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Uma jovem de 24 anos teve confirmada a infecção pelo vírus da zika durante a gravidez, nesta quarta-feira, 2, em Piracicaba, no interior de São Paulo. É o terceiro caso de infecção de grávidas pelo vírus confirmado este ano na cidade. A paciente é moradora da região leste e, de acordo com a Secretaria de Saúde do município, pode ter se contaminado na própria cidade. A mulher apresentou manchas avermelhadas no corpo quando estava na 35ª semana de gestação, mas o bebê nasceu saudável. A mãe e a criança tiveram alta hospitalar, mas continuam sendo acompanhadas.

Os casos anteriores são de jovens grávidas de 20 e 16 anos, respectivamente, que também são acompanhadas e os fetos não apresentaram indicações de microcefalia. Outras 32 gestantes apresentaram manchas avermelhadas na pele e estão sendo monitoradas, já que os sintomas podem ser da contaminação pelo vírus, mas também podem ter outras causas. A cidade tem ainda 76 casos suspeitos de zika em não gestantes. Foram feitos exames, mas os resultados ainda não saíram.

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Rio Preto

Em São José do Rio Preto, foram confirmados 1.332 novos casos de dengue em apenas 15 dias. O número de casos positivos, que era de 761 no dia 15 de fevereiro, subiu para 2.093, segundo boletim divulgado na terça-feira, 1º, pela Secretaria de Saúde. Outros 2.875 casos aguardam o resultado de exames. No mesmo período do ano passado, em que conviveu com epidemia da doença, a cidade teve 735 casos confirmados de dengue.

Um grupo de jovens entrou em confronto com guardas municipais que multavam carros com som alto na frente de uma boate, na madrugada desta terça-feira (9) em Piracicaba, interior de São Paulo. Houve disparos e o jovem Anderson Luís do Prado Donato, de 26 anos, foi atingido por um tiro. Ele foi socorrido, mas não resistiu. Um carro da Guarda Municipal foi depredado.

Uma lei proíbe o 'pancadão', volume de som excessivamente alto nos carros, na cidade. Atendendo a denúncia de moradores da Vila Rezende, onde fica a boate, um agente de trânsito foi até o local. Quando tentou multar os veículos, ele foi hostilizado e pediu apoio à Guarda Municipal. Conforme relato dos guardas à Polícia Civil, quando eles passaram a apoiar o trabalho do agente, algumas pessoas atiraram latas e garrafas de cerveja. Em seguida, alguns jovens teriam partido para cima dos guardas.

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Um GM relatou que, após ser derrubado, um rapaz tomou seu revólver. Ao tentar reaver a arma, houve um disparo. O tiro acertou Donato, que não estaria envolvido diretamente na briga. Ele foi socorrido pelos próprios colegas e levado ao pronto-socorro do bairro Piracicamirim, onde foi constatado o óbito. Ainda segundo o guarda, o suspeito que o atacara conseguiu fugir, mas teriam ocorrido outros disparos durante a confusão.

A arma do GM foi apreendida, assim como um revólver com numeração raspada que, segundo os guardas, teria sido deixado no local. A ação da GM causou revolta e a viatura foi atacada a pedradas. A Polícia Civil foi ao local, mas não conseguiu localizar testemunhas. As pessoas que deixaram o jovem ferido no pronto-socorro não se identificaram. Na manhã desta terça-feira, 9, a polícia ainda buscava testemunhas da ocorrência.

Uma aluna de 11 anos passou a noite na Escola Estadual Antonio de Mello Cotrim, ocupada por estudantes desde a quarta-feira, 18, em Piracicaba, interior de São Paulo. A mãe foi à unidade em busca da menina, na manhã desta quinta-feira, 19, mas teve a entrada impedida. O Conselho Tutelar foi acionado e retirou a criança da escola.

A mulher não teria autorizado a permanência na escola e passou a noite aflita, sem notícias. Uma das representantes dos alunos que ocupam o prédio disse que a menina informou que a mãe consentira com a participação no protesto.

