgiano Nikoloz Basilashvili por 6/3 e 6/4, medirá forças com o italiano Matteo Berrettini, que fez 7/6 (7/5) e 6/4 no espanhol Roberto Bautista-Agut.

O tenista sérvio Nova Djokovic conquistou pela primeira vez o Torneio de Tóquio, nesta madrugada de domingo, ao derrotar o australiano John Millman, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2, em apenas 1h09 de jogo.

Esta foi a quinta vitória do número 1 do ranking mundial no torneio, que tem nível de ATP 500. Nas rodadas anteriores, o astro já havia derrotado o belga David Goffin, o francês Lucas Pouille, o japonês Go Soeda e o australiano Alexei Popyrin, sem conceder nenhum set a seus adversários.

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Como aconteceu nos jogos anteriores, o sérvio não demonstrou qualquer sinal de dor no ombro esquerdo. Uma lesão no local havia forçado o seu abandono nas oitavas de final do US Open, no mês passado. Ao longo da semana, garantiu que está 100% recuperado do problema físico.

Para vencer Millman, Djokovic concentrou suas bolas no revés do número 80 do mundo, que acabou cometendo vários erros. Desta forma, o sérvio se sagrou campeão de um torneio pela 76ª vez, após a disputa de 110 finais na carreira.

O tenista, de 32 anos, alcança 46 vitórias no ano, superando o suíço Roger Federer e só ficando atrás do espanhol Rafael Nadal (48) e do russo Daniil Medvedev (54).

Em Pequim, a dupla formada pelo brasileiro Marcelo Melo e pelo polonês Lukasz Kubot, cabeça de chave número 2, perdeu a final para o eslovaco Filip Polasek e para o croata Ivan Dodig, por 2 seta a 0, com parciais de 6/3 e 7/6 (7/4).

Depois de um primeiro set bastante equilibrado, decidido apenas com uma quebra de serviço, Melo e Kubot, que buscavam o segundo título na capital chinesa, reverteram um placar de 0 a 2 para 5 a 2, mas deixaram a disputa ir para o tie-break e não tiveram mais chance de vitória.

Melo e Kubot continuam fortes na disputa por uma vaga para o Finals de Londres, que poderá ser definida nesta semana, no Masters de Xangai, onde defenderão o título.

Quem já estreou em Xangai foi Bruno Soares, que, junto com o canhoto croata Mate Pavic, venceu os franceses Adrian Mannarino e Gael Monfils, com um duplo 6/3.

Novak Djokovic venceu Roger Federer por 3 sets a 2, com parciais de 7/6 (7/5), 1/6, 7/6 (7/4), 4/6 e 12/12 (7/3), neste domingo, em Londres, e conquistou neste domingo o seu quinto título de Wimbledon, o mais importante torneio do tênis realizado em quadras de grama.

Atuando na condição de atual campeão, o sérvio triunfou após 4h55 de confronto e voltou a erguer o troféu do Grand Slam inglês, que anteriormente ele venceu em 2011, 2014, 2015 e 2018. O tenista de Belgrado também fez história por se igualar a Bjorn Borg como terceiro maior ganhador do tradicional evento britânico na Era Aberta (profissional) do tênis - o lendário ex-jogador sueco ganhou o título por cinco anos consecutivos, entre 1976 e 1980, em Londres.

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Líder do ranking mundial, Djokovic também conquistou o seu 16º troféu de Grand Slam, ficando a quatro taças de Federer, recordista geral e atual terceiro colocado da lista da ATP, com 20 taças, e a dois do espanhol Rafael Nadal, que tem 18. Essa também foi a 26ª vitória do sérvio em 48 jogos com Federer, que anteriormente também superou o suíço na decisão de Wimbledon em 2014 e 2015.

De quebra, Djokovic ficou a dois títulos de se igualar a Pete Sampras como segundo maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta. Com sete troféus, o ex-tenista norte-americano só está atrás de Federer, recordista em Londres, com oito taças.

A FINAL - No duelo deste domingo, Federer e Djokovic exibiram muita regularidade com o saque na mão. O sérvio chegou a sofrer um pouco para confirmar o seu serviço no quarto game, no qual salvou um break point, mas essa foi a única chance de quebra cedida pelo tenista de Belgrado nesta parcial.

