Tópicos | saques

Pelo menos 56 pessoas foram detidas na terça-feira (22) por saques a supermercados e comércios em diferentes pontos da grande Buenos Aires, na Argentina. Segundo autoridades, os episódios foram incitados pelas redes sociais, com o fim de provocar desestabilização.

O ministro da Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, detalhou que na noite de terça houve tentativas de roubo "de maneira coordenada" em centros comerciais dos subúrbios de Moreno, José C. Paz e Escobar. Um dos supermercados sofreu grandes estragos e os autores do ataque atearam fogo ao local, segundo imagens da televisão. Não há informações sobre feridos.

##RECOMENDA##

"Não tenho dúvidas de que foi organizado", afirmou Berni, em entrevista coletiva na madrugada desta quarta-feira. "Depois de um bombardeio durante todo o dia incitando esses episódios de violência. Tem gente que tem a estupidez de pensar que quanto pior, melhor."

A Argentina está em meio a uma campanha eleitoral antes das eleições gerais de outubro, enquanto o país registra taxa de pobreza de 40%. A inflação ao consumidor está em 113,4%, na comparação anual, segundo o dado de julho.

No fim de semana, houve episódios similares nas províncias de Córdoba, Mendoza e Neuquén. Muitos negócios dos bairros de Once e Flores, na capital, caracterizados por suas lojas de roupa a preços baixos, alteraram suas rotinas por temer saques. Prefeitos da grande Buenos Aires denunciaram ontem que circulavam mensagens e notícias falsas sobre saques.

Mais cedo, a porta-voz da presidência do país, Gabriela Cerruti, afirmou que esses episódios eram instigados por seguidores do candidato Javier Milei, de ultradireita, da coalizão La Libertad Avanza. Milei é um dos favoritos na disputa presidencial, após ficar à frente nas primárias ocorridas em 13 de agosto.

Milei negou as acusações. "Embora a situação seja delicada, isso não dá aval para a violência. Se entendemos que uma Argentina distinta é impossível com os mesmo de sempre, grande parte da solução está próxima", afirmou, na rede social X (ex-Twitter).

Segundo as autoridades, a situação estava sob controle. A polícia, porém, continuava a patrulhar e quatro helicópteros sobrevoavam os subúrbios da capital. Fonte: Associated Press.

[@#galeria#@]

O edifício JK, localizado na Avenida Dantas Barreto, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, tem sido alvo de saques e depredação. Com um histórico de décadas de abandono, o prédio foi comprado, em 2016, por um grupo privado do setor educacional, mas voltou a ser cenário de esvaziamento e violência.

##RECOMENDA##

Por volta das 12h desta sexta-feira (24), enquanto fazia a cobertura de um outro incidente na região central da cidade, a equipe do LeiaJá foi informada por comerciantes locais sobre um grupo de pessoas que estaria saqueando o edifício novamente, naquele exato momento.

As testemunhas não quiseram se identificar, mas alegaram que os saques começaram no sábado (18), durante a passagem do Galo da Madrugada. Os relatos também apontam que os saqueadores jogaram vidro e pedaços de ferro na direção de pedestres que tentavam observar o que acontecia dentro do edifício. Essas testemunhas também teriam sido ameaçadas pelo grupo.

Ao verificar a denúncia, o LeiaJá flagrou o momento em que um homem foi detido pela Polícia Militar. A autuação foi feita por uma dupla de policiais, que acabou deixando outros dois saqueadores escaparem. Os comerciantes informaram que outros saqueadores estariam no prédio, aguardando a saída da polícia. Por volta das 12h10, outros três militares chegaram ao local para prestar suporte à ocorrência.

O imóvel possui 20 pavimentos, além do subsolo, e está depredado internamente. O revestimento de vidro das lojas externas, assim como as portas e janelas, foram roubados. No flagrante, os materiais saqueados consistiam em pedaços de ferro, alumínio, vidro e PVC. O LeiaJá enviou uma solicitação à Polícia Militar de Pernambuco, cobrando mais detalhes da ação policial e se houve mais detenções. Até o momento desta publicação, a corporação não havia respondido.

No corredor de um antigo bazar em Antakya - cidade afetada pelo devastador terremoto que atingiu o sul da Turquia - um jovem corre com a cabeça ensanguentada, perseguido por um comerciante com uma barra de ferro que o acusa de saquear uma loja.

Nesta cidade milenar, as ruas estão vazias, abandonadas e cheias de poeira após o terremoto de magnitude 7,8 que devastou o sul do país e a vizinha Síria, deixando quase 26 mil mortos.

Aproveitando a devastação e a fuga dos moradores, grupos de saqueadores quebraram vitrines e derrubaram as grades que protegiam algumas lojas.

A situação ficou tensa repentinamente neste sábado. Com isso, comerciantes e policiais decidiram ficar de guarda, prontos para reagir a qualquer suspeita.

Há poucos dias, famílias inteiras esvaziaram supermercados para se alimentar após o terremoto. Mas os saques também afetaram lojas de telefonia, informática e roupas.

Em uma loja de tecnologia, permanecem apenas os letreiros com o nome das marcas de celulares. O resto está vazio, com algumas caixas dos aparelhos roubados no chão.

Na loja ao lado, os manequins caídos já não têm roupa.

Os caixas eletrônicos também não foram poupados. Quatro deles foram arrancados de seus lugares e esvaziados.

