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A relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), apresentará, nesta terça-feira (6), o plano de trabalho do colegiado e um pacote com 30 requerimentos que devem ser os primeiros a serem analisados por deputados e senadores. Em reunião com integrantes do grupo na noite desta segunda-feira (5), ela firmou acordo para levar a plenário a convocação dos ex-ministros Anderson Torres e general Augusto Heleno, que atuaram na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Justiça e no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), respectivamente.

O acordo firmado pelos integrantes do colegiado descartou o convite de Bolsonaro já na primeira rodada de análise de requerimentos. Além das convocações, os parlamentares vão analisar a proposta de plano de trabalho formulada por Eliziane. Como mostrou a Coluna do Estadão, a senadora optou por iniciar a investigação por fatos anteriores aos atentados golpistas do dia 8 de janeiro deste ano.

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A relatora pretende analisar os ataques ocorridos no centro de Brasília no dia 12 de dezembro do ano passado, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi diplomado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Também entrará na mira dos parlamentares da CPMI os acampamentos golpistas na frente de quartéis do País que cobraram por intervenção militar após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022.

A análise de fatos anteriores ao 8 de janeiro ajuda a acalmar a CPMI já conflagrada, que tem servido de palco para parlamentares governistas e de oposição apresentarem suas versões sobre os fatos ocorridos no início deste ano. Como mostrou o Estadão, a CPMI vive em clima de "guerra de requerimentos" propostos por apoiadores do presidente Lula e do ex-presidente Bolsonaro. Até a noite desta segunda, 5, 761 documentos já haviam sido protocolados no site do Senado.

Na semana passada, a Mesa Diretora da CPMI decidiu estabelecer um esquema reforçado de sessões que deve elevar para até três reuniões semanais a quantidade de encontros para ouvir testemunhas e aprovar as centenas de requerimentos. O número de encontros foi pleiteado pelos parlamentares que integram a CPMI por considerarem que apenas uma reunião semanal seria insuficiente para avançar na agenda definida.

A sessão marcada para ocorrer na quinta-feira, dia 1º, foi desmarcada por causa da ordem do dia no Senado para votar a Medida Provisória dos Ministérios. O presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), e Eliziane se reuniram na quarta-feira (31) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir questões técnicas de funcionamento do grupo, como as salas em que serão realizadas as sessões e onde ficará situada a assessoria técnica do grupo.

Além do poder de polícia que detêm durante a investigação, os parlamentares que integram a CPMI contarão com o apoio de membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal aos técnicos que se dedicarão ao grupo.

Segundo Eliziane, a primeira etapa das investigações deve se concentrar nos depoimentos e na requisição de informações a órgãos públicos. A relatora afirmou que os requerimentos de quebra de sigilo bancário e telemático devem ser apreciados em uma segunda fase do colegiado para municiar novas convocações e convites.

Nesta terça-feira (18), a Subcomissão Temporária do Ensino Médio aprovou, por unanimidade, o plano de trabalho que visa “debater e avaliar o ensino médio”, segundo a presidente da organização, a senadora Teresa Leitão (PT). O anúncio foi realizado pela líder por meio de suas redes sociais.

 “Vamos dar início a uma série de audiências públicas e outras atividades a partir do dia 26 de abril”, declara em vídeo. Sete audiências públicas estão previstas entre abril e junho deste ano, já a votação do relatório final acontecerá em agosto.

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Alguns assuntos que serão abordados pela subcomissão são a universalização do atendimento escolar para jovens entre 15 e 17 anos e a reforma do ensino médio. A iniciativa foi criada no fim de março, e é composta por cinco membros titulares e cinco suplentes.

 

Presidentes das federações esportivas de todo o estado de Pernambuco foram recebidos pelo secretário de Turismo, Esportes e Lazer de Pernambuco, Felipe Carreras, e pelo secretário executivo de Esportes e Lazer, Diego Perez, nesta quarta-feira (1) pela manhã, no Centro de Convenções. A conversa girou em torno do plano de trabalho que está sendo desenvolvido pela secretaria desde o início do ano e o que está se planejando para o futuro. Na ocasião, os presidentes foram convocados a participar do processo com novas ideias e projetos.

O secretário Felipe Carreras acredita que o esporte pernambucano terá um crescimento considerável neste ano, mas isso só será possível com a colaboração de todos. "Queremos trabalhar de mãos dadas com as federações, juntos pelo crescimento do esporte. Nosso objetivo é construir essa nova fase em parceria, estabelecendo calendário de eventos, buscando recursos da iniciativa privada, tudo com muita responsabilidade, transparência e assertividade", declarou Carreras.

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Os presidentes das federações se mostraram bastante empolgados com o encaminhamento da reunião. "Queremos crescer juntos, nos ajudando. Claro que existem problemas, mas a intenção de nos receber e essa vontade de acertar, nos deixa mais tranquilos”, declarou o presidente da Federação Aquática de Pernambuco, Luis Fernando Coelho.

O presidente da Federação Pernambucana de Atletismo, Ednilton Vasconcelos, também aprovou a conversa. Ele afirmou que mais do que o incentivo da secretaria, também é necessário que as federações de mobilizem para terem melhorias. "Temos que nos comprometer com o projeto de alavancar novamente o esporte pernambucano", comentou.

Após este primeiro momento, todos os presidentes foram convocados a apresentar o planejamento da temporada 2015 e os eventos previstos de forma individual, assim como as particularidades de cada modalidade.

Com informações da assessoria

O relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Petrobras, deputado Marco Maia (PT-RS), vai apresentar na segunda-feira (2), às 17h, o plano de trabalho a ser seguido pela comissão de inquérito. De acordo com ele, será uma proposta geral que apontará os caminhos da investigação, além de estabelecer prazos, “para que a CPI tenha início, meio e fim”.

Os 32 integrantes da CPMI também devem decidir como se dará o exame dos 551 requerimentos apresentados até a tarde dessa quinta-feira (29). Entre eles, o que pede a convocação do doleiro Alberto Youssef, preso desde março sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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De autoria do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), o pedido é justificado pela existência de denúncias de que Youssef teria pago propina ao ex-diretor de Abastecimento e Refino da Petrobras Paulo Roberto Costa para favorecer empresas em contratos para construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

Há ainda um requerimento para solicitar ao Ministério da Justiça o compartilhamento de toda a documentação apreendida pela Polícia Federal na casa de Paulo Roberto Costa. A CPI mista deve analisar também um pedido do senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para que a Controladoria-Geral da União (CGU) envie a cópia do relatório da investigação da compra da refinaria de Pasadena.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) propôs o funcionamento nos cinco dias úteis da semana, para que até o início do recesso parlamentar, em 17 de julho, já possam ser “apresentados resultados à sociedade”. O deputado Marco Maia, no entanto, recomendou cautela.

"Sei que há certa pressa de alguns para que o processo tenha impacto no processo eleitoral, mas acho isso um erro. A CPI tem que se pautar pela investigação mais técnica possível e não pode servir de palanque eleitoral para A ou B", declarou o relator do colegiado.

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