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Segundo ela, uma comissão está cuidando da disciplina no prédio ocupado e foram programadas atividades de ensino e lazer. Entre os manifestantes, cerca de 50 são menores, informa a Polícia Militar. A Diretoria Regional de Ensino informou ter pedido judicialmente a reintegração de posse da escola.

Uma mulher chamou um policial militar de macaco e foi detida na madrugada desta quinta-feira, 8, em Piracicaba (SP). A ofensa teria ocorrido no momento em que seu carro era guinchado porque a Carteira Nacional de Habilitação estava vencida.

Os nomes dos envolvidos não foram revelados, mas a acusada é uma cabeleireira de 35 anos que foi levada à delegacia e autuada por injúria racial. Ela foi liberada depois de pagar os R$ 300 de fiança arbitrados pelo delegado de plantão.

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A vítima do xingamento é um cabo da PM de 46 anos, que contou ter abordado a motorista durante um patrulhamento de rotina pela cidade. Ele narrou que a mulher se descontrolou após saber que o veículo seria guinchado, chegando a agredi-lo antes de proferir a ofensa racista.

A mulher precisou ser contida pelos policiais durante a confusão e ela e o PM envolvido passaram por exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML).

Discriminação

O policial está há mais de 20 anos na corporação e contou que esta não é a primeira vez que é ofendido com palavras racistas. O caso foi registrado na Polícia Civil e será objeto de inquérito.

O crime de injúria racial está inserido no artigo 140 do Código Penal Brasileiro e prevê pena de reclusão de um a três anos, além de multa. A penalidade pode ser ampliada por envolver funcionário público no exercício de suas funções.

Uma aluna de 15 anos foi ferida com três facadas na cabeça durante uma briga, na saída do banheiro da Escola Estadual Elias de Mello Ayres, nesta quinta-feira (1°), em Piracicaba, interior de São Paulo. Os golpes foram desferidos por outro aluno que, após a agressão, pulou o muro e fugiu. O ataque ocorreu no horário de aulas. A vítima foi atendida num pronto-socorro, mas deve passar por novos exames e pode ficar com sequelas.

De acordo com a Polícia Civil, outros estudantes relataram que a menina brigava com outra aluna, quando um irmão desta interveio e a jogou no chão. Depois de desferir vários pontapés, ele usou uma faca para golpear a vítima três vezes na cabeça. A direção da escola chamou a Polícia Militar e dispensou parte dos alunos. O local da agressão ficou coberto de sangue.

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A menina foi levada por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao PS da Vila Resende. O pai da estudante, um metalúrgico de 47 anos, disse que a filha não está sentindo o braço e ele teme que apresente sequelas. Ela aguarda vaga no Sistema Único de Saúde (SUS) para fazer uma tomografia.

A Secretaria de Educação do Estado lamentou o ato de agressão e informou que todas as providências foram tomadas para garantir o atendimento médico imediato da aluna. Segundo a pasta, os responsáveis pelos alunos foram convocados e o Conselho Tutelar foi acionado. O agressor, também aluno da escola, foi suspenso e terá sua situação analisada pelo conselho escolar, que definirá as medidas educacionais cabíveis, com base no regimento da escola. A Polícia Civil vai investigar a origem da arma branca usada pelo aluno.

Violência

Casos de violência escolar têm sido recorrentes em Piracicaba. Em setembro, uma aluna de 18 anos foi agredida no portão da escola Estadual Barão do Rio Branco, onde estudava, por outras três meninas. As garotas a agrediram durante 20 minutos até que desmaiasse e arrancaram parte do seu cabelo. O motivo seria um relacionamento da vítima com o ex-namorado de uma delas.

Em agosto, uma aluna de 15 anos foi espancada por três colegas na Escola Estadual Professora Carolina Mendes Thame. Em janeiro, a diretora da Escola Estadual Afonso José Fioravanti foi agredida com tapas e empurrões por três alunas por ter negado que saíssem da aula mais cedo.

A presidente Dilma Rousseff nesta quarta (22) durante cerimônia de inauguração de uma usina de álcool em Piracicaba, interior de São Paulo, que o Brasil passa por um momento de transição na economia, em função da alteração nas condições internacionais, como o fim do superciclo das commodities. Segundo ela, o governo persegue o reequilíbrio das contas públicas, que é essencial para que a economia se recupere.

"Estamos atualizando as bases da nossa economia e vamos voltar a crescer dentro do nosso potencial", disse a presidente, ressaltando que o momento de travessia também apresenta possibilidades. A declaração foi dada em um momento em que o governo discute a redução da meta de superávit primário que, segundo fontes, deve passar de 1,1% do PIB para algo pouco acima de zero.

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A presidente defendeu que, neste momento de "travessia", o País busque "sempre maior produtividade, menores custos e maiores inovações para garantir emprego e crescimento". Dilma falou ainda sobre o ajuste macroeconômicos e disse que algumas medidas já dão resultados, como o realinhamento dos preços.

Segundo a presidente, o governo vai continuar tomando medidas microeconômicas para facilitar a atividade e garantir ambiente de negócios mais amigável. Dilma prometeu ampliar concessões e "fazer um imenso esforço para manter os principais programas em funcionamento", disse citando o Minha Casa Minha Vida.

A ampliação da classe média é, segundo palavras de Dilma, a prioridade do governo. "Queremos consolidar a classe média. Queremos que o Brasil seja um país de classe média", disse Dilma.

Etanol - Ainda durante cerimônia de inauguração da usina, Dilma disse que o etanol de segunda geração, que será produzido na unidade, é um importante avanço para o Brasil. Dilma ressaltou o fato de a usina ser localizada na Usina Costa Pinto, "unidade onde nasceu tanto o (Rubens) Ometto quanto a Cosan". "Aqui se encontram tradição e inovação", disse a presidente ao citar que a unidade é grande conquista para que o Brasil lidere um paradigma tecnológico de produtividade.

A proposta do etanol de segunda geração será levada por Dilma à 21ª Conferência do Clima (COP 21) das Nações Unidas, que acontece em dezembro em Paris. Segundo a presidente, todos os países se preparam para demonstrar realizações nessa área.

A presidente negou ainda que o etanol seja uma atividade conflitante com o pré-sal e diz que considera fundamental a construção do etanoduto da Raízen com a Petrobras. Dilma diz que a parceria do governo com a Raízen mantém o país na vanguarda da produção de etanol.

Após o evento, a presidente volta imediatamente a Brasília. A previsão é que Dilma chegue à capital pouco depois das 14h.

O garoto Filipe Jorge Pedreira, de 14 anos, morreu atropelado na tarde deste sábado, 23, mas antes de ser atingido pelo carro conseguiu salvar a irmã. Ele carregava no colo a irmã Maria Eduarda, de 4 anos, em uma rua de Piracicaba, no interior de São Paulo. Ao perceber a aproximação do carro, o adolescente jogou a menina na calçada.

Ela quebrou um braço, mas sobreviveu. Arrastado por cerca de dez metros, Filipe não resistiu. Os irmãos foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). A menina foi atendida em um pronto-socorro.

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Logo depois ela deu entrada no Hospital dos Fornecedores de Cana, para onde o irmão também foi levado. "A menina continua internada, mas o irmão não resistiu aos ferimentos", resumiu uma assistente social do hospital. Ela pediu anonimato.

O carro era dirigido em alta velocidade por um menor. Ele fugiu a pé e, até agora, não foi identificado pela polícia. O veículo não era furtado. O dono será ouvido, o que facilitará a identificação do responsável pelo acidente. Filipe será enterrado na tarde deste domingo.

