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O corpo do advogado José Gregori, ex-ministro da Justiça e ex-secretário nacional dos Direitos Humanos no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC), será velado nesta segunda-feira (4), em São Paulo. Ele também foi membro fundador da Comissão Arns. O sepultamento será às 15h, no Cemitério da Consolação, na região central da capital paulista. Gregori faleceu neste domingo aos 92 anos. Ele estava internado no Hospital Sírio Libanês e deixa três filhas. 

Em publicação em uma rede social, a Comissão Arns lamentou o falecimento e disse que o legado de Gregori em defesa dos direitos humanos será sempre lembrado. “Nossa solidariedade aos familiares”, diz a postagem. A Fundação FHC afirmou que Gregori foi um democrata e um defensor dos direitos humanos em mais de 60 anos de vida pública. “Lamentamos profundamente sua morte. Estendemos os nossos sentimentos de pesar às suas filhas, netos e netas”. 

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o jurista sempre foi um grande defensor dos direitos humanos e do Estado Democrático de Direito no Brasil, principalmente, nos momentos mais desafiadores para a democracia. Disse, ainda, que ele defendeu sempre seus ideais, mesmo nos momentos mais difíceis da nossa história recente. “Neste momento de tristeza, envio meu abraço aos seus familiares, amigos, companheiros de militância política e admiradores”, afirmou o presidente. 

Sentimentos

O PSDB, partido ao qual Gregori pertencia, disse lamentar profundamente sua morte, e que democracia brasileira e o sistema judiciário devem muito à sua luta. “Fica o sincero agradecimento por todo seu trabalho para garantir uma vida mais digna para as pessoas. Nossos sentimentos à família”. 

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), por meio do ministro Silvio Almeida, também expressou luto e disse que Gregori teve sua trajetória marcada pela defesa dos direitos humanos e da democracia. “O Ministério manifesta condolências aos familiares, amigos e admiradores de José Gregori, cuja vida foi um exemplo a ser seguido e jamais esquecido”. 

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo elogiou o trabalho de Gregori e lembrou que o jurista foi um defensor incansável da democracia e referência mundial na defesa dos direitos humanos e lamentou sua partida.

“Gregori, no que acabou se tornando sua última manifestação pública, advertia que ‘é preciso que enxerguemos os direitos humanos não somente como um ideal ético e de princípios, mas como algo que traz resultados efetivos, diminuindo a impunidade na sociedade’. Ideias como essa dão a medida de seus ideais: a dignidade da pessoa humana e o estado de direito acima de qualquer disputa circunstancial”, finalizou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, registrou nesta terça-feira (20) a passagem do aniversário do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso, que completou 92 anos no último domingo (18).

Pacheco desejou “alegria, felicitações e muita saúde” a FHC. — Que continue a nos iluminar e orientar com seu exemplo, seus conhecimentos e sua sabedoria — disse. 

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Fernando Henrique Cardoso foi presidente entre 1995 e 2003. Antes disso, havia sido senador de 1983 a 1992, primeiro como suplente e depois eleito para mandato próprio. Foi líder do PMDB durante a Assembleia Constituinte (1987-88), depois participou da fundação do PSDB e foi o primeiro líder da legenda no Senado (1988-1992). Durante o governo de Itamar Franco, chefiou os Ministérios das Relações Exteriores (1992-1993) e da Fazenda (1993-1994). 

*Da Agência Senado

Nesta terça-feira (18), é celebrado o Dia Nacional do Amigo, uma data que é utilizada para lembrar e fortalecer os laços de amizade. Na política brasileira, não é diferente, pois entre os amigos pessoais e aqueles que cultivam a amizade apenas em períodos eleitorais, os políticos sempre os querem por perto para alcançar seus interesses ou realizar com êxito os objetivos dos partidos. 

Até o próprio atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), faz questão de falar publicamente sobre a sua amizade com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nas eleições parlamentares de 1978, os dois se encontraram para fazer campanha, na qual entregaram panfletos nas portas das fábricas da região do ABC Paulista. Depois disso, estiveram unidos nos palanques das lutas pela Anistia e pela Constituinte, nas Diretas Já e no impeachment de Collor, em 1992. 

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A amizade foi testada em algumas ocasiões, como por exemplo, nas eleições presidenciais de 1998, na qual Lula perdeu para o seu amigo e adversário político, porém, 4 anos depois, o líder petista venceu o pleito contra José Serra (PSDB), que tinha o objetivo de fazer o partido tucano do FHC continuar por mais alguns anos na cadeira do Poder Executivo.

Lula também tem amizades com outros importantes nomes políticos, como por exemplo o atual presidente da Argentina, Alberto Fernández. Ao longo de sua campanha eleitoral no país vizinho em 2019, Fernández se posicionou em relação a temas importantes da política brasileira, trouxe respostas ácidas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e defendeu publicamente seu amigo contra acusações feitas pela extrema direita.

Outro líder da política Latina, amigo muito querido de Lula, é o ex-presidente do Uruguai, Pepe Mujica. Em março deste ano, em evento no Palácio do Planalto que reuniu lideranças sindicais e debateu as lutas por novos marcos de regulação entre capital e trabalho que valorize as chamadas classes subalternas, Mujica declarou a importância de Lula na política. “Obrigado Lula, por ter chegado até aqui, por nos trazer esperança. Você viverá para sempre”, afirmou o uruguaio.  No evento, Lula em seu discurso falou sobre o amigo e agradeceu sua participação para tratar assuntos importantes para a América do Sul. "Meu querido companheiro, Pepe Mujica, ex-presidente do Uruguai e companheiro de tantas frentes de luta na nossa querida América do Sul e América Latina", disse o líder petista.

O maior opositor de Lula na atualidade, Jair Bolsonaro, também faz questão de que a população brasileira saiba quem são seus amigos e aliados. O ex-mandatário tem amigos que adotaram até o seu sobrenome, como é o caso do subtenente do Exército e deputado federal Hélio Lopes (PL). 

Em 2018, depois de tentar se eleger duas vezes sem êxito, o subtenente do Exército decidiu fundir sua imagem à do amigo de longa data, então trocou o sobrenome eleitoral. Com autorização de Bolsonaro, Hélio Lopes virou Hélio Bolsonaro, investiu financeiramente em sua campanha e galgou o posto de deputado federal mais votado do Rio de Janeiro, alcançando 345.234 votos, superando políticos tradicionais como Marcelo Freixo (PSB) e Alessandro Molon (PSB).

Em 2022, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) proibiu o uso do nome do ex-presidente por aliados, com isso, Hélio teve apenas 132.986 votos nas eleições, 61,5% menos do que o registrado em 2018. Na época, para tentar reverter a decisão do Tribunal, Bolsonaro escreveu uma carta autorizando que seu outro amigo e ex-segurança, o deputado federal Max de Moura (PL-RJ), pudesse usar o nome Max Bolsonaro na disputa ao cargo na Câmara. O pedido, porém, não fez os desembargadores mudarem seus votos.

As amizades em Pernambuco 

Em Pernambuco, algumas amizades foram desfeitas após trocas de farpas diante os resultados eleitorais, outras continuam resistentes, mesmo depois das derrotas nas urnas, finais de mandatos e críticas da população, como por exemplo, a amizade do atual prefeito do Recife, João Campos (PSB), e o ex-prefeito Geraldo Júlio (PSB).   João durante um discurso no final de uma missa de ação de graças em 2021, elogiou o amigo e falou sobre a importância do correligionário em sua trajetória política.  "Fazer uma saudação muito especial a meu amigo Geraldo Julio, presente, a Cristina.