- "É um pesadelo" -

Segundo os serviços de segurança, pelo menos 48 pessoas foram presas por saques em oito províncias atingidas pelo terremoto. Entre elas, 42 na província de Hatay, onde fica Antakya.

Quando foram detidos, os saqueadores transportavam grandes quantias em dinheiro, celulares, computadores, armas, joias e cartões bancários.

"Estamos vigiando nossas casas, nossos carros", relatou Aylin Kabasakal à AFP.

"Os saqueadores também chegam às casas. Não sei o que dizer, estamos destruídos, em estado de choque, é um pesadelo", continuou. "Nossas autoridades devem nos proteger", acrescenta a mulher.

Nesta província fronteiriça com a Síria, que em 2021 contava com mais de 430 mil refugiados deste país, os dedos turcos apontam para os "estrangeiros".

As redes sociais estão repletas de ameaças a saqueadores, com vídeos mostrando cenas em que pessoas são espancadas.

"Os turcos também podem fazer isso", diz Nizamettin Bilmez, um vendedor de eletrodomésticos.

A entrada de sua loja ficou parcialmente coberta depois que um prédio próximo desabou, o que protegeu parte de seus aspiradores de pó dos saqueadores.

Bilmez acredita que o que se vê nos supermercados hoje em dia é "normal". "As pessoas precisavam encontrar comida, fraldas para os bebês. A ajuda não chegava", lembrou.

Diante da situação de caos, o Estado tenta agir. Um decreto publicado neste sábado permite que os promotores detenham suspeitos de saques por sete dias, não quatro.

Em visita a Diyarbakir (sudeste), o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lembrou que está em vigor no país o estado de emergência.

"Isso significa que, a partir de agora, as pessoas envolvidas em saques ou sequestros devem saber que a mão firme do Estado estará sobre elas."

Enquanto isso, os comerciantes se preparam para qualquer incidente. E o marido de Aylin Kabasakal avisa que tem uma arma e ficará de prontidão em frente à sua casa.

O motorista da Presidência, Alexandre Almeida, sacou R$ 8 mil com o cartão corporativo durante sete minutos, no 17º dia do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os saques foram expostos após a divulgação das notas e comprovantes do cartão, nesta segunda-feira (23). Os dados foram publicados pela agência Fiquem Sabendo, que obteve as informações através da Lei de Acesso à Informação (LAI). 

Segundo as notas, foram feitos saques de R$ 1 mil no intervalo de 15h20 a 15h27 do dia 17 de janeiro de 2019. No documento, também consta a cópia de um boleto no mesmo valor que teria sido pago para o fornecimento de serviço aéreo. A nota de pagamento foi registrada às 15h36.

##RECOMENDA##

Alexandre Almeida é motorista da Presidência desde 2005. Ele consta como o portador dos saques. Na nota de pagamento não tem o nome registrado. 

Outros saques

Segundo dados divulgados pelo UOL, a expectativa é de pelo menos 38 mil em saques. O valor sacado pode ser maior porque, de acordo com a Fiquem Sabendo, o divulgado diz respeito apenas a 20% das notas fiscais.

A Secretaria-Geral da Presidência divulgou os gastos do ex-presidente com o cartão corporativo no início do mês, com a informação de que o montante teria sido de R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022. Porém, o Portal da Transparência atualizou as despesas e o gasto ultrapassou os R$ 75 milhões.

A Ucrânia acusou nesta segunda (7) a Rússia de saquear casas vazias na cidade de Kherson, no sul do país, e ocupá-las com soldados em trajes, em preparação para os combates de rua cada vez mais próximos.

Ontem, autoridades da Rússia anunciaram o fim da retirada organizada de civis de Kherson e avisaram os que ficaram que, a partir de agora, terão de fugir por conta própria.

##RECOMENDA##

Kherson é uma das quatro regiões ucranianas anexadas ilegalmente pela Rússia em setembro - juntamente com Donetsk, Luhansk e Zaporizhzia, que correspondem a 18% do território da Ucrânia. Nas últimas semanas, no entanto, uma contraofensiva ucraniana vem reconquistando áreas ocupadas e ameaçando posições russas.

A região de Kherson é estratégica para o domínio da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014. Sem a província, os russos dependeriam quase que exclusivamente da Ponte de Kerch para levar suprimentos à península.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A partir de hoje (21), pessoas nascidas a partir de 1984 ou empresas abertas após esse ano poderão pedir o saque de recursos esquecidos em instituições financeiras. O processo deve ser feito no site Valores a Receber, criado pelo Banco Central (BC) para consulta e  agendamento da retirada de saldos residuais.

A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar devem retornar ao site para fazer o agendamento. O processo vai até sexta-feira (25). Quem perder o prazo ou o horário poderá fazer uma repescagem no sábado (26), das 4h às 24h. O usuário que perder a repescagem só poderá retornar a partir de 28 de março.

##RECOMENDA##

Após pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é que pagamentos realizados por meio de Pix ocorram mais rápido.

Para agendar o saque, o usuário deve ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais.

Segundo o balanço mais recente do BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber.

A maior parte dos recursos esquecidos, no entanto, é de pequeno valor. De acordo com levantamento do BC, saldos de até R$ 1 correspondem a 42,8% dos casos e montantes de até R$ 10 concentram 69,7% do total.

