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Em aviso metereológico publicado no fim da tarde deste sábado (8), a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac) prevê continuidade das chuvas de intensidade moderada na Região Metropolitana do Recife (RMR) e na Zona da Mata. Segundo a agência, como as precipitações devem ocorrer em forma de pancadas, é possível que sejam registradas chuvas de intensidade forte em alguns municípios ou localidades. 

A previsão também informa que a tendência é de diminuição da intensidade da chuva no período da tarde. A Apac pede que a população siga as recomendações da Defesa Civil.

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Alerta amarelo

Em razão das chuvas, às 18h deste sábado (8), a Central de Operações (COP) da Prefeitura do Recife também emitiu alerta amarelo, quando as autoridades pedem que a população permaneça atenta às condições climáticas. "Há a existência de ocorrências que impactam pequenas áreas da cidade. As equipes municipais já estão em ação para reverter a situação", diz o comunicado.

A prefeitura reforça que a Defesa Civil do município funciona 24h e pode ser acionada pelo telefone 0800.081.3400. A ligação é gratuita. 

Os frequentadores das praias de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR), parecem esquecer que, assim como os raios de sol podem ser inimigos invisíveis para a pele, a Covid-19 ainda é um vilão que permanece à espreita do menor descuido. Neste sábado (12), dezenas de banhistas esticaram suas cangas nas praias de Casa Caiada e Bairro Novo, esquecendo-se de que, tão importante quanto o protetor solar e a roupa de banho é também o uso da máscara. 

Aglomeradas e despreocupadas, eram raras as pessoas na areia que usavam o item obrigatório para evitar o contágio do novo coronavírus. Comerciantes informais, famílias tomando sol e até mesmo os salva-vidas, escalados para caso haja algum incidente nas águas olindenses, todos foram flagrados sem fazer uso de alguma máscara.

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A reportagem do LeiaJá pode ver carros da polícia militar e até guardas municipais que caminhavam pelo calçadão, mas nenhum oficial chegou a abordar os pedestres exigindo o item, que é considerado de segurança e tem seu uso obrigatório exigido pelo Governo do Estado. Somente na última sexta-feira (12), Pernambuco confirmou 1.024 novos casos da Covid-19, totalizando 135.643 casos da doença, sendo 25.730 graves e 109.913 leves. 

Mas nem as estatísticas diárias, apresentadas pela Secretaria de Saúde, parecem preocupar os banhistas. Surf, futebol e cadeiras sem o distanciamento correto aparentam ser, na cabeça de quem queima no sol, uma barreira mais eficaz contra a doença.

Kanye West decidiu abrir o jogo sobre seu alcoolismo. Durante uma entrevista com a revista GQ, o rapper admitiu que chegou a tomar vodka com suco de laranja no café da manhã, e comentou sobre como a pressão das nomeações o levaram parcialmente ao alcoolismo.

- Imagine My Beautiful Dark Twisted Fantasy e Watch the Throne [sendo indicados] no mesmo ano e nenhum deles ser escolhido como Álbum do Ano. Imagine fazer The Life of Pablo e dirigir pela estrada e nunca ouvir nenhuma dessas músicas no rádio e sua esposa e sua filha estão no carro com você.

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O marido de Kim Kardashian ainda revelou que acabou se apegando à bebida para sentir que conseguia lidar com a pressão durante os eventos de premiação, e para ser o que ele chamou de Clark Kent - o Super-Homem:

- Eu sendo normal - isso nem é uma afirmação verdadeira. Você sabe o que é normal para mim? Um ato. Eu posso agir normalmente, e sou eu como Clark Kent. Mas artistas são pessoas que se consideram super-heróis.

Apesar de sua dependência e das polêmicas no tapete vermelho, Kanye contou que ninguém nunca se referiu a ele como um alcoólatra funcional.

- As pessoas me chamavam de louco, as pessoas me chamavam de tudo - mas não de alcoólatra em funcionamento. E eu estava bebendo suco de laranja com vodka de manhã.