Muitas vezes Geraldo, as pessoas tem curiosidade de saber como é a nossa relação. Perguntam 'como é a sua relação com Gerlado?' A minha relação com Geraldo é de irmão. Toda a minha vida eu tenho certeza, a gente sempre vai estar junto, sempre", disse Campos. "É assim que irmãos caminham", completou o prefeito da capital pernambucana. 

"Então aqui eu quero publicamente Geraldo, te agradecer por tudo, que você já fez por mim, pela nossa amizade, dizer que a gente vai estar sempre junto. Então, a gente tem uma oportunidade hoje de governar a cidade do Recife e saber o que é muito mais fácil quando a gente recebe uma casa organizada para a gente dar continuidade trabalhando. Aqui eu quero deixar esse agradecimento para você e a Cristina", disse João Campos na sequência.

Porém, nem todas as amizades continuam após uma eleição, como é o caso da ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) e da governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), que se enfrentaram nas eleições de 2022. 

As duas adversárias acumulam pontos em comum nas trajetórias pessoais e políticas, além de um histórico de boas relações. Ambas deixaram o PSB, partido que governou o estado por 16 anos, alegando falta de espaço na decisões. Além disso, foram responsáveis por fazerem a sigla perder a primeira eleição em Pernambuco desde 2006.

Durante os debates no segundo turno, as "ex-amigas" trocaram acusações entre si, trocaram farpas, usaram frases de efeito e colocaram de lado os anos de boa relação.

Ao acusar Raquel Lyra de oferecer merenda estragada aos estudantes da rede municipal de ensino de Caruaru quando foi prefeita, Marília disse que uma moradora da cidade do Agreste pernambucano chamou a ex-gestora de "Raquel do tapuru", em referência a supostas larvas que teriam sido encontradas nos alimentos servidos nas instituições de ensino do município. 

Após afirmar que as denúncias contra a sua gestão foram julgadas improcedentes em primeira instância, Raquel declarou que Marília "mente que nem sente", e que já foi condenada nove vezes por divulgar fake news contra ela. E a relação parece mesmo que desandou de vez. 

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) gravou vídeo recomendando voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O candidato do PT divulgou o conteúdo em suas redes sociais nesta quinta-feira (27). O tucano diz que a vida do eleitor que se beneficiou com o plano Real, executado em seu governo, "vai melhorar mais ainda" se o petista for eleito no próximo domingo (30). "Não tem dúvida, vote no 13", afirma.

"Meus amigos e minhas amigas, você, que melhorou de vida com o Real e acredita no Brasil, nestas eleições, não tem dúvida, vote no 13, vote no Lula, porque ele vai melhorar mais ainda a sua vida", diz o tucano.

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Presidente de honra do PSDB, Fernando Henrique Cardoso é adversário histórico de Lula e disputou duas eleições contra o petista, em 1994 e 1998, saindo vitorioso em ambas. Nas eleições deste ano, ele declarou voto no candidato do PT no segundo turno para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Apoiada oficialmente pelo PSDB no primeiro turno, a senadora Simone Tebet (MDB) aderiu à campanha do petista na segunda rodada de votação. Após a derrota de Tebet, o PSDB nacional formou neutralidade na disputa presidencial. A grosso modo, o partido se divide entre os "velha guarda", que inclui José Serra, FHC e José Aníbal, por exemplo, e declara voto em Lula; e a "nova guarda", cujo apoio ao presidente Jair Bolsonaro é encabeçado pelo governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB).

Na noite desta sexta-feira (7), Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais postar um clique feito com Fernando Henrique Cardoso. Posando ao lado do ex-presidente, o líder do Partido dos Trabalhadores (PT) exaltou o encontro. "Um reencontro democrático com FHC", escreveu ele.

Assim que Lula fez a divulgação da imagem, muita gente comentou. "Sendo adversários estes dois representam o período de maior avanço do nosso país, é um momento histórico de convergência por tudo que mais importa", disse uma pessoa, no Twitter.