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro:

Passo 1

Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo.

Passo 2

Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC aconselha o correntista a não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br.

Passo 3

Ler e aceitar o termo de responsabilidade

Passo 4

Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes.

Passo 5

Clicar na opção indicada pelo sistema:

"Solicitar por aqui": para devolução do valor por Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição.

"Solicitar via instituição": a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC).

Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento.

Calendário

Para evitar excesso de procura no site, o Banco Central escalonou o pedido conforme a idade do correntista ou a data de fundação da empresa. A cada semana, um público diferente será atendido.

O prazo de agendamento para pessoas nascidas antes de 1968 ou empresas fundadas antes desse ano estendeu-se de 7 a 11 de março, com repescagem em 12 de março. Quem nasceu entre 1968 e 1983 ou abriu empresa nesse período, pôde fazer o agendamento entre 14 e 18 de março, com repescagem em 19 de março. As repescagens aos sábados ocorrem das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perder os prazos não precisa se preocupar. O direito a receber os recursos é definitivo e eles continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá  nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.

Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. A Agência Brasil preparou guia para facilitar a busca por recursos adicionais.

Pessoas nascidas de 1968 a 1983 ou empresas abertas antes desse ano que perderam o prazo para pedir o saque de valores esquecidos em instituições financeiras terão uma nova chance neste sábado (19). 

Das 4h às 24h, esse público poderá participar de uma repescagem no site de Valores a Receber, do Banco Central, para consultar e agendar a retirada de saldos residuais. 

##RECOMENDA##

Somente quem perdeu o horário agendado pelo sistema, de segunda (14) a sexta-feira (18), poderá agendar a retirada. Quem perder a repescagem só poderá agendar a retirada a partir do próximo dia 28.  A consulta foi aberta na noite de 13 de fevereiro. Na ocasião, o próprio sistema informou a data e o horário em que usuários com recursos a sacar deveriam retornar ao site para fazer o agendamento.  Após o pedido de saque, a instituição financeira terá até 12 dias úteis para fazer a transferência. A expectativa é de que pagamentos realizados por meio do Pix ocorram mais rápido. 

Portal Gov.br

Para agendar o saque, o usuário deverá ter conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br. Identificação segura para acessar serviços públicos digitais, a conta Gov.br está disponível a todos os cidadãos brasileiros. 

O login tem três níveis de segurança: bronze, para serviços menos sensíveis; prata, que permite o acesso a muitos serviços digitais; e ouro, que permite o acesso a todos os serviços digitais. 

Segundo o BC, cerca de 114 milhões de pessoas e 2,7 milhões de empresas acessaram o sistema de consultas de Valores a Receber criado para o resgate do dinheiro. Desse total, 25,9 milhões de pessoas físicas e 253 mil empresas descobriram que têm recursos a receber. 

Confira abaixo o passo a passo para a retirada do dinheiro: 

Passo 1 Acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br na data e no período de saque informado na primeira consulta. Quem esqueceu a data pode repetir o processo, sem esperar o dia 7 de março. 

Passo 2 Fazer login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro). Se o cidadão ainda não tiver conta nesse nível, deve fazer logo o cadastro ou aumentar o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br.  O BC aconselha ao correntista não deixar para criar a conta e ajustar o nível no dia de agendar o resgate. Confira aqui como aumentar o nível do login Gov.br. 

Passo 3 Ler e aceitar o termo de responsabilidade 

Passo 4 Verificar o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber. O sistema poderá fornecer informações adicionais, se for o caso. A primeira etapa da consulta só informava a existência de valores a receber, sem dar detalhes. 

Passo 5 Clicar na opção indicada pelo sistema:  Solicitar por aqui: para devolução do valor via Pix em até 12 dias úteis. O usuário deverá escolher uma das chaves Pix, informar os dados pessoais e guardar o número de protocolo, caso precise entrar em contato com a instituição. 

Solicitar via instituição: a instituição financeira não oferece a devolução por Pix. O usuário deverá entrar em contato pelo telefone ou e-mail informado para combinar com a instituição a forma de retirada: Transferência Eletrônica Disponível (TED) ou Documento de Crédito (DOC). 

Importante: Na tela de informações dos valores a receber, o cidadão deve clicar no nome da instituição para consultar os canais de atendimento. 

Calendário

Para evitar excesso de procura no site, o Banco Central escalonou o pedido de saque conforme a idade do correntista ou a data de fundação da empresa. A cada semana, um público diferente será contemplado. 

O prazo de agendamento para pessoas nascidas antes de 1968 ou empresas fundadas antes desse ano estendeu-se entre os dias 7 e 11 de março, com repescagem no sábado seguinte (12).  Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

  Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa.

  O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perder os prazos não precisa se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista solicitar o saque. 

Nesta primeira fase, estão sendo liberados R$ 3,9 bilhões esquecidos em instituições financeiras. Em maio, haverá uma nova rodada de consultas, com mais R$ 4,1 bilhões disponíveis.

Além dos valores residuais em bancos, o cidadão pode ter outras fontes de dinheiro esquecido, como cotas de fundos públicos, revisão de benefícios da Previdência Social, restituições na malha fina do Imposto de Renda e até pequenos prêmios de loterias. 

A Agência Brasil preparou um guia para facilitar a busca por recursos adicionais.

O Facebook anunciou nesta terça-feira (17) que estava bloqueando contas do WhatsApp relacionadas aos talibãs, depois que o grupo radical islâmico assumiu o controle do Afeganistão.

"Os talibãs foram sancionados como organização terrorista pela lei estadunidense e nós os banimos de nossos serviços de acordo com nossas políticas de Organizações Perigosas", disse um porta-voz do Facebook à AFP.

##RECOMENDA##

O Facebook encerrou uma conta no WhatsApp que os talibãs abriram para receber reclamações sobre violência e saques, de acordo com o Financial Times.

Um porta-voz do WhatsApp especificou em um e-mail à AFP que a empresa deve cumprir as sanções dos EUA.

"Isso inclui a proibição de contas que parecem ser canais oficiais dos talibãs. Estamos buscando mais informações das autoridades americanas, dada a evolução da situação no Afeganistão", disse a empresa.

O anúncio ocorre no momento em que as plataformas de redes sociais enfrentam pressão para bloquear contas usadas pelo regime talibã, em meio à ofensiva que os levou a assumir o país devastado pelo conflito.

O Facebook disse que montou "uma equipe de especialistas dedicados ao Afeganistão, que são falantes nativos dos idiomas dari e pashtun e têm conhecimento do contexto local" para ajudar a aplicar suas políticas.

"Nossas equipes monitoram de perto a evolução da situação. O Facebook não decide sobre o reconhecimento de um governo em nenhum país, mas respeita a autoridade da comunidade internacional para tomar essas decisões", disse a empresa.

Um porta-voz do Talibã criticou o Facebook por bloquear a "liberdade de expressão" no país.

Em uma coletiva de imprensa transmitida online, o oficial respondeu a uma pergunta sobre liberdade de expressão dizendo: "Eu deveria fazer a mesma pergunta a pessoas que afirmam ser promotoras da liberdade de expressão, mas não permitem que todas as informações sejam publicadas (...) Você deve perguntar à empresa Facebook".

Pelo menos três parentes diretos do ex-ministro da Saúde e atual secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Eduardo Pazuello, teriam recebido o auxílio emergencial entre 2020 e 2021. A informação é do colunista do portal Metrópoles, Caio Barbieri. O recurso, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), é direcionado para pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia.

Entre os familiares beneficiados, segundo o colunista, está Sthephanie dos Santos Pazuello, filha do general da ativa do Exército. Durante a gestão do militar na Saúde, no ano passado, a primogênita supostamente recebeu R$ 2,4 mil dos cofres públicos, em parcelas nos meses de abril e julho. Barbieri afirma que os dados são do Portal da Transparência, mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU).

##RECOMENDA##

Sthephanie tem 35 anos e, em janeiro deste ano, foi indicada para um cargo na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SESAU-RJ). O cargo, de acordo com a publicação no Diário Oficial, seria o de assistente da secretaria, com o salário fixado em R$ 1.884,00.

A reportagem do Metrópoles aponta ainda que em julho do ano passado, a herdeira tinha um cargo comissionado na empresa pública Rio Saúde, com a renda mensal de R$ 7.171,00.

Além da filha de Pazuello, também constam na lista dos beneficiados os nomes dos sobrinhos do ex-ministro, filhos da irmã mais velha e administradora das empresas da família, Cynthia Pazuello. Para a Receita Federal, a empresária declara o capital social de R$ 1,2 milhão.

O filho mais novo da empresária, David Pazuello Franco de Sá, que mora no mesmo apartamento que a mãe, em Manaus (AM), recebeu R$ 4,2 mil do auxílio emergencial do ano passado, divididos em parcelas creditadas de abril a dezembro de 2020.

Conforme a matéria, a irmã do rapaz, Raquel Pazuello Silva, também recebeu o dinheiro extra, mesmo morando na Califórnia, nos Estados Unidos. A engenheira elétrica sacou R$ 3,3 mil do programa destinado a pessoas de baixa renda. Os repasses aconteceram entre julho e dezembro do ano passado, em parcelas que variam de R$ 300 a R$ 600.

 

Após uma semana de distúrbios e saques na África do Sul, que o presidente descreveu como uma tentativa orquestrada de desestabilização, o país recupera neste sábado (17) uma calma precária, enquanto as operações de limpeza continuam.

Nos arredores da cidade Durban, às margens do oceano Índico, junto a um muro pintado com uma frase que dizia "Free Zuma", havia uma pilha de escombros retirados de um shopping incendiado, observaram jornalistas da AFP no local.

Sikhumukani Hongwane, um guarda de segurança, estava trabalhando quando o local foi atacado no domingo passado. Ele explica que viu uma multidão queimando uma garagem próxima e fugiu. "Temos medo inclusive agora", admitiu.

Os primeiros incidentes de queima de pneus e bloqueios de estradas começaram na semana passada na província de Kwazulu-Natal (KZN, leste), devido à prisão do ex-presidente Jacob Zuma por desacato.

Armazéns, fábricas e shoppings foram atacados e a violência se espalhou para Joanesburgo, a maior cidade do país, no contexto de um grande desemprego e de novas restrições pela covid-19.

No total, 212 pessoas morreram e mais de 2.500 foram detidas.

No entanto, após uma semana de alguns dos piores incidentes desde a fundação desta jovem democracia, parecia prevalecer uma tranquilidade frágil, sem incidentes em Joanesburgo ou Kwazulu-Natal, de maioria zulu.