Assim, a disputa do primeiro set foi ao tie-break, no qual o sérvio começou melhor e conseguiu o primeiro mini break e abriu vantagem de 3/1. Porém, o suíço reagiu, ganhou quatro pontos seguidos e virou para 5/3. Mas o que se desenhava como uma possível vitória de Federer não se confirmou, com o seu rival também ganhando quatro pontos consecutivos, sendo o último em um erro do seu rival, para fazer 7/5 e abrir 1 set a 0 no confronto.

O sérvio, entretanto, voltou jogando muito mal na segunda parcial e Federer se aproveitou para ser dominante. Com duas quebras consecutivas e confirmando os seus serviços com tranquilidade, o suíço abriu 4 a 0 e, depois, com um terceiro break point convertido no sétimo game, liquidou o segundo set em 6/1. O número 1 do mundo exibiu uma grande queda de rendimento, pois ganhou apenas 27% dos pontos que disputou com o seu primeiro serviço, enquanto o seu oponente venceu 100% dos pontos com o saque inicial.

No terceiro set, assim como ocorreu na primeira parcial, os tenistas fizeram prevalecer os seus saques e levaram a disputa ao tie-break. Djokovic confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra e Federer salvou um único break point cedido ao sérvio. No tie-break, o líder do ranking começou bem melhor e abriu 5/1. Federer reagiu e reduziu a vantagem para 5/4, mas o suíço voltou a cometer erros e o sérvio fechou em 7/4 para ficar a um set do título.

No quarto set, Federer voltou a reagir ao aproveitar as duas chances que teve de quebrar o saque de Djokovic e, mesmo vendo o sérvio converter pela primeira vez um break point no jogo, fechou em 6/4 para voltar a empatar o jogo.

Na quinta parcial, o sérvio colocou grande pressão sobre Federer no quarto game, no qual o suíço precisou salvar três break points para empatar o set em 2 a 2. Depois disso, o sérvio fez valer o seu saque para fazer 3/2, depois abrindo 30/0 e 40/15 no saque do suíço para voltar a pressionar fortemente o adversário. Federer ainda reduziu a vantagem para 30/40, mas o sérvio depois disparou uma forte cruzada na esquerda do suíço, que subiu à rede e não conseguiu fazer o voleio, levando a quebra de saque.

Em vantagem de 4/2, Djokovic cometeu uma dupla falta quando sacava com o game empatado em 30/30 e deu um break point a Federer, que cometeu um erro do fundo de quadra para permitir ao sérvio se salvar e empatar em 40/40. E novamente o suíço conseguiu uma chance de quebra com uma direita na esquerda do sérvio e, depois, com um rival do seu oponente, devolveu a quebra para ficar em desvantagem de 3/4 e ter o serviço na mão.

A quebra de saque incendiou os torcedores de Federer na quadra central do complexo do All England Club, onde começaram a gritar "Roger" para incentivar o suíço. E ele voltou a sofrer no oitavo game, fez um ace para fazer 4/4 e empatar de novo o jogo.

No nono game, o sérvio conseguiu confirmar seu saque e depois voltou a colocar pressão sobre Federer, que se segurou novamente e fez 40/30 em um difícil voleio antes de fechar o décimo game para empatar em 5/5.

E Djokovic é que se viu pressionado no 11º game, quando sacava em desvantagem de 15/30 e levou a melhor ao se jogar em uma bola na qual conseguiu o ponto na raça e depois partiu para fazer 6/5. Depois disso, Federer voltou a sofrer, mas confirmou o seu serviço para empatar em 6/6. E o sérvio fez 7/6 com facilidade e depois o suíço conseguiu o mesmo para empatar em 7/7.

No 15º game deste épico set, Federer obteve nova quebra após conseguir um break point em um erro do sérvio, depois matando o ponto com um belo golpe. No 16º game, o suíço conseguiu dois match points com o serviço na mão, mas o sérvio salvou as duas chances de quebra, sendo a segunda com uma cruzada na direita do seu rival. E o número 1 do mundo conseguiu a quebra de saque ao contar com um erro de Federer, que acertou a bola na rede.

