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O Movimento Nacional de Luta Por Moradia e a OLMP- Organização E Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco, em conjunto com diversas famílias que moram de forma em diversos prédios caixões e pilotis de Olinda - bairros de Rio Doce; Jardim Atlântico; Casa Caiada -  vão realizar ATO DE PROTESTO, na frente da sede da Prefeitura Municipal Olinda, na próxima quinta-feira, dia 04, a partir da 10h.

O coordenador do MNLM, Paulo André, salienta que acompanha há mais de três anos a luta das famílias em prédios sob risco de desabamentos e que não compactua com ocupações nessas áreas; na ausência do poder público o movimento apoia às famílias e cumpre o papel de intermediar solução. As famílias estão medo de serem despejadas, sem nenhum apoio da gestão do prefeito Professor Lupércio, fato esse ocorrido em relação às famílias dos 24 apartamentos do edifício Verbena, em Casa Caiada, por risco de desabamento; e um dos blocos do habitacional Juscelino Kubitscheck- Rio Doce. 

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Os moradores estão sem amparo dos poderes públicos municipais e estaduais, como também pelas empresas seguradoras vinculadas à Caixa Econômica Federal, responsáveis pela segurança interna e externa dos prédios, de coibir ocupações irregulares, efetuar pagamento da posse de seguro e demolição dos prédios “condenados”.

É importante destacar que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) fez um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), ao qual recomendava à Prefeitura a elaboração do cadastro e concessão de Auxílio Moradia. Além disso, recomendou a retirada imediata das famílias; essa solicitação foi conduzida pela Promotora de Justiça, Belize Câmara. Os moradores denunciam o descaso dos poderes públicos municipais e estaduais, por conta do desabamento do prédio de três andares (Edifício Leme), no bairro Jardim Atlântico, que aconteceu na noite da quinta-feira (27/4); até o momento 6 pessoas morreram. 

A manifestação da quinta-feira (04), contará com a participação dos moradores de diversos prédios caixões de Jardim Atlântico; Jardim Fragoso; Rio Doce e Casa Caiada.

"Estamos vivendo, um verdadeiro caos, por conta de ausência de política habitacional, falta de decisão política da prefeitura de Olinda e do governo do Estado, além da omissão das empresas seguradoras dos prédios com risco de desabamentos” , ressalta Carla Eduarda, coordenadora da OLMP.

*Da assessoria 

Movimentos de luta por moradia organizam um protesto no centro do Recife para às 10h da quinta-feira (6). O ato é contra as propostas de mudança do Governo Federal no programa Minha Casa Minha Vida.

Organizam o ato o Movimento Nacional de Luta por Moradia (MNLM) e a Organização de Luta dos Movimentos Populares de Pernambuco (OLMP). Os manifestantes devem sair em passeata pelo bairro de Santo Amaro. Durante o ato, também será cobrada agilidade ao prefeito Geraldo Julio (PSB) na solução habitacional para famílias que vivem em extrema pobreza na cidade. "Estas famílias aguardam há anos do poder público municipal a desapropriação de terrenos para a construção de suas moradias populares. Infelizmente na gestão do Recife não existe política habitacional. Só promessas", critica Paulo André, coordenador do MNLM.

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O ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, tem apresentado propostas para mudança do programa Minha Casa Minha Vida. Tais medidas deverão ser transformadas em projeto de lei.

À Folha de São Paulo, Canuto afirmou interesse em modificar a faixa 1 do programa, dedicada à população mais pobre. Hoje, a faixa é direcionada para pessoas que ganham até R$ 1,8 mil, que recebem o subsídio do governo de 90% no imóvel. O ministro disse ter identificado 30% de comercialização irregular dessas moradias.

O limite para a primeira faixa do programa seria restringido para famílias que ganham até um salário mínimo, com um fator de localização pelo qual o valor seria multiplicado. O governo financiaria todo o imóvel. O nome do programa deve ser alterado.

"Em verdade, Bolsonaro comete o maior 'estelionato eleitoral' da história republicana, pois o mesmo foi eleito, com outra proposta para ser o presidente do Brasil. O que assistimos é uma verdadeira inversão de prioridades e valores, assim como o desmonte das políticas públicas, que atende os mais necessitados. Não permitiremos este absurdo", declarou Paulo o coordenador MNLM. Para ele, as mudanças vão atingir negativamente famílias que não têm acesso ao mercado imobiliário por causa da instabilidade de renda e que vivem na informalidade.

Movimentos por moradia realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (24), no Recife. Manifestantes chegaram a ocupar o corredor do gabinete do prefeito Geraldo Júlio e interditaram a Avenida Cais do Apolo e a Avenida Militar, no entorno da prefeitura. As lideranças contabilizam um déficit de 60 mil moradias no Recife.

Integrantes do Movimento de Luta nos Bairros (MLB) defendiam a comunidade Vila Sul, do bairro de Afogados, na Zona Sul do Recife, que estaria ameaçada de perder o terreno. Rosemberg Freire da Silva, do MLB, acusa o empresário que vive ao lado do terreno de ter interesses no local. “Ele vem tentando derrubar liminares que permitem que a gente fique para poder se apossar do terreno”, denuncia. Segundo Rosemberg, a Secretaria de Habitação da prefeitura, recentemente, teria emitido um documento dizendo que o terreno da comunidade era imprópria para a construção de moradias.

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Já a Comunidade do Plástico, vítima de incêndio no dia 6 de abril, está sendo representada pela Organização de Luta dos Movimentos Populares (OLMP), que pede o pagamento total da indenização dos moradores. “Até agora a prefeitura só fez o pagamento de R$ 500 referente a uma indenização de R$ 1,5 mil. Queremos que eles paguem R$ 1 mil de uma vez porque as pessoas estão em abrigos, casa de parentes e alugueis caros e não têm resposta”, disse a coordenadora da OLMP Roseline Cruz. 

O movimento ainda cobra a posse do terreno da Comunidade do Plástico. “Pedimos o documento do terreno para que as famílias corram atrás da construção”, explicou. Ao todo, 315 famílias foram atingidas pelo incêndio.  

A principal pauta da Central dos Movimentos Populares (CMP) é a reintegração de posse de um terreno no Cabanga. Segundo o grupo, a prefeitura precisa derrubar a ação em favor das 170 famílias que ocupam o local.

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