"Com o pretexto da política, os autores desses atos tentaram provocar uma insurreição popular", disse o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa.

Vários funcionários do governo acusam abertamente os partidários de Zuma de organizarem os ataques. A polícia está investigando 12 suspeitos.

Na província de Kwazulu-Natal já eram perceptíveis os efeitos da destruição de centenas de comércios. Também há problemas de abastecimento após dias de bloqueio do transporte. A estrada que une Joanesburgo e Durban só reabriu neste sábado, sob estreita vigilância das forças de segurança.

Alguns moradores disseram que ficaram sem pão e distribuições de alimentos foram organizadas.

"Estamos enviando alimentos aos hospitais que não tinham nada para dar aos seus pacientes", disse à AFP Imitiaz Sooliman, da associação Gift of the Givers, explicando que os comboios são escoltados por homens armados.

As autoridades foram muito criticadas pela lentidão em reagir e por não terem impedido a violência.

O chefe de Estado reconheceu que o governo estava "mal preparado", mas prometeu que os responsáveis seriam punidos: "Não permitiremos que ninguém desestabilize nosso país e saia impune".

Cerca de 10.000 soldados foram enviados para apoiar a polícia, com efetivos insuficentes e acusada de corrupção. Essa quantidade pode aumentar para até 25.000 nos próximos dias.

Até 9 de junho, correntistas e clientes de todo o país poderão apresentar sugestões para que o Banco Central (BC) aperfeiçoe dois novos serviços que farão parte do Pix, sistema instantâneo de pagamentos em vigor desde novembro do ano passado. O BC abru consulta pública sobre o Pix Saque e o Pix Troco.

Os dois serviços deverão entrar em funcionamento no segundo semestre, mas o BC aguarda o resultado da consulta pública <https://www3.bcb.gov.br/audpub/DetalharAudienciaPage?5> para implementar melhorias ou mudanças. No Pix Saque, o consumidor poderá transferir o valor que deseja sacar para a conta de uma loja e retirar o valor por dinheiro. No Pix Troco, o consumidor poderá pagar uma compra via Pix com valor superior ao da mercadoria ou do serviço e receber a diferença em espécie.

##RECOMENDA##

Por enquanto, o BC propõe um limite de saque de R$ 500 por dia, com quatro retiradas por mês sem tarifas, seja no Pix Saque ou no Pix Troco. A partir daí, as instituições financeiras poderão tarifar os saques subsequentes. A regra, no entanto, poderá mudar conforme as sugestões recebidas na consulta pública.

Em relação ao Pix Saque, a proposta do Banco Central consiste em que o cliente transfira a quantia que deseja retirar para a conta da loja por meio de um código QR (versão avançada do código de barras). Basta o usuário abrir o aplicativo do banco no celular, apontar a câmera do celular para o código QR em um equipamento da loja para a transação ser autenticada no Pix e o valor ser transferido.

Segundo o BC, os novos serviços trarão mais praticidade para os clientes e aumentarão a competição no sistema financeiro. Bancos digitais (sem agência física e sem caixas eletrônicos) poderão fechar parcerias com lojas para oferecer saques com custos mais atraentes.

Em cidades menores, sem agências bancárias ou caixas eletrônicos, o próprio comércio se encarregaria de cumprir o papel de fornecer dinheiro em espécie e movimentar a economia. Para as lojas, as duas funcionalidades podem ser atraentes, ao reduzir a quantidade de dinheiro em caixa no fim do dia e diminuir a possibilidade de assaltos.

Caberá aos estabelecimentos comerciais e às instituições financeiras definir regras como horários de funcionamento do Pix Saque e do Pix Troco, exigência de valores mínimos ou imposição de condições como retiradas em valores múltiplos de R$ 10 e oferta simultânea dos dois serviços ou de apenas um deles.

 

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em março podem sacar, a partir de hoje (4) a primeira parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro havia sido depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 11 de abril.

Os recursos também poderão ser transferidos para uma conta corrente, sem custos para o usuário. Até agora, o dinheiro podia ser movimentado apenas por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas (água, luz, telefone e gás), de boletos, compras em lojas virtuais ou compras com o código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de estabelecimentos parceiros.

##RECOMENDA##

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

A Caixa Econômica Federa conclui hoje (30) o pagamento da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial 2021. Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 0 receberão o benefício nesta sexta-feira.

Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão. O recebimento dos recursos segue o calendário normal do Bolsa Família, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 16.

##RECOMENDA##

Saques

Também hoje, os trabalhadores autônomos e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em janeiro podem sacar a primeira parcela ou transferi-la para uma conta corrente. O dinheiro havia sido depositado na conta poupança social digital em 6 de abril. O benefício, desde então, podia ser movimentado apenas no Caixa Tem.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Regras

Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.

Depois de antecipar em duas semanas, o saque da primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial, a Caixa Econômica Federal poderá fazer o mesmo com as demais parcelas, disse sexta-feira (16) o presidente do banco, Pedro Guimarães. Segundo ele, a medida será tomada se o calendário da primeira parcela funcionar bem.

“A partir da avaliação do pagamento deste primeiro ciclo, poderemos também antecipar os pagamentos dos Ciclos 2, 3 e 4. Vamos avaliar como será este fluxo de pagamento e, se for como imaginamos, anteciparemos os outros meses”, disse Guimarães em entrevista coletiva para detalhar a antecipação do calendário de saques.