Com o saque na mão, Djokovic confirmou o serviço para fazer 9/8 e voltou a jogar a pressão para o lado de Federer, que empatou em 9/9. Mas o sérvio fez de novo valer o seu saque com tranquilidade para abrir 10/9. E o suíço deu o troco da mesma forma para igualar em 10/10.

No 21º game do quinto set, Djokovic chegou a abrir 40/0, mas Federer conseguiu fazer quatro pontos seguidos, sendo o último deles um break point após pedir revisão em uma bola que o recurso tecnológico mostrou que a bola tocou na linha. E isso voltou a ocorrer em novo break point no qual o sérvio desistiu do ponto pra pedir uma bola fora, mas novamente a checagem mostrou que a bola bateu na linha. O sérvio, guerreiro, salvou novo break point e depois confirmou o seu saque para fazer 12/11.

E a "roda viva" de games confirmados com o serviço na mão seguiu até o 24º, no qual Federer confirmou o saque para empatar em 12/12, igualdade limite no quinto set deste Grand Slam para provocar a disputa do tie-break decisivo que valeu o título.

No desempate final, Djokovic conseguiu abrir uma larga vantagem de 4/1 e Federer reduziu para 4/2 em uma jogada na qual o sérvio escorregou no fundo de quadra e depois, com um segundo saque tático no meio da quadra, fez 3/4. Mas o sérvio abriu 5/3 com tranquilidade e depois 6/3 com uma paralela para ter três match points. E em um erro de Federer, o sérvio fez 7/3 para liquidar o duelo. O suíço pagou o preço por ter bobeado com dois match points na mão, enquanto o sérvio triunfou de forma heroica para fazer história.

Em um duelo entre dois dos maiores tenistas da história, Roger Federer e Novak Djokovic se enfrentam neste domingo, às 10 horas (de Brasília), em Londres, em uma decisão de Wimbledon entre rivais acostumados a levantar o troféu do Grand Slam inglês.

Atual campeão do tradicional evento realizado em quadras de grama, o tenista sérvio luta para conquistar a sua quinta taça da competição, enquanto o suíço, maior vencedor do torneio, tem a chance de ampliar o seu recorde para nove troféus.

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Aos 37 anos, Federer também jogará para ganhar pela 21ª vez um Grand Slam e ampliar a sua vantagem como recordista de títulos da série de quatro torneios mais importantes do circuito profissional, que também engloba o Aberto da Austrália, Roland Garros e o US Open.

Do outro lado, Djokovic pode faturar o seu 16º Grand Slam e se aproximar do espanhol Rafael Nadal, segundo no ranking de maiores campeões desta série, com 18. De quebra, ele pode se igualar a Bjorn Borg como o terceiro maior vencedor de Wimbledon na Era Aberta do tênis, iniciada em 1968.

O ex-tenista sueco ganhou cinco títulos seguidos na grama londrina, entre 1976 e 1980, e nesta fase profissional do tênis só ganhou menos vezes o torneio inglês do que Federer, dono de oito taças, e o norte-americano Pete Sampras, com sete.

E engana-se quem pensa que Federer, atual terceiro colocado do ranking mundial, já se deu por satisfeito por ter eliminado Nadal, o vice-líder da ATP. "Eu seu que isso ainda não acabou. Não faz sentido começar a fazer festa hoje à noite ou ficar muito emocionado, muito feliz com isso, ainda que eu esteja extremamente feliz", afirmou o suíço após bater o espanhol por 3 sets a 1 na semifinal de sexta-feira.

"Há mais um jogo a fazer. E isso é ótimo em muitos níveis, mas eu tenho de me manter focado. Espero que esta vitória me dê um grande impulso para a final de domingo", reforçou.

RETROSPECTO - Se Federer defende a condição de "Rei de Wimbledon", Djokovic tem ao seu lado o retrospecto favorável nesta decisão. Ele ganhou 25 dos 47 jogos que fez com o suíço, sendo que bateu o rival em oito dos últimos dez duelos entre os dois. E vale lembrar também que o jogador de Belgrado superou o tenista da Basileia nas finais de Wimbledon em 2014 e 2015, depois de ter sido superado pelo adversário na semifinal do evento britânico em 2012.

