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O Metrô de São Paulo anunciou que não fará a inauguração das estações Brooklin, Alto da Boa Vista e Borba Gato, que pertencem a Linha 5-Lilás, dentro do prazo previsto. Inicialmente, as estações deveriam ser inauguradas em 2015, conforme declaração do governador Geraldo Alckmin. Depois de alguns problemas com a empresa que venceu a licitação e o atraso das obras, a inauguração foi prometida para o segundo semestre de 2016, depois passou a data final passou a ser agosto de 2017 e, por fim, setembro.

De acordo com o secretário dos Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, outro fator que contribuiu para o atraso na entrega das estações foi a greve de servidores da Receita Federal, que impediu a expedição de materiais e equipamentos que chegavam à alfândega do aeroporto de Viracopos, na cidade de Campinas. No começo do mês, o blog Metrô-CPTM divulgou que funcionários que trabalham na estação Brooklin disseram que alguns equipamentos encomendados ainda estavam sendo produzidos na Europa, como as portas automáticas que ficam entre a plataforma e os trens.

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Seguindo o mesmo planejamento das demais estações, as três novas estações passarão por um período de testes e funcionarão gratuitamente, fora do horário de pico, até que estejam totalmente adequadas.

A assessoria de comunicação da vereadora Priscila Krause (DEM) encaminhou nota à imprensa onde a parlamentar relata atraso em 29 obras da Prefeitura do Recife. Segundo o relatório formatado pela vereadora, estão inclusas no ‘bolo’ a construção de novas escolas, conjuntos habitacionais, unidades hospitalares e algumas obras de mobilidade, segurança e infraestrutura.  

De acordo com a parlamentar, o Recife parou sob o comando de Geraldo Julio (PSB). “A gente tem obras atrasadas em todas as áreas e a declaração dada pelo prefeito de investimento na ordem de R$1 bilhões, em 2013 e 2014, não batem. O que eu continuo questionando é onde está esse R$1 bilhão, que não consta nem no portal da transparência”, indagou a parlamentar.   

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A equipe do Portal LeiaJá procurou a Prefeitura do Recife para ouvir o posicionamento da mesma. No entanto, o secretário de imprensa, Alexandre Gabriel, informou que “Vereador responde a vereador. Quem vai responder os questionamentos dela é o líder da bancada do governo na Câmara”, pontuou.

Em entrevista concedida a uma rádio local, o líder da bancada do governo na Câmara, vereador Gilberto Alves (PTN), alegou que a atual gestão investiu nesses dois anos, mais do que as últimas administrações, no mesmo período. “Nos dois primeiros anos do governo do prefeito Geraldo Julio foram viabilizados quase R$ 1 bilhão em investimento. Esse número é histórico! Em termos comparativos, o investimento realizado entre 2013 e 2014 supera o que foi empregado nos dois anos iniciais das três últimas gestões, somados”, apontou.

Mas o vereador também reconheceu o atraso e garantiu que as obras atrasadas serão finalizadas com qualidade. “A vereadora pode ter certeza de que as obras apresentadas por ela serão concluídas. Elas são compromissos que foram assumidos pelo prefeito Geraldo Julio com o povo do Recife e se somarão a um conjunto de entregas já feitas pelo prefeito que estão mudando a vida na cidade. É importante lembrar que tudo isto é agora entregue em um novo padrão de qualidade. Muito acima do que sempre foi feito no Recife”, concluiu Gilberto Alves. 

Na última sexta-feira (5), o Geraldo Julio fez um balanço dos primeiros anos da sua gestão, onde o prefeito anunciou o crescimento de 14% na receita do município. Segundo o socialista o resultado obtido foi fruto dos investimentos realizados pela prefeitura, na capital pernambucana. 

 

Durante o discurso que fez no plenário da Câmara do Recife, a vereadora Priscila Krause (DEM) pediu explicações sobre as várias obras que estão paradas e atrasadas na cidade. A parlamentar cobrou do prefeito Geraldo Julio (PSB) “vir a público esclarecer o que está acontecendo".    

Krause lembrou da Via Mangue, que falta concluir o último trecho, a requalificação da Praça Tiradentes, da modernização do Geraldão, a conclusão dos habitacionais Sérgio Loreto e Vila Brasil, a comunidade do Pilar, o complexo viário Monteiro-Iputinga, a instalação de equipamentos de fiscalização nos corredores da Faixa Azul e a entrega de sete novas sedes de escolas municipais.

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"O que me espanta e assusta é o posicionamento da Prefeitura, do prefeito, que sequer existe. Quando as obras são iniciadas, tudo parece muito fácil e há muita divulgação. Agora, quando sobram dúvidas, o silêncio impera", disparou a vereadora.