##RECOMENDA##

Na quinta (15) à noite, o presidente Jair Bolsonaro anunciou a diminuição do intervalo entre o depósito do auxílio emergencial nas contas poupança digitais e o início da retirada em espécie do benefício. O prazo de saques da primeira parcela, que seria de 4 de maio a 4 de junho, passou para 30 de abril a 17 de maio.

Diminuição de filas

Segundo Guimarães, a antecipação foi possível porque a população está cada vez mais movimentando o benefício por meio do aplicativo Caixa Tem. A ferramenta permite o pagamento de contas domésticas, de boletos, compras em lojas eletrônicas e pagamentos com código QR (versão avançada do código de barras) em maquininhas de lojas parceiras.

Com mais gente movimentando o auxílio emergencial pelo aplicativo, menos pessoas precisarão sacar o benefício em espécie. A diminuição das filas nas agências, explicou Guimarães, permitiu a antecipação do saque.

“Primeiro publicamos um calendário, vimos como era a dinâmica de pagamento, tanto pela questão de aplicativo, quanto pela questão de potenciais filas. Percebemos que estávamos muito bem e antecipamos”, comentou.

O presidente da Caixa informou que esse critério também será aplicado para eventualmente antecipar o saque das demais parcelas. “Por toda a maneira como estamos fazendo os depósitos nas contas sociais digitais, antecipamos o ciclo de pagamento. Outros ciclos poderemos antecipar também, dependendo da dinâmica que tivermos nos pagamentos”, acrescentou.

A primeira parcela da nova rodada do auxílio emergencial começou a ser depositada nas contas poupança digitais no último dia 6 e vai até o dia 29, para trabalhadores autônomos e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Cerca de 10 milhões de beneficiários do Bolsa Família seguem um calendário distinto de saque, nos dez últimos dias úteis de cada mês, e podem sacar o benefício ou transferi-lo para uma conta-corrente imediatamente.

Problemas de acesso

Ontem (15), o aplicativo Caixa Tem registrou 1,1 milhão de operações, com pagamentos que somaram R$ 153 milhões. Quem trocou de aparelho ou de número de celular recentemente, no entanto, precisa ir a uma agência do banco desbloquear o acesso ao aplicativo. Segundo Guimarães, a medida foi tomada para coibir fraudes.

“Se o celular for trocado, mas ficar o mesmo número, você pode conseguir fazer o desbloqueio automaticamente pelo aplicativo. Mas, se você trocou o número do celular, por uma questão de evitar fraude, há necessidade de ir à agência. Sabemos que várias pessoas têm o número pré-pago e trocam, mas isso é fundamental para proteger vocês. Quando há alguma desconfiança de fraude, há o bloqueio”, explicou o presidente da Caixa.

Segundo ele, o desbloqueio é simples, bastando o usuário apresentar um documento de identidade na agência.

 

Apontado como operador financeiro do esquema de 'rachadinha', Fabrício Queiroz usou dinheiro de caixa 2 para pagar cabos eleitorais da campanha de Flávio Bolsonaro (Republicanos) ao Senado, em 2018. Ao todo, o ex-assessor fez 15 transferências bancárias, no total de R$ 12 mil, para quatro integrantes da campanha, aponta a quebra de sigilo bancário determinada pela Justiça do Rio de Janeiro. As informações são do UOL.

Os envolvidos realizavam entrevistas gravadas, textos e vídeos para as redes sociais, indica a reportagem, que obteve acesso aos documentos da investigação. Nenhum dos pagamentos realizados entre os dias 3 de setembro e 8 de outubro daquele ano foram declarados à Justiça Eleitoral, o que configura a prática de caixa 2.

##RECOMENDA##

Durante o período, Queiroz sacou R$ 63,8 mil em espécie, divididos em 11 saques de R$ 5 mil e outros de menor valor, sem comprovar o destino do recurso. Ele ainda recebeu, pelo menos, R$ 49 mil de cinco assessores do então deputado. Na época, Flávio era filiado aos PSL e recebeu, oficialmente, R$ 712 mil para a campanha, e calcula em gastos apenas R$ 491 mil.

Diante das evidências analisadas pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), na semana passada, Flávio Bolsonaro, o ex-assessor e mais 15 pessoas foram denunciadas por organização criminosa, desvio de dinheiro público, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Os crimes eram mantidos por mais de dez anos, entre 2007 e 2018, indica o (MP-RJ).

A apuração do órgão também já havia identificado que Queiroz usou o dinheiro da ‘rachadinha’ para pagar R$ 261 mil em despesas pessoais de Flávio e sua família, como plano de saúde e a escola das filhas.

Questionado pela reportagem, a defesa o filho mais velho do presidente disse que desconhece os pagamentos e garantiu que as despesas de campanha foram registradas junto à Justiça Eleitoral. "Quaisquer insinuações de irregularidade na campanha são mentirosas, não passam de ilações mal-intencionadas", afirmou a assessoria do senador.

O advogado de Fabrício Queiroz não se pronunciou, pois disse que não mantém contato com o cliente, que cumpre prisão domiciliar. "Somente poderei tratar desses temas na minha próxima visita pessoal", respondeu.