"Independentemente das muitas finais que eu joguei, jogar uma final em Wimbledon é algo diferente, então eu vou definitivamente aproveitar essa experiência", disse Djokovic, confiante de que poderá desfrutar do jogo e ainda conquistar o seu quinto título do Grand Slam britânico.

No reencontro com o espanhol Rafael Nadal em Londres 11 anos depois da épica da decisão que os dois realizaram em Wimbledon em 2008, Roger Federer levou a melhor ao vencer o seu velho rival por 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/3), 1/6, 6/3 e 6/4, nesta sexta-feira, em um jogo espetacular, e avançou para buscar o seu nono título do Grand Slam inglês.

Maior campeão da história do mais tradicional torneio de tênis realizado em quadras de grama, o suíço avançou para encarar na decisão deste domingo, às 10 horas (de Brasília), o sérvio Novak Djokovic, que na outra semifinal desta sexta superou o espanhol Roberto Bautista-Agut, horas mais cedo, também por 3 sets a 1.

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Essa será a 12ª decisão que Federer jogará na capital inglesa, onde anteriormente conquistou o título em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2012 e 2017, além de ter ficado com o vice-campeonato em 2008, 2014 e 2015. Recordista de títulos de Grand Slam, o suíço também terá a chance de ampliar a sua marca para 21 troféus.

Já Nadal viu se encerrar o sonho do tricampeonato em 2019 depois de ter faturado a taça em 2008 e 2010. Antes disso, o espanhol ainda foi vice-campeão do evento britânico em 2006 e 2007, anos em que foi superado justamente por Federer na final. Em 2011, o atual vice-líder do ranking mundial também foi batido por Djokovic no confronto que valeu o título do Grand Slam britânico.

Atuando diante do seu lendário rival de 37 anos nesta sexta-feira, Nadal, de 33, defendia a vantagem de 24 vitórias e 15 derrotas em 39 confrontos com Federer em sua carreira. Neste 40º duelo entre os dois, porém, o suíço justificou de forma brilhante a sua condição de maior tenista de todos os tempos em uma quadra de grama.

Eficiente com o saque na mão, o suíço confirmou todos os seus serviços sem oferecer nenhuma chance de quebra de serviço no primeiro set. Já o espanhol precisou salvar um break point no oitavo game e depois levou a disputa ao tie-break, no qual o atual número 3 do ranking mundial foi superior para fazer 7/3 e abrir vantagem.

Na segunda parcial, porém, Nadal reagiu de forma avassaladora. Depois de chegar a salvar um break point no terceiro game e fazer 2/1, ele conquistou duas quebras de saque seguidas em quatro oportunidades, confirmou os seus serviços e aplicou um 6/1 para empatar o jogo.

Naquele momento, Federer chegou a dar a impressão de que poderia perder a cabeça, pois exibiu irritação com a sequência de erros que cometeu nesta parcial. O suíço, porém, conseguiu controlar a sua parte emocional. Ele voltou a ser eficiente no saque no terceiro set e, no quarto game da parcial, conseguiu uma quebra ao subir até a rede para matar o ponto com um voleio depois de uma bela troca de golpes dos dois tenistas.

Assim, Federer abriu 3 a 1. Nadal reagir no quinto game e conseguiu dois break points após o suíço cometer uma dupla falta. Porém, o suíço salvou as duas chances de quebra e depois confirmou o serviço para abrir 4/1. E ele depois fez valer o seu serviço até o fim do set para fechar em 6/3, enquanto Nadal chegou a salvar dois break points no sexto game.

No quarto set, novamente exibindo eficiência com o seu saque, Federer confirmou todos os seus serviços e aproveitou uma de quatro oportunidades de quebra para voltar a abrir vantagem de 3 a 1 e ficar mais próximo da vitória. Nadal, como de costume, foi um guerreiro até o fim e chegou a salvar quatro match points no décimo game, mas cometeu um erro na quinta bola do jogo e o suíço fechou o confronto em 6/4, após 3h02min.

No fim, Federer fechou o jogo contabilizando 14 aces e 51 winners, contra 10 pontos de saque e 32 bolas vencedoras do espanhol, que cometeu 25 erros não forçados, enquanto seu rival acumulou 27.

