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A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), através do Programa de Formação de Recursos Humanos para o setor de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (PRH-ANP), vai oferecer, a partir de 2019, cerca de mil bolsas de estudo de graduação, mestrado e doutorado.

As bolsas, com o apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), serão distribuídas em 50 programas de diferentes áreas do conhecimento, de instituições de ensino superior de diversos estados, totalizando investimentos estimados em R$ 170 milhões em cinco anos.

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A previsão da ANP é que o edital de seleção dos programas seja lançado até o fim deste ano, permitindo que a concessão das bolsas para os alunos se inicie em fevereiro de 2019.

A ANP informou que “o edital a ser lançado estabelecerá os critérios de pontuação para seleção dos programas, que serão os responsáveis pela concessão das bolsas aos alunos”.

Informações indicam que as bolsas serão custeadas com recursos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que consta dos contratos de exploração e produção de petróleo e gás natural.

“As empresas participantes terão que aderir a um fundo, cuja gestão financeira será feita pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), responsável pelo repasse dos recursos para instituições de ensino superior que integrarem o PRH-ANP”, ressalta a nota.

Cláusula de PD&I

As informações divulgadas pela ANP indicam, ainda, que a cláusula de PD&I estabelece que as empresas que atuam em exploração e produção devem realizar despesas qualificadas como pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação correspondentes a 1% da receita bruta da produção dos campos com grande volume de produção de petróleo e gás que, por isso, recolhem Participação Especial.

“Nos contratos de partilha de produção e de cessão onerosa, o valor da obrigação corresponde a, respectivamente, 1% e 0,5% da receita bruta anual dos campos pertencentes aos blocos detalhados e delimitados nos respectivos contratos”, diz a nota.

A ANP é responsável pela análise, aprovação, acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos oriundos da cláusula de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação.

O México anunciou detalhes de um plano para permitir que investidores privados estrangeiros participem de licitações para explorar amplas áreas com reservas de petróleo e gás no começo do próximo ano, à medida que tenta reverter a queda na produção doméstica de petróleo.

Com a abertura, petrolíferas estrangeiras poderão investir no país pela primeira vez em quase oito décadas. Os primeiros projetos a serem oferecidos desde a nacionalização da indústria, em 1938, incluirão áreas em águas profundas e rasas, além de reservas terrestres, incluindo depósitos de óleo pesado, campos maduros e reservas não convencionais, como as de gás de xisto, segundo autoridades mexicanas.

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"Queremos agir com rapidez, mas também com eficiência, para conter o declínio na produção que tem nos afetado desde 2004", afirmou o ministro de Energia do país, Pedro Joaquín Coldwell, durante coletiva de imprensa.

Autoridades confirmaram que a estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) vai manter a maioria das reservas que obteve na chamada "rodada zero", o que, segundo eles, garantirá o futuro da empresa como principal produtor da commodity no país. A Pemex é a única produtora de petróleo e gás no Mexico desde sua criação, há 76 anos, e agora vai enfrentar concorrência pela primeira vez após a legislação que reforma o setor de energia ter sido promulgada na semana passada.

A produção da Pemex está hoje em cerca de 2,5 milhões de barris por dia, ante um pico de 3,4 milhões de barris por dia atingido em 2004. Mesmo com a reforma, a estatal deverá continuar sendo o maior produtor de petróleo do México por vários anos, com a manutenção do nível atual. O governo tem como meta que a produção geral alcance 3 milhões de barris por dia até 2018 e 3,5 milhões de barris por dia até 2025, com empresas privadas respondendo pelo volume adicional.

A Pemex tem direito a 83% das reservas provadas e prováveis e a cerca de um quinto de "possíveis reservas", que incluem depósitos ainda não descobertos. Segundo Lourdes Melgar, vice-ministra de Hidrocarbonetos, a fatia de reservas provadas e prováveis é de cerca de 20,6 bilhões de barris de óleo equivalente, ou 15,5 anos de produção nos níveis atuais.

O executivo-chefe da Pemex, Emilio Lozoya, informou que a empresa pretende fazer parcerias estratégicas para desenvolver dez projetos, algo que não era possível sob a lei anterior. A Pemex também pretende participar de licitações de petróleo, concorrendo com empresas privadas.

O governo mexicano designou 109 blocos para a primeira licitação, nos quais são esperados investimentos de cerca de US$ 50 bilhões nos próximo quatro anos, incluindo eventuais parcerias com a Pemex. Fonte: Dow Jones Newswires.

A produção total de óleo e gás natural da Petrobras somou 2,531 milhões de barris diários no primeiro trimestre de 2014, volume 0,8% menor do que aquele registrado em igual intervalo de 2013 (2,552 milhões de barris/dia). Em relação ao quarto trimestre de 2013, o indicador ficou praticamente estável.

Quando considerada apenas a produção nacional de petróleo, LGN e gás natural, o indicador teve expansão de 0,5% no trimestre, na comparação com o mesmo intervalo de 2013, somando 2,322 milhões de barris diários. Em relação ao quarto trimestre de 2013, o desempenho doméstico apresentou queda de 0,8%.

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De acordo com a Petrobras, a expansão na comparação entre primeiros trimestres decorre da entrada em operação dos navios-plataforma Cidade de Itajaí (Baúna), Cidade de Paraty (Lula Nordeste), Cidade de São Paulo (Sapinhoá) e das unidades de produção Papa-Terra P-63, Roncador P-55 e Jubarte P-58. O incremento da produção foi parcialmente compensado pelo declínio natural dos campos e pelos problemas ocorridos no FPSO Brasil e na P-20, além da venda de Parque das Conchas. Esses três fatores foram citados pela estatal para justificar a queda da produção na comparação entre o primeiro trimestre de 2014 e os três últimos meses do ano passado.

No exterior, a produção total de óleo e LGN da Petrobras, incluindo resultados não consolidados, foi de 209 mil barris por dia, o que representa uma queda de 13,6% sobre o primeiro trimestre do ano passado. Na comparação com o quarto trimestre do ano passado, porém, houve incremento de 7,7%.

A Petrobras explica que a forte queda dos resultados na comparação entre primeiros trimestres tem origem nas vendas do ativo Puesto Hernández, na Argentina, em janeiro passado, e de 50% da participação societária nas empresas da Nigéria, em junho de 2013. Na comparação com o quarto trimestre de 2013, por outro lado, o aumento da produção reflete a entrada em operação de novos poços nos campos de Cascade e Chinook, nos Estados Unidos, durante o primeiro trimestre deste ano.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) inicia na próxima segunda-feira (25) o curso “Segurança e Saúde do Trabalho para empresas de Petróleo e Gás”. A qualificação seguirá até o dia 29, somando uma carga horária de 15 horas.

De acordo com a instituição, o investimento no curso é de R$ 145 e o horário das aulas é das 19h às 22h. Os encontros serão realizados na unidade do Senac de Santo Amaro, área central do Recife.

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As inscrições para a capacitação devem ser feitas na Central de Atendimento Senac (CAS). O local fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, no bairro de Santo Amaro, no Centro da capital pernambucana. Outros detalhes informativos podem ser conseguidos pelo telefone 0800-081-1688. 

 

 

Entre os dias 6 e 9 de maio acontece na cidade de Houston, no Texas (EUA), a Offshore Tecnology Conference (OTC). O evento é considerado o maior do mundo nas áreas de petróleo e gás. O Complexo Industrial Portuário de Suape, pela terceira vez consecutiva, vai representar o estado de Pernambuco.

A feira envolve 80 mil pessoas - de 110 países - e cerca de 2.500 empresas expositoras. Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente de Suape, Márcio Stefanni Monteiro, a OTC é uma excelente vitrine. “Trata-se da maior feira do mundo nas áreas de petróleo e gás. Vamos apresentar Suape como o melhor porto público e a melhor opção logística para esta cadeia no Brasil”, destaca Monteiro. 