Ex-assessores do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) investigados pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) sacaram, em dinheiro vivo, pelo menos R$ 7,2 milhões. O valor sacado em espécie corresponde a 60% do que os servidores receberam dos cofres públicos fluminenses e é um indício de que havia um esquema de devolução de parte dos salários, a "rachadinha", no gabinete.

As retiradas dos assessores coincidiram com períodos nos quais, segundo o MP do Rio, Flávio pagou despesas usando dinheiro em espécie.

##RECOMENDA##

O cálculo considera 24 ex-funcionários do atual senador quando ele era deputado estadual no Rio e exclui valores sacados pelo ex-assessor Fabrício Queiroz - que, segundo os promotores, seria o operador do suposto esquema. Tanto a defesa de Flávio como a de Queiroz, por meio de notas, negaram irregularidades.

O principal caso apontado pelos investigadores até agora é o da compra de dois imóveis em Copacabana, na zona sul do Rio, em dezembro de 2012. O parlamentar, segundo suspeita o MP, teria pagado, 'por fora', R$ 638,4 mil ao vendedor, enquanto os registros oficiais da compra mostram o valor de R$ 310 mil - pagos regularmente. O então deputado estadual também usou R$ 86,7 mil em dinheiro na compra de 12 salas comerciais, em 2008.

"Essa prática de subfaturamento de registros imobiliários na compra possibilita a simulação de ganhos de capital em patamares expressivos na ocasião da revenda, razão pela qual é instrumento corriqueiramente utilizado para lavagem de capitais já catalogado pelo Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras)e pelos principais organismos internacionais", diz a Promotoria na investigação.

O uso de dinheiro em espécie é tido como uma forma clássica de lavagem de dinheiro, já que nele o repasse dos valores é direto e não deixa rastros no sistema financeiro. Nas operações envolvendo Flávio, o objetivo, para os promotores, seria encobrir a "rachadinha".

Grupos

A soma dos saques foi feita pelo jornal O Estado de S. Paulo com base em documentos do Ministério Público do Rio apresentados à Justiça em diferentes etapas da investigação que envolve o filho do presidente da República.

Os assessores pertencem a três grupos, conforme a separação da própria Promotoria: 12 são ligados a Queiroz por graus de parentesco ou vizinhança; dez são familiares de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro; e dois são parentes do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em fevereiro na Bahia.

Dos dez parentes de Ana Cristina citados nos documentos, seis retiravam em dinheiro mais de 90% do que recebiam. A cidade, no Sul Fluminense, fica a cerca de duas horas e meia de carro da Alerj, onde deveriam, em tese, trabalhar. Flávio sempre alegou que eles não precisavam estar presencialmente no Palácio Tiradentes, sede da Alerj, para exercer as funções.

Os assessores do núcleo ligado a Queiroz mantinham com mais frequência outra prática, além dos saques: a de transferir ou depositar diretamente para ele os próprios salários. Nathália Melo de Queiroz, que também trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, repassou ao pai R$ 633 mil dos R$ 774 mil que recebeu da Alerj. Marcia Oliveira de Aguiar depositou na conta do marido R$ 445 mil do R$ 1,2 milhão que recebeu e sacou em dinheiro vivo R$ 423 mil.

Ao pedir a prisão preventiva de Queiroz e Márcia, em junho deste ano, o MP destacou uma página da caderneta mantida pela mulher do ex-assessor. Nela, uma anotação registra R$ 174 mil que o casal teria recebido em dinheiro - de origem não identificada. Com essa quantia, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro teria arcado com as despesas do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, durante tratamento de um câncer.

Defesas

A defesa do senador Flávio Bolsonaro afirmou que todas as suas operações financeiras citadas na investigação do MP do Rio ocorreram dentro da lei.

"Todas as operações financeiras do senador Flávio Bolsonaro e de seus familiares estão dentro da lei. As informações sobre as compras e vendas de imóveis foram detalhadas junto ao Ministério Público e todas os esclarecimentos já foram dados", diz a nota de Flávio.

O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que representa a família Queiroz, disse que o saque em dinheiro vivo "não é atividade irregular e não representa, sequer de modo indiciário, que tenham sido repassados a Fabrício Queiroz, ao invés de terem sido gastos com custeio de despesas dos próprios sacadores."

Procurados, os advogados da família de Ana Cristina Siqueira Valle não responderam até a conclusão da edição desta edição. 

O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (DEM), prorrogou por 60 dias o prazo de validade de cinco medidas provisórias (MPs). Entre elas, a MP 946/2020, que libera saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A ampliação dos prazos das MPs foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (8).

Editada no dia 7 de abril, a MP 946 libera saques de até R$ 1.045 do FGTS a partir de 15 de junho até 31 de dezembro de 2020. A medida também extingue o Fundo PIS/Pasep. O fundo vale para quem trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou foi servidor público civil ou militar entre 1971 e 1988. O que o governo faz é utilizar esse dinheiro para dar liquidez ao FGTS, mas preserva o patrimônio das contas individuais desses trabalhadores. 

##RECOMENDA##

Outras medidas provisórias, publicadas no dia 8 de abril, também tiveram a validade prorrogada. A MP 947/2020 abre crédito extraorçamentário de R$ 2,6 bilhões, em favor do Ministério da Saúde, para ações de combate ao novo coronavírus.