No domingo, Federer enfrentará Djokovic pela terceira vez na final de Wimbledon, no qual o sérvio superou o rival em 2014 e 2015 para garantir o título. No retrospecto geral do duelo entre os dois, o atual líder do ranking mundial tem 25 vitórias e 22 derrotas em 47 partidas com o velho rival, sendo que não é superado pelo tenista da Basileia desde o ATP Finals de 2015, também realizado em Londres.

Principal favorito em Wimbledon, Roger Federer entra em quadra nesta semana sob uma pressão incomum. Pela primeira vez, o suíço tem apenas dois títulos de vantagem sobre Rafael Nadal na disputa pelo recorde de troféus de Grand Slam, principal referência para definir aquilo que os especialistas e os fãs de tênis chamam de "melhor de todos os tempos". O espanhol chegou a sua 18.ª conquista ao fazer a "lição de casa" em Roland Garros e vencer no saibro, sua especialidade. Agora será a vez de o suíço tentar fazer o mesmo na grama, seu piso favorito.

A seu favor, Federer terá uma chave mais tranquila que o rival e amigo. Em busca do 21.º título de Grand Slam, e o nono na grama londrina, o suíço de 37 anos poderá voltar a cruzar contra Nadal na semifinal, como aconteceu em Paris. No saibro de Roland Garros, o espanhol não deu chances para surpresa.

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Federer também tem como vantagem uma preparação melhor do que Nadal e Novak Djokovic para a grama de Wimbledon, seu maior objetivo da temporada. Foi o único dos três a disputar um torneio preparatório. E, mesmo sem brilhar, faturou o seu 102.º título da carreira em Halle, na Alemanha. Além disso, viu os dois rivais sofrerem derrotas inesperadas em jogos-exibição nos últimos dias. Em relação ao sérvio, Federer só poderá enfrentá-lo na final.

Na chave feminina de Wimbledon, a checa Karolina Pliskova despontou na semana passada como uma das principais candidatas ao título em razão da grande performance na grama de Eastbourne. Na final, atropelou a alemã Angelique Kerber, atual campeã de Wimbledon, em menos de uma hora.

Estão na briga também a nova número 1 do mundo, a australiana Ashleigh Barty, campeã em Roland Garros, a japonesa Naomi Osaka e a checa Petra Kvitova, dona de dois títulos em Londres. Correndo por fora, ainda longe de exibir a forma física e técnica do auge, Serena Williams sonha com o oitavo título em Londres.

BRASILEIROS - A chave principal terá Thiago Monteiro e Beatriz Haddad Maia, de volta a um Grand Slam após se machucar no quali de Roland Garros. Nas duplas, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot despontam como os cabeças de chave número 1. Campeão em 2017, Melo é a maior aposta do País na competição.

Bruno Soares fará a sua estreia em torneios deste nível com o croata Mate Pavic. Eles começaram a jogar juntos há apenas duas semanas, no ATP 500 de Queen's, onde venceram apenas um jogo. Somam apenas duas partidas disputadas até agora. Marcelo Demoliner vai jogar novamente ao lado do indiano Divij Sharan e terá a dura missão de encarar logo na estreia os campeões de Roland Garros, os alemães Kevin Krawietz e Andreas Mies.

Com mais uma atuação segura e sem correr riscos, o tenista sérvio Novak Djokovic derrotou, neste sábado, o italiano Salvatore Caruso (147º do ranking) por 3 sets a 0, parciais de 6/3, 6/3 e 6/2, em 2h05, para avançar às oitavas de final em Roland Garros, segundo Grand Slam do ano.

Por uma vaga nas quartas de final, Djokovic, primeiro colocado no ranking mundial, vai enfrentar o alemão Jan-Lennard Struff (45º), que bateu neste sábado o jovem croata Borna Coric.

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Caruso bem que tentou equilibrar o jogo no início do primeiro set, quando teve quatro chances de quebrar o saque de Djokovic, mas não teve sucesso. Aos poucos, o italiano não conseguiu segurar o ritmo do número 1 do mundo, que continua sem perder sets em Paris.

