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Morreu nesta segunda-feira (7), aos 87 anos, em Los Angeles, o cineasta William Friedkin. Conhecido pela direção do filme O Exorcista (1973), Friedkin teve sua morte foi confirmada pelo amigo e reitor da Chapman University, Stephen Galloway. 

Vencedor do Oscar de Melhor Direção por Operação França (1972), William Friedkin também também esteve à frente de produções como O Comboio do Medo (1977), Possuídos (2006) e Matador de Aluguel (2011). Seu último trabalho foi no longa-metragem The Caine Mutiny Court-Martial, que tem estreia marcada para o Festival de Cinema de Veneza 2023.

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Nas redes sociais, diversas pessoas lamentaram a partida de William Friedkin. "Perdemos hoje uma lenda do cinema", disse um dos usuários do Twitter. Outro internauta escreveu: "Hoje nos despedimos de um gênio do terror. Sua influência no cinema e no gênero jamais será esquecida. Nossos sentimentos aos familiares e fãs. Descanse em paz". Friedkin deixa esposa e dois filhos.

Um dos clássicos do terror está pintando na área. Previsto para ser lançado no dia 13 de outubro de 2023, a nova versão de 'O Exorcista' promete dar o que falar entre os fãs da história de possessão da jovem Regan. Interpretada por Linda Blair, a menina possuída pelo espírito maligno Pazuzu continua no imaginário de muita gente. E falando em Regan, Linda negou rumores de que estaria confirmada para esta nova produção.

Nos perfis das suas redes sociais, a atriz de 62 anos informou aos seguidores que não foi convidada. "A todos os meus fãs perguntando sobre meu envolvimento na reinicialização do novo Exorcista, até o momento não houve nenhuma discussão sobre eu participar ou reprisar o meu papel. Desejo o melhor a todos os envolvidos e agradeço a lealdade e paixão que os fãs têm pelo exorcista e meu personagem", explicou.

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Sem Linda Blair, um outro personagem de sucesso de 'O Exorcista', de 1973, estará presente no projeto. A atriz Ellen Burstyn, que viveu no roteiro original a mãe da garota possuída, vai reprisar o mesmo papel nesta nova franquia. A novidade é que Leslie Odom Jr. será o pai da criança que vai estar ligada com o mal. Na história, o personagem do ator vai atrás de Chris MacNeil (Ellen Burstyn) para tentar solucionar o caso aterrorizante.

Para dirigir 'O Exorcista', o cargo ficou com a responsabilidade de David Gordon Green, que dirigiu 'Halloween' em 2018. Em entrevista ao site Den of Geek, o produtor Jason Blum garantiu que a atualização de 'O Exorcista' seguirá os mesmos caminhos de 'Halloween Kills: O Terror Continua'. 

"Eu acho que será uma agradável surpresa para todos os céticos que estão por aí. Nós tínhamos muitos céticos em relação a Halloween e David converteu eles e eu acho que ele irá convertê-los quanto a O Exorcista, também", contou Blum. A Universal Pictures e o serviço de streaming Peacock, com uma parceria entre em parceria a Blumhouse e Morgan Creek, fecharam um acordo de 400 milhões de dólares para obter todos os direitos mundiais para a franquia de terror.

Jason Blum também declarou: "Eu quero fazer um filme para as pessoas que conhecem e amam o primeiro Exorcista e estão furiosos que estamos fazendo isso, mas de alguma forma serão arrastadas ao cinema. Eu quero que elas saiam felizes. E eu quero fazer um filme que pessoas que nunca nem ouviram falar sobre O Exorcista vão curtir. Eu acho que David fez isso com Halloween. Eu acho que ele fará o mesmo em Exorcista". O filme protagonizado por Linda Blair, na década de 1970, foi eternizado pelo cineasta William Friedkin.

Fora do novo projeto

Quando estreou nos cinemas mundo afora, em 1973, 'O Exorcista' deixou muita gente de cabelo em pé. A história da pre-adolescente em possessão rendeu elogios da critica especializada a William Friedkin. Embora o longa-metragem continue causando medo em diversas pessoas, a nova versão de 'O Exorcista' não foi de chamar a atenção de William.