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No evento, o Complexo vai participar de várias reuniões agendadas com empresários dos Estados Unidos, Japão e Inglaterra. Um dos objetivos desses encontros é convidar os investidores para os eventos internacionais que serão realizados em Pernambuco no próximo semestre.

A Conferência sobre Tecnologia de Equipamentos (Coteq), uma das principais oportunidades de negócios para a indústria no Brasil, será realizada de 18 a 21 de junho deste ano, em Porto de Galinhas. A Pernambuco Petroleum Business ocorrerá de 22 a 24 de outubro e ainda não teve o local definido.

Com informações da assessoria

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), vinculado ao Ministério de Minas e Energia, determinou que a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) deverá promover rodadas de licitação de área de petróleo e gás natural específicas para empresas de pequeno e médio porte. A proposta, divulgada na edição desta segunda-feira (18) do Diário Oficial da União (DOU), prevê, entre outros pontos, a realização de rodadas de licitações anuais específicas para blocos em bacias maduras e de áreas inativas com acumulações marginais. Os blocos devem ter viabilidade ambiental sustentada e não incluirão áreas com potencial para produção de recursos não convencionais a partir das rochas geradoras, como o xisto.

A resolução do CNPE estabelece o "tratamento favorecido" para as empresas de pequeno porte, as quais devem ser beneficiadas por políticas e medidas específicas de forma que estejam em condições de participar de atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural. "A participação de empresas de pequeno e de médio porte nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural em bacias terrestres constituem importantes vetores para o desenvolvimento local e regional", cita um trecho da resolução no DOU.

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Publicada a resolução de número 1, de 7 de fevereiro de 2013, a ANP deverá estabelecer os critérios para a definição das empresas de pequeno e médio porte a serem beneficiadas pelo texto. O trabalho será acompanhado por uma comissão ainda a ser criada, que contará com representantes do ministério e da ANP. Representantes da Casa Civil, do Ministério da Fazenda, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), do Fórum Nacional de Secretários de Estado para Assuntos de Energia e da Secretaria da Micro e Pequena Empresa também podem compor a comissão.

A Petrobras anunciou na noite desta quinta-feira que, em 31 de dezembro de 2012, o volume de suas reservas provadas de petróleo e de gás natural atingiram 16,440 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), aumento de 0,2% em relação ao ano anterior. Os dados consideram os critérios da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), da Society of Petroleum Engineers (SPE).

No Brasil, as reservas provadas de petróleo e de gás natural atingiram 15,729 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), crescimento de 96% em relação a 2011, enquanto no exterior somaram 0,711 bilhão de barril de óleo equivalente (boe), alta de 4% na mesma comparação.

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Segundo a Petrobras, durante 2012, foram apropriados 0,914 bilhão de boe às reservas provadas e produzidos 885 milhões de boe o que resultou em aumento de 0,028 bilhão de boe em relação às reservas de 2011 (16,412 bilhões de boe). O aumento das reservas Petrobras se deve à incorporação de novas áreas descobertas no Brasil e no Golfo do México e gerenciamento de reservatórios em campos no Brasil e no exterior.

De acordo com o critério SPE, para cada barril de óleo equivalente extraído em 2012 foi apropriado 1,03 barril de óleo equivalente, resultando no Índice de Reposição de Reservas (IRR) de 103,3%. A relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 18,6 anos.

Critério da SEC

Segundo o critério da Securities and Exchange Commission (SEC, o órgão regulador do mercado de capitais dos Estados Unidos), em 31 de dezembro de 2012, as reservas provadas atingiram 12,884 bilhões de boe, um aumento de 0,1% em relação ao ano anterior.

No Brasil, as reservas provadas de petróleo e de gás natural atingiram 12,263 bilhões de barris de óleo equivalente (boe), crescimento de 95% em relação a 2011, enquanto que exterior somaram 0,621 bilhão de barril de óleo equivalente (boe), alta de 5% na mesma comparação.

Em 2012, foi apropriado 0,896 bilhão de boe às Reservas Provadas e produzidos 884 milhões de boe o que resultou em aumento de 0,011 bilhão de boe sobre as reservas de 2011 (12,873 bilhões de boe).

De acordo com o critério SEC, para cada barril de óleo equivalente extraído em 2012 foi apropriado 1,01 barril de óleo equivalente, resultando no Índice de Reposição de Reservas de 101%. A relação Reserva/Produção (R/P) ficou em 14,6 anos. Além dos volumes acima referidos, a Petrobras possui o direito de produzir o volume de até 5 bilhões de boe, adquirido em 2010 através do Contrato de Cessão Onerosa, em áreas do pré-sal, que não estão contabilizados como Reservas Provadas.

O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) do Recife iniciou as inscrições para o curso de segurança e saúde no trabalho para empresas de petróleo e gás. A capacitação é oferecida pela Unidade de Tecnologia do Varejo e será realizada de 24 a 28 de setembro.  

Serão abordados, entre outros assuntos, os principais riscos no setor de petróleo e gás, equipamentos de proteção individual e coletiva. A programação conta com as disciplinas: aspectos gerais de segurança e saúde do trabalho; principais riscos para trabalhadores no setor de petróleo e gás; legislação; equipamentos de proteção individual e coletiva; e aspectos de obras de engenharia em petróleo e gás.

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As aulas serão das 19h às 22h. A carga horária do curso é de 15 horas/aula. Os interessados devem se inscrever na Central de Atendimento Senac, que fica na Avenida Visconde de Suassuna, 500, bairro de Santo Amaro, Recife. Mais informações: 0800-081-1688 / (81) 3413-6728 / 3413-6729 / 3413-6730.

De 17 a 20 de setembro, o Rio de Janeiro sedia o mais importante evento de petróleo e gás da América Latina, a Rio Oil & Gas Expo and Conference. A programação é composta por conferências e discussões sobre os mais importantes temas da atualidade, bem como as principais inovações tecnológicas do mercado.

Realizado a cada dois anos, no Centro de Convenções do Riocentro, o evento terá a participação de delegações de empresários dos projetos do Convênio Petrobras-Sebrae para a promoção da inserção competitiva das pequenas empresas na cadeia de petróleo, gás e energia. Ao todo, dez Redes Petro, compostas por empresas fornecedoras apoiadas pelo convênio, estarão presentes com estandes para expor seus produtos e serviços. Elas também participarão das reuniões e eventos paralelos.

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Pernambuco vem se destacando no setor de petróleo e gás e também terá empresas participando do evento. O espaço Lounge Pernambuco, promovido pelo convênio Petrobras-Sebrae, tem o objetivo de apresentar o potencial do estado para atrair novos investimentos, além de gerar a realização de parcerias e a troca de experiências.

Os empresários, membros da RedePetro Pernambuco, Cone Suape, Estaleiro Atlântico Sul, entre outros, participarão ainda da Rodada Nacional de Negócios, parceria entre o Sebrae Nacional e a Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP). A rodada será realizada nos dias 18 e 19 e terá a participação de 250 empresas fornecedoras e 30 grandes empreendimentos compradores. A expectativa é que sejam gerados R$ 185 milhões em negócios.

A última edição da Rio Oil & Gas Expo and Conference , em 2010, reuniu 53 mil visitantes e 1.300 expositores de 51 países.

Com informações da assessoria de imprensa. 

 

O atual nível de cumprimento de conteúdo local pelas empresas que venceram as rodadas 7, 9 e 10 de licitação de áreas de exploração de petróleo e gás deve resultar em um elevado número de multas a partir do final deste ano. A previsão é do chefe da Coordenadoria de Conteúdo Local da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Marcelo Mafra. "Vemos a possibilidade de aplicação de multas em série", disse Mafra, que participa, nesta sexta-feira, do Fórum de Executivos de Conteúdo Local, organizado pela Conceito Seminários, em São Paulo.

