Tópicos | prevê

Em aviso metereológico publicado no fim da tarde deste sábado (8), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) prevê continuidade das chuvas de intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. Segundo a agência, como as precipitações devem ocorrer em forma de pancadas, é possível que sejam registradas chuvas de intensidade forte em alguns municípios ou localidades. 

A previsão também informa que a tendência é de diminuição da intensidade da chuva no período da tarde. A Apac pede que a população siga as recomendações da Defesa Civil.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Alerta amarelo

Em razão das chuvas, às 18h deste sábado (8), a Central de Operações (COP) da Prefeitura do Recife também emitiu alerta amarelo, quando as autoridades pedem que a população permaneça atenta às condições climáticas. "Há a existência de ocorrências que impactam pequenas áreas da cidade. As equipes municipais já estão em ação para reverter a situação", diz o comunicado.

A prefeitura reforça que a Defesa Civil do município funciona 24h e pode ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita. 

A madrugada do domingo (26) será chuvas de intensidade moderada a forte na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata de Pernambuco. É o que diz o aviso metereológico publicado pela Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) no final da tarde deste sábado (25). 

"Um distúrbio de leste está se aproximando das mesorregiões do Litoral devem ter maiores acumulados ao longo da noite, se estendendo até o período da manhã de Domingo (26/03), que devem ficar na maioria dos municípios na categoria Moderada, e alguns pontos isolados pode ser um pouco mais forte", diz o texto oficial da Apac.

##RECOMENDA##

De acordo com a agência, o Agreste e Sertão também têm previsão de chuva, especialmente para a tarde e noite de domingo, mas sem necessidade de aviso meteorológico. A Apac orienta que a população se mantenha atenta às instruções da Defesa Civil. 

 Nesta segunda (15), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (APAC) divulgou um alerta a respeito do risco de chuvas moderadas a fortes no sertão pernambucano. O aviso é válido até as 23h, motivo pelo qual a população deve ficar atenta às recomendações da Defesa Civil.

Na última madrugada, algumas regiões do Grande Recife registraram chuvas intensas. A APAC observou a presença de chuvas superiores a 50 milímetros nos municípios de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Camaragibe.

##RECOMENDA##

Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta (26), o Governo de Pernambuco avaliou como positivo o primeiro dia de quarentena rígida nas cidades de Caruaru e Bezerros, no agreste do estado. O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou a mega operação nas cidades, que envolveu 368 policiais e bombeiros. A interiorização da covid-19 faz com que o governo não descarte, nas próximas semanas, a possibilidade da execução de medidas mais rígidas também no sertão.

“A gente notou mais gente na rua em Bezerros do que em Caruaru, mas a avaliação inicial do secretário [de Defesa Social] Antônio de Pádua é de que foi um dia positivo. Também iniciamos todo um plano de comunicação na região para orientar a população nesta etapa. Eu tenho dito e queria reforçar a mensagem de que são dez dias muito importantes para barrar a curva epidêmica em crescimento na região, mudar o curso da doença”, comentou André Longo.

##RECOMENDA##

Longo ressaltou que, agora, a estratégia é a de atacar o epicentro do novo coronavírus no agreste, mas cobrou atenção dos prefeitos de toda a região e disse que o governo do Estado não exitará em tomar medidas mais duras na área. “A interiorização da doença é um fenômeno nacional, ela chega com mais força no agreste e já dá sinais de que acontecerá o mesmo no sertão, onde provavelmente teremos que tomar medidas nas próximas semanas”, declarou.

O secretário reforçou que o governo se esforça para ampliar os leitos também no sertão do Araripe e no sertão do São Francisco. “Araripina vai ganhar 10 novos leitos, assim como Ouricuri, por esperamos aumento de casos no sertão em julho. Sabemos que Juazeiro [Bahia, fronteira com Pernambuco] passa por uma situação de turbulência, com taxa de transmissibilidade elevada, mas estamos acompanhando a situação e recebendo informações da Secretaria de Saúde da Bahia”, completa.

Desde 22 de março, 40 mil trabalhadores estão fora dos canteiros de obra. (Divulgação)

##RECOMENDA##

 Depois de cinco anos acumulando resultados negativos, a construção civil em Pernambuco finalmente pôde respirar aliviada com o fechamento de seu PIB em 1,1%, em 2019. Com a pandemia do novo coronavírus, contudo, a alegria durou pouco: o setor já espera um prejuízo de aproximadamente R$ 6 bilhões para os próximos dois meses deste ano, segundo estima o Sindicato da Indústria da Construção Civil em Pernambuco (Sinduscon-PE). Em Pernambuco, a covid-19 motivou o decreto 48.834, que paralisou 70% das atividades de construção civil em andamento no Estado.

Desde 22 de março, 40 mil trabalhadores estão fora dos canteiros de obra. “Ou seja, apenas 30% dos trabalhadores estão atuando, de forma excepcional, mas nem essas obras estão a pleno vapor. Estamos com dificuldades para conseguir os materiais, os trabalhadores estão com medo e se atrasam ou faltam. O ritmo está menor em todas as obras”, lamenta o presidente do Sinduscon-PE, Érico Furtado.

