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O policial militar Leandro Henrique Pereira, de 25 anos, autor dos disparos que mataram dois jovens e feriu outros dois durante uma festa sertaneja, domingo, 20, em Piracicaba, no estado de São Paulo, disse à polícia que atirou para se defender. Conforme sua versão, houve um empurra-empurra durante o show sertanejo e sua arma caiu. Quando a recuperou, as pessoas tentavam agredi-lo e ele fez os disparos na tentativa de afastar os agressores.

Os tiros mataram a estudante de Odontologia Heloise Magalhães Capatto, de 23 anos, e o jovem Leonardo Victor Cardozo, de 26. Outros dois jovens foram atingidos pelos disparos - um deles, ferido na cabeça, chegou a ser internado, mas já recebeu alta.

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O PM, lotado no 46º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, na zona leste de São Paulo, se apresentou à Polícia Civil na tarde de terça-feira, 22, e está preso preventivamente no Presídio Romão Gomes, na capital. A defesa dele informou que entrará com pedido de habeas corpus para que responda ao inquérito em liberdade.

A versão apresentada pelo soldado conflita com depoimentos de testemunhas. A irmã de Leonardo afirmou à polícia que havia uma briga de casal e seu irmão interveio em defesa da mulher, quando o atirador teria sacado uma arma e efetuado os disparos.

A delegada Juliana Ricci, da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, que ouviu o depoimento do atirador, disse que a versão será confrontada com outras provas, como os vídeos e fotos que registraram os disparos, a perícia no local e nos corpos das vítimas, além do exame das cápsulas de projéteis recolhidas no cenário dos crimes.

Segundo ela, o policial disse que não sabe quantos tiros foram disparados e não entregou sua arma, que será requisitada para perícia. O objetivo é esclarecer se os disparos foram feitos de uma única arma, já que Leandro estava na companhia de outros policiais.

Além de sua esposa, que também é PM, dois casais de policiais estavam com ele. Conforme a delegada, os policiais têm autorização para portar armas em qualquer parte do território nacional e não são barrados pela revista em eventos quando informam essa condição.

O Ministério Público estadual também acompanha a investigação. "Temos a versão apresentada pelo suspeito, dentro do seu direito de defesa, mas as fotos, os vídeos, os depoimentos de testemunhas e das vítimas sobreviventes estão no inquérito e tudo será analisado antes da conclusão", disse o promotor de Justiça Aloísio Maciel Neto.

Além da Corregedoria da Polícia Militar, o ouvidor das polícias do Estado de São Paulo, Elizeu Soares Lopes, vai acompanhar as investigações.

Conforme o coronel Willians de Cerqueira Leite Martins, comandante do Policiamento de Área do Interior, que acompanhou o depoimento do PM, o Conselho de Disciplina vai apurar a conduta do atirador. "Tem uma sequência de atividades que serão realizadas no caso. O processo apuratório vai individualizar as condutas e analisar todo o contexto, que pode gerar inclusive demissão ou afastamento (do policial) Certamente todo o rigor será aplicado na apuração", disse.

Evento reunia 4 mil pessoas

O inquérito aberto pela Polícia Civil de Piracicaba aponta o PM como indiciado por dois homicídios qualificados e dois homicídios tentados. Os crimes aconteceram durante a festa ‘Fervo’, no momento do show da dupla sertaneja Hugo & Guilherme, no recinto de eventos do distrito Unileste, em Piracicaba. Os disparos causaram tumulto e correria entre as 4 mil pessoas que lotavam o recinto.

Vídeos do evento mostram os jovens feridos caídos ao chão, enquanto os socorristas tentavam reanimá-los. Além de Heloise e Leonardo, atingidos mortalmente, os disparos acertaram um rapaz de 27 anos na têmpora. Ele ficou internado no Hospital dos Fornecedores de Cana da Piracicaba e recebeu alta na tarde de segunda-feira, 21. Outro jovem recebeu um tiro de raspão e procurou atendimento por conta própria.

A Burn19 Produções, que organizou o evento, informou que a festa contava com alvará e outros documentos legais, e que no local havia seguranças particulares, com a revista pessoal do público, e atendimento ambulatorial. Segundo a empresa, foram prestados todos os esclarecimentos à autoridade policial.

A dupla sertaneja emitiu nota lamentando o acontecido e se solidarizando com os familiares das vítimas. "Hugo e Guilherme repudiam qualquer tipo de violência e lamentam profundamente acontecimentos como estes", diz a nota.

Defesa vai pedir liberdade

Os advogados Adilson Borges e Lilian Medeiros, que assumiram a defesa do PM Leandro e acompanharam seu depoimento preliminar à polícia, informaram que ainda nesta quarta-feira, 23, entrariam com pedido de habeas corpus para que o militar possa responder às acusações em liberdade.

De acordo com Borges, ele preenche os requisitos previstos em lei para isso, já que não registra antecedentes criminais, tem residência e ocupação fixa - é policial militar - e se apresentou espontaneamente à polícia para prestar esclarecimentos.