O alerta é sustentado pela fiscalização trimestral feita pela ANP, a partir de dados enviados pelas detentoras do direito de exploração. Esse material mostra que atualmente o nível de conteúdo local está entre 25% e 30%, abaixo da meta estabelecida pela ANP para projetos de Exploração de 55% em áreas com mais de 100 metros de profundidade. No caso da área de Desenvolvimento, a taxa média prevista pela ANP é de 65% de conteúdo local.

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Sem dar detalhes do porcentual de empresas que não se enquadram nos limites previstos nas rodadas de licitação, Mafra afirmou que o prazo dos primeiros contratos assinados nas rodadas citadas se encerra no final de 2012. Com isso, as primeiras multas devem ser aplicadas pela ANP ainda em 2012.

O cálculo do valor da multa depende do porcentual proposto pela companhia vencedora da rodada e do valor apresentado ao final do prazo para que a empresa demonstre interesse ou não em explorar comercialmente determinada área, destacou Mafra. Uma empresa cujo contrato é estimado em R$ 300 milhões e o porcentual de conteúdo local está estabelecido em 60%, por exemplo, deveria ter R$ 180 milhões em conteúdo local. Na eventualidade de a taxa efetiva ficar em apenas 30%, a multa seria cobrada sobre os 30% restantes. O porcentual da multa sobre esse valor, contudo, é exponencial, com início em 60% e podendo chegar a 100%. Ou seja, no melhor dos cenários para a empresa, a multa alcançaria R$ 54 milhões.

A razão para o não cumprimento das metas propostas, segundo Mafra, decorre de uma combinação de fatores. Entre eles estaria desde a indisponibilidade de equipamentos no mercado doméstico até a decisão de empresas de importarem por conta própria um produto que poderia ser adquirido no Brasil. A situação depende de cada setor, explicou. "O processamento e interpretação de dados sísmicos, por exemplo, é muito forte no Brasil. Por outro lado, não há sondas nacionais, mas já estamos começando a construir (sondas)", destacou.

De acordo com dados apresentados pelo representante da ANP, as rodadas 7, 9 e 10 - a 8a rodada foi suspensa por decisão judicial - reúnem investimentos previstos de R$ 19,5 bilhões. "Vamos começar a fiscalização neste ano e vemos um cenário de descumprimento das metas oscilando entre 20 e 30 pontos porcentuais. Mas estamos falando de uma fotografia atual (dos dados disponíveis)", afirmou Mafra, em referência à diferença entre os números atuais captados pela ANP e a meta estabelecida pelos vencedores das concorrências realizadas entre 2005 e 2008. Conforme estabelecido na concorrência organizada pela ANP, o prazo para declaração de interesse de exploração da área vence em sete anos, e por isso a fiscalização acontecerá a partir de 2012.

Mafra destacou que nas rodadas 5 e 6, realizadas entre 2003 e 2004, foram aplicadas multas sobre operações de 70 blocos, das quais 69 foram pagas em primeira instância - com desconto de 30%. Ao todo, oito operadores não cumpriram as exigências previstas nessas rodadas, cuja adoção da política de conteúdo local era inicial. Desde a primeira rodada de licitações, realizada em 1999, a ANP já ofertou mais de 3.500 blocos em 21 bacias sedimentares e um total de 730 a 750 blocos foram arrematados.

Estão abertas as inscrições para o curso de Perfilagem de Poços, promovido pelo Programa de Recursos Humanos da Agência Nacional de Petróleo (PRH26-ANP/UFPE). As inscrições são gratuitas e abertas a estudantes, professores e pesquisadores que atuam na área de petróleo e gás natural. O prazo segue até o dia 23 de agosto.

