Ailton Barros, considerado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como seu ''segundo irmão'', preso pela Polícia Federal (PF) por ser suspeito de fraudar comprovantes de vacina, se envolveu em mais uma polêmica nesta sexta-feira (5). Autodenominado de ''01 de Bolsonaro'' é considerado morto no cadastro do Exército Brasileiro.
O ex-major foi expulso da corporação após se envolver em uma série de ilegalidades entre os anos de 1997 e 2006. Durante esse período, ele foi preso em diversas ocasiões, tornando-se “indigno” para seguir como oficial.
##RECOMENDA##No Portal da Transparência é possível constatar que sua esposa, Marinalva Leite da Silva Barros, identificada como "viúva" do aliado de Bolsonaro, recebe R$ 22 mil bruto por mês, cerca de R$ 14 mil líquido, pela pensão por morte. O valor começou a ser pago em outubro de 2008, pelo motivo de dispensa permanente. A pensão é irregular.
Ailton foi preso na última quarta-feira (3) com outras cinco pessoas na Operação Venire, da Polícia Federal. Na ação, os policiais fizeram busca e apreensão na residência de Bolsonaro, ocasião em que apreenderam documentos e equipamentos, como o celular do ex-mandatário.