Um enfermeiro de 39 anos morreu após cair durante voo de parapente em Alfredo Chaves, no Espírito Santo, no domingo (20). Testemunhas informaram que o equipamento de Wanderley Nilo Barata se fechou antes do pouso. As informações são do Uol.

 Wanderley praticava a atividade há dois anos. Um profissional da área estava no local no momento do ocorrido.

 O Corpo de Bombeiros foi acionado e enviou uma equipe, que fez o atendimento inicial ao rapaz, que apresentava quadro grave. O enfermeiro foi levado até uma unidade de saúde da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.

 Wanderley trabalhava na linha de frente no combate ao novo coronavírus. O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo emitiu uma nota lamentando o ocorrido. "Wanderley era enfermeiro no Pronto Atendimento de Cobilândia e técnico de enfermagem no Crefes, em Vila Velha. O Coren-ES manifesta solidariedade à família e aos amigos nesse momento de dor", diz o texto. O enfermeiro era casado e deixa uma filha de oito anos.

O youtuber Grant Thompson, do canal "The King of Random", morreu na última segunda-feira (29), nos Estados Unidos, aos 38 anos. Grant sofreu um acidente de parapente, mas o corpo só foi encontrado na terça (30), após os familiares relatarem o desaparecimento. 

No Instagram, a equipe de Grant Thompson informou o falecimento. "É com grande tristeza que informamos a vocês a morte de Grant Thompson. Grant tinha um grande amor e apreço por seus fãs. Convidamos vocês para compartilhar seus pensamentos por Grant e seu canal nos comentários. Por favor, façam um ato de amor ou bondade ao acaso hoje em homenagem a ele. O legado de Grant vai se manter vivo no canal e na comunidade global criada por ele", diz o anúncio.

Colecionando mais de 11 milhões de inscritos no YouTube, Grant Thompson recebeu uma homenagem. Um vídeo com um minuto de silêncio foi publicado no seu canal.

Um homem pousou de parapente em plena Cidade do Rock pouco após a abertura dos portões, na tarde deste domingo (15). Ele foi imediatamente retirado do local por seguranças. Segundo os agentes, ele partiu da Pedra Bonita, em São Conrado, a cerca de 25 quilômetros do local, e tinha a intenção de assistir aos shows do Rock In Rio.

"Vi quando ele sobrevoou aqui por cima e fez o retorno ali no Riocentro. Pousou aqui de propósito. Só não sei como ele queria ficar nos shows com um parapente", comentou um segurança. Ontem (14), um grupo já havia tentado chegar ao Rock In Rio com um barco.

Faz muito calor e o sol é forte na Cidade do Rock. Enquanto alguns fãs já se aglomeram nas grades de proteção à espera dos shows, principalmente a apresentação do cantor Justin Timberlake, outros repousam nos poucos espaços com sombras. Muitas pessoas também aproveitam para se refrescar nos chafarizes espalhados pelo terreno.

Foi enterrado na manhã desta quarta-feira, no Cemitério Jardim da Saudade, em Salvador, o corpo da nutricionista Priscila Boliveira, morta no domingo, no Rio de Janeiro, depois de cair de uma altura de entre 20 e 30 metros durante um passeio de parapente, iniciado na Pedra Bonita, no bairro de São Conrado.

A cerimônia foi fechada para familiares e amigos da família - profissionais de imprensa foram impedidos de acompanhar o funeral. O ator Felipe Boliveira, irmão de Priscila, acompanhou o enterro e não quis dar entrevistas.

O instrutor Alan Figueiredo, que acompanhava a nutricionista no salto quando houve a queda, foi indiciado por homicídio culposo (sem intenção) pela morte. O Clube São Conrado de Voo Livre divulgou um relatório no qual apontou negligência do instrutor no caso. Ele deve ser ouvido novamente na sexta-feira pela polícia do Rio.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro indiciou nesta segunda-feira o instrutor Allan Figueiredo pelo homicídio culposo da turista baiana Priscila Boliveira, de 27 anos, que caiu da altura de 30 metros durante um voo livre de parapente. O acidente aconteceu no último domingo, na praia de São Conrado.

A jovem passava férias na casa do irmão Fabrício Boliveira, ator que atuou no filme "Tropa de Elite 2" e em novelas da Rede Globo. A polícia acredita que houve imprudência do instrutor e afirma que vai investigar se houve fraude na prática comercial do voo livre. "Já está claro que a cinta de segurança não foi apertada corretamente", afirmou o delegado Fábio Barucke, responsável pelo caso. Priscila estaria com o cinto de segurança apenas nos braços. O equipamento foi encaminhado para perícia para avaliar se houve negligência na manutenção. O laudo ficará pronto em 10 dias. O instrutor Allan Figueiredo prestou depoimento na noite de domingo e foi liberado. Ele não teve ferimentos.

Figueiredo trabalha com voos livres há 12 anos, mas não apresentou a credencial para a prática e será intimado novamente para entregar o documento. A polícia também cobrou do instrutor a apresentação de uma câmera filmadora utilizada para registrar o voo que poderia fornecer detalhes do acidente. O aparelho desapareceu antes da polícia chegar à praia.

O corpo de Priscila será levado para Salvador, onde será enterrado na terça-feira. Amigos de Fabrício e Priscila, que acompanhavam os irmãos, prestaram depoimento na tarde desta segunda-feira. Eles questionaram a legalidade do voo. "Por que é que as coisas são feitas se é uma prática ilegal? Outras pessoas estão correndo o mesmo risco", disse Gaia Maria.

Desde 2003 a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) proíbe a realização de voos comerciais em parapentes e asa deltas. A prática só é permitida com fins esportivos. Os clubes de voo, entretanto, oferecem aos turistas um curso básico cuja aula inaugural é um voo em dupla. "Não é um passeio turístico. O visitante vai conhecer o esporte e é tratado como aluno", explica Vinicius Cordeiro, coordenador do Clube São Conrado de Voo Livre, responsável pelo passeio feito por Priscila. A entidade criou uma comissão para investigar o caso e fechou a rampa de voos por três dias.

Apesar da proibição, a prática do voo é uma das principais atrações turísticas do Rio. Anualmente são feitos cerca de 30 mil voos de instrução, como é chamada a aula inaugural do curso. O valor do passeio é de R$ 250. De acordo com a Anac, a responsabilidade pela certificação de instrutores e pela fiscalização dos voos esportivos é dos próprios clubes.