Quem não tem vida fácil em Roland Garros é Alexander Zverev, que precisou de cinco sets pela segunda vez em três jogos para obter a vitória. Depois de abrir 2 a 0, o alemão viu o sérvio Dusan Lajovic (35º) empatar o jogo e só foi conquistar a vaga nas oitavas no tie break, após 3h03 de jogo: 6/4, 6/2, 4/6, 1/6 e 6/2.

Número cinco do mundo, Zverev vai enfrentar nas oitavas de final o italiano Fabio Fognini (12º), que eliminou o espanhol Roberto Bautista Agut (21º) por 3 sets a 1, parciais de 7/6 (7/5), 6/4, 4/6 e 6/1, em 3h10.

Stefanos Tsitsipas e Stan Wanwrinka também continuam na disputa. O grego bateu o sérvio Filip Krajinovic, por 3 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/3, 6/7 (5/7) e 7/6 (8/6), enquanto o suíço ganhou do búlgaro Grigor Dimitrov com um triplo 7/6 (7/5, 7/4 e 10/8).

O sérvio Novak Djokovic começou bem a sua participação no Masters 1000 de Miami. Nesta sexta-feira, o número 1 do mundo venceu fácil o australiano Bernard Tomic, o 81º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) e 6/2, em 1 hora e 13 minutos.

Este foi o sexto triunfo de Djokovic em seis confrontos com Tomic. Agora, então, na terceira rodada em Miami, o sérvio terá pela frente o argentino Federico Delbonis, que passou pelo australiano John Millman por 7/5, 3/6 e 7/6 (7/2).

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Mesmo tendo entrado em quadra embalado pelo título conquistado em Indian Wells, o austríaco Dominic Thiem, o número 4 do mundo, foi eliminado logo na estreia no Masters 1000 de Miami ao perder nesta sexta para o polonês Hubert Hurkacz, o 54º colocado no ranking, por duplo 6/4, em apenas 1 hora e 17 minutos. Seu algoz agora terá pela frente o canadense Felix Auger-Aliassime, que fez 6/4, 4/6 e 6/0 no húngaro Marton Fucsovics.

O japonês Kei Nishikori, o número 6 do mundo, perdeu para o sérvio Dusan Lajovic, 44º colocado no ranking, por 2/6, 6/2 e 6/3, sendo eliminado em Miami. Agora, então, Lajovic terá pela frente o australiano Nick Kyrgios, número 33 do mundo, que venceu nesta sexta o casaque Alexander Bublik por 7/5 e 6/3

Número 9 do mundo, o norte-americano John Isner bateu o italiano Lorenzo Sonego por duplo 7/6 e agora terá pela frente o espanhol Albert Ramos Viñolas. O canadense Raonic, 14º colocado, avançou por W.O. por causa da desistência do alemão Maximilian Marterer, 101º colocado. O britânico Kyle Edmund, número 22 do mundo, derrotou o bielo-russo Ilya Ivashka (6/3 e 6/2) e será o próximo oponente de Raonic.

Depois de furar o qualifying do Masters 1000 de Miami, o brasileiro Thiago Monteiro foi eliminado nesta quinta-feira pelo australiano Bernard Tomic em sua estreia na chave principal do torneio norte-americano realizado em quadras duras. O tenista acabou sendo batido por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/1, em apenas 1h05min, e com isso também perdeu a chance que poderia ter de enfrentar o sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, na segunda rodada da competição.

Hoje na 117ª posição da ATP, Monteiro enfrentou Tomic, o 81º, pela primeira vez no circuito profissional. Ele chegou a quebrar por uma vez o saque do australiano no set inicial, mas o seu oponente aproveitou duas das três chances que teve de ganhar games no serviço do brasileiro para garantir a vantagem de 6/4.

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Já na segunda parcial, o brasileiro não conseguiu converter nenhum dos quatro break points cedidos por Tomic, que foi feliz nas duas oportunidades que teve de quebrar o saque do tenista cearense para aplicar o 6/1 que liquidou a partida.

Assim, o jogador da Austrália avançou para encarar Djojovic, que abrirá a sua campanha direto na segunda rodada como principal cabeça de chave do evento norte-americano. Antes da derrota sofrida nesta quinta-feira, Monteiro havia superado o polonês Kamil Majchrzak, 154º da ATP, e o sul-africano Lloyd Harris, o 96º do ranking, no qualifying.