Recentemente, ele afirmou que não vai se envolver nesse retorno da história. "Não há dinheiro ou motivação suficientes que façam com que eu me envolva com esse projeto", disparou o diretor. Arrecadando mais de 440 milhões de dólares nas bilheterias, a primeira versão de 'O Exocrcista' acabou conquistando quatro Globos de Ouro e dois Oscars.

Um clássico do terror está prestes a voltar com tudo. Sucesso na década de 1970, O Exorcista vai ganhar, em breve, uma sequência de deixar o cabelo em pé. Jason Blum revelou ao site Den of Geek que o filme eternizado pelo cineasta William Friedkin seguirá alguns moldes de Halloween Kills: O Terror Continua, que tem estreia prevista para outubro deste ano. Blum garantiu que a nova produção de O Exorcista será diferente das outras histórias que ganharam adaptações.

"Será como a sequência de David para Halloween. Eu acho que será uma agradável surpresa para todos os céticos que estão por aí. Nós tínhamos muitos céticos em relação a Halloween e David converteu eles e eu acho que ele irá convertê-los quanto a O Exorcista, também", disse, ao citar David Gordon Green, diretor de Halloween Kills.

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Jason Blum também declarou: "Eu quero fazer um filme para as pessoas que conhecem e amam o primeiro Exorcista e estão furiosos que estamos fazendo isso, mas de alguma forma serão arrastadas ao cinema. Eu quero que elas saiam felizes. E eu quero fazer um filme que pessoas que nunca nem ouviram falar sobre O Exorcista vão curtir. Eu acho que David fez isso com Halloween. Eu acho que ele fará o mesmo em Exorcista".

Em 1973, cinemas mundo afora ficaram abarrotados com a presença de espectadores ansiosos com a história de possessão da adolescente Regan. Protagonizado na época por Linda Blair, O Exorcista foi considerado um dos filmes mais impactantes do terror. Arrecadando mais de 440 milhões de dólares nas bilheterias, o longa-metragem acabou conquistando quatro Globos de Ouro e dois Oscars.

O sucesso do filme Coringa transformou a escadaria onde o personagem protagoniza uma cena de dança no novo ponto turístico de Nova York. Várias pessoas têm parado para tirar fotos e fazer vídeos no local, que fica na 167th Street, na parte sul do Bronx. Pegando carona nesse fato, o LeiaJá relembra momentos clássicos do cinema que foram filmados em degraus.

O Encouraçado Potemkin (1925)

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O clássico do cinema soviético apresentou ao mundo a Escadaria de Potemkin, também chamada Escadaria Richelieu, que fica em Odessa, Ucrânia. É considerada como a entrada oficial da cidade para quem vem do porto do Golfo de Karkinitsky. No filme, a cena mostra imagens chocantes da violenta repressão da guarda do Czar ao povo do país.

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O Exorcista (1973)

A escadaria ao lado da casa, onde se passa todos os momentos angustiantes de um dos maiores clássicos de horror da história, tem grande importância na trama. É lá que dois dos personagens principais encontram seus trágicos fins. Os degraus ficam na rua 36, em Georgetown, Washington

Rocky: Um Lutador (1976)

Os 72 degraus do Museu de Arte de Filadélfia, na Pensilvânia, tornaram-se famosos após virarem cenário do filme Rocky, de Sylvester Stallone. Até hoje, tem gente que tira uma fotinha quando passa por lá.

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Os Intocáveis (1987)

Uma das cenas de ação mais icônicas do longa de Brian De Palma é o tiroteio que antecede a prisão do contador de Al Capone e que envolve até um carrinho de bebê. As filmagens usaram como locação a escadaria da Grand Central Terminal, terminal ferroviário e metroviário localizado em Manhattan, Nova Iorque.

O Pagador de Promessas (1962)

Uma produção brasileira para terminar a lista, único longa sul-americano a conquistar a Palma de Ouro do Festival de Cannes. Na cena final do filme de Anselmo Duarte, Zé dos Burros, impedido de entrar na igreja durante toda a história, é colocado em uma cruz e levado pelos fiéis revoltados com a sua morte. As imagens foram feitas nos degraus da Igreja do Santíssimo Sacramento da Rua do Passo, no Centro Histórico de Salvador.

Em 26 de dezembro de 1973, chegava aos cinemas dos Estados Unidos, o filme O Exorcista. Baseado em um livro homônimo, o longa de terror contava a história de Regan MacNeil, uma garotinha de 12 anos que era possuída por um poderoso demônio, Pazuzu, enlouquecendo sua mãe e um padre psiquiatra em busca de solução. Passados 45 anos da estreia, o filme tornou-se um dos maiores clássicos do cinema de horror, tendo sido o único do gênero a ganhar dois prêmios Oscar.

O Exorcista chegou às grandes telas, na década de 1970, após 200 dias de gravação,  causando uma verdadeira comoção em suas plateias. Este foi o primeiro longa a ser exibido simultaneamente em diversas salas de cinema nos EUA e a expectativa do público transformou-se em algumas pessoas saindo fugidas das sessões ou socorridas por passarem mal com as cenas. Mas isso não parece ser nada em relação às lendas e mistérios que envolvem a produção. Existem várias histórias envolvendo O Exorcista que dariam, por si só, um filme de terror extra. Conheça algumas delas.

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Nunca diga 'não' ao demônio

Antes mesmo de começar a ser rodado, O Exorcista já teve alguns contratempos. O diretor John Frankenheimer foi o primeiro convidado para assumir a produção. Ele recusou e um mês depois faleceu por conta de um derrame. John Boorman foi o segundo a rejeitar a missão; anos mais tarde, Boorman resolveu aceitar a direção da sequência do longa, O Exorcista II: O Herege, de 1977, mas durante as filmagens contraiu uma infecção respiratória e passou mais de um mês de cama. Quando tentou desistir novamente do projeto, foi ameaçado de tomar um processo judicial pelo estúdio e acabou concluindo o filme contra sua vontade.

Mortes inexplicáveis

Quando a produção de O Exorcista começou, a equipe rapidamente sofreu algumas baixas. O ator Jack MacGowran foi o primeiro a morrer dentro e fora da história. Seu personagem despencou de uma tenebrosa escada em cena e faleceu; semanas depois do ator gravar a sequência, ele acabou falecendo de pneumonia. A atriz Vasiliki Maliaros também morreu logo após filmar seu papel como mãe do Padre Karras. Sem contar no vigia do set que foi baleado e morto durante uma noite de trabalho. Ao todo, nove pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o filme morreram durante ou após o término das gravações.

Set maldito

Diversas pessoas da equipe do filme acabaram se acidentando durante as filmagens. Dois carpinteiros do cenário se machucaram seriamente, um deles serrou o dedo do pé enquanto o outro quase cortou metade da própria mão. O técnico responsável pela refrigeração do quarto da menina possuída acabou morrendo de maneira misteriosa.

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Nunca duvide do demônio

A atriz Ellen Burstin aceitou interpretar a mãe de Regan no filme contanto que sua personagem não dissesse uma das frases contidas no roteiro; a seguinte: "Eu acredito no demônio". Cética, Ellen não acreditava no demo e recusou-se a dizer o contrário. Curiosamente, em uma das cenas em que Regan, possuída, a empurrava, a atriz acabou sofrendo uma grave lesão na coluna. O grito que ela emite na cena é aterrorizador, até mesmo porque, é real.

Fogo de Satanás

Um incêndio inexplicável destruiu quase que por completo os sets do filme. O único lugar que resistiu ao fogo foi o quarto onde eram gravadas as cenas de Regan possuída. O incidente atrasou o cronograma de gravação que deveria ter durado 85 dias mas acabou terminando em 200.

Socorro divino

O diretor William Friedkin revelou em entrevista recente ao Indie Wire, que não leva muito a sério essas histórias sobre possessão e sobrenatural. Porém, à época das gravações do longa, ele pediu uma 'forcinha' ao reverendo Thomas Birmingham, para que 'exorcisasse' os sets de filmagem. O religioso negou, a princípio, mas acabou visitando o local algumas vezes para rezar e benzer a equipe.

Vingança demoníaca

Como era apenas uma garotinha de 12 anos, Linda Blair, a atriz que interpretou Regan, foi poupada de algumas cenas mais fortes. Ela teve dublê de corpo, para cenas como a que a personagem se masturba com um crucifixo; e dublê de voz, para os gritos e palavrões que Pazuzu dizia sem parar. Para esta última função, foi contratada a dubladora Mercedes McCambridge, que não teve seu nome colocado nos créditos do filme. Irritada, ela processou o estúdio e ganhou. Logo em seguida, seu filho matou a esposa e suas duas filhas e cometeu suicídio.