Já a MP 948/2020 foi editada para proteger empresas de turismo e cultura impactadas pela pandemia. O texto dispensa os prestadores de serviços de reembolsar imediatamente os valores pagos por consumidores por reservas ou eventos.

As MPs 949 e 950 também estabelecem suporte à população em decorrência da crise causada pelo coronavírus. A primeira repassa o valor de R$ 900 milhões da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para as empresas do setor elétrico, com a finalidade de bancar a isenção nas contas de energia, prevista na MP 950, dos consumidores incluídos na Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE).

As medidas provisórias aguardam votação na Câmara dos Deputados. Depois, serão enviadas para análise do Senado.

*Da Agência Senado

O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, anunciou que o toque de recolher na cidade começará nesta terça-feira a partir das 20h locais (21h de Brasília), depois que Manhattan foi cenário nas últimas horas de saques.

Lojas das marcas Nike, Michael Kors ou Lego e outras de aparelhos eletrônicos no centro de Manhattan foram atacadas por grupos de jovens na segunda-feira (1°) à noite.

A polícia estava presente nas grandes avenidas, normalmente lotadas de turistas, mas praticamente vazias há várias semanas devido à pandemia de coronavírus.

Uma semana depois da morte de George Floyd, um homem negro de 46 anos que foi asfixiado por um policial branco em Minneapolis após a detenção, os protestos acontecem de costa a costa nos Estados Unidos. As manifestações, pacíficas em sua maioria, resultaram em distúrbios generalizados.

Na segunda-feira, o presidente Donald Trump prometeu restaurar a ordem e ameaçou os estados com a mobilização dos militares "para resolver rapidamente o problema" se a violência não parar.

Na segunda-feira à noite, o canal de televisão local NY1 exibiu imagens de jovens que saquearam uma loja de produtos eletrônicos de Nova York e foram detidos pela polícia. Outros estabelecimentos do sul de Manhattan também foram alvos.

Nas redes sociais circulou a notícia de que a loja de departamento Macy's também foi alvo dos saqueadores, mas a polícia não confirmou a informação e se limitou a afirmar que "várias lojas" foram tomadas como alvos e que centenas de pessoas foram detidas.

O prefeito da cidade afirmou que a situação era "inaceitável" e anunciou a ampliação do toque de recolher.

"Apoiamos os protestos pacíficos na cidade, mas agora é o momento de voltar para casa. Há pessoas que estão nas ruas esta noite não para protestar, e sim para destruir propriedades e provocar danos a outros. Estas pessoas estão sendo detidas, suas ações são inaceitáveis e, portanto, não as permitiremos na cidade", afirmou De Blasio.

Vários bairros de Nova York foram cenários de saques no fim de semana, principalmente no Soho, uma área rica da cidade, o que levou o prefeito De Blasio e o governador do estado, Andrew Cuomo, a decretar o toque de recolher.

Pouco depois das 23h00 (0h00 de Brasília), quando a medida entrou em vigor na segunda-feira, mais de 100 pessoas se reuniram de maneira calma diante do Barclays Center, no Brooklyn, e se ajoelharam para homenagear as vítimas da violência dos últimos dias.

Os policiais observaram à distância a manifestação. De Blasio, democrata, criticou o tom "belicoso" e a "retórica polarizadora" de Trump, que deseja a reeleição em novembro. "Não foram suas declarações das últimas horas que provocaram tudo isto, e sim o que fez nos últimos anos", disse o prefeito.

A TecBan, empresa administradora do Banco 24 horas, anunciou que já é capaz de garantir que os futuros beneficiários do auxílio de até R$ 600 prometido pelo governo aos trabalhadores informais efetuem o saque do valor em seus caixas eletrônicos. Por meio de comunicado, a empresa explicou que implantou a função de Saque Digital, permitindo a retirada do dinheiro através da apresentação de código numérico que seria enviado aos celulares dos beneficiários por meio de mensagem de texto, pelo próprio governo.

O novo recurso está disponível para qualquer usuário, inclusive para aqueles que não possuem conta no banco, disponível em mais de 800 cidades em todo o Brasil. O presidente Jair Bolsonaro afirmou, contudo, que vai enviar uma medida provisória para o Congresso antes de publicar a sanção do benefício aos trabalhadores informais, que teria o objetivo de reduzir os impactos socioeconômicos da pandemia do novo coronavírus.

##RECOMENDA##

Como o texto ainda não consta em "Diário Oficial da União", na prática, ainda não vale. O governo federal ainda está estruturando um cadastro com nome e CPF dos possíveis beneficiários.

Em live no Facebook do presidente Jair Bolsonaro nesta quinta-feira, 12, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, anunciou nova data para o saque do FGTS. A partir do dia 20 de dezembro a população poderá sacar o fundo de garantia no novo valor de R$ 998,00, antes de R$ 500.

"A Caixa irá realizar pagamento do fundo de garantia de R$ 998,00 a partir do dia 20 de dezembro para 10 milhões de brasileiros com total de R$ 2,6 bilhões", afirmou Guimarães. O presidente do banco público destacou ainda que a Caixa "nunca esteve tão forte do ponto de vista de marketing".

##RECOMENDA##

Em resposta ao presidente Bolsonaro, Guimarães comentou ainda que, se a taxa Selic seguir em queda, os juros cobrados na modalidade de cheque especial para quem tem conta salário no banco podem recuar ainda mais dos 4,9% ao mês.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando