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Durante a cerimônia de viagem inaugural do navio André Rebouças e batismo da embarcação Marcílio Dias, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife, a presidente Dilma Rousseff (PT) afirmou, nesta quinta-feira (14), que a produção naval no Brasil “será cada vez maior”, a partir da superação dos obstáculos criados em torno do setor. De acordo com a petista, ela e o ex-presidente Lula (PT) conseguiram “romper uma realidade terrível” do país na indústria naval ao “espalmar” estaleiros por diversas regiões. 

“Estamos diante de um Estaleiro que foi construído num lugar que tinha só areia. Eu vi este estaleiro ser construído com a força dos trabalhadores pernambucanos e isso é muito importante porque eu tenho perfeita clareza que só vencendo obstáculos conseguimos construir navios no Brasil”, discursou a presidente. As duas embarcações petroleiras destacadas na cerimônia desta quinta foram construídas pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Suape. 

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Frisando que o Brasil não é “inimigo” de outros países por optar produzir seu próprio conteúdo, Dilma Rousseff observou que a estratégia foi usada para a recuperação da “capacidade de investimento do país”. 

“Adotamos uma política de conteúdo local, que é justamente isso, nas mesmas condições, prazos e qualidades, nós estamos produzindo no Brasil o que ele tem condição. Nós podemos passar por algumas dificuldades macroeconômicas, mas porque hoje é diferente de antes? Porque hoje nós temos estaleiros em Pernambuco, no Espírito Santo, na Bahia, no Rio Grande do Sul. “Na curva de aprendizagem nós tivemos alguns problemas sim, mas que país não tive problemas? Todos tiveram”, cravou acrescentando.

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O governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), que também participou do evento enalteceu a mão de obra pernambucana e se colocou disposto a ajudar o Governo Federal nas dificuldades que estão enfrentando. 

“Pernambuco se qualificou com mãos de obras que faz carros e faz navios, isso é motivo de orgulho e muita responsabilidades, de continuarmos neste caminho de fazer Pernambuco se desenvolver mais”, destacou. “E Pernambuco se desenvolvendo ajudará o Nordeste a se desenvolver. (...) Queremos dizer a vocês que neste momento de desafios que o Brasil passa, Pernambuco é parceiro para ajudar o país a diminuir a desigualdade”, acrescentou o socialista. 

Durante a cerimônia, a funcionária do EAS, Andréa Elisângela do Nascimento, 37 anos, falou em nomes de todos os trabalhadores. “É uma enorme alegria estar aqui neste dia de festa para a realização de mais um sonho (...). Os pernambucanos são e sempre serão os melhores construtores de navios do Brasil”, enalteceu, clamando em grito a frase final de seu discurso: “Juntos somos maiores do que os nossos desafios”.

Crise naval – O presidente do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), Harro Ricardo Schlork, agradeceu a contribuição do Governo Federal por meio do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef), mas também frisou a crise atual. “Estamos de pé e apesar de tudo, continuamos firmes neste cenário econômico. O EAS é resultado de esforços de muitas pessoas que estão aqui hoje. (...) Agradeço pelos acionistas, agradeço ao governo pelo Promef, mesmo diante de nossos desafios de alcançar os mercados internacionais”, destacou.

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou nesta quinta-feira (14), ao participar da cerimônia de inauguração do navio André Rebouças, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), que a Petrobras sob a liderança da presidente Dilma Rousseff (PT) levará o país para “outro patamar” de desenvolvimento. 

Segundo ele, a petista foi uma das responsáveis pela decisão de reativar a produção da indústria naval no Brasil e, por isso, “abriu novas fronteiras” para a geração de emprego e renda em diversos estados. Fazendo com que “os nordestinos mostrassem que são capazes de fazer o Brasil crescer”.

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“Nós abrimos uma nova fronteira (na indústria naval) e uma delas é aqui em Pernambuco. Graças a essa decisão política pudemos voltar a gerar emprego e renda para os trabalhadores (...). Essa decisão transformou homens que cortavam canas em metalúrgicos”, frisou. 

“Políticas públicas constroem e fazem a diferença. A Petrobras é e será uma empresa estrategicamente importante e necessária. Com ela estamos vencendo desafios importantes e, cumprindo a orientação da vossa excelência (Dilma Rousseff), haveremos de levar o Brasil a novas conquistas”, acrescentou Braga. 

Apesar de não tocar explicitamente no esquema de corrupção que a Petrobras está envolvida, o presidente da estatal, Aldemir Bendine, reconheceu nesta quinta-feira (14), os erros existentes no passado. O discurso do gestor foi proferido durante cerimônia de inauguração e batismo de navios em Suape, na cidade de Ipojuca.

“Hoje eu quero falar da realização que eu tenho da finalização deste trabalho. Aqui um trabalho duro de arregaçar as mangas e colocar esses dois monstros no mar, e só conseguimos fazer isso hoje porque não deixamos a Petrobras parar”, ressaltou.

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Abordando sutilmente a crise que a Petrobras passa no momento, Bendine descreveu aspectos importantes para reverter a situação. “Este tem sido meu maior compromisso: que a Petrobras sairá mais saudável e mais forte deste momento que estamos enfrentando. Nos só vamos atingir esta meta se tivermos disciplina, foco, disposição para melhorar nossos projetos passa a passo”, observou.

O presidente também contabilizou os percentuais de crescimento do setor naval. “Estamos batendo sucessivos recordes de produção. Semana passada atingimos a meta de 800 mil litros de barris por dia. Encerramos ano passado a produção com 5% há mais de que 2013 e neste ano temos uma perspectiva de 70% de crescimento com o pré-sal”, enumerou.

Antes de finalizar o discurso, Bendine reconheceu os erros da estatal. “Estamos olhando com responsabilidades do passado, porque não queremos que erros do passado se repitam, mas estaremos olhando para o futuro”, concluiu.

A presidente Dilma Rousseff (PT) participou, há pouco, da cerimônia de batismo do navio Marcílio Dias produzido pelo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Ipojuca. A embarcação deve ter sua viagem inaugural realizada em agosto deste ano. Também participaram do evento o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), e os presidentes da Petrobras, Aldemir Bendine, e da Transpetro, Claúdio Campos.

A gerente de RH da Transpetro, Cláudia Malvares, foi a madrinha do navio Marcílio Dias. Para ela, o momento é de reconhecimento profissional. “Foi uma honra muito grande fazer esse batismo, uma experiência fabulosa. Principalmente, para mim, que trabalho de forma muito próxima com transporte marítimo e logística de pessoal da tripulação.  É também um reconhecimento profissional”, revelou.

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A nomeação do suezmax foi escolhida para homenagear o abolicionista brasileiro. Marcílio Dias era marinheiro, natural de município do Rio Grande do Sul. Visto como um heroi histórico da marinha de guerra brasileira morreu em 12 de junho de 1865, em virtude de ferimentos recebidos durante a Batalha de Riachuelo, na guerra do Paraguai, destacando-se por atos de bravura.

Os navios do tipo suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e na cabotagem com capacidade de transportar cerca de 1 milhão de barris de petróleo e possuem um porte bruto de mais de 157 mil toneladas e comprimento de 274, 20 metros.

Com cerimônia marcada para as 11h desta quinta-feira (14) no Porto de Suape, em Ipojuca, a presidente Dilma Rousseff (PT) a acabou de chegar ao Estaleiro Atlântico Sul (EAS) com uma hora de atraso. No local, centenas de trabalhadores do segmento naval esperavam a petista desde cedo. A chefe do Executivo veio prestigiar a viagem inaugural do navio André Rebouças e o batismo da embarcação Marcílio Dias.

Recebida por aplausos, Dilma visitará o navio Rebouças e posteriormente, discursará para o público e os políticos presentes e batizará o Marcílio Dias. A petista chegou acompanhada do governador Paulo Câmara (PSB).

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Participam da solenidade o senador Humberto Costa (PT), o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro (PTB), o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, os presidentes da Petrobras e da Transpetro, Aldemir Bendine e Cláudio Campos, respectivamente. O prefeito de Ipojuca em exercício, Pedro Mendes (PSB), também está presente do evento. Além deles, os deputados Luciana Santos (PCdoB), Sílvio Costa Filho (PTB) e Teresa Leitão (PT) prestigiam a cerimônia.

A nona embarcação do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) será inaugurada nesta quinta-feira (14) pela presidenta Dilma Rousseff (PT). A solenidade será realizada a partir das 11h, no Estaleiro do Atlântico Sul (EAS), na cidade de Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, onde também será batizado o suezmax Marcílio Dias.

Nomeado de André Rebouças, o petroleiro é o quinto navio da série de 10 navios do tipo suezmax encomendados pela Transpetro ao EAS. A embarcação será abastecida em Salvador e posteriormente seguirá para Bacia de Campos, onde fará a primeira operação de carregamento de petróleo. Os navios do tipo suezmax são destinados ao transporte de óleo cru na exportação e na cabotagem com capacidade de transportar cerca de 1 milhão de barris de petróleo e possuem um porte bruto de mais de 157 mil toneladas e comprimento de 274, 20 metros.

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Homenagem - As denominações dos navios homenageiam dois personagens ligados ao segmento naval. O primeiro com o nome completo de André Pinto Rebouças, contribuiu para a construção do Brasil no século 19 e teve participação no movimento abolicionista. Ele também implementou no país técnicas de engenharia incluindo o uso do concreto armado.

Já Marcílio Dias era marinheiro, natural de município do Rio Grande do Sul. Visto como um heroi histórico da marinha de guerra brasileira morreu em 12 de junho de 1865, em virtude de ferimentos recebidos durante a Batalha de Riachuelo, na guerra do Paraguai, destacando-se por atos de bravura.

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