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Sem citar nomes, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), durante um evento na Universidade Brown, nos Estados Unidos, fez uma referência ao pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSC). FHC falou que há pessoas de direita que são perigosas. 

“Eu não quero entrar em detalhes, mas há pessoas de direita que são pessoas perigosas. Um dos candidatos propôs me matar quando eu estava na presidência. Na época, eu não prestei atenção, mas hoje eu tenho medo porque agora ele tem poder, ainda não, ele tem a possibilidade do poder”, disse.

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FHC se referiu a uma declaração que Bolsonaro fez há quase 20 anos, mais precisamente em 1999, durante uma entrevista concedida à TV Bandeirantes. “Voce só vai mudar, infelizmente, quando nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez. Matando 30 mil e começando por FHC”, disse na época. 

Ainda falou que a política não é pautada somente pela razão, mas também pela emoção. “É arriscado. Essa pessoa está comprometida com a Constituição, com o respeito das leis, com os direitos humanos?”, indagou. 

Um dos filhos de Jair, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC) compartilhou as declarações dele em sua página do Facebook. “FHC tá fumado. Não é possível, olha o cagaço”, debochou o parlamentar. 

 

Milhares de crianças afegãs, algumas de apenas 8 anos, trabalham em condições perigosas, apesar de a lei afegã proibí-lo, denunciou a organização Human Rights Watch (HRW). Além disso, metade dos menores que trabalham no Afeganistão se veem obrigados a abandonar a escola, segundo relatório publicado nesta quinta-feira.

A HRW acusa o governo de não aplicar a lei que proíbe que menores trabalhem em setores perigosos e de ter cessado seus esforços de modificar a lei trabalhista para conformá-la às normas internacionais.

"Aqui, as crianças trabalham dos dez, as vezes desde os 8, até os 15 ou 16 anos. Levantam às 3 da manhã e trabalham até a noite. Elas se queixam de dores. Mas o que podem fazer? Precisam ganhar a vida", afirma aos autores do estudo o chefe de uma fábrica de tijolos em Cabul.

"De acordo com a lei afegã, os menores entre 15 e 17 anos podem trabalhar em setores nos quais não correm riscos, que representam uma forma de aprendizagem e se não trabalharem mais de 35 horas por semana", afirmou à AFP Ahmad Shuja, representante da HRW em Cabul.

A extrema pobreza no Afeganistão, um dos países mais pobres do mundo e onde a taxa de desemprego em 2016 foi de mais de 40%, obriga os menores a trabalhos perigosos.

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