Ela lembrou que muitas das obras citadas foram iniciadas na gestão de João da Costa (PT) e anunciou que vai organizar uma audiência pública para discutir o assunto na primeira quinzena de dezembro. 

A concessionária SPMar informou que o atraso na conclusão do Trecho Leste do Rodoanel deve-se a dois entraves nas aprovações do entroncamento com a Rodovia Presidente Dutra pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em Arujá, e da passagem inferior sob a linha férrea MRS Logística S.A., em Mauá.

"A não liberação das autorizações, datadas desde maio de 2013, geram um custo de R$ 11 milhões por mês em equipamentos e pessoal alocados e parados que aguardam pelo início das obras. Caso haja novas interferências e as duas intervenções ressaltadas não sejam solucionadas, será necessária a postergação do prazo de conclusão das obras", diz, em nota.

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Segundo a concessionária, a obra "segue à risca o cronograma anunciado ao poder público em março de 2011, que previa 5% no primeiro ano, 40% no segundo ano e os 55% restantes no terceiro ano das obras", que terminaria em março.

"A obra já superou os 73% de avanço e tem 80% dos trabalhos de terraplenagem executados", informa a SPMar. "Se considerarmos o Trecho Leste do Rodoanel até a Ayrton Senna, previsto para entregar em março de 2014, já houve avanço de 80% das obras", completa.

Segundo a concessionária, a maioria das notificações da Agência de Transportes de São Paulo (Artesp) trata de "atraso de entrega de projetos que necessitaram de modificações" que ocorreram por causa de "variações geológicas" e "fatores que não estavam contemplados no projeto inicial".

"É importante esclarecer que a concessionária é a principal interessada em entregar a obra, uma vez que administrará a rodovia pelos próximos 32 anos e o retorno de todo seu investimento, de R$ 3,2 bilhões sem onerar um centavo os cofres públicos, ocorrerá via pedágio."

Cronograma

Em nota, a Artesp informou que a entrega do trecho até a Ayrton Senna "facilitará a fluidez de tráfego na região, ajudará na retirada de veículos pesados que seguem do interior para o litoral e interligará oito principais rodovias que chegam à Região Metropolitana de São Paulo".

São elas: Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco, Imigrantes, Anchieta e Ayrton Senna. Segundo a agência, "nos 8 quilômetros restantes, até a Rodovia Presidente Dutra, a obra poderá sofrer atraso", mas "os trabalhos seguem para evitar este problema".

A Artesp afirma ainda que "o cronograma de execução das obras é de responsabilidade integral da concessionária SPMar". O Estado não conseguiu contato com a ANTT ontem, 17.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Anunciada pelo governo estadual desde o final de 2011, a sonhada Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Petrolina está se tornando um verdadeiro pesadelo para a população de Petrolina. Orçada em R$ 16 milhões e prometida para ser entregue pelo secretário de Saúde, Antônio Figueira, em setembro de 2012, a unidade seria do modelo UPA E (Especialidades), com urgência 24 horas em clínica médica e odontologia, além de 22 consultas especializadas. Está, no entanto, com as obras praticamente paradas e sem previsão de entrega para os moradores.

Antes das eleições municipais do ano passado, a construção da UPA se deu em velocidade recorde, sendo sua estrutura rapidamente levantada, sem, contudo, estar pronta no prazo prometido. Após a disputa municipal, quando o prefeito Julio Lóssio (PMDB) foi reeleito, derrotando o candidato do governo, Fernando Filho (PSB), as obras foram praticamente abandonadas, situação que permanece até hoje. Na tribuna da Assembleia Legislativa (Alepe), o líder da oposição, Daniel Coelho (PSDB) questionou não apenas o atraso na entrega da UPA, bem como quais seria as razões, se financeiras ou políticas.

“A oposição tem ficado até repetitiva por conta do canteiro de obras paradas que é Pernambuco. Do ano passado para cá estão claras as dificuldades financeiras de Pernambuco. Agora, a UPA de Petrolina, durante a campanha para prefeito do ano passado, estava no guia do candidato do governo, como promessa de que seria inaugurada. Passada a eleição, com a vitória do candidato de oposição ao governo, a obra que funcionava de domingo a domingo está praticamente parada”, criticou Daniel, que completou: “A sensação que fica é que a promessa de inauguração da UPA estava ligada ao resultado da eleição”.

Em aparte, a deputada Terezinha Nunes lembrou que “são muitas as obras paradas do governo”. “A oposição já mostrou isso, como por exemplo no caso das escolas técnicas que não foram entregues. Existem ainda muitas outras UPAs no interior, prometidas e também não entregues. É preciso saber, afinal, quem é o responsável pelo atraso das obras em Pernambuco: se o governo do Estado, que está em dificuldades financeiras, ou se o governo federal, que não libera verbas”, destacou Terezinha.


**com informações da assessoria do deputado

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