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Na manhã da última quarta-feira (5), FHC declarou apoio à candidatura de Lula nas eleições deste ano. Em uma publicação, Fernando Henrique assegurou que irá votar no candidato, no segundo turno, contra o presidente Jair Bolsonaro (PL): "Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva".

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, agradeceu nesta quarta-feira, 5, os apoios recebidos no segundo turno da senadora Simone Tebet (MDB) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Após encontro com governadores e senadores aliados, o petista afirmou que deseja visitar o tucano.

Lula chamou o manifesto de Tebet em seu apoio de "bom", por trazer críticas e propostas. "Eu acho muito importante que seja assim. Não é apoio formal, é programático, e ela quer continuar na rua defendendo as coisas dela", disse o petista. "Não quero fotografia, gravação de nada, só visita humanitária de velhos companheiros", afirmou sobre FHC.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) anunciou, na manhã desta quarta-feira (5), que apoiará o ex-presidente Lula no segundo turno contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva", publicou FHC em sua conta oficial no Twitter. 

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Esse apoio era esperado pelo PT, principalmente depois do atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), declarar apoio a Bolsonaro e causar um racha no partido. Fernando Henrique não declarou voto em Lula no primeiro turno e também não esteve ao lado do petista no encontro de ex-presidentes do Brasil, promovido pelo PT no mês passado. 

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou nesta quinta, 22, desconhecer nota oficial do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em que o tucano pede voto "em quem tem compromisso com as instituições". Questionado por jornalistas em São Paulo sobre a posição do antigo adversário, interpretada no PT como apoio velado à candidatura de Lula, o candidato, contudo, disse agradecer "todo apoio que vier".

"Todo apoio que vier, para a gente, nessa eleição logo é melhor para todo mundo. Agradeço às pessoas que estão demonstrando apoio agora. Quero que mais gente saiba o que está acontecendo no Brasil e espero que mais gente se defina porque a chapa Lula-Alckmin é efetivamente a chapa que pode recuperar esse País", declarou o petista após participar de roda de conversas sobre políticas sociais para a terceira idade.

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Ao ser novamente questionado se a nota de FHC era ou não um apoio a ele, Lula se esquivou. "Eu não sei. Estou saindo de uma reunião agora, estou sabendo do que o pessoal me fala".

Coordenador do programa de governo petista, o ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante, que acompanhava Lula no evento, viu a nota de FHC como um apoio a Lula. "Acho que ele coloca alguns princípios que orientam. E para bom entendedor meia palavra basta. A gente respeita totalmente a posição dele. Merece respeito do Brasil, da democracia e de todas as forças políticas democráticas", disse Mercadante. "Acho muito positivo ele estar se manifestando e com valores que são civilizatórios, democráticos, humanos. No meu ponto de vista, a leitura daquilo ajuda muito no debate político".

FHC foi às redes sociais nesta manhã pedir voto - mas sem citar qualquer candidato - em quem "tem compromisso com o combate à pobreza e à desigualdade" e se empenha no "fortalecimento das instituições".

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso publicou uma carta, nesta quinta-feira (22), em que orienta os eleitores a votarem em um candidato com capacidade para restabelecer o papel histórico do Brasil no cenário internacional e que tenha compromisso com os direitos fundamentais. O tucano comentou que a idade avançada o mantém afastado do debate político. 

O sociólogo antecipou seu posicionamento e soltou a carta "Voto Pró-Democracia nas Eleições" antes da 14h, como estava previsto. Em seu texto, FHC pediu que a escolha do futuro presidente se baseie no combate à pobreza e à desigualdade, e em defesa de direitos "independentemente da raça, gênero e orientação sexual".   

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O ex-presidente ressaltou que os eleitores devem optar por um gestor que se orgulhe da diversidade cultural do país e que esteja empenhado em valorizar a educação, a ciência e a preservação do patrimônio ambiental. FHC ainda destacou que o concorrente precisa ser um democrata, com apoio ao "fortalecimento das instituições que asseguram nossas liberdades". 