Maldição eterna

Quando o filme estreou, Linda Blair estava com 14 anos. Ela passou a receber ameaças de fanáticos religiosos e sua família precisou pedir proteção policial. Linda também estrelou a continuação do filme, um pouco mais velha, em 1977. Porém, ela não se destacou muito nesta produção - diferentemente de sua estreia, quando foi indicada ao Oscar e ao Globo de Ouro na categoria de melhor atriz coadjuvante - e o filme não decolou. Na verdade, a carreira da atriz mirim estagnou e muitos acreditam que uma maldição demoníaca teria recaído sobre ela.

Figurante assassino

Um dos figurantes do filme acabou sendo apontado, anos mais tarde, como sendo um serial killer. Paul Bateson, que aparece no longa como um técnico de radiologia (que era de fato), foi acusado de matar sete homens gays em Nova Iorque durante a década de 1970. Ele acabou assumindo apenas um dos crimes, os demais nunca ficaram provados.

O demônio gosta de homenagens

Coincidentemente, ou não, a produção de O Exorcista foi encerrada no número 666 (o número da besta) da Quinta Avenida, em Nova Iorque. Neste endereço, o diretor Friedkin realizou a edição e pós-produção do longa.

*Fotos: Reprodução/Facebook

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O autor de "O Exorcista", William Peter Blatty, cuja história foi um sucesso nas livrarias e acabou sendo adaptada para o cinema dois anos depois, morreu aos 89 anos - anunciou o diretor do filme nesta sexta-feira (13). "William Peter Blatty, querido amigo e irmão que criou 'O Exorcista', morreu ontem", tuitou William Friedkin.

A mensagem gerou uma enxurrada de comentários da comunidade do gênero do terror. Blatty escreveu diversos livros, mas ficou marcado pela história de 1971, que fala de uma menina de 12 anos, cujo comportamento estranho leva um jovem padre a concluir que ela está possuída por um demônio.

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Apesar de arrasado pela crítica, o livro vendeu 13 milhões de cópias, ocupando o primeiro lugar da lista de mais vendidos do jornal The New York Times durante 17 semanas. Até hoje, é considerada uma das melhores histórias de terror de todos os tempos.

Blatty ganhou um Oscar pela adaptação de seu livro para o cinema em 1973. O filme foi indicado em dez categorias e ganhou duas estatuetas. Depois, escreveu e dirigiu "O Exorcista III", em 1990. O primeiro filme, dirigido por William Friedkin e com a atuação de Linda Blair, foi um sucesso de bilheteria e se tornou uma produção que despertou um debate mundial sobre o oculto dentro da Igreja Católica. Inspirou uma geração de diretores de filmes de terror.

Criado dentro da Igreja, Blatty morreu em um hospital próximo a sua casa em Bethesda, em Maryland, na quinta-feira. "RIP William Peter Blatty, que escreveu a melhor história de terror da nossa época. Até sempre, Velho Bill", tuitou Stephen King.

Filho de imigrantes libaneses, Blatty nasceu na pobreza em Nova York e se formou na Georgetown University. "Talvez conheçam Blatty apenas por 'O Exorcista', mas seus variados talentos poderiam fazer sua cabeça girar. Sentiremos saudades", escreveu o blog de filmes Screen Crush, fazendo referência à célebre cena de "O Exorcista". Sua mulher, Julie Alicia Witbrodt, disse ao jornal The Washington Post que seu marido sofria de um mieloma múltiplo, um tipo de câncer.

Para quem já acha a trilha original do filme "O Exorcista" um pesadelo por si só não perde por ouvir como poderia ter sido a "faixa sonora" do clássico dirigido por William Friedkin. 

