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As petrolíferas aumentaram o valor dos combustíveis na Argentina nesta quarta-feira, 3, em cerca de 27% no âmbito da política de liberalização de preços do governo do presidente Javier Milei. Os aumentos foram organizados pela Axion, Shell e pela estatal argentina YPF, entre outras empresas. Horas antes da finalização dos aumentos, filas de carros se formaram nos postos de gasolina da capital Buenos Aires.

Em média, os novos preços em Buenos Aires subiram para 702 pesos (US$ 0,69) para a gasolina super e 868 pesos (US$ 0,86) para a gasolina premium.

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Os aumentos se somam aos ocorridos antes da chegada de Milei ao poder, em 10 de dezembro - de mais de 15% - e depois dessa data, após a desvalorização do peso, de entre 35% e 45%.

Autoridades da Câmara dos Empresários dos Combustíveis afirmaram que o governo pretende levar o preço do combustível "à paridade de importação", ou seja, aos seus valores internacionais.

Antes de assumir o cargo de secretário de Energia, Eduardo Rodríguez Chirillo disse à imprensa que a equipa de assessores de Milei estava trabalhando "numa solução abrangente que permita uma transição para um mercado livre" e uma flutuação sem o "controle indireto" que as autoridades têm sobre os preços no mercado eram tradicionalmente exercidos através da YPF.

Dezenas de americanos, funcionários de petrolíferas estrangeiras em Basra, no Iraque, devem abandonar o país imediatamente. Este foi um pedido emergencial da Embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, horas após o bombardeio ao aeroporto internacional da capital iraquiana que vitimou o comandante iraniano Qasem Soleimani, na manhã desta sexta-feira (3).

Segundo informações do Reuters, representantes da petrolífera iraquiana calculam que a evacuação da mão-de-obra não influenciará na produção e na exportação do produto. O Pentágono confirmou a autoria da execução de Soleimani sob a alegação de impedir futuros planos de ataque iranianos.

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As petrolíferas instaladas na Argentina terão de apresentar planos de investimento para aumentar em 15% a produção de gás e petróleo em dois anos. Caso contrário, as companhias poderiam perder suas concessões, segundo anunciou o governador da província de Chubut, Martín Buzzi, após reunião, nesta sexta-feira, entre os governadores que integram a Organização Federal de Estados Produtores de Hidrocarbonetos (OFEPHI).

Os governadores reclamam especialmente da YPF, maior petrolífera do país, responsável por quase 60% das vendas de combustíveis. Buzzi disse que a YPF, controlada pela espanhola Repsol (58,23%) e pelo grupo argentino Petersen (25,46%), é uma das empresas que não cumprem os compromissos de investimentos. Segundo ele, as companhias deverão apresentar seus planos nas próximas semanas. O objetivo do governo é reverter a queda de 15% das reservas de petróleo e de 31% de gás, entre 2007 e 2010.

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O grande volume de importação do setor, US$ 9 bilhões em 2011, preocupa a Casa Rosada, que precisa manter o superávit comercial em 2012 para financiar a economia. Sem acesso aos mercados de crédito e fora da lista de países que atraem investimentos externos, os únicos dólares que entram no país são provenientes do Comércio Exterior. Para os analistas, como Daniel Montamat, ex-secretário de Energia e consultor privado da Montamat & Associados, o governo é o grande culpado de desestimular os investimentos no setor devido ao forte controle que exerce no mercado.

Os governadores estão recebendo a assessoria do secretário de Energia, Daniel Cameron, e do coordenador de Planejamento Federal, Roberto Baratta. A organização é integrada por Formosa, Jujuy, Salta, Mendoza, La Pampa, Neuquén, Río Negro, Chubut, Santa Cruz e Tierra del Fuego. A investida oficial contra a YPF começou em janeiro, com a denúncia de "abuso de poder dominante" junto ao organismo antitruste. A denúncia envolveu outras quatro petrolíferas, incluindo a Petrobras. Porém, o alvo principal é a YPF, que tem sofrido também com os boatos de reestatização.

O governo da Síria parou de pagar as petrolíferas Total SA da França e a anglo-holandesa Royal Dutch Shell pelo petróleo que as duas empresas produzem no país, informou o jornal britânico Financial Times nesta quinta-feira.

O governo sírio estava pagando regularmente as petrolíferas transnacionais até algumas semanas, mas então os pagamentos ficaram mais esparsos e foram suspensos, disse o FT ao citar fontes familiarizadas com o assunto.

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"Os pagamentos têm sido atrasados e alguns não foram feitos", disse o jornal, citando um insider da indústria. "Minha percepção é que o governo não tem dinheiro em caixa". A interrupção ocorre no momento em que o governo sírio continua a enfrentar a pressão da União Europeia e de outras entidades políticas por causa da repressão contra os manifestantes.

As informações são da Dow Jones.

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