Sobre participação menos ativa em meio a um debate político tão intenso, Fernando Henrique Cardoso disse que, mesmo aos 91 anos, não apresenta problemas graves de saúde, mas a idade limita uma atuação mais presente. "Já não tenho mais energia para participar ativamente do debate político pré-eleitoral", compartilhou. 

Ele não citou nominalmente nenhum candidato, mas já se posicionou contra Jair Bolsonaro (PL), inclusive sugerindo que renunciasse após a saída de Sergio Moro do Governo.

A nota oficial também foi publicada no perfil usado pelo ex-presidente. Confira a carta "Voto Pró-Democracia nas Eleições"

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A chamada carta pela democracia, manifesto organizado pela Faculdade de Direito da USP que já conta com mais de 760 mil assinaturas, recebeu apoio de mais um ex-presidente da República, desta vez Fernando Henrique Cardoso, que comandou o País de 1995 até 2002.

O ex-presidente declarou nesta sexta-feira, 5, que decidiu romper o silêncio devido à "gravidade" do momento, e que a hora é de "união" em defesa da democracia.

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"Como todos sabem, já há algum tempo, estou retirado da vida político-partidária", disse, em publicação divulgada em rede social da Fundação Fernando Henrique Cardoso. "Tomo a decisão, como cidadão, de assinar a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito. A democracia, causa da minha vida, está ameaçada."

A adesão à carta pelo ex-presidente foi intermediada por um dos signatários do manifesto, o presidente do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) e ex-presidente do Centro Acadêmico XI de Agosto, Dimas Ramalho, e pelo ex-governador de São Paulo e candidato a vice presidente Geraldo Alckmin (PSB), além de advogados ligados ao grupo Prerrogativas.

Antes de FHC, o manifesto também havia sido assinado pela ex-presidente Dilma Rousseff na quarta-feira, 3.

O texto é uma reação às investidas do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas eletrônicas e o processo eleitoral brasileiro.

A expectativa é de que artistas populares que assinaram o manifesto também passem a engajar seus públicos, o que pode acelerar a marca de 1 milhão de assinaturas ainda antes do dia 11 de agosto, data em que será realizado ato na Faculdade de Direito da USP.

Já assinaram a carta os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), André Janones (Avante) e Luiz Felipe d'Avila (Novo). O ex-presidente Lula estuda assinar a carta em breve.

Já o ex-presidente Michel Temer (MDB) assinou manifesto similar divulgado pela Academia Paulista de Letras, da qual faz parte.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) comentou neste domingo, 15, a carta enviada pelo pré-candidato tucano João Doria ao presidente nacional do partido, Bruno Araújo. "Agiu bem o candidato João Doria. Ressaltando que o resultado das prévias deve ser respeitado", escreveu FHC, em seu perfil pessoal no Twitter.

O PSDB decidiu convocar uma reunião da Executiva Nacional da sigla, marcada para a próxima quarta-feira, 18, para discutir as reclamações de Doria. É o mesmo dia da reunião prevista pelas cúpulas do PSDB e do MDB sobre uma possível aliança nacional nas eleições de outubro.

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O ex-governador paulista acusa o PSDB de "golpe" após a contratação de pesquisas internas pelas cúpulas do seu partido e do MDB. As siglas tentam definir um consenso sobre uma candidatura única à Presidência da República. João Doria foi o vencedor das votações prévias tucanas e, oficialmente, é o pré-candidato à Presidência pela sigla.

No MDB, a senadora Simone Tebet (MS) é a pré-candidata ao Planalto. Como revelaram Lauriberto Pompeu e Marcelo de Moraes, aliados de Doria acusam o comando do PSDB de aceitar critérios feitos sob medida para beneficiar a senadora. Levantamento interno emedebista indicou que a maioria no partido apoiará a reeleição de Jair Bolsonaro se Simone sair da disputa.