A Cosan informou nesta terça-feira (14) que o empresário Celso Silveira Mello Filho estava com a família na aeronave King Air 360 que caiu no período da manhã, em Piracicaba, no interior do Estado de São Paulo, causando a morte de todos os ocupantes.

Celso era acionista e irmão do presidente do Conselho de Administração da companhia, Rubens Ometto Silveira Mello.

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Também estavam no avião a esposa de Celso, Maria Luiza Meneghel, seus três filhos, Celso, Fernando e Camila, o piloto Celso Elias Carloni e o copiloto Giovani Gulo.

O grupo Cosan atua em áreas de distribuição de combustíveis, usinas sucroalcooleiras e logística.

Mais cedo, às 9 horas, a queda de uma aeronave foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.

Os bombeiros informaram que uma aeronave de asa fixa caiu nas imediações da Rua Cezira Giovanoni Moretti, em Piracicaba.

Imagens do local, divulgadas pelo órgão, mostram chamas em uma área de mata.

Inicialmente, seis viaturas foram deslocadas para a região para realizar o resgate e combater o incêndio.

Uma aeronave caiu em Piracicaba, no interior paulista, na manhã desta terça-feira (14). Conforme informações repassadas pelo Corpo de Bombeiros, sete pessoas morreram.

O Corpo de Bombeiros divulgou imagens que mostram um incêndio em um bosque causado pelo acidente. As informações iniciais da corporação são de uma “aeronave de asa fixa” - um planador ou avião de pequeno porte. 

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Seis viaturas dos bombeiros foram enviadas ao local.

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Com informações da Agência Brasil

Policiais rodoviários apreenderam 300 mil maços de cigarros contrabandeados, que estava sendo transportado em um caminhão baú. A ação foi realizada na Rodovia Marechal Rondon, em Sorocaba, São Paulo, nesta última terça-feira (6).

Uma equipe do 3º Batalhão  de Polícia Rodoviária (BPRv) realizava uma fiscalização quando abordou o motorista do caminhão. No compartimento de carga, os policiais localizaram os 300 mil maços de cigarros contrabandeados. 

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Os oficiais não encontraram nenhuma documentação fiscal e o motorista do veículo informou que estaria transportando a carga do Paraná para a capital paulista. 

Além dos itens apreendidos, os policiais ainda constataram que o veículo utilizado estava com as placas de identificação alteradas, configurando dublê. A ocorrência foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Federal de Piracicaba. 

Elevadas para a fase laranja nesta sexta-feira (10) duas das principais cidades do interior paulista - Sorocaba e Piracicaba - recusaram a promoção e vão continuar na fase vermelha, a mais restrita do Plano São Paulo de retomada das atividades. A alta ocupação dos hospitais que atendem pacientes com o novo coronavírus e o grande número de casos e mortes pela doença levaram os prefeitos a manter o funcionamento apenas das atividades essenciais. Pelos critérios do plano estadual, as cidades reuniram condições de abrir, com restrições, o comércio não essencial. Os demais municípios da região, no entanto, migram para a fase laranja.

Em Sorocaba, mesmo com a abertura de 25 novos leitos esta semana, dez pacientes aguardavam vagas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) na rede pública. "Seria uma irresponsabilidade, uma incongruência diante da saturação da taxa de ocupação de leitos de enfermaria e UTI nós abrirmos as atividades econômicas, de forma que a doença poderia se alastrar", disse a prefeita Jaqueline Coutinho (PSL).

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Em 24 horas, a cidade registrou 871 novos casos, chegando a 8.199 positivos e 162 mortes. A ocupação em hospitais públicos era de 94,7%, mas a Santa Casa, com maior quantidade de leitos para a covid-19, tinha 100% de ocupação.

Na mesma linha, o prefeito Barjas Negri (PSDB), de Piracicaba, decidiu que não só manterá a cidade na fase vermelha, como vai proibir, a partir da próxima quinta-feira, 15, a venda e distribuição de bebidas alcoólicas em todo o comércio, essencial ou não, depois das 18 horas. "Resolvemos permanecer com o comércio fechado porque o número de casos vem aumentando e, consequentemente, a ocupação de leitos", afirmou Negri.

O decreto será publicado na segunda, 13. Nesta sexta, foram confirmados mais 171 casos e seis óbitos - agora são 4.230 casos positivos e 43 mortes. Nos últimos dez dias, o número de casos aumentou 36% e a ocupação de leitos de UTI cresceu 38%.

Prefeito defende maior restrição

Após a confirmação da 47.ª morte pelo coronavírus, o prefeito de Rio Claro, João Teixeira Junior (DEM) informou que também pode abrir mão da fase laranja e continuar na vermelha. Em quarentena, após contrair a covid-19, o prefeito publicou live em redes sociais defendendo a maior restrição. "Voltar para a fase vermelha foi importante e continua sendo importante, pois a doença cresceu em ritmo menor", disse.

Segundo ele, quando a cidade estava na fase laranja, o aumento nos casos foi de 454% e, de mortes, 92%. Já na fase de maior restrição, os percentuais caíram para 120% e 48%, respectivamente.