Os principais rios que abastecem as cidades das bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) tiveram grande queda nas vazões nesta terça-feira e entraram em estado de restrição. Caso as novas regras de operação das vazões estivessem em vigor, cidades abastecidas pelos rios Atibaia, Jaguari e Camanducaia, todos da área do PCJ, teriam de reduzir em 20% as captações de água para abastecimento público. Campinas e outras 11 cidades da região utilizam as águas esses mananciais. O calor intenso e a irregularidade das chuvas causaram a queda nas vazões.

Em alguns pontos, como na captação acima de Paulínia, no Rio Atibaia, a vazão caiu para 2,69 metros cúbicos por segundo, mais baixa do que no auge da estiagem. O nível de restrição nesse ponto foi atingido quando a vazão chegou a 3,5 m3/s. As novas regras definidas pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Departamento de Água e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo preveem redução de 20% nas captações do Jaguari quando este, no ponto conhecido como Pires, tiver vazão igual ou menor que 2,5 m3/s. Nesta terça-feira, às 18 horas, a vazão era de 2,3 m3/s, segundo a rede de telemetria do Consórcio PCJ.

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O Rio Camanducaia, na captação do Dal Bo, baixou para 1,26 m3/s, abaixo do limite para restrição, que é de 1,5 m3/s. Conforme a resolução, além da redução nas captações para abastecimento público, as captações para uso industrial devem ser reduzidas em 30%. O mesmo percentual de redução será aplicado nas captações para irrigação. As regras foram aprovadas em audiências públicas realizadas em dezembro. A resolução conjunta ANA/DAEE deveria ter sido publicada na primeira semana de janeiro. De acordo com a agência nacional, a resolução passou por ajustes finais e está pronta para ser publicada.

Os ônibus que atendem bairros periféricos de Piracicaba, no interior de São Paulo, estão circulando em comboios escoltados pela Guarda Municipal nesta quinta-feira, 12. Agentes do serviço reservado da Polícia Militar viajam infiltrados entre os passageiros. Na última semana, cinco ônibus foram incendiados e há ameaças de novos ataques. Os usuários reclamam que apenas uma parte da frota está circulando pela cidade e com ônibus superlotados.

O transporte coletivo enfrenta problemas desde que o primeiro ônibus foi incendiado após um rapaz ser morto pela Polícia Militar, no Jardim Esplanada. No último sábado, 7, pelo menos 15 pessoas com os rostos cobertos fizeram o ônibus parar, no Jardim Oriente, obrigaram os ocupantes a descerem e jogaram um coquetel molotov no interior do coletivo.

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A circulação dos ônibus chegou a ser suspensa em toda a cidade. Na madrugada desta quinta-feira, 12, dois adolescentes foram detidos levando galões com gasolina, o que fez recrudescer o receio de novas ações. O policiamento na cidade foi reforçado com agentes de outras cidades.

Pelo menos um dos ônibus incendiados, da Viação Pauliceia, continua no mesmo local em que ocorreu o ataque, no bairro Sol Nascente. A empresa informou que a remoção atrasou em razão da perícia. De acordo com a prefeitura, os comboios com escolta circulam apenas nos bairros considerados de risco, como o Jardim Esplanada, Chapadão, Sol Nascente e Água Branca.

O Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Urbano de Piracicaba e Região informou que 70% da frota de 240 ônibus estão circulando durante o dia e 30% no período noturno. Segundo a prefeitura, com as escoltas, a frota está voltando às ruas e o transporte deve ser normalizado nos próximos dias. Os 450 motoristas prometem paralisar o serviço caso ocorram novos ataques.

Um jovem de 18 anos usou uma garrucha que teria sido da Guerra de Canudos (1896-1897) para roubar uma loja em Piracicaba, interior de São Paulo. A arma foi furtada do Museu Prudente de Moraes, no centro da cidade, na quinta-feira da semana passada pelo jovem, que não teve o nome divulgado. Na sexta-feira, ele usou a garrucha, que já não dispara mais, para assaltar uma loja em Piracicaba. A Polícia Civil identificou o rapaz e o obrigou a entregar a arma.