Neste domingo, o Estadão publica entrevista de Pedro Venceslau com o decano do MDB, o ex-governador gaúcho, ex-senador e ex-ministro de José Sarney, Pedro Simon. Após sete décadas na política, ele afirma que votará em branco se Lula e Bolsonaro forem os candidatos em um eventual segundo turno para a Presidência. Simon se tornou um dos defensores da candidatura de Simone Tebet.

O ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso anunciou nesta sexta-feira, 29, que vai deixar a presidência da fundação que leva o seu nome.

O seu sucessor na entidade será o seu ex-ministro das Relações Exteriores Celso Lafer.

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Aos 90 anos, FHC vai ocupar a presidência de honra da entidade.

A Fundação FHC também renovou o seu conselho curador com o ingresso de novos membros: Arminio Fraga, Ilona Szabó, Izabella Teixeira e José Olympio Pereira.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 90 anos, foi submetido a uma cirurgia, nesse domingo (13), em razão de uma fratura de colo de fêmur. Segundo boletim médico do Hospital Albert Einstein, o procedimento ocorreu sem intercorrências e o político do PSDB está consciente e segue em recuperação.

FHC fraturou o fêmur após sofrer um acidente doméstico. Ele foi internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, na sexta-feira (11).

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Fernando Henrique Cardoso foi presidente da República por dois mandatos, de 1995 a 2002. Foi ministro da Fazenda entre 1993 e 1994, durante o governo de Itamar Franco. Ocupando esse posto, chefiou a elaboração do Plano Real, que estabilizou a Economia após períodos de hiperinflação. Atualmente, preside a Fundação Fernando Henrique Cardoso e é presidente de honra do PSDB.

O ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, de 90 anos, terá de ser submetido a uma cirurgia em razão da fratura que sofreu no colo do fêmur, segundo boletim médico divulgado neste sábado (12) pelo Hospital Israelita Albert Einstein. FHC deu entrada nessa sexta (11) no hospital e permanece internado.

“O presidente Fernando Henrique Cardoso deu entrada no Hospital Israelita Albert Einstein ontem em razão de uma fratura de colo de fêmur, e passará por procedimento cirúrgico nos próximos dias”, diz o texto do boletim médico divulgado.

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FHC foi presidente da República por dois mandatos, de 1994 a 2002, senador constituinte, ministro das Relações Exteriores e ministro da Fazenda. Atualmente, é presidente do Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC) e presidente de honra do PSDB.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, de 90 anos, está internado no Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, desde a noite da última sexta-feira (11). De acordo com publicação do PSDB, FHC foi levado à unidade de saúde por causa de uma fratura no fêmur.

"Desejamos rápida recuperação ao presidente Fernando Henrique Cardoso, internado hoje em função de uma fratura no fêmur. Receba o abraço dos tucanos de todo o Brasil, @FHC", escreveu o partido.

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) reiterou nesta terça-feira, 25, que apoia a pré-candidatura do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), à Presidência da República.

Em publicação no Twitter, FHC foi sucinto ao respaldar o nome do correligionário. "Já tive a oportunidade de manifestar o meu apoio ao candidato Governador João Doria à presidência e que foi respaldada pelo meu partido", disse o tucano.

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A declaração veio após a publicação de notícias na imprensa sobre a tentativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de tentar obter apoio de nomes da velha guarda do PSDB, caso de FHC, à sua provável candidatura ao Palácio do Planalto este ano, em uma chapa que teria o ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) como vice.

Segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo/>, Lula quer marcar uma nova conversa com FHC sobre o tema. Recentemente, um interlocutor do petista se reuniu com o tucano e teria ficado satisfeito com a avaliação que ele fez sobre a chapa. Encarou isso como sinalização de que o ex-presidente fará gestos de apoio à iniciativa.

Em maio do ano passado, os dois já haviam se reunido para discutir o cenário político de 2022 e protagonizaram uma rumorosa foto juntos, encarada como ensaio de uma frente ampla antibolsonarista, que reuniria até adversários históricos. O registro, no entanto, provocou desconforto em setores do PSDB.

Lula também se reuniu recentemente com outros quadros do PSDB tradicional, como o ex-ministro Aloysio Nunes e o senador Tasso Jereissati. Em entrevista coletiva no último dia 19, o ex-presidente fez acessos a essa ala do tucanismo.

"É importante lembrar que o PSDB do Doria não é o PSDB social-democrata do Mario Covas, do Fernando Henrique Cardoso e do José Serra criado no período da Constituinte, no tempo do Franco Montoro", afirmou o petista.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar seu ex-ministro da Justiça Sergio Moro (Podemos), pré-candidato ao Planalto em 2022. A apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, o presidente afirmou que o rival "não aguenta 10 segundos de debate" e ainda disparou contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "Ele se elegeu na onda do real do Itamar Franco. Daí ele comprou a (emenda da) reeleição", disse o chefe do Executivo.

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Bolsonaro também revelou sua meta de senadores aliados na próxima legislatura: doze. Questionado por uma simpatizante sobre quantos parlamentares os apoiadores deveriam fazer para o Senado, Bolsonaro respondeu: "uma dúzia está bom".

Serão 27 vagas em disputa para o Senado nas eleições de 2022, uma por Unidade da Federação. O Palácio do Planalto pretende lançar ministros como Tereza Cristina (Agricultura, DEM-MS) e Flávia Arruda (PL-DF) para aumentar a bancada na Casa, que costuma oferecer mais resistência aos projetos do governo em relação à Câmara dos Deputados, onde o Executivo tem a fidelidade de Arthur Lira (PP-AL) no comando.

O presidente ainda disse aos apoiadores que o deputado federal Major Vitor Hugo (PSL-GO), seu ex-líder na Câmara, deseja ser candidato a governador de Goiás. "Tem que ver como ele tá, eu não sei. Ele é um cara competente. Tem tudo para dar certo da política", afirmou Bolsonaro, que reconheceu a dificuldade de emplacar aliados em algumas regiões. "Tem Estado que a gente não vai conseguir", afirmou.

Enquanto grupos políticos tentam dirimir divergências em nome de uma frente contra o presidente Jair Bolsonaro, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, presidente de honra do PSDB, ressaltou, nessa quarta-feira (15), a necessidade de uma união pela liberdade e pela democracia.

"Não dá para negar o fato de que o presidente Bolsonaro tem arroubos que não são condizentes com futuro democrático. Ele não vai conseguir, nem creio que tenha objetivo de consegui-lo, mas cabe a nós, que temos experiência histórica, reavivar na memória de todos os brasileiros a necessidade de estarmos juntos em defesa da liberdade e pela democracia", disse FHC em painel do ciclo de debates virtuais 'Um Novo Rumo para o Brasil', organizado por quatro partidos políticos - MDB, PSDB, DEM e Cidadania. "É chegada a hora de um toque de alerta", acrescentou.

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Além de FHC, participaram da plenária os ex-presidentes Michel Temer e José Sarney, além do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e os presidentes dos quatro partidos organizadores: Baleia Rossi, do MDB; Bruno Araújo, do PSDB; ACM Neto, do DEM; e Roberto Freire, do Cidadania.

O tucano afirmou ainda que a estabilidade nunca está garantida, mas ponderou que a situação do País é de "relativa tranquilidade, apesar de tudo". "Apesar de que as vezes sentimos certa intranquilidade, o fato de pertencermos a partidos diferentes e estarmos juntos é importante. Mostra que há clima para isso", declarou FHC. "O significado do nosso encontro é importante para o momento atual do Brasil."

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que aqueles que estão insatisfeitos com a dualidade entre o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisam trabalhar juntos na busca de uma terceira via.

"A dualidade está presente entre o presidente Lula, que sempre quer ser chefão, e Bolsonaro. Aqueles que não estão satisfeitos com dualidade Lula e Bolsonaro têm que se unir", disse em "live" do grupo Parlatório com o tema "O Futuro de uma Nação!" e curadoria do ex-presidente Michel Temer.

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"Terceira via é uma via que leve ao crescimento da economia, bem-estar e respeito à democracia. Eu conheço Lula. Mas por que não estou defendendo o Lula agora? Porque Lula vai puxar a sardinha para ele. Lula pensa que resolve tudo e não vai. Bolsonaro é contra tudo isso. De repente, tem impulsos autoritários. Temos que colocar alguém que tenha razoabilidade", completou.

Segundo FHC, há tempo, mas é curto, de dois a três meses, para encontrar esse nome. Ele completou que não importa qual será o partido, tem que ser capaz de unir o País. O tucano também indicou ser necessário uma pessoa jovem e que o movimento tenha pluralidade, com a participação de sindicatos, empresários, militares da reserva, homens e mulheres. "Está na hora de nos juntar e expressar sentimento contra o extremismo e a favor do povo."

O ex-presidente também comentou sobre a divisão no PSDB e disse ela que não ajuda. "Quadro é de tal gravidade no Brasil que não importa qual será partido. Tem que ser uma pessoa que tenha capacidade de unir. Se não for do PSDB, que seja alguém capaz de levar Brasil adiante, de unir o País."

Nesse sentido, o tucano afirmou que, como chefes do Executivo de grandes Estados, os governadores de São Paulo e Rio Grande do Sul têm capacidade de juntar pessoas. "Sou mais amigo, por morar em São Paulo, do governador de São Paulo (João Doria), mas gosto do governador do Rio Grande do Sul (Eduardo Leite)." "Pode ser de qualquer partido, não de todos, socialista poderia ter mais dificuldade. Mas entre PSDB ou MDB, tem que ser alguém capaz de unir", reforçou.

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que não vê riscos à democracia no Brasil nem com Jair Bolsonaro (sem partido) na Presidência nem com um eventual retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Planalto. Ele disse esperar, ainda, que o País tenha uma "eleição normal" em 2022. FHC participou, nesse domingo (22), de live do grupo Parlatório, com curadoria do ex-presidente Michel Temer (MDB).

Segundo FHC, Lula tem compromisso com a democracia. Quanto a Bolsonaro, disse que não gosta do estilo por vezes agressivo, apesar de não conhecê-lo, e que o Brasil precisa de alguém que "una, não que separe". Mas ponderou que, mesmo que o presidente venha a ter impulsos autoritários, não estão postas as condições no País para seguir com um movimento que coloque as instituições em perigo.

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"Pintar Lula como perigo vermelho é um erro. Primeiro porque ele não é. Lula não é risco para a democracia. Eu não vou votar no Lula por várias razões. A primeira é porque tenho partido. E tem que ser uma pessoa que tenha compromisso com a democracia. Ele tem, mas não o suficiente, porque têm setores no partido mais radicalizados."

FHC destacou que a expressão "terceira via" é ruim, mas reforçou que o País precisa de alguém que simbolize a pluralidade. "Lula não simboliza a pluralidade, mas nunca vai contra o conjunto. É um coração mais brasileiro. Tem a marca do sindicalismo. Gostaria que não tivesse. Mas cada um tem a sua marca."

Em relação à preocupação de possível insubordinação na Polícia Militar em um apoio a eventuais arroubos antidemocráticos, FHC respondeu que não acha que é o caso atual, mas, se ocorrer algum indício, os governadores têm de agir, com a Garantia da Lei e da Ordem (GLO). "Não acho que é o caso atual, mas não significa que devemos fechar os olhos."

Nesse domingo, manchete do Estadão mostrou que ex-presidentes, dentre eles FHC e Temer, estão conversando com contatos militares e todos afastaram a hipótese de Bolsonaro contar com a insubordinação das Forças Armadas.

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