Um lar de idosos com 82 pessoas abrigadas já registrou, em uma semana, seis mortes pelo coronavírus, em Piracicaba, cidade do interior de São Paulo. Outras 28 pessoas, entre idosos e funcionários, contraíram o vírus. Duas mortes foram confirmadas entre a manhã e a tarde desta segunda-feira (27). Outro óbito aconteceu no domingo (26). Pelo menos dez pacientes continuavam internados no Hospital Regional de Piracicaba. Em comunicado, o Lar Betel informou que todos os infectados estão sendo tratados dentro dos padrões médicos estabelecidos pelas autoridades municipais de saúde.

Uma equipe da Vigilância em Saúde do município esteve no asilo na segunda para discutir ações de controle da pandemia no local. As medidas de isolamento da área ocupada pela instituição foram reforçadas. De acordo com a Vigilância, a transferência dos idosos foi descartada por ora, já que poderia ampliar a disseminação do vírus. Ficou definido que a melhor opção para contê-lo é manter ações de controle interno. O time de médicos e enfermeiros que atende aos residentes vai receber treinamento específico para lidar com a Covid-19 em grupos de risco.

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Os internos do asilo, assim como seus 75 funcionários, estão sendo testados. Aqueles que dão positivo para a covid-19 estão sendo isolados no interior da unidade. Desde o início do surto no local, 13 funcionários foram infectados pelo novo vírus.

O diretor-presidente do Lar Betel, Luiz Adalberto dos Santos, fez um apelo por doações de alimentos, produtos de limpeza e máscaras de proteção facial, além de ajuda financeira. O asilo acolhe e assiste idosos há 67 anos na cidade. Piracicaba registrava, até esta segunda-feira, nove mortes, 90 casos confirmados e 177 suspeitos de coronavírus.

O gerente Marcos Alves, de 49 anos, matou a tiros a ex-mulher Adriele Francine Dezzotti, de 33, no interior de uma loja de pneus, nesta segunda-feira (9), em Piracicaba, interior de São Paulo. Após atingir a vítima três vezes, ele atirou contra seu próprio peito. Os dois morreram no local. Conforme a investigação, o gerente não se conformava com a separação. Ela tinha uma medida protetiva contra o agressor desde outubro deste ano. O caso foi registrado como feminicídio seguido de suicídio.

De acordo com a Polícia Civil, o casal viveu uma união estável por sete anos, mas estava separado havia quatro meses. Adriele foi seguida pelo ex quando levava o carro para verificar um barulho nos pneus. O gerente abordou a mulher no interior da loja e pediu que ela saísse para que conversassem do lado de fora. Como ela se negou a sair, Alves sacou a arma e fez os disparos ali mesmo. Um dos tiros atingiu o rosto de Adriele. Funcionários acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a equipe constatou os óbitos.

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A delegada Olívia Fonseca, que está à frente da investigação, informou que, por causa de ameaças anteriores, Adriele tinha conseguido uma medida protetiva que impedia Alves de se comunicar com ela por qualquer meio e o obrigava a manter distância mínima de 200 metros. Segundo relatos de testemunhas, quando percebeu que o ex estava armado, a mulher pediu socorro. Os funcionários tentaram intervir, mas Alves apontou a arma também para eles.

Os corpos foram levados para perícia, no Instituto Médico Legal (IML). O corpo de Adriele será enterrado nesta terça-feira (10), no Cemitério Municipal da Saudade, em Piracicaba. Não havia informação sobre o sepultamento de Alves. A família do gerente foi procurada, mas a reportagem não obteve resposta.

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Entre 50 propostas de trabalho enviadas por artistas nacionais e internacionais, o cartaz do paraense Waldez foi selecionado para receber o prêmio “Adilson Maluf”, de R$ 3.000,00, na 46ª edição do Salão Internacional de Humor de Piracicaba, exposição agendada para o período de 10 de agosto a 27 de outubro, no Engenho Central, em Piracicaba, São Paulo. A comissão de seleção foi formada por: Victor Real, diretor de planejamento; Maria Luziano, designer gráfica e diretora artística; e Camilo Riani, professor universitário e cartunista.

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Waldez, por meio de charges, cartuns e caricaturas, já recebeu 48 prêmios nacionais e 15 internacionais, sendo alguns deles: primeiro lugar em charge no 24º Salão Internacional de Humor de Piracicaba, em 1997; prêmio na Primeira Competição Internacional de Caricaturas, na Eslovênia, em 2001; prêmio no Primeiro Salão Nacional de Humor de Montes Claros, Minas Gerais, em 2002; primeiro lugar em cartum político na premiação Ranan Lurie, nos Estados Unidos, em 2010; primeiro lugar na categoria cartum no XX Salão de Desenho para a Imprensa, em 2012; prêmio de sucesso em cartum na 29ª Competição Internacional de Cartum Aydin Dogan, na Turquia, em 2012; e na Competição Internacional Política de Cartuns, na Inglaterra, em 2006.

Raimundo Waldez Duarte nasceu no município de Acará, no Pará, em 7 de julho de 1972. Começou a desenhar quando era criança e aprimorou as técnicas na adolescência. De 2000 a 2016, publicou charges diariamente para o jornal Amazônia, de Belém. Atualmente, mora em Blumenau, Santa Catarina, trabalhando como designer gráfico. Sérgio Aragonés e J. Bosco são as principais influências do cartunista.

O Salão Internacional de Humor em Piracicaba surgiu em 1974, por iniciativa de um grupo de jornalistas, artistas e intelectuais piracicabanos, com o objetivo de inserir humor gráfico dentro do Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba.

A edição de 2019, com um total de R$ 70 mil em prêmios, traz as seguintes categorias de premiação: Cartum, Charge, Caricatura, Tiras, Saúde Unimed, Prêmio Câmara de Vereadores de Piracicaba, Prêmio Águas do Mirante, Prêmio Júri Popular e Prêmio Temático, que este ano tem como tema Imigração.

Além dessas, foram criadas novas categorias: Prêmio Escultura Fundiart, para esculturas; Prêmio Instituto Arcor Direitos da Infância, com o tema “Direitos da infância”; e Prêmio Original Derwent, para trabalhos originais em 2D. Artistas de todas as nacionalidades concorrerão.

Por Ana Luiza Imbelloni.

 

 

Um fuzil calibre .50, arma de guerra capaz de abater uma aeronave, foi apreendido durante tentativa de assalto a um carro-forte, no final da noite desta segunda-feira, 11, em Piracicaba, no interior de São Paulo. A arma estava em poder de uma quadrilha em dois carros que bloquearam a passagem do veículo da empresa de valores Protege, na rodovia Luiz de Queiroz (SP-304).

O assalto foi frustrado pela ação do condutor do carro-forte, que acelerou e atingiu um dos veículos dos assaltantes. Houve tiroteio e pânico na estrada. Motoristas que passavam foram rendidos e tiveram de entregar seus carros aos ladrões. Ao menos duas pessoas ficaram feridas.

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A quadrilha interceptou o carro-forte no km 151 da rodovia, na divisa entre Piracicaba e Santa Bárbara d'Oeste. Os criminosos fizeram disparos para obrigar o motorista a parar. O condutor, no entanto, avançou contra o carro usado pelos assaltantes e o abalroou. O veículo ficou danificado e os criminosos o abandonaram, mas reagiram atirando contra os seguranças. Durante o tiroteio, um vigilante ficou ferido, mas sem gravidade. Foram encontradas manchas de sangue no carro usado pelos ladrões, indicando que ao menos um deles também ficou ferido.

Ao menos dois carros de pessoas que passavam pela estrada foram levados pelos assaltantes em fuga. A rodovia teve as duas pistas interditadas. O fuzil calibre .50 estava no veículo abalroado, com grande quantidade de munição. Também foram encontradas latas com "miguelitos" - pregos retorcidos, usados para furar pneus - e uma sacola com explosivos. A área foi isolada até a chegada da equipe do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar para retirar os explosivos. Até o fim da manhã, ninguém tinha sido preso.

A Protege informou, em nota, que está colaborando com as autoridades na investigação da tentativa de assalto e que todos os colaboradores se encontram em segurança. "Destacamos ainda a pronta resposta de policiais militares e rodoviários, que apreenderam uma metralhadora de guerra e explosivos em posse dos criminosos", disse.

Outro caso

No último sábado, dia 9, uma quadrilha com ao menos dez integrantes atacou e explodiu um carro-forte da Protege em São Carlos, também no interior paulista. O veículo foi atacado na rodovia Engenheiro Thales de Lorena Peixoto Junior (SP-318). A pista foi bloqueada por um caminhão, após o motorista ser tomado como refém. Os criminosos levaram cerca de R$ 2 milhões. Durante a explosão do cofre, o carro-forte pegou fogo e parte das cédulas foi queimada. Ninguém ficou ferido.

Um homem morreu durante um vendaval que atingiu Piracicaba, no interior de São Paulo, no fim da tarde desta quarta-feira (31). Ele estava no interior de um carro, atingido pelo tronco de uma árvore frondosa derrubada pelas rajadas de vento. O Corpo de Bombeiros foi acionado e precisou usar equipamentos para levantar o tronco e liberar a vítima, mas ela já estava morta. Até o início da noite, o homem não tinha sido identificado.

O automóvel da vítima estava estacionado em frente a um hotel na rua Luiz de Queiroz, região central da cidade. Ele teria entrado no carro para remover o veículo para um estacionamento quando a árvore caiu. Na queda, o tronco e os galhos atingiram também a fiação elétrica, derrubando três postes. Houve quedas de árvores também no bairro dos Alemães, Cidade Jardim, São Dimas e Jaraguá.

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O temporal deixou outras três pessoas feridas, no bairro Chácara Nazaré, em Piracicaba. Elas foram atingidas pelas estruturas de três tendas da feira conhecida como Varejão da Paulista que foram arrancadas pelo vento.

Duas pessoas tiveram ferimentos leves, mas uma mulher, atingida na cabeça, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada para um hospital. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os ventos atingiram 78,5 km/h na cidade.

Em Sorocaba, a forte chuva com rajadas de vento derrubou quatro árvores na região central. Um carro foi atingido e um dos ocupantes teve ferimentos leves. Em Itu, o temporal arrancou parte da cobertura de um posto de combustível na rodovia Archimedes Lamoglia.

No centro, uma árvore caiu sobre o telhado de uma escola. Três alunos foram feridos por picadas de abelhas de uma colmeia que havia se formado no telhado. As crianças foram encaminhadas para o Hospital São Camilo e as aulas foram suspensas.

Três mulheres, entre elas mãe e filha, morreram e dois homens ficaram feridos quando o veículo em que viajavam capotou várias vezes, na noite de sábado (17), na Rodovia Hermínio Feltrin (SP 308), em Piracicaba, interior de São Paulo. De acordo com testemunhas, o carro tentou uma ultrapassagem e capotou ao menos três vezes, indo parar no canteiro central, no km 158 da rodovia. Os cinco ocupantes foram lançados para fora do veículo - segundo a Polícia Militar Rodoviária, há suspeita de que todos estivessem sem o cinto de segurança.

As vítimas retornavam de Rio das Pedras para Piracicaba quando aconteceu o acidente. Amanda Alexandra Lima dos Santos, de 23 anos, e Maria de Lourdes Marciano da Silva, de 51 anos, morreram no local. A filha de Maria de Lourdes, Mayara Marciano da Silva, de 22 anos, que estava dirigindo o carro, foi levada ao Pronto-Socorro do Piracicamirim, mas morreu quando recebia atendimento. O pai da condutora, João Carlos Teixeira da Silva e Weiton Fernando da Silva, que não tiveram as idades divulgadas, foram levados para a Santa Casa de Piracicaba.

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Os corpos das vítimas fatais foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A perícia vai apurar se a condutora do automóvel tinha ingerido bebida alcoólica. Os corpos das três jovens seriam sepultados no fim da tarde deste domingo (17) no Cemitério da Vila Rezende, em Piracicaba. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do acidente.

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Um recém-nascido foi encontrado na noite desta quarta-feira (4), após uma denúncia anônima, dentro de uma mala em Piracicaba (SP). O bebê ainda estava com o cordão umbilical, de acordo com informações da Polícia Militar.

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A criança foi encontrada pela PM em frente a uma chácara, perto da área rural da cidade. Junto a ele havia um convite para um chá de bebê. A Polícia Civil instaurou inquérito na manhã desta quinta-feira (5).

A suspeita é de que o menino tenha sido abandonado no bairro Itaperu duas horas após o nascimento. O menino estava enrolado em uma toalha, dentro de uma caixa de papelão que, por sua vez, estava dentro de uma bolsa de mão, segundo policiais que localizaram a criança.

A mala foi apreendida para investigação da Polícia Civil. Como junto à criança havia um convite para um chá de bebê, as informações contidas nele serão usadas para a busca da mãe.

Após ser socorrido, o recém-nascido foi levado para um hospital de Piracicaba, onde recebeu atendimento básico e passa bem. O Conselho Tutelar da cidade vai acompanhar o caso. 

A empresa inglesa Oxitec inaugurou nesta semana em Piracicaba, interior de São Paulo, a "primeira e maior fábrica de mosquitos geneticamente modificados do mundo", em um novo esforço para combater o Aedes aegypti, principal vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.

Com capacidade para produzir 60 milhões de mosquitos transgênicos por semana, a fábrica foi aberta pouco mais de dois anos depois de que a Oxitec instalou laboratórios em Campinas e na Bahia para estudar a eficácia desta tecnologia. O objetivo é reduzir a população do Aedes aegypti através da propagação de mosquitos que vivem menos tempo devido a uma modificação genética.

Segundo a empresa, a população de mosquitos Aedes aegypti selvagens diminuiu em cerca de 90% após a liberação dos seus congêneres geneticamente modificados em cinco testes de campo entre 2011 e 2014, tanto na Bahia como fora do Brasil - no Panamá e nas Ilhas Cayman.

"Esta é a primeira e maior fábrica do mundo de mosquitos transgênicos, e sua produção será inteiramente para o Brasil. Por enquanto, só vamos comercializar em Piracicaba, mas estamos conversando com vários municípios e estados", declarou à AFP o presidente da Oxitec, Hadyn Parry, durante a inauguração.

Epidemias tropicais

Em março, autoridades dos Estados Unidos deram sinal verde provisoriamente para os ensaios de campo com estes mosquitos, mas o processo para os testes e uma eventual venda ainda têm um longo caminho pela frente.

No Brasil, a Oxitec ainda não obteve a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para comercializar os mosquitos, mas a prefeitura de Piracicaba já chegou a um acordo com a empresa, segundo o qual vai desembolsar 3,7 milhões de reais por um período de quatro anos. Em um primeiro momento, serão liberados 10 milhões de mosquitos por semana nessa cidade de 360.000 habitantes.

O processo tem início, porém, sem que se tenha realizado estudos epidemiológicos no Brasil para comprovar que a incidência de dengue ou de outras doenças transmitidas por esse mosquito - como o zika e a chikungunya - tenha diminuído. Segundo dados do Ministério da Saúde, até julho passado, o Brasil registrou 1,39 milhão de casos de dengue neste ano, após o recorde de 1,64 milhão em 2015.

Com quatro tipos diferentes de vírus, a dengue provoca febre alta, dor muscular e pode ser mortal na sua versão hemorrágica. Houve também 174.000 casos de zika após o surto do final do ano passado no Brasil, que se expandiu para o restante da América Latina. O vírus pode causar más-formações congênitas graves em fetos de mulheres infectadas, como a microcefalia, assim como a síndrome de Guillain-Barré - doença neurológica grave em adultos que pode provocar paralisia temporária.

Como funciona o mosquito transgênico?

As salas amplas da fábrica de Piracicaba reproduzem o ambiente ideal de calor e umidade para a proliferação de mosquitos, desde a obtenção de ovos, larvas e pupas. Os mosquitos que serão liberados são os machos da cepa "OX513A", desenvolvida pela Oxitec em 2002, enquanto as fêmeas serão guardadas para manter a reprodução. Na natureza, esses machos acasalarão com fêmeas selvagens, e a prole, longe do ambiente controlado dos laboratórios, vai morrer antes de chagar à vida adulta, sem ter se reproduzido.

Ambientalistas questionam o método, argumentando que não há estudos de longo prazo sobre a liberação de insetos transgênicos nem estudos epidemiológicos sobre sua eficácia, mas a bióloga Karla Tepedino da Oxitec minimiza essas críticas. "Um teste epidemiológico demora muito tempo", afirma à AFP.

"Há três fatores essenciais para a transmissão dessas doenças: os mosquitos, os vírus e os seres humanos. O que estamos fazendo aqui é eliminar o mosquito, que transmite o vírus. Acabamos com o vetor, acabamos com a doença", resume. No Brasil, também serão postas em prática outras novas formas de combate ao mosquito.

Governos e filantropos anunciaram na quarta-feira (26) um plano para liberar em áreas urbanas - entre elas, o Rio de Janeiro -, a partir do ano que vem, mosquitos injetados com bactérias Wolbachia, que reduzem significativamente sua capacidade de espalhar o vírus da dengue e da zika, entre outros.

O Aedes aegypti é um mosquito muito adaptado à vida das cidades e se reproduz em qualquer fonte de água parada. Muitos especialistas apontaram que o manejo deficiente desses focos no Brasil, assim como a precariedade dos serviços sanitários e o armazenamento de água nos locais mais pobres do país também contribuíram para o surto desses vírus.

A empresa Mondelēz, que detém marcas como Lacta, Trident e Oreo, seleciona estagiários para diversas áreas nas cidades de São Paulo, Bauru, Piracicaba, Curitiba, Recife e Vitória de Santo Antão. A multinacional oferece mais de 20 vagas dentro do programa de estágio.

Podem participar da seleção estudantes com previsão de conclusão de cursos entre julho e dezembro de 2018. As vagas são para os setores de manufatura, pesquisa e desenvolvimento, vendas, marketing, finanças, entre outras. É importante que o candidato tenha conhecimento do idioma inglês e do pacote Office.

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O estágio terá jornada de trabalho de 30 horas semanais e uma duração máxima de dois anos, mas a empresa oferece possibilidade de efetivação. Segundo a Mondelēz, são oferecidos remuneração e benefícios compatíveis com o mercado. O local de trabalho, ainda de acordo com a empresa, é um ambiente leve, flexível e propício ao aprendizado, que ainda propociona diversos treinamentos para os funcionários.

As inscrições vão até o final de dezembro de 2016 e devem ser feitas através da página de Carreiras da  Mondelēz. Para acessar as vagas, basta pesquisar por "estágio" ou "intern" na área indicada na página.

O câncer já superou as doenças cardiovasculares como maior causa de morte em 476 das 5.570 cidades brasileiras, mostra levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo nas estatísticas de mortalidade de 2014, as mais recentes publicadas pelo Datasus. Em todo o País, os problemas do aparelho circulatório, como enfarte e AVC, ainda são os responsáveis pela maioria dos óbitos, mas o número de vítimas dos tumores cresce em maior velocidade.

O câncer marcou a vida da família Bortolin, em Piracicaba, interior de São Paulo. A doença levou, em maio, o patriarca José Bortolin, aos 73 anos, acometido de um tipo agressivo no intestino. A viúva, Olga Siqueira Martins Bortolin, de 76 anos, teve diagnosticado no início do ano passado um câncer também de intestino e enfrenta o tratamento com o apoio dos filhos e netos. Silvana, uma das filhas, passou pela mesma provação ao descobrir um tumor no seio em 2012, mas conseguiu curar-se. "Vivemos em alerta, fazendo exames e todo tipo de prevenção", diz a assistente administrativa Silmara, outra filha de José Bortolin.

