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O presidente Michel Temer editou nesta quarta-feira (27) a Medida Provisória 813, que reduz a idade mínima para saque do PIS/Pasep para 60 anos. Temer havia anunciado a medida na semana passada, durante café da manhã com jornalistas.

Segundo o Ministério do Planejamento, a expectativa é de que a medida injete R$ 23,6 bilhões na economia e beneficie 12,5 milhões de pessoas.

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A redução da idade mínima para acesso ao PIS/Pasep já havia sido prevista em uma primeira MP, editada em agosto, e que perdeu a validade no dia 21 deste mês. A proposta estabelecia que homens a partir dos 65 anos e mulheres a partir dos 62 poderiam ter acesso ao saldo.

Com a nova MP editada nesta quarta, os beneficiários poderão retirar os recursos com 60 anos, independentemente do sexo, além dos casos previamente previstos, como aposentadoria e invalidez. A medida entra em vigor em 10 dias.

Os saldos poderão ser sacados de acordo com cronograma que será estabelecido pela Caixa Econômica Federal, no caso do PIS, e pelo Banco do Brasil, para o Pasep. Na hipótese de morte do titular da conta, o saldo será disponibilizado a seus dependentes.

Antes da primeira medida, só era possível sacar o dinheiro a partir dos 70 anos ou em caso de aposentadoria. Como a MP não foi votada, o conteúdo dela não virou lei, embora tenha validade no período de vigência do texto. Daí a necessidade de uma nova MP.

Segundo dados do Planejamento, até o final da vigência da primeira MP, foram pagos apenas R$ 2,2 bilhões a cerca de 1,6 milhão de cotistas. Descontando o público que já sacou recursos em 2017, a Pasta estima que ficarão disponíveis R$ 21,4 bilhões a 10,9 milhões de pessoas a partir de janeiro de 2018.

Gerido pelo Banco do Brasil, o Pasep é um fundo ao qual têm direito pessoas que trabalham como contratadas no serviço público. Ele foi criado em 1970 para estender aos funcionários públicos os benefícios concedidos aos trabalhadores da iniciativa privada pelo PIS. Em 1975, os dois foram contabilmente unificados e deram origem ao PIS/Pasep, do qual têm direito servidores públicos e funcionários da iniciativa privada que atuaram antes de 4 de outubro de 1988.

A segunda rodada de saque do PIS/Pasep faz parte das medidas do governo para ajudar na retomada da economia em 2018, como ocorreu com o saque das contas inativas do FGTS neste ano.

Os aposentados com valores nas contas do PIS-Pasep na Caixa e no Banco do Brasil (BB) podem sacar a partir desta sexta-feira (17). É a segunda etapa do calendário de pagamento, divulgado em setembro por esses bancos.

Na última terça-feira (14), 417 mil aposentados, correntistas do BB e da Caixa, foram beneficiados com o crédito em conta, representando pagamentos no valor de R$ 446 milhões.

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Os pagamentos começaram em outubro. Na primeira fase, homens e mulheres com mais de 70 anos foram beneficiados. Para aqueles que ainda não sacaram, não há data limite para retirar o dinheiro, os recursos continuarão no fundo à disposição dos correntistas.

Até quarta-feira (15), R$ 764 milhões já haviam sido pagos, beneficiando 693 mil pessoas.

Mais de R$ 9 bilhões, pertencentes a cotistas com mais de 70 anos – ou seus herdeiros, em caso de falecimento – continuam à disposição. Os bancos lembram que se a pessoa não puder comparecer à agência, por motivo de saúde por exemplo, o saque poderá ser feito por procuração.

Os cotistas do Pis-Pasep que têm contas na Caixa e no Banco do Brasil, mas que não receberam o crédito automático, devem procurar as agências para atualizar os cadastros. A falta do CPF, por exemplo, impede o depósito automático. Regularizando os dados cadastrais, o saque pode ser feito.

Tem direito às cotas o trabalhador cadastrado no Fundo entre 1971 e 04/10/88, que ainda não tenha sacado o saldo total da conta individual de participação. A MP 797/2017 alterou a idade para saques. Passaram a ter direito não apenas os trabalhadores com idade superior a 70 anos, mas também os aposentados e as mulheres com 62 anos ou mais e homens a partir de 65 anos.

Maiores informações podem ser obtidas nos sites da Caixa e do Banco do Brasil ou pelos telefones 0800 726 0207 (Caixa/Pis), 0800 729 0001 e 4004-0001 (BB/Pasep).

Em uma cerimônia feita de última hora para mostrar uma agenda positiva, o presidente Michel Temer anunciou pessoalmente a liberação de recursos do PIS/Pasep e a redução o teto da taxa de juros de empréstimos consignados para servidores e aposentados. Temer fez um discurso exaltando os resultados da economia e não quis responder a questionamentos sobre política, como se achava que o Supremo Tribunal Federal (STF) havia extrapolado ao afastar o senador Aécio Neves (PSDB-MG).

"Hoje quero fazer dois breves comunicados, celebrando medidas que trarão mais uma vez benefícios para milhões de brasileiros e brasileiras", disse o presidente no Salão Leste do Palácio do Planalto, ao lado do ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, e dos presidentes do Banco do Brasil, Paulo Cafferelli e da Caixa, Gilberto Occhi.

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O presidente disse que seu governo está ajudando a movimentar economia e que trabalha com o propósito de construir um país mais moderno "com igualdade de oportunidades". "Temos trabalhado incansavelmente pela redução da inflação e queda dos juros", disse.

Temer afirmou que a liberação de recursos do PIS/Pasep tem o mesmo princípio da liberação de dinheiro das contas inativas do FGTS, que é permitir ao cidadão "acesso a um dinheiro que lhe pertence". Segundo ele, com mais dinheiro as pessoas poderão investir em reformas, compras, ou "como bem entender". "É um reforço no seu orçamento", declarou.

Segundo o presidente, muita gente nem sabe ou esquece que tem o dinheiro do PIS/Pasep e que os saques serão feitos com "método e organização" e que os beneficiários precisam se informar para não perder a oportunidade de ter acesso ao recurso. "É mais um estímulo para retomada do crescimento e do emprego", afirmou.

Sem citar em nenhum momento a crise política, Temer disse que o Brasil "continuará nos trilhos do desenvolvimento". Ele lembrou a liberação das contas inativas do FGTS e disse que, com esse dinheiro e com o do PIS/Pasep, serão R$ 60 bilhões injetados na economia este ano. "No caso do FGTS, foram meses e meses de filas de gente muito otimista na Caixa", disse Temer, que mesmo com índices baixos de popularidade, chegou a ir a uma agência para tirar fotos com beneficiários e tem na medida uma de suas bandeiras consideradas positivas.

Temer anunciou ainda a redução do teto dos juros para o crédito consignado e disse que segue "o firme compromisso de uma agenda de reformas". "Esperamos que os recursos que liberamos possam ajudar a tornar realidade projetos de beneficiados", afirmou.

Como tem feito em todas as oportunidades, Temer destacou ainda que o Brasil registra criação de empregos há cinco meses consecutivos.

Bondade

O anúncio desta quinta é mais uma tentativa do governo de lançar agendas positivas em meio à tramitação da segunda denúncia contra o presidente na Câmara dos Deputados. Ele foi feito após reunião entre Temer e os ministros do Planejamento, Dyogo Oliveira, da Fazenda, Henrique Meirelles, e da Casa Civil, Eliseu Padilha, além do líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).

Este foi o segundo evento promovido pelo governo relacionado à liberação de recursos do PIS/Pasep, medida semelhante ao saque de contas inativas do FGTS e que visa injetar recursos na economia. Em agosto, ao assinar a medida provisória sobre o tema, o presidente já havia feito o anúncio da liberação dos recursos em cerimônia no Palácio do Planalto.

A medida libera os saques de contas do PIS/Pasep para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. Antes, os recursos somente podiam ser sacados quando o cotista completasse 70 anos.

Os recursos têm como fonte depósitos feitos em nome dos trabalhadores pelos empregadores, em programa que durou até 1988. Serão liberados R$ 15,9 bilhões. Aproximadamente 9 milhões de pessoas devem ser beneficiadas. Correntistas do Banco do Brasil e da Caixa terão os recursos creditados automaticamente. A transferência do dinheiro para outras instituições financeiras não terá custos.

O Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (24) traz publicada a Medida Provisória 797/2017, que altera lei complementar de 1975 para liberar saldos de contas de PIS/Pasep para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos. Antes da MP, os recursos só podiam ser sacados quando o cotista completasse 70 anos.

As retiradas começam em outubro e terminam até março de 2018. O cronograma, critérios e formas de atendimento serão estabelecidos pela Caixa, quanto ao PIS, e pelo Banco do Brasil, quanto ao Pasep.

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Anunciada nesta quarta-feira (23) pelo governo federal, a medida deve liberar quase R$ 16 bilhões. Trata-se de recursos depositados em nome dessas pessoas pelos seus empregadores em um programa que durou até 1988. A estimativa do governo é que 8 milhões de pessoas sejam beneficiadas. Os menores valores a serem liberados são de R$ 750.

Se a votação da reforma da Previdência naufragar no Congresso Nacional, a equipe econômica já trabalha com uma alternativa para cortar despesas e garantir o cumprimento do teto de gastos e a volta de superávits primários nas contas públicas. A ideia é acabar com o pagamento do abono salarial.

O benefício, que é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos, custará R$ 17 bilhões neste ano. Tradicionalmente, era pago de julho a outubro para todos os 22 milhões de trabalhadores que têm direito. Desde 2015, porém, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff dividiu o pagamento em duas etapas, como forma de diluir o custo.

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O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13º salário - ou seja, atualmente varia de R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.

Embora o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, considere ainda viável a aprovação das novas regras para aposentadorias e pensões no segundo semestre, depois da votação da reforma trabalhista, sua equipe tem em mãos uma série de medidas que poderão ser adotadas no caso de a proposta de reforma previdenciária ser desidratada ou mesmo não for aprovada.

Segundo apurou o Estadão/Broadcast, a Fazenda monitora as negociações da reforma diante do quadro político instável. Mas o ministério não vai ficar parado se a reforma não avançar, informou um membro da equipe econômica, destacando que há alternativas para garantir uma trajetória sustentável da dívida pública.

O fim do abono chegou a ser discutido há um ano, durante a elaboração da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do teto de gastos. Na última hora, a proposta foi retirada, assim como outras medidas mais duras, como o financiamento, pelo Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) - responsável pelo pagamento do seguro-desemprego e do abono salarial -, de despesas de Previdência dos trabalhadores da iniciativa privada e dos servidores públicos, além de benefícios assistenciais previstos na Constituição.

Com as contas fechando no vermelho todos os anos, o FAT precisa da injeção de recursos do Tesouro para bancar o seguro-desemprego e o abono. Para este ano, estão previstos R$ 18 bilhões. A União, porém, já avisou o conselho deliberativo do FAT que não terá como bancar os rombos do fundo nos próximos anos e pediu medidas para diminuir as despesas.

Para a equipe econômica, o abono salarial, criado há 46 anos, não se justifica mais. O argumento é que o benefício foi criado na década de 1970, quando não havia política de valorização do salário mínimo com ganhos reais e nem rede de proteção social.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tesouro Nacional divulgou hoje que os saques do fundo PIS-Pasep aumentaram 65% em relação ao último ano. Quase 885 mil pessoas compareceram às agências bancárias para retirar o benefício, o que representa um acréscimo de 349 mil saques, a maioria deles (258 mil) composta por contribuintes com mais de 70 anos. Uma ação dos responsáveis pelos pagamentos, Banco do Brasil e Caixa Econômica, pode ter sido a causa do aumento na procura: foram enviadas correspondências para a casa dessas pessoas informando sobre valores disponíveis e instruções para a retirada.

No último mês de junho, quase 4,5 milhões estavam em condições de retirar o abono por idade, totalizando R$ 7,9 bilhões. Em média, os beneficiários do Pasep (que é o responsável pelos investimentos dos servidores), recebem R$ 2.900,00, enquanto os trabalhadores da iniciativa privada R$ 1.500,00. São Paulo concentra o maior número de saques, quase 285 mil, seguido por Minas Gerais com 96.780 e Rio de Janeiro com 94.210.

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Têm direito ao saque por idade as pessoas que foram cadastradas nos programas até o dia 4 de outubro de 1988, que possuam saldo em suas contas individuais em um dos fundos e se encaixem em algum dos perfis: aposentados, idade superior a 70 anos, invalidez (do inscrito ou dependente), transferido para reserva remunerada ou reformados do serviço militar, idoso ou portador de deficiência que receba o Benefício de Prestação Continuada, acometidos por neoplasia maligna ou dependentes de inscrito nessa condição, portadores de HIV, ou morte. Nesse último caso, o benefício será pago aos dependentes ou sucessores do titular.

Para informações de saldo e documentos necessários para saque, os contribuintes devem procurar o Banco do Brasil (no caso dos servidores públicos) e a Caixa (no caso dos demais trabalhadores) através de seus sites.

Brasília – O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou o cronograma do pagamento do abono salarial do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Púbico (Pasep). Os trabalhadores poderão fazer o saque entre 15 de agosto deste ano e 28 de junho de 2013, de acordo com o mês de nascimento ou número de inscrição do Pasep.

O abono salarial será pago a todas as pessoas que trabalharam com vínculo empregatício por, pelo menos, 30 dias no ano anterior ao exercício e que tenham recebido, em média, até dois salários mínimos. É preciso, ainda, estar inscrito no PIS ou no Pasep há cinco anos.

Para receber, os inscritos no PIS precisam ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. Quem possui Cartão Cidadão com senha cadastrada também pode fazer a retirada em agências lotéricas, caixa de auto-atendimento e postos do Caixa Aqui. Já os trabalhadores inscritos no Pasep no Banco do Brasil. Para sacar, devem apresentar um documento de identificação e o número de inscrição no PIS ou PASEP.

Quem não fizer o saque até o prazo determinado perde o benefício. O valor retornará ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Confira os cronogramas:

Pagamento do PIS
Nascidos em julho – De 15 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Agosto – De 22 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Setembro – De 29 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Outubro – De 12 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Novembro – De 19 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Dezembro – De 26 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Janeiro – De 09 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Fevereiro – De 17 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Março – De 24 / 10 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Abril – De 13 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Maio – De 21 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Nascidos em Junho – De 28 / 11 / 2012 até 28 / 06 / 2013

Pagamentos do Pasep
Final de inscrição 0 e 1 – De 15 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 2 e 3 – De 22 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 4 e 5 – De 29 / 08 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 6 e 7 – De 05 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013
Final de inscrição 8 e 9 – De 12 / 09 / 2012 até 28 / 06 / 2013

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