Essa foi a quarta participação de Monteiro na chave principal de um Masters 1000, sendo que nas três anteriores, em 2017, ele também caiu nas estreias em Indian Wells, Roma e justamente em Miami.

OUTROS JOGOS - Outro tenista sul-americano que furou o qualifying deste importante torneio norte-americano e caiu na primeira rodada da chave principal nesta quinta-feira foi o uruguaio Pablo Cuevas, 85º colocado da ATP. Ele foi superado pelo sérvio Dusan Lajovic, o 44º do mundo, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (6/8) e 6/3.

Com o triunfo, Lajovic se credenciou para encarar na segunda rodada o japonês Kei Nishikori, quinto cabeça de chave, que abrirá a sua campanha na segunda rodada.

Quem também conheceu o seu rival de estreia em Miami nesta quinta-feira foi o suíço Roger Federer, quarto pré-classificado e vice-campeão do Masters de Indian Wells no último domingo. Trata-se do moldávio Radu Albot, 46º do ranking, que na primeira rodada contou com a desistência do australiano Matthew Ebden, por lesão, quando vencia o segundo set por 3 a 2, após ter aplicado um "pneu" (6/0) no adversário na parcial inicial.

Já o primeiro rival do norte-americano John Isner, sétimo cabeça de chave, será o italiano Lorenzo Sonego, que em outro duelo do dia passou pelo eslovaco Martin Klizan por 6/4 e 6/3 em sua estreia. O croata Marin Clic, nono pré-classificado, abrirá a sua campanha na segunda rodada contra o russo Andrey Rublev, que saiu do qualifying e nesta quinta superou o japonês Taro Daniel por 2 sets a 1, com 3/6, 6/3 e 6/4.

O sérvio Novak Djokovic conquistou o Aberto da Austrália, neste domingo, ao derrotar o espanhol Rafael Nadal, por 3 sets a 0, com parciais de 6/3, 6/2 e 6/3, em 2h04min de jogo. Foi a sétima final de Djokovic no primeiro Grand Slam do ano e o sétimo título do atual primeiro do ranking mundial. Ele ganhou um prêmio de US$ 2,94 milhões (R$ 11,1 milhões).

Em 86 jogos disputados no Melbourne Park, Djokovic, campeão em 2008, 2011, 2012, 2013, 2015, 2016 e 2019, venceu 68 vezes.

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Djokovic, de 31 anos, soma a terceira conquista de Grand Slam seguida, pois venceu em Wimbledon e no US Open ano passado, e a 15ª na carreira, superando o norte-americano Pete Sampras. Ele só fica atrás do suíço Roger Federer, dono de 20 títulos e de Nadal, que soma 15. O espanhol jamais havia perdido uma final de Grand Slam por 3 a 0. Aos 32 anos, ele soma quatro vice-campeonatos na Austrália.

A disputa particular entre Djokovic e Nadal agora mostra o sérvio na frente com 28 a 25 em favor do sérvio, com 19 a 7 no piso sintético. O sérvio abre 15 a 10 em finais no circuito e diminuiu para 6 a 9 em torneios de Grand Slam (4 a 4 em finais).

Desconcentrado e cometendo vários erros, Nadal não foi o adversário esperado para Djokovic nos dois primeiros sets. O sérvio abriu 2 a 0 com incrível facilidade, ao marcar 6/3 e 6/2. Para fechar a segunda série, aplicou três aces seguidos de forma sensacional.

No terceiro set, o espanhol foi para o tudo ou nada, passou a sacar melhor e exigiu um pouco mais do rival. A torcida australiana incentivou Nadal na expectativa de que o jogo não acabasse rapidamente.

Mas Nadal teve o saque quebrado e viu o sérvio fazer 2 a 1. No sexto game, o espanhol teve a chance de reequilibrar o set, mas Djokovic salvou o break point. Os dois confirmaram o serviço até o nono game, quando o sérvio forçou muito na devolução e conseguiu nova quebra para fechar o jogo e ganhar o torneio de forma espetacular.

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