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Piracicaba está entre as 476 cidades brasileiras em que o câncer aparece como a principal causa de mortalidade. Entre os Bortolin a doença levou também a mãe de dona Olga e dois irmãos de José. A cidade tem boa estrutura de prevenção e tratamento da doença, mas Silmara acha que, no caso de seu pai, o diagnóstico foi tardio. "Em 2013, ele começou a mostrar falha de memória, tontura e muita palidez, mas o médico insistiu em tratar como anemia. Só sete meses depois, com o quadro já agravado, foi feita a colonoscopia."

A biópsia mostrou um tipo agressivo de câncer. Em janeiro de 2014, Bortolin foi operado, mas novos exames mostraram que a doença já havia migrado para o fígado.

Silmara conta que a família acompanhava as sessões de quimioterapia. "Íamos todos, a mãe, eu e minhas irmãs. Às vezes, os netos, os primos. Ele estava sempre cercado pela família." Na busca pela cura, os familiares consultaram vários oncologistas e tentaram outros tratamentos, em vão. Novos exames mostraram que as células cancerígenas atingiram o sangue.

No dia 25 de maio, ele foi internado e não saiu mais do hospital. Morreu no dia 29. "É um vazio difícil de preencher. A dor é grande, a falta dele ainda é muito grande, mas fizemos tudo o que tínhamos de fazer. Agora é lutar pela nossa mãe e seguir em frente."

Recuperação

Ela conta que dona Olga foi internada no mesmo hospital e fez a mesma cirurgia, no dia 6 de janeiro do ano passado. A recuperação dela, no entanto, é bem visível. "Acho que pegamos o câncer bem a tempo, está bem controlado. É a mágoa que ficou em relação ao diagnóstico do meu pai. Se tivesse sido feito logo que os sintomas apareceram, quem sabe?". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mistério que envolveu o desaparecimento da modelo Aline Pereira Godoy Furlan, de 28 anos, desde 14 de julho, e que mobilizou a polícia da região de Piracicaba, no interior de SP, terminou: seu corpo foi encontrado esmagado, na manhã deste domingo, 31, sob o Toyota Corolla de sua propriedade, numa ribanceira próxima do Km 147 da Rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), quase na divisa entre Piracicaba e Santa Bárbara d'Oeste, cidade onde ela morava.

O desaparecimento de Aline estava cercado de várias hipóteses, como sequestro, fuga ou acidente de trânsito. Mas, após os 17 dias entre o último contato dela com a família e seu corpo ser encontrado, em decomposição, o caso está solucionado. Segundo a Polícia Civil de Piracicaba, há 99% de chance de que a modelo morreu depois de capotar o carro e seu corpo ser atirado para debaixo do veículo. Ela estava sem o cinto de segurança afivelado.

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Aline tinha sido vista pela última vez após sair de uma cachaçaria em Piracicaba e dizer que iria voltar para casa, em Santa Bárbara d'Oeste. Foi também seu último contato com a família. Desde então, familiares e polícia buscavam seu paradeiro. Como o helicóptero Águia da Polícia Militar sobrevoou trechos da SP-304 e canaviais próximos por dois dias seguidos sem localizar o veículo, a hipótese de sequestro passou a ser investigada.

Uma pessoa, inclusive, chegou a afirmar, há três dias, ter visto o carro da modelo com ela e mais três homens em Mogi Guaçu, município da região de Campinas. Na manhã deste domingo, 31, porém, o morador de um sítio às margens da Rodovia SP-304 viu o carro no fundo de uma ribanceira de 100 metros e deu fim ao mistério.

Ataques a animais domésticos e pegadas muito grandes para serem de lobo-guará, jaguatirica ou onça-parda levaram moradores do bairro rural do Tanquã a acreditarem na volta do "chupa-cabra", em Piracicaba, no interior de São Paulo. O apelido foi dado a um mítico predador que levou pavor às populações rurais nos anos 1990, por atacar e sugar o sangue de cabras, ovelhas e outros animais.

No caso de Piracicaba, o bicho estranho foi fotografado a distância, na última segunda-feira, 21, pelo inglês Flavio Ford, que acompanhava o engenheiro agrônomo João Marcelo Elias em um trabalho ambiental na região.

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O agrônomo fazia a mediação de mognos em matas da Fazenda São Francisco quando avistou o bicho. "Era um animal alto, mas não consegui identificar, por isso pedi ao meu amigo para fazer uma foto usando lente de aproximação. Quando vimos o resultado, foi uma surpresa", relatou.

Segundo ele, o animal parece um leão idoso e magro. Elias foi atrás de pegadas do bicho e as fotografou. O material foi mostrado a um veterinário que também acredita ser um leão. No Brasil, esses felinos são encontrados apenas em cativeiro. "Pode ser leão fugido de algum zoológico ou circo", ponderou o agrônomo.

Moradores que viram a foto pouco nítida ficaram em dúvida, segundo Elias. "Faz algum tempo que circulam boatos dando conta da existência de um chupa-cabra ou lobisomem na região. As pessoas encaram com bom humor, mas, se for um leão, é bom que seja capturado."

Uma empresa se interessou pelo caso e cedeu armadilhas fotográficas que já foram instaladas na mata. Se o bicho for mesmo um leão, e não o "chupa-cabra", a Polícia Militar Ambiental da região já se prontificou a realizar uma operação de captura do felino.

O médico Jorel Bottene, de 52 anos, matou a tiros o também médico Deives Dias de Oliveira, de 40, e em seguida se suicidou, atirando contra o próprio peito, na unidade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Piracicaba, no interior de São Paulo, nesta terça-feira, 24. A Polícia Civil apura um possível desentendimento entre os dois profissionais. A tragédia abalou a cidade, onde os dois médicos eram conhecidos.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, Bottene era clínico geral e não estava na escala de trabalho. Ele chegou à unidade do Samu, no bairro Paulista, e se dirigiu ao refeitório, onde estava Oliveira, que era coordenador da Central de Vagas do Sistema Único de Saúde (SUS). Em seguida, sacou uma pistola e fez vários disparos, atingindo o colega na perna, na barriga, no tórax e na cabeça. Depois Bottene atirou contra o próprio peito. Oliveira morreu na hora. O autor dos disparos chegou a ser socorrido, mas morreu antes da chegada ao hospital.

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A Polícia Civil ouviu testemunhas e familiares dos médicos. Uma irmã de Bottene contou que ele havia se queixado de perseguição por parte do colega. Outras testemunhas relataram desavenças entre os dois. Oliveira era chefe de Bottene e responsável pela escala de trabalho no Samu. A pistola calibre 6.35 usada por Bottene estava registrada em nome de seu pai.

Os dois médicos tinham se destacado profissionalmente na cidade. Bottene foi homenageado em 2010 pela Câmara Municipal de Piracicaba graças a socorro dado a vítimas de um acidente rodoviário na região.

Já Oliveira foi secretário municipal de Saúde interino em 2013. Seu corpo é velado na Câmara Municipal. Bottene é velado no Cemitério Parque da Ressurreição, onde os dois médicos serão sepultados. O prefeito Gabriel Ferrato (PSB) decretou luto oficial por dois dias.

Dez pessoas morreram desde o início deste ano com Síndrome Respiratória Aguda Grave, em Piracicaba, interior de São Paulo. A Secretaria Municipal de Saúde aguarda o resultado de exames para confirmar se os óbitos foram causados pelo vírus H1N1. As amostras foram encaminhadas para o Instituto Adolfo Lutz e os resultados podem demorar até duas semanas. Outras 53 pessoas adquiriram a síndrome e estão em tratamento

De acordo com a Secretaria, metade das mortes ocorreu no mês de abril, o que aumenta a preocupação com a incidência da gripe. Isso porque o período frio, mais propício para a propagação do vírus, ainda não começou. Na cidade, o mês de abril foi de temperaturas altas e baixa umidade relativa do ar.

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Quando causada pelo vírus H1N1, a doença afeta de forma mais severa o paciente. Em Piracicaba, a campanha nacional de vacinação contra a gripe está prevista para começar no dia 30 de abril. Em outras regiões do Estado, como a capital e a Grande São Paulo, o período de imunização foi antecipado.

Um homem de 57 anos, morador da zona rural de São Pedro, na região de Piracicaba, interior paulista, morreu com diagnóstico de H1N1, na tarde de sexta-feira (8). O paciente teve febre alta, vômitos e outros sintomas do vírus. De acordo com a Secretaria de Saúde, a contaminação pelo H1N1 em área rural é rara, já que a gripe se espalha com mais facilidade em ambiente urbano, com maior concentração de pessoas. Por essa razão, a prefeitura aguarda o resultado de exames de sorologia para a confirmação da causa do óbito.

A vítima, Nelson de Jesus Gatti, também tinha problema cardíacos e passou mal em casa. Socorrido pelo Corpo de Bombeiros, o homem foi levado para uma unidade de pronto-atendimento de Águas de São Pedro, cidade vizinha, e transferido para um hospital de São Pedro, mas não resistiu. De acordo com a prefeitura, é o primeiro caso diagnosticado de H1N1 na cidade.

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Mortes

Em Piracicaba, cinco mortes por síndrome respiratória grave aguda foram confirmadas pela Secretaria de Saúde, mas os exames ainda devem indicar se o vírus causador é o H1N1. A cidade tem ainda 14 casos suspeitos. Em Limeira, na mesma região, cinco mortes em hospitais da cidade estão sendo investigadas por suspeita de relação com o H1N1. De acordo com a Secretaria de Saúde, os pacientes apresentaram sintomas, mas os óbitos também podem ter sido causados por outros tipos de gripe, como o Influenza B ou o H3N2. Amostras foram enviadas para exames e os resultados saem em até 15 dias.

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