Após as gravações do longa, o diretor contatou o trilheiro Lalo Schifrin (Missão Impossível) para compor a música do trailer que seria apresentado aos produtores da Warner, estúdio responsável pelo filme, e convidados. Resultado? O público passou mal com o vídeo, alguns dos presentes até vomitaram após a sessão. Os famosos irmãos Warner obrigaram o cineasta a modificar a trilha por algo mais calmo. Abaixo você o confere o "trailer da polêmica":

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É nesse ponto que a história se complica. Friedkin não avisou a Schifrin acerca do novo direcionamento solicitado pelos produtores e acabou seguindo sua ideia original. No fim, a trilha composta foi rejeitada pela Warner e acabou sendo substituída pela faixa encabeçada por "Tubular Bells" de Mike Oldfield. Em entrevista à Score Magazine, nesta semana, o compositor afirmou que por muito tempo manteve a história em sigilo, por recomendações de seu advogado. Mas a adptação do filme para a TV pela FOX reacendeu a polêmica e então ele resolveu falar.

“A verdade é que foi uma das experiências mais desagradáveis da minha vida, mas recentemente eu li que para triunfar na vida, você precisa falhar antes (…) Eu poderia fazer o que eles queriam facil e perfeitamente, porque era muito simples se fosse relevar o que eu já havia composto, mas Friedkin não me disse isso. Eu tenho certeza que ele fez deliberadamente. No passado, tivemos um incidente que foi causado por outras razões e eu acho que ele queria vingança. Finalmente, eu compus a música na mesma veia da trilha do trailer. Na verdade, quando eu escrevi a trilha e escutei no estúdio com Friedkin, ele me parabenizou. Então, eu achei que estava no caminho certo… mas a verdade foi outra.”

Confira abaixo a versão da trilha escrita por Schifrin.

 

Era fim de 1973, mas precisamente 26 de dezembro. Nesse dia foi lançado O exorcista, considerado até os dias atuais como o maior clássico do terror. O filme de William Friedkin é baseado no best-seller de William Blatty e conta a história de uma menina possuída pelo demônio.

Considerado o primeiro blockbuster de horror de Hollywood, o filme alavancou nada mais que 10 indicações ao Oscar, incluindo a de melhor filme- fato inédito para o gênero terror. O longa acabou conquistando duas estátuetas, a de melhor roteiro adaptado e melhor som.

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Para realizar o filme, o diretor utilizou métodos que despertaram uma verdadeira reação de horror nos atores. Friedkin chegou a disparar armas dentro do estúdio para captar as reações de choque e ainda mandou aumentar a força das cordas que arremessava a atriz Ellen Burstyn pelo quarto.

O filme choca e inova ao construir cenas de masturbação com crucifixo e uma descida invertida pelas escadas, além de um giro de 180° da cabeça da personagem possuída pelo demônio. O longa chegou a ser proibido em alguns países como a Inglaterra e só chegou ao Brasil em novembro de 1974.

A atriz que dubla a voz de Regan com o espírito, personagem principal interpretada por Linda Blair, não teve seu nome nos créditos finais e chegou a processar a Warner. O exorcista é o 9° filme mais rentável dos EUA e faturou cerca de R$ 2 bilhões, superando Avatar que teve R$ 1,8 bilhão. 

Um "Leão de Ouro" especial foi concedido nesta quinta-feira (29) ao cineasta americano William Friedkien, diretor do célebre "O Exorcista", pelo conjunto de sua obra. Friedkin, 78 anos, recebeu 10 indicações ao Oscar em 1973 pelo "Exorcista". Ele também dirigiu "Operação França" (1971), premiado com cinco estatuetas, inclusive a de melhor diretor.

Seu último filme, "Killer Joe", uma comédia de humor negro adaptada da obra teatral de Tracy Letts, foi apresentado na mostra competitiva do festival de Veneza em 2011. Outro filme de Friedkin, o sombrio "Bug", de 2007, também foi adaptado de uma peça de Letts.

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Criticado por seu temperamento difícil no set, William Friedkin ainda é uma referência para o cinema de ação contemporâneo. Ele teve um casamento breve com a atriz francesa Jeanne Moreau, estrela de clássicos como "Jules et Jim".

Nos anos 1990, ele passou a dirigir óperas. Em 1998, sua montagem de "Wozzeck", de Alban Berg, com a orquestra de Zubin Mehta, foi apresentada num festival de arte lírica em Florença. Em seguida, dirigiu em Los Angeles "Ariadne auf Naxos", de Richard Strauss, e a mítica "Aída", de Giuseppe Verdi, na Itália.

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