Segundo a direção do museu, a peça foi doada sem referência de seu antigo proprietário. O que se sabe é que ela foi adquirida em Feira de Santana (BA), em 1897, ano em que as tropas federais derrotaram Antônio Conselheiro e seus seguidores. Eles haviam fundado em 1893 a comunidade religiosa de Canudos, batizada de Belo Monte, no sertão baiano, que rejeitava a recém-formada República.

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O Corpo de Bombeiros retomou as buscas na manhã desta terça-feira, 2, no Rio Piracicaba, onde três pessoas morreram, duas permanecem desaparecidas e cinco ficaram feridas, após um acidente na construção de uma ponte do anel viário de Piracicaba, ontem.

Uma coluna central de sustentação tombou derrubando dentro do Rio Piracicaba as vigas da obra, onde estavam os funcionários. Mergulhadores fazem busca na água, mas a correnteza e a falta de visibilidade dificultam os trabalhos. Outros homens buscam nas marges do rio, com uma canoa.

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Um equipamento para tentar remover a estrutura de concreto que afundou na água chegou pela manhã. Os corpos dos três trabalhadores que já foram encontrados ontem estão presos na estrutura, que pesa cerca de 80 toneladas.

A obra foi embargada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que acompanha os trabalhos de busca e remoção no rio. O auditor do ministério Donald Santos afirmou que o problema é mais complexo do que se imaginava. "Não foi um problema de estrutura ou de segurança do trabalho, foi de engenharia mesmo", afirmou.

Dos cinco feridos, dois foram atendidos na hora do acidente, por volta das 8h30 desta segunda-feira, e os outros três estavam internados em Piracicaba e foram liberados hoje pela manhã. Três deles caíram na água e conseguiram sair nadando. Outros dois ficaram pendurados no pilar da obra da ponte e dois helicópteros Águia da Polícia Militar tiveram que fazer o resgate.

Familiares dos três mortos e dos desaparecidos acompanham os trabalhos de remoção.

O anel viário é um continuação da Rodovia do Açúcar (SP-), que liga Piracicaba a Salto. Ele vai ligar a Rodovia Luís de Queiroz (SP-304), passando pela SP-147 - local da ponte onde ocorreu o acidente -, até a rodovia Cornélio Pires (SP-127), entre Piracicaba e Rio Claro.

Em Piracicaba, no interior de São Paulo, terminou em confronto o protesto desta terça-feira, 25, contra o preço da tarifa de ônibus. Parte do grupo de 2 mil manifestantes invadiu o terminal central de ônibus e apedrejou veículos. Eles também apedrejaram o Teatro Municipal, uma agência bancária e saquearam um caminhão carregado com carne que parou em meio à manifestação.

A Tropa de Choque da Polícia Militar reagiu com bombas de gás lacrimogêneo e gás de pimenta contra os manifestantes. A região central da cidade foi tomada pela fumaça das bombas.

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Mais cedo, o prefeito Gabriel Ferrato (PSDB) anunciou a redução da tarifa na cidade de R$ 3,40 para R$ 3,00, na catraca ou no terminal, e de R$ 3,00 para R$ 2,80 para quem tem o cartão integração.

Em Sumaré, outra cidade da região de Campinas, no interior paulista, também acabou em confronto o protesto contra a tarifa de ônibus, nesta noite. Três guardas municipais foram feridos em frente à Câmara de Vereadores.

A Tropa de Choque da PM foi acionada e atirou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral contra os manifestantes. Um grupo mais radical se dirigiu para uma praça e começou a atacar com pedras e bombas caseiras uma base da PM.

A prefeitura de Piracicaba anunciou nesta terça-feira (25), que vai reduzir a tarifa de ônibus na cidade a partir do próximo sábado (29). O preço da passagem cairá de R$ 3,40 para R$ 3,00, para compra no terminal ou na catraca, e de R$ 3,00 para R$ 2,80, para quem tem o cartão integração.

O pedido de redução foi feito pelo prefeito Gabriel Ferrato (PSDB), após os protestos na cidade que terminaram em confronto, depredação e saques na semana passada. A redução foi aprovada pelo Comitê Gestor do Transporte Público de Piracicaba, órgão composto pelo prefeitura e representantes da sociedade civil que delibera sobre assuntos do setor.

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Um novo ato é planejado para às 17h, desta terça-feira, no Terminal Central de Integração (TCI).

A Hyundai e o Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba (SP) assinaram na manhã desta quinta-feira, 23, o acordo de implantação do terceiro turno de produção na fábrica da cidade que vai gerar 700 novos empregos. As contratações serão feitas entre junho e agosto e a previsão é que em setembro o novo turno comece a funcionar. Além do salário médio de R$ 1.600, os novos empregados receberão benefícios e adicional noturno.

Cerca de 5 mil pessoas se candidataram para as vagas na Hyundai. " Os trabalhadores vão ter uma jornada de 33 horas semanais no terceiro turno. Esperamos amenizar as horas extras e finais de semana dos outros dois turnos", afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Piracicaba, José Luiz Ribeiro. Ele espera uma redução na jornada dos dois outros turnos de produção de 44 para 40 horas semanais.

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A montadora sul-coreana produz o HB20, em Piracicaba, desde setembro do ano passado. Segundo o sindicato, são vendidos em média 600 unidades por dia do modelo hatch e a linha de montagem está no limite. A decisão de ampliar a produção foi tomada em março.

O gerente-geral de Assuntos Corporativos, Relações Governamentais e Recursos Humanos da Hyundai Motor Brasil, Ricardo Martins, revelou que a montadora cadastrou 5 mil candidatos para 700 vagas a serem criadas no terceiro turno da fábrica em Piracicaba, no interior de São Paulo.

As contratações serão feitas entre julho e agosto e o terceiro turno da unidade da Hyundai terá início até setembro, antes de a fábrica completar um ano de operação no Brasil. A produção começou em outubro e a inauguração da fábrica em novembro de 2012.

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"Fizemos os anúncios há pouco mais de uma semana e já temos mais de 5 mil currículos. Daremos preferência aos moradores de Piracicaba, com mais de 18 anos e segundo grau completo", disse Martins, nesta segunda-feira, 15, em um seminário da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE Brasil). "Os funcionários serão treinados no primeiro e no segundo turnos."

Com as novas contratações, o número de funcionários chegará a 2,7 mil. "Com o terceiro turno poderemos cortar as horas extras", declarou o executivo. A capacidade de produção da fábrica dos três modelos do HB20 - hatch, sedã e crossover - está mantida em 150 mil unidades, de acordo com ele.

"Para Piracicaba o futuro é enorme, pois temos área, temos como expandir, mas não temos novos projetos e nem fomos comunicados disso pela matriz. A meta é consolidar a produção", afirmou o executivo, ao ser indagado sobre a possibilidade de nacionalizar a produção do hatch médio i30.

No complexo industrial da Hyundai de Piracicaba, a sul-coreana investiu US$ 600 milhões e atualmente produz 34 veículos por hora nos dois turnos de trabalho. Além da fábrica do HB20, fornecedores empregam 3 mil funcionários nas unidades próximas ao parque fabril. "O modelo já tem 76% de conteúdo nacional, apenas motor e transmissão são feitos na Coreia", explicou Martins.

O executivo avaliou que o clima tenso entre a Coreia do Sul e a Coreia do Norte e a possibilidade de um conflito na região não irão prejudicar a importação dos sistemas, já que fábricas da montadora em outros lugares do mundo - na China, República Checa, Rússia e Estados Unidos - poderiam suprir a demanda. "Se houver um problema, não pararemos a produção."

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