O setor espera a volta às obras para esta sexta (17), data em que, até então, se encerra o prazo estipulado pelo governo para suspensão das atividades. “O que nós precisamos é que o Governo do Estado nos deixe trabalhar. Sabemos que a saúde do trabalhador precisa ser mantida e estamos tomando todas as medidas de prevenção para garantir essa segurança. Orientamos e afastamos das obras todas as pessoas que estão em grupos de risco e temos como conservar a saúde dos demais dentro dos nossos canteiros”, defende Furtado. O presidente do Sinduscon-PE acredita que, caso o decreto seja prorrogado, medidas como a adesão à redução de carga horária ou à suspensão de contratos, elencadas na MP nº 927, poderão ser tomadas para evitar demissões do setor.

“Existem relatos de demissões, mas não estão sendo contabilizadas porque o Governo Federal parou de divulgar os dados. O que ocorre é que muitos empresários não gostam das inseguranças jurídicas causadas pelas medidas provisórias, uma vez que o Congresso Nacional pode alterar o texto. Entendemos que o momento é de crise, mas, para superá-la, precisamos de ponderação”, completa.

Sebastião Salgado apareceu mancando e de muletas. O fotógrafo brasileiro rompeu o menisco em sua última viagem à Amazônia, onde retrata comunidades indígenas há três anos. Mas vestido de gala para receber um prêmio, sentou-se e disparou: "a fotografia está acabando".

Aos 72 anos, um dos melhores fotógrafos dos séculos XX e XXI se sente tão desconectado da tecnologia, dos celulares e aplicativos tipo Instagram quanto as tribos que está imortalizando nos últimos meses.

##RECOMENDA##

"Eu não sei nem ligar um computador", confessa com um sorriso.

O homem que imortalizou a pobreza e a natureza selvagem em todo o mundo continua trabalhando como fazia antes: com negativos e impressões, que revê e toca. Mas agora produz suas fotos com uma câmera digital.

"Eu me adaptei um pouco, como os dinossauros antes de morrer", brinca diante de um pequeno grupo de jornalistas na entrega do "Prêmio Personalidade" da Câmara de Comércio França-Brasil, no Rio de Janeiro.

Mas Sebastião Salgado não tem Instagram nem "nada" disso.

"Eu não gosto. Sei que os jovens gostam, mas eu não consigo", confessa.

Às vezes, explica ele com sua voz arrastada, olha o celular de seus sobrinhos e fica horrorizado ao ver como os aplicativos para compartilhar fotos acabam servindo para "exibir toda a sua vida, para que todos a vejam".

"Olha, às vezes tem fotos interessantes, mas para fotografar você tem que ter uma boa câmera com uma lente adaptada, tem que ter uma série de condições, a luz... não pode ser um processo automatizado", explica.

A fotografia não é imagem

Autor de livros antológicos, como "Trabalhadores" (1996), "Outras Américas" (1999), "Êxodos" (2000) ou "Gênesis" (2013), Salgado acredita que a fotografia tem que passar pelo papel.

"A fotografia está acabamos porque o que vemos no celular não é a fotografia. A fotografia precisa se materializar, precisa ser impressa, vista, tocada, como quando os pais faziam antes com os álbuns de fotos de seus filhos", afirma.

"Estamos em um processo de eliminação da fotografia. Hoje temos imagens, mas não fotografias", insiste.

Salgado recorda como nas filmagens do documentário premiado sobre a sua vida "O Sal da Terra" (2014), a câmera que Wim Wenders e seu filho utilizaram era a mesma que ele utilizava em seus trabalhos.

"Uma câmera não é mais uma câmera 100% fotográfica", lamenta este fotógrafo autodidata que estudou economia.

Filho de uma geração analógica e praticamente artesanal, o brasileiro se atreve a prever uma data de expiração para a fotografia: "Eu não acredito que a fotografia vá viver mais de 20 ou 30 anos. Vamos passar para outra coisa".

Mas antes que sua profecia se cumpra, Salgado tenta contribuir com seu grão de areia.

Sua mais recente obsessão: buscar as raízes de seu país nas comunidades indígenas da floresta amazônica para que os mais jovens se lembrem através de exposições em escolas e universidades.

"O Brasil é um dos poucos países do mundo que pode conviver com sua pré-história!", diz emocionado o artista, arqueando as espessas sobrancelhas brancas.

Embora por um tempo tenha ficado deprimido com o que via através das lentes e acreditasse que não havia esperança para o homem, Salgado seguiu adiante encontrando refúgio na natureza com o seu projeto ecológico Instituto Terra.

Agora, a meio caminho entre Paris e Brasil, está animado com a Amazônia. Nem sua idade, nem o menisco rompido conseguem pará-lo.

"Depois disso, não sei o que vou fazer". Salgado faz uma pausa e sorri: "Se o outro joelho não quebrar...".

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando