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O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), orientou seus advogados a pedirem abertura de investigação sobre o vazamento de informações sigilosas da Operação Acrônimo, da Polícia Federal. Segundo fontes do governo mineiro, o pedido deve ser formalizado no Superior Tribunal de Justiça (STJ), foro responsável por processos contra governadores, mas o alvo é mesmo a PF.

O pedido coloca numa saia-justa o titular da Justiça, José Eduardo Cardozo, a quem a PF é subordinada. Na semana passada, a Executiva Nacional do PT aprovou convite para o ministro explicar ao partido as ações da PF nas Operações Acrônimo e Lava Jato.

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Segundo pessoas próximas ao ministro, Cardozo está disposto a instaurar a investigação sobre o vazamento na Acrônimo, mas teme o desgaste político de ser acusado de agir sob pressão do partido, por causa do convite feito pelo PT.

Fontes do ministério lembram que Cardozo nunca se negou a investigar supostos abusos da PF e chegou a instaurar um procedimento em relação ao vazamento de peças do inquérito que apura a formação de cartel no Metrô de São Paulo a pedido de tucanos, em agosto de 2013.

Fritura

Agora, o ministro que já é alvo de fritura por parte do PT e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por supostamente não controlar as investigações da PF contra o partido, deve entrar também na linha de tiro da oposição - que poderá acusa-lo de pressionar a PF.

A Operação Acrônimo investiga a possibilidade de existência de caixa dois na campanha que elegeu Pimentel no ano passado. A primeira-dama de Minas, Carolina Oliveira, é uma das investigadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pelo segundo dia consecutivo o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), aproveitou discurso em agenda oficial para reclamar do que classificou de uso abusivo no País de mandados de busca e prisões temporárias. "Hoje é contra um. Amanhã pode ser contra todos", afirmou ontem, durante cerimônia em que recebeu a medalha do mérito da Defensoria Pública de Minas Gerais, na capital. A investigação contra Pimentel, que pelo cargo que ocupa tem foro privilegiado, foi autorizada pelo Superior Tribunal de Justiça, como determina a legislação.

Na manhã desta quinta-feira, 25, um escritório utilizado pelo governador durante a campanha ao Palácio Tiradentes no ano passado foi vasculhado pela Polícia Federal dentro da Operação Acrônimo, que investiga a atuação do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, em campanhas do PT. Os agentes deixaram o local com um malote e um computador.

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No discurso desta sexta-feira, 26, o governador afirmou ser preciso "ficar atento ao que está ocorrendo". "Sem dúvida nenhuma perde a justiça, e perde muito, quando inquéritos se transformam em espetáculos midiáticos, pirotécnicos, jogando no lixo as regras judiciais, até de sigilo judicial".

Na primeira fase da Operação Acrônimo, deflagrada em 29 de maio, a Polícia Federal prendeu o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, libertado depois do pagamento de fiança. As investigações que levaram às duas etapas da Acrônimo começaram depois das eleições do ano passado, quando Bené foi detido no aeroporto de Brasília com R$ 113 mil em espécie. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira, divulgou nota na tarde desta quinta-feira (25) criticando a ação de busca e apreensão realizada na casa dela, em Brasília, pela Polícia Federal no dia 29 de maio, dentro da operação Acrônimo. Critica também que hoje, em nova fase operação, houve divulgação indevida de informações relacionadas à empresa Oli Comunicação. Carolina argumenta que a ação de busca e apreensão foi realizada "sem justa causa, uma vez que os argumentos usados não correspondem a realidade".

Hoje a PF deflagrou a segunda fase da Operação Acrônimo. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça, não serão divulgados detalhes da operação. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal suspeitam que a empresa Oli Comunicação e Imagens, da primeira-dama de Minas Gerais, seja "fantasma". A afirmação consta em documento encaminhado pela PF à Justiça quando foi solicitada autorização para um mandado de busca e apreensão no âmbito da Operação Acrônimo, deflagrada no final de maio. A PF aponta que a Oli Comunicação e Imagens funcionava em local cadastrado em nome da PP&I Participações Patrimoniais e Imobiliárias, empresa que está sob investigação.

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Segundo argumentou Carolina hoje, foi comprovado ao juiz da 10ª Vara da Justiça Federal que a empresa Oli Comunicação funcionou regularmente entre 2012 e 2014, não compartilhou seu endereço com outras empresas, não teve qualquer relação financeira com as outras empresas investigadas na Operação Acrônimo e não trabalhou para órgãos públicos, partidos políticos ou ainda para empresas fora do setor de comunicação.

"Hoje, 25 de junho, em nova operação, foram divulgados indevidamente os dados do sigilo fiscal da Oli Comunicação Imagem Eireli, obtidos na primeira busca e apreensão, questionada anteriormente", defende o texto. O material ressalta que a Oli Comunicação prestou serviços de comunicação digital para a Pepper Interativa, entre 2012 e 2014, mas que entre esses serviços, nenhum foi prestado ao Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).

A primeira-dama ressalta também no texto que a Oli Comunicação também prestou serviços para a MR Consultoria, entre 2012 e 2014, e que a empresa pertence ao jornalista Mario Rosa, citado como "um dos consultores de imagem e gerenciamento de crises mais reputados do Brasil, com diversos livros publicados e palestras requisitadas por todo o País". A nota menciona que a MR Consultoria também não presta serviços para órgãos públicos e partidos políticos. "Portanto, todos os serviços prestados pela Oli Comunicação estão relacionados a clientes privados, que passaram por crises de imagem e de comunicação ao longo deste período. Só tenho a agradecer pela confiança e oportunidade de trabalhar com um dos melhores jornalistas do Brasil", menciona o texto de Carolina.

A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do Estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT. Bené e Caroline foram alvos da primeira fase da operação, quando houve a ação de busca e apreensão no apartamento dela em Brasília.

A Polícia Federal apreendeu na sede da agência de publicidade Pepper, em Brasília, um computador e mochilas com materiais. A Pepper é alvo da segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira, 25. A PF também fez busca e apreensão num hangar em Belo Horizonte e num escritório que era usado pelo governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT).

A Pepper é uma empresa contratada pelo PT para cuidar da página do Facebook da presidente Dilma Rousseff. Carolina Oliveira, mulher do governador e um dos alvos da Operação, trabalhou na agência de publicidade.

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Os policiais chegaram à sede da agência no início da manhã e a busca prosseguia por volta das 12h30. A ação foi autorizada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, relator da Operação Acrônimo no Tribunal. O magistrado tornou-se relator do caso no Tribunal na semana passada, quando recebeu um pedido de inquérito encaminhado pela Polícia Federal para investigar a suposta participação de Pimentel no escândalo.

Além das ações na Pepper, operações de busca e apreensão estão sendo realizadas também em outros pontos, incluindo unidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal. Segundo fontes, o hangar no aeroporto de Belo Horizonte teria sido usado pelo governador de Minas e por sua mulher para a viagem de lua de mel, para Punta del Este, no Uruguai.

Um dos endereços em que a PF realizou busca e apreensão é a sede da empresa OPR, de Otílio Prado, ex-sócio de Pimentel na P-21 Consultoria, empresa que antecedeu a OPR e foi criada pelo governador após 2008, quando ele deixou a prefeitura de Belo Horizonte.

Agentes da Polícia Federal também estiveram no prédio em que funcionou um escritório de Pimentel na campanha de 2014 ao Palácio Tiradentes. Os agentes saíram do edifício com um malote e um computador. A residência de Pimentel fica do outro lado da rua, a menos de 50 metros do prédio. O STJ negou autorização para que fossem realizadas buscas na residência e no gabinete do governador.

Assessores de Pimentel que estavam no local informaram que o governador se pronunciará por meio de nota durante a tarde.

Operação

A Operação Acrônimo foi deflagrada no fim de maio, quando foram realizadas buscas na casa da primeira-dama de Minas e na sede de uma antiga empresa que pertencia a ela. Na semana passada, contudo, o caso chegou ao STJ diante de investigações que passaram a envolver a suposta participação do governador.

A apuração teve início em outubro de 2014, quando a PF apreendeu um avião que voava de Minas a Brasília com R$ 113 mil a bordo. Estava na aeronave o empresário Benedito Rodrigues, o Bené, que é próximo a Pimentel e possui empresas do setor gráfico. Bené chegou a ser preso na primeira fase da operação, mas deixou a cadeia após pagar fiança.

O advogado de Pimentel, Antônio de Almeida Castro, o Kakay, disse ao jornal O Estado de S. Paulo que esteve na semana passada com o ministro Herman Benjamin e pediu acesso ao inquérito.

O advogado disse que o governador se colocou à disposição para esclarecer dúvidas. A PF suspeita de atos ilícitos envolvendo a campanha de Pimentel ao governo do Estado. "As investigações têm de ser feitas e qualquer cidadão apoia, mas parece que está havendo competição de qual investigação é mais importante", reclamou Kakay.

A Polícia Federal cumpre 19 mandados de busca e apreensão em Brasília (10), Minas Gerais (6 em Belo Horizonte e 1 em Uberlândia), São Paulo (1) e Rio de Janeiro (1), na segunda fase da Operação Acrônimo, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 25. Os mandados ocorrem na sede das empresas agência Pepper Comunicação, Diálogo, Roller Print, MDM e OPR, antiga P-21. Essa última empresa teria pertencido ao governador de Minas, o petista Fernando Pimentel, que é investigado na operação.

Por determinação do Superior Tribunal de Justiça, não serão divulgados detalhes da operação. O jornal O Estado de S. Paulo apurou, contudo, que os policiais cumprem mandados de busca e apreensão em todos os endereços da Pepper Comunicação, um deles no Brasília Shopping, em Brasília.

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A Operação Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador Pimentel. Há suspeitas de que a campanha dele ao governo de Minas em 2014 tenha recebido do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.

Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Caroline trabalhou na Pepper, que prestou serviços para o PT em campanhas eleitorais.

A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira, 25, a segunda fase da Operação Acrônimo. Policiais cumprem mandados em Minas Gerais e São Paulo. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), não serão divulgados detalhes da operação.

A Acrônimo tramita no STJ porque envolve o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Há suspeitas de que a campanha dele ao governo do Estado em 2014 tenha recebido dinheiro do esquema operado pelo empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT.

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Bené e a mulher de Pimentel, Caroline de Oliveira Pereira, foram alvos da primeira fase da operação. Bené chegou a ser preso, mas pagou fiança. A residência de Caroline sofreu buscas.

A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) recebeu um inquérito que apura o suposto envolvimento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT-MG) em um esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos com o poder púbico.

No mês passado, o jornal O Estado de S. Paulo publicou que a Polícia Federal apurava a suposta prática de crime eleitoral envolvendo a campanha de Pimentel ao governo de Minas em 2014. O inquérito, que está sob a relatoria do ministro Herman Benjamin, do STJ, ocorre no âmbito da Operação Acrônimo, que prendeu no mês passado o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, ligado ao PT.

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Quando a Operação foi deflagrada, a mulher de Pimentel, Carolina Oliveira foi alvo das ações da PF. A primeira-dama de Minas nega qualquer envolvimento com o caso. Além de Carolina, Pimentel também vem negando as ações contra sua mulher, dizendo que foram um "erro".

A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte.

O empresário levava na ocasião material de campanha do atual governador petista e uma planilha na qual estava escrita "campanha Pimentel", mas em depoimento negou ter participado da disputa pelo governo de Minas.

Levantamento no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que uma empresa da família de Bené, a Gráfica Brasil, recebeu R$ 3 milhões do comitê financeiro do PT mineiro em 2014. Bené disse que apenas a gráfica da sua família teria atuado como fornecedora da campanha. Na prestação de contas de Pimentel não constam despesas feitas com a Gráfica Brasil.

A Polícia Federal suspeita que o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, tenha ocultado a posse de um avião particular desde a sua compra, nos Estados Unidos, em 2011, até sua utilização. Bené foi preso na sexta-feira pela PF no âmbito da Operação Acrônimo, deflagrada no Distrito Federal e em outros três Estados para apurar um esquema de lavagem de dinheiro por meio de contratos com o poder público. Bené é tido pela PF como o "operador" da organização criminosa investigada e é próximo a Fernando Pimentel (PT), atual governador de Minas Gerais.

Em documentos obtidos pelo Estado, a PF diz que uma análise preliminar de documentos e indícios obtidos nas investigações apontam "para ocultação de propriedade do avião desde sua aquisição nos Estados Unidos". O relatório da PF mostra troca de mensagens de Bené com interlocutores que dão indícios de que ele era o verdadeiro dono do avião. Um desses casos é uma conversa via SMS entre Bené e Gentil Martins Dias, sócio dele em uma empresa de vinhos. Na conversa, Bené pergunta se a empresa de Gentil fica nos Estados Unidos, que responde que não. "Tem como eu colocar o avião no nome dela para que ela exporte para mim no Brasil?", pergunta Bené, que recebe como resposta que Gentil "tem uma fundação nos EUA" e que "vai ver com o pessoal".

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Outra troca de mensagens ocorreu em 2013, em que um interlocutor chamado "Sidão" pergunta se o "benets fly" - como era chamado o avião em referência a Bené, como proprietário - está disponível. As conversas mostram que estavam sendo feitas negociações e que o aluguel da aeronave poderia sair entre R$ 10 mil e R$ 15 mil para uma viagem de ida e volta.

Em depoimento à Polícia Federal prestado em 7 de outubro do ano passado, Bené negou que a aeronave fosse sua e disse ainda que o avião era da Bridge Participações, cujo diretor é Ricardo Santos, seu amigo. O empresário disse ainda que pagava apenas o combustível ao usar a aeronave.

Com base na análise das mensagens, a PF concluiu que "tal negócio pode ter ocultado a transferência da propriedade do avião, comprado nos EUA em nome da Lumine Editora, e registrado no Brasil em nome da Bridge Participações", diz documento obtido pela reportagem. "Com efeito, é patente o uso de pessoas interpostas para escamotear o verdadeiro proprietário do avião, bem como a dissimulação na oitiva perante a Autoridade Policial, quando da apreensão dos valores, ocasião em que não informou apenas que o avião seria de empresa na qual seu amigo Ricardo seria diretor, sem declarar, contudo, que a aeronave pertencia a si", afirma a PF.

Acrônimo

A Polícia Federal deflagrou ontem a Operação Acrônimo, que resultou na prisão do empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, colaborador de campanhas do PT. A Operação foi desencadeada em três Estados e no Distrito Federal para investigar a suspeita de um esquema de desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. Além da antiga sede de sua empresa, o apartamento onde Carolina Pimentel residia também foi alvo das ações da PF. Carolina casou-se recentemente com o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT).

Além de Bené, que é tido como o operador da organização criminosa, outras quatro pessoas foram presas na Operação. A investigação foi iniciada em outubro do ano passado, quando a Polícia Federal apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia Bené e outros colaboradores da campanha de Pimentel de Belo Horizonte. O empresário foi preso em sua residência, em Brasília.

A Polícia Federal fez nesta sexta-feira, 29, buscas em imóvel da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Pimentel, casada com o governador Fernando Pimentel (PT). A ação, num apartamento da Asa Sul, em Brasília, integrou a Operação Acrônimo, que investiga esquema e lavagem de dinheiro envolvendo colaboradores da campanha do petista ao Palácio Tiradentes, em 2014.

Conforme fontes da PF, também houve buscas em endereço do ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT-MG), aliado e Pimentel, e de um dos filhos dele. O Governo de Minas não se pronunciou, mas informou que publicará nota a respeito. Virgílio não atendeu a telefonemas da reportagem.

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A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (29) quatro pessoas acusadas de comandar esquema de lavagem de dinheiro investigado na Operação Acrônimo. Entre elas, está o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil e de empresas de eventos.

Não havia mandado de prisão expedidos pela Justiça contra os envolvidos, mas, durante as buscas, a PF decidiu prendê-los em flagrante por associação criminosa. De acordo com o delegado regional de Combate ao Crime Organizado no Distrito Federal, Dênis Cali, ao apreender documentos nesta sexta-feira, os agentes descobriram que os envolvidos continuavam praticando crimes, o que motivou as detenções.

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"Com os elementos colhidos hoje, é possível afirmar que eles continuam articulados para a atividade criminosa", justificou. Segundo ele, um encontro recente entre os investigados teria ocorrido para tramar ilicitudes.

Bené e os outros presos, cujos nomes não foram confirmados, foram conduzidos para a Superintendência da PF em Brasília. Bené é colaborador de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), no ano passado. Em 2010, ele esteve no centro de um escândalo envolvendo a montagem de um bunker, supostamente criado pela campanha da presidente Dilma Rousseff para produzir dossiês contra o adversário na disputa, o senador José Serra (PSDB-SP). Após o escândalo, o partido afastou os envolvidos no caso.

Conforme as investigações, o esquema envolvia cerca de 30 empresas. As duas principais teriam movimentado mais de R$ 500 milhões. Parte delas, controladas por Bené, cresceu de forma meteórica, graças a contratos firmados com órgãos públicos federais.

Baseado em auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), o inquérito detectou que os recursos públicos recebidos eram desviados. "Até agora, se conseguiu detectar o desvio de recursos de órgãos do governo federal com sobrepreço e inexecução de contratos", afirmou o delegado.

Segundo ele, o objetivo da operação é descobrir quais foram os destinos do dinheiro movimentado pela empresa por meio das supostas operações de lavagem de dinheiro. O delegado disse que não há, por ora, partidos ou políticos com prerrogativa de foro entre os investigados.

A Operação Acrônimo começou em outubro do ano passado depois que a Polícia Federal apreendeu, em meio à corrida eleitoral, R$ 113 mil em um avião que pousava em Brasília, vindo de Belo Horizonte. A aeronave trazia Bené e o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere. Os dois eram colaboradores da campanha de Pimentel (PT).

Questionado sobre o governador, o delegado afirmou que não há irregularidade, por ora, envolvendo o nome dele. Nesta sexta, com ordem da Justiça, o avião, que pertence a Bené e está avaliado em R$ 2 milhões, foi sequestrado. Cerca de 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas, a maioria em Brasília. Por ora, foram apreendidos R$ 100 mil e US$ 5 mil, além de cerca de dez carros de luxo e farta documentação.

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira (29) 90 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiás, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. A operação, batizada de Acrônimo, busca combater uma organização criminosa investigada por lavagem de dinheiro.

A investigação começou em outubro do ano passado, quando a PF apreendeu, no Aeroporto de Brasília, R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, dono da Gráfica Brasil, o ex-assessor do Ministério das Cidades Marcier Trombiere. Os dois foram colaboradores de campanhas do PT, entre elas a do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), no ano passado.

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Segundo investigadores, Bené está entre os investigados. Em 2010, ele esteve no centro de um escândalo envolvendo a montagem de um bunker, supostamente criado pela campanha da presidente Dilma Rousseff para produzir dossiês contra o adversário na disputa, o senador José Serra (PSDB-SP). Após o escândalo, o partido afastou os envolvidos no caso.

As empresas controladas por Bené têm vários contratos com órgãos do governo federal. Os 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas. O objetivo é localizar documentos e mídias para comprovar se os valores que circulavam em contas do esquema vinham da inexecução e do sobrepreço em contratos com órgãos públicos.

As ações incluem o sequestro de um avião KingAir, em Brasília, avaliado em R$ 2 milhões. De acordo com a PF, os envolvidos tentavam evitar a identificação de repasses financeiros fracionando valores movimentados, usavam estratégias de confusão patrimonial e também "laranjas".

Em oito meses de investigação, os agentes da PF acompanharam suspeitos e periciaram mídias e computadores apreendidos na ação do ano passado. Acrônimo é a palavra formada pelas iniciais de outras palavras. O nome foi dado à operação porque o prefixo da aeronave é uma sigla constituída das iniciais dos nomes de familiares do principal investigado.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (29) a Operação Acrônimo para combate a uma organização criminosa de lavagem de dinheiro. Um efetivo de 400 policiais federais cumpre 90 mandados de buscas em Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul e em Brasília.

A investigação começou em outubro do ano passado, quando a PF apreendeu R$ 113 mil em dinheiro numa aeronave que trazia o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Bené, e um outro empresário no Aeroporto de Brasília. Os dois foram colaboradores da campanha do governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), ao Governo de Minas no ano passado.

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Os 400 policiais fazem buscas em empresas e 30 endereços de pessoas físicas e mais 60 de empresas. O objetivo é localizar documentos e mídia para comprovar se os valores que circulavam em contas do esquema vinham da inexecução e do sobrepreço em contratos com órgãos públicos.

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