São três opções de inscrição: pessoalmente, no 5º andar do Centro de Ciências e Tecnologias (CTG), e falar com a secretária do PRH26, Nélia Costa; via e-mail, pelo endereço nelia_neta@hotmail.com; ou pelos telefones (81) 2126-7943 e 9874-5134. É necessário apresentar CPF.

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As palestras serão ministradas pelo professor e pesquisador Abel Carasquilha, do Laboratório de Engenharia e Exploração de Petróleo (Lenep), da Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF), localizada em Macaé, no Rio de Janeiro. As aulas serão ministradas de 27 a 31 de agosto, das 9h às 17h, com intervalo para almoço, no auditório de geologia, no 5º andar do CTG. A carga horária total é de 30 horas e os participantes recebem certificado emitido pelo PRH 26.

Confira AQUI a ementa e o conteúdo programático do curso.

“Pernambuco está vivendo um momento muito bom para o setor de petróleo e gás com os investimentos na refinaria Abreu e Lima, e este desenvolvimento deve ser aproveitado pelas empresas”, com essa afirmação o diretor técnico do Sebrae em Pernambuco, Aloísio Ferraz, abriu o lançamento da 4ª PetroBrasil, evento voltado para a promoção de oportunidades de negócios para a toda a cadeia produtiva do segmento de Petróleo, Gás, Energia e Naval, que acontece no Recife nos dias 19 e 20 de julho.

O lançamento aconteceu na última quarta-feira (4), com a participação de representantes do convênio Sebrae X Petrobras e das RedesPETRO, além de empresários do setor. Na ocasião, o diretor presidente da refinaria Abreu e Lima, Marcelino Guedes, detalhou como as empresas, incluindo as micro e pequenas, podem se tornar fornecedoras nas iniciativas empreendidas na região de Suape, como é o caso da refinaria. “A Petrobras possui uma rede na qual as empresas podem se cadastrar para serem potenciais fornecedoras de bens e serviços”, explicou.

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Em um diálogo com a afirmação feita pelo diretor do Sebrae, Guedes ressaltou a importância de se aproveitar as oportunidades de negócios surgidas com os empreendimentos estruturadores de Suape. “O número de investimentos futuros é muito grande. As operações da refinaria darão origem a uma série de demandas que devem aproveitadas pelas empresas locais”, disse, destacando que a Petrobras dá preferência ao conteúdo local em seu processo de compra.

Essa movimentação no cenário de petróleo e gás do estado aumenta a expectativa em relação à PetroBrasil. “Esperamos que seja um evento de grandes proporções, pois queremos que Pernambuco participe da indústria de petróleo, gás, offshore e naval. E isso depende também da ampla participação do empresariado”, frisou Guedes.

Evento 

A PetroBrasil é uma realização anual do Convênio Petrobras-Sebrae e de iniciativa das RedesPETRO do Norte e Nordeste do país. Recentemente expandiu-se como um evento para todas as RedesPETRO do Brasil e desde o lançamento o evento já esteve na Bahia, Sergipe e Amazonas, atraindo missões empresarias da cadeia de vários estados brasileiros e países da América do Sul.

Em sua 4ª edição, o evento busca promover oportunidades de negócios para a toda a cadeia produtiva do segmento de Petróleo, Gás, Energia e Naval. Serão abordadas também temáticas transversais tais como inovação, competitividade, tecnologia e SMS, sendo considerada uma oportunidade ímpar para a MPE e parceiros da cadeia. As inscrições acontecem pelo site da organizadora.  

O número de fusões e aquisições envolvendo empresas de petróleo e gás no Brasil registrado nos cinco primeiros meses de 2012 já totaliza oito operações, ultrapassando as sete negociações contabilizadas no primeiro semestre de 2011. Os números são da Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil, realizada pela KPMG.

Segundo a consultoria, o setor havia apurado uma forte alta nesse tipo de operação em 2010, quando foram realizados 21 negócios no primeiro semestre, passando para as sete de janeiro a junho do ano passado. Agora, em 2012, as oito operações mostram o reaquecimento deste tipo de negócio na área de óleo e gás. De acordo com a KPMG, a alta é estimulada pelo aumento do interesse das empresas pela descoberta do pré-sal, o que colocou o País na rota dos investimentos estrangeiros.

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Das oito operações realizadas até 31 de maio deste ano, uma envolvia apenas empresas de capital brasileiro (doméstica); uma foi feita por companhia de capital majoritariamente estrangeiro adquirindo outra estrangeira estabelecida no Brasil; duas de estrangeiras comprando brasileiras; e duas de brasileiras adquirindo de estrangeiras capital de empresas estabelecidas no País.

O sócio da KPMG no Brasil, Paulo Guilherme Coimbra, afirmou, em nota, que o interesse dos investidores tem aumentado neste período diante da perspectiva da realização de bons negócios no País. "Os investidores estrangeiros estão de olho no mercado brasileiro e têm demonstrado interesse em adquirir uma fatia dos negócios em potencial. Além disso, as transações do setor, apesar de serem poucas, movimentam cifras milionárias", explicou.

Para promover novos negócios, bem como a disseminação de conhecimentos sobre a cadeia de petróleo e gás, o convênio Petrobras x Sebrae, com apoio das RedesPetro, promovem no Recife, nos dias 19 e 20 de julho, a quarta edição da PetroBrasil. O evento, que acontece anualmente, visa fomentar o desenvolvimento das empresas do ramo. 

É a primeira vez que Pernambuco sedia o evento. A PetroBrasil, antes chamada PetroNor, já passou por cidades da Bahia, Sergipe e Amazonas, atraindo missões empresariais de vários estados e representantes de outros países da América do Sul. A partir dessa edição o evento ganha abrangência nacional.

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A programação traz paineis temáticos e mesas redondas abordando a cadeia produtiva de petróleo, gás, energia e naval, além de temas transversais, como inovação, tecnologia, competitividade e SMS. O evento engloba ainda um espaço de exposição formado por 13 estandes, que irão mostrar produtos e serviços utilizados no setor petrolífero – entre eles, projetos de inovação –, e um encontro de negócios que promoverá a aproximação entre compradores e fornecedores da rede.

Alguns dos temas a serem tratados são: “Pernambuco: Oportunidades e Potencial de Negócios”; “Sinergia de Redes Empresariais para o Desenvolvimento da Cadeia de Petróleo e Gás”; “Tecnologia e Inovação Local para o Desenvolvimento da Cadeia de Óleo e Gás”; “Capacitação profissional: como Vencer o Atual Gargalo”; “Novos Mercados e Sustentabilidade empresarial”; e “Políticas ambientais aplicáveis às MPE”.

Espera-se atrair um público-alvo formado por empresas fornecedoras de bens e serviços nacionais e internacionais; empresas âncoras da cadeia; governos estadual e federal; municípios estratégicos no entorno de Suape; associações de classes e universidades, faculdades e centro de pesquisas. A iniciativa visa ainda promover a congregação e aproximação das 16 Redes Petro estaduais e das empresas associadas a elas, gerando um espaço propício para a troca de experiência.

A PetroBrasil acontecerá no Mar Hotel, em Boa Viagem, das 8h30 às 17h. As inscrições podem ser feitas no site da Rede.

Nesta terça-feira será realizada uma palestra gratuita sobre o tema de petróleo e gás. O evento ocorrerá na Faculdade Nova Roma, às 19h, que fica na Estrada do Bongi, 425 B, no bairro de Afogados, zona oeste de Recife.

O tema da palestra é “O setor de petróleo e gás: o futuro começa agora”  e quem ministrará é o coordenador do MBA gestão de petróleo e gás da Fundação Getulio Vargas (FGV), Alberto Machado Neto. Os interessados podem realizar as inscrições pelo e-mail palestra@faculdadenovaroma.com.br. Mais informações podem ser obtidas pelo seguinte telefone: (81) 2128-8000.

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