O momento de parar de beber veio a partir de uma reflexão. O rapper contou que o filho de um dos pastores da igreja que frequenta disse que acharia bom de um álbum de rap sobre Jesus feito por Kanye West, e que isso fez a diferença.

- Um dia, eu estava no meu escritório, trabalhando na coleção de alta costura, e havia uma garrafa de vodka na geladeira. Eu ia tomar uma dose diária, e olhei e pensei: Diabo, você não vai me derrotar hoje. Essa afirmação é como um

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta desde a abertura do pregão desta quarta-feira - embora os ganhos tenham diminuído bastante desde então -, após decisão do Banco da Inglaterra (BoE, pela sigla em inglês) de anunciar um corte extraordinário de juros, em reação ao coronavírus.

Na madrugada de hoje, o BC inglês reduziu sua taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual, a 0,25%, e anunciou um esquema de financiamento para apoiar pequenas e médias empresas afetadas pelo coronavírus. O anúncio veio após uma reunião extraordinária realizada ontem. No próximo dia 26, o BoE fará sua reunião regular de política monetária.

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Em coletiva de imprensa, o presidente do BoE, Mark Carney, disse que o choque do coronavírus pode ser grande para a economia do Reino Unido, mas deverá ser temporário. Carney afirmou também que o corte de juros faz parte de uma ação coordenada com o Tesouro britânico, que divulgará mais tarde seu projeto orçamentário. Há expectativas de que o projeto traga medidas de estímulo fiscal.

Investidores acompanham também esforços de outros governos para amenizar o impacto do coronavírus. Nesta manhã, a chanceler alemã, Angela Merkel, disse que a União Europeia vai investir 25 bilhões de euros para lidar com os efeitos da doença.

Já os EUA estão discutindo novas medidas fiscais, enquanto Japão e Austrália revelaram novos pacotes de gastos, também voltados para conter a ameaça econômica da doença.

Segundo a TV Bloomberg, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, disse que a Europa está sujeita a sofrer uma crise semelhante à de 2008 por causa do coronavírus. Em teleconferência realizada ontem com líderes europeus, Lagarde também alertou para a possibilidade de um "grande choque econômico" e disse que "ações urgentes" são necessárias agora, de acordo com uma fonte. O BCE vai revisar sua política monetária amanhã.

O coronavírus já infectou quase 114 mil pessoas no mundo inteiro, causando mais de 4 mil mortes. A China, onde a epidemia teve início, responde pela maior parte dos casos e óbitos.

Na Europa, a situação é particularmente preocupante na Itália, que registrou mais de 10 mil casos da doença. No começo da semana, o governo italiano anunciou o isolamento total do país.

Horas depois do anúncio do BoE, foi divulgado que a produção industrial do Reino Unido caiu 0,1% em janeiro ante dezembro, contrariando a previsão de analistas, de acréscimo de 0,3%.

Às 8h35 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,48%, a de Frankfurt avançava 0,71% e a de Paris se valorizava 1,09%. Já em Madri e Lisboa, os ganhos eram de 0,34% e 0,53%, respectivamente. Exceção, o mercado de Milão caía 0,19%. No câmbio, a libra subia a US$ 1,2921, de US$ 1,2907 ontem, diante da expectativa de que o Reino Unido adote incentivos fiscais mais tarde, e o euro seguia a mesma direção, cotado a US$ 1,1337, ante US$ 1,1298 ontem.

As bolsas europeias operam com viés de baixa desde a abertura do pregão desta sexta-feira, reagindo principalmente aos desdobramentos da epidemia de coronavírus, que está se disseminando em outras partes além da China. Indicadores de manufatura positivos da região, no entanto, limitam as perdas.

A China relatou a ocorrência de 889 novos casos de infecção por coronavírus e 118 mortes ontem. Com a última atualização, o total de casos confirmados no gigante asiático desde o início do surto atingiu 75.465, com 2.236 mortes.

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Já a Coreia do Sul divulgou hoje 100 novos casos da doença, que elevam o total no país a 204, um dia depois de anunciar seu primeiro óbito. No Japão, já foram registradas três mortes causadas por coronavírus.

Embora investidores na Europa permaneçam focados no coronavírus, as últimas pesquisas da IHS Markit sobre índices de atividade (PMIs) trouxeram algum alívio, principalmente por causa do setor manufatureiro.

Na zona do euro, o PMI composto - que engloba indústria e serviços - subiu de 51,3 em janeiro para 51,6 em fevereiro, atingindo o maior nível em seis meses. Apenas o PMI industrial da zona do euro avançou de 47,9 para 49,1 no mesmo período, tocando o maior patamar em 12 meses e surpreendendo analistas que previam queda. Na Alemanha e no Reino Unido, os PMIs industriais também apresentaram altas inesperadas.

Foram revelados ainda dados finais de inflação da zona do euro, cuja taxa anual acelerou de 1,3% em dezembro para 1,4% em janeiro, como já indicava estimativa preliminar. Apesar do avanço, a inflação da região permanece bem abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE), que é de uma taxa ligeiramente inferior a 2%.

Às 8h01 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,20%, a de Frankfurt recuava 0,10% e a de Paris se desvalorizava 0,17%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 0,34%, 0,14% e 0,90%, respectivamente.

No câmbio, o euro subia levemente a US$ 1,0800, de US$ 1,0791 no fim da tarde de ontem, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,2913, ante US$ 1,2879 na véspera. Com informações da Dow Jones Newswires.

No início da manhã deste domingo (10), segundo e último dia de provas da edição 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), o trânsito estava tranquilo em vários pontos do Recife e Região Metropolitana (RMR). Em Pernambuco, existem 275.327 candidatos inscritos e 584 locais de aplicação do Exame.

Na PE-15, via que liga as cidades de Paulista e Olinda, na Região Metropolitana do Recife, à capital pernambucana, o fluxo se mostrou tranquilo e sem retenções por volta das 6h30. Na Avenida Caxangá, ponto que liga o município de Camaragibe ao Centro do Recife, a movimentação de carros e ônibus não teve congestionamentos perto das 7h.

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Nas ruas próximas à Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), bairro da Boa Vista, área central do Recife, um dos principais pontos de aplicação de prova no Estado, as primeiras horas deste domingo também apresentaram trânsito sem bloqueios. No local, apenas representantes de cursos e instituições de ensino montavam estandes de publicidade por volta das 7h.

Apesar de toda a calmaria, a tendência é que as vias próximas aos pontos de prova fiquem agitadas no decorrer da manhã, devido à chegada dos estudantes ao Enem. Os portões dos prédios de realização do Exame serão abertos ao meio dia e o fechamento será às 13h. O início do Enem é às 13h30, horário de Brasília.

O consórcio de transporte ‘Grande Recife’ divulgou um esquema para facilitar a mobilidade dos candidatos do Enem na RMR. A ação abrange 22 linhas; existem, no total, 128 ônibus em operação, que realizarão 1.164 viagens. De acordo com o órgão, esse esquema representa 24 veículos e 171 viagens a mais que um domingo normal.

Durante cinco horas, os estudantes do Enem respondem 90 questões distribuídas entre as áreas de Ciências da Natureza e matemática. Os candidatos poderão deixar os locais de aplicação sem a prova às 15h30. Para levar os cadernos, é necessário sair a partir das 18h. O Exame termina às 18h30.

Com informações de Camilla de Assis

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--> Provas chegam a local de aplicação do Enem 2019

As bolsas europeias operam em baixa na manhã desta segunda-feira (12), apagando ganhos que haviam exibido nas primeiras horas de negócios, à medida que investidores continuam ressabiados com a recente escalada na disputa comercial entre Estados Unidos e China e com o possível colapso do governo italiano.

Na sexta-feira (9), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse ainda não estar pronto para fechar um acordo comercial com a China e alertou que discussões bilaterais previstas para o próximo mês poderão não acontecer. Recentemente, Trump anunciou que pretende impor uma tarifa de 10% sobre mais US$ 300 bilhões em produtos chineses a partir de 1º de setembro.

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Também preocupa o cenário político italiano após a Liga, partido do vice-primeiro-ministro Matteo Salvini, protocolar no fim da semana passada uma moção de desconfiança contra o próprio governo, comandado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte. Salvini cita diferenças irreconciliáveis entre a Liga e seu parceiro de coalizão na Itália, o Movimento 5 Estrelas (M5S).

Às 6h58 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,28%, a de Paris recuava 0,29% e a de Frankfurt se mantinha estável. Em Milão, o índice FTSE-MIB tinha perda marginal de 0,02%, após sofrer um tombo de 2,48% na sessão anterior, enquanto as bolsas de Madri e de Lisboa se desvalorizavam 0,44% e 0,67%, respectivamente.

No mercado de câmbio, o euro se enfraquecia a US$ 1,1184, de US$ 1,1206 no fim da tarde de sexta, mas a libra seguia direção oposta, avançando para US$ 1,2067, de US$ 1,2038 na sexta. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias operam em território negativo nesta segunda-feira (8), mas com pouco impulso. O apetite por risco é pressionado por uma revisão nas apostas para a trajetória de juros nos Estados Unidos, com a expectativa agora de redução menos agressiva na taxa de juros no país. Além disso, notícias locais estão em foco, como a eleição na Grécia, indicadores da Alemanha e novidades do setor corporativo.

Por volta das 6h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em queda de 0,09%, em 389,75 pontos.

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Nos Estados Unidos, a geração acima do previsto de vagas em junho levou a uma mudança no posicionamento de investidores, que preveem agora redução menos expressiva dos juros no país. A notícia influenciou negativamente nas bolsas de Nova York na sexta-feira e ainda freou parte do apetite por risco nas praças asiáticas e europeias nesta segunda-feira.

No próprio continente, o Nova Democracia confirmou o favoritismo e venceu as eleições gerais de domingo na Grécia. O partido de centro-direita promete cortar impostos para fomentar o crescimento e gerar empregos, embora analistas se mostrem reticentes quanto à capacidade de se executar essa estratégia em um quadro ainda bastante delicado das finanças do país. O Nova Democracia deve ficar com 158 das 300 vagas do Parlamento e o próximo premiê será o líder da sigla, Kyriakos Mitsotakis. O Nova Democracia obteve 39,8% dos votos, com quase todos eles já apurados, e o governista Syriza, de esquerda, ficou com 31,5%, o que levará à saída do primeiro-ministro Alexis Tsipras. A Bolsa de Atenas operava em queda de 1,60%, mais que as principais do continente.

Na agenda de indicadores, a produção industrial da Alemanha cresceu 0,3% em maio ante abril, como previsto pelos analistas. Já o superávit do país ficou em 18,7 bilhões de euros em maio, após ajustes sazonais.

No setor corporativo, a ação do Deutsche Bank chegou a subir 3% no início do pregão, após o banco anunciar no fim de semana a intenção de fazer uma grande reestruturação, que deve incluir o corte de 18 mil empregos pelo mundo até 2022, ou 20% de seu pessoal atual. O executivo-chefe da companhia alemã, Christian Sewing, disse que a intenção é tornar o banco de investimentos menor, porém mais estável. Após abrir em alta forte, o papel do Deutsche Bank chegou a operar em território negativo e agora estava praticamente estável, em baixa de 0,04% em Frankfurt.

International Consolidated Airlies Goup, por sua vez, tinha baixa de 1,42% em Londres, após a notícia de que ela terá de pagar 183,4 milhões de libras por um vazamento de dados dos clientes. A plataforma de investimentos Hargreaves Lansdown diz que a controladora da British Airways deve conseguir pagar a multa, mas precisa evitar novos episódios do tipo.

Às 6h58 (de Brasília), a Bolsa de Londres operava em baixa de 0,16%, Frankfurt caía 0,06% e Paris tinha baixa de 0,15%. Milão oscilava e subia 0,05%, Madri recuava 0,19% e Lisboa registrava queda de 0,29%. No câmbio, o euro operava estável, a US$ 1,1228, e a libra avançava a US$ 1,2535.

As bolsas europeias operam em alta desde a abertura dos negócios desta segunda-feira, reagindo ao resultado do encontro entre os presidentes dos EUA, Donald Trump, e da China, Xi Jinping, que no fim de semana selaram um cessar-fogo suspendendo a aplicação de novas tarifas a importações um do outro. Os ganhos, porém, são limitados por uma fraca série de indicadores de manufatura da região.

Confirmando as expectativas, Trump e Xi concordaram no sábado (29) congelar a imposição de novas tarifas a produtos de seus respectivos países, dando uma chance para que as duas maiores potências econômicas globais retomem suas negociações comerciais, paralisadas desde maio. Trump também sugeriu que a Casa Branca vai reverter a decisão de proibir empresas americanas de vender tecnologia para a gigante chinesa de equipamentos de telecomunicações Huawei. Os dois líderes se reuniram às margens da reunião de cúpula do G20 em Osaka, no Japão.

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Embora o apetite por risco prevaleça, os mercados acionários europeus reduziram ganhos de mais cedo na esteira dos últimos relatórios da IHS Markit sobre as condições manufatureiras locais.

O chamado índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da zona do euro caiu de 47,7 em maio para 47,6 em junho, contrariando previsão de leve alta a 47,8 e com a leitura abaixo de 50 marcando o quinto mês seguido de contração no setor. Apenas na Alemanha, a maior economia do bloco, o PMI industrial subiu de 44,3 para 45 no mesmo período, mas também ficou aquém do esperado e mostrou a manufatura alemã se contraindo pelo sexto mês consecutivo. Já no Reino Unido, o PMI industrial recuou de 49,4 em maio para 48 em junho, atingindo o menor nível desde fevereiro de 2013 e frustrando projeção de alta a 50.

Investidores na Europa também estão atentos a reuniões que grandes produtores de petróleo farão hoje e amanhã para decidir sobre os atuais cortes na oferta. No fim de semana, também durante o G20, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou que concordou com autoridades sauditas manter a redução na produção combinada da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de aliados em 1,2 milhão de barris por dia por um período adicional de seis a nove meses.

Às 7h24 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 1,15%, a de Frankfurt se valorizava 1,33% e a de Paris tinha alta de 0,83%. Já Milão, Madri e Lisboa exibiam ganhos respectivos de 0,39%, 0,34% e 0,66%. No câmbio, o euro caía a US$ 1,1325, de US$ 1,1373 no fim da tarde de sexta-feira, e a libra seguia a mesma direção, negociada a US$ 1,2639, ante US$ 1,2697 na sexta. Com informações da Dow Jones Newswires.

Os principais mercados acionários da Europa operam em alta na manhã desta quinta-feira (20) apoiados por sinais interpretados pelos operadores como favoráveis a estímulos monetários dos bancos centrais dos Estados Unidos (Federal Reserve), da Inglaterra (BoE) e do Japão (BoJ).

Os três bancos centrais, que decidiram suas políticas monetárias nas últimas 18 horas, mantiveram inalteradas as taxas, mas admitiram que podem adotar postura mais favorável a estímulos monetários caso as condições internas e externas provocarem a desaceleração da atividade e da inflação.

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O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou ontem que o argumento para ma maior acomodação monetária em solo americano cresceu desde a reunião de maio, embora tenha indicado que o banco central vai monitorar os acontecimentos futuros. "Gostaríamos de ver mais evidências", afirmou.

Visão semelhante foi adotada pelo BoJ e o BOE. No caso japonês, o presidente da autoridade monetária, Haruhiko Kuroda, disse não hesitar em afrouxar ainda mais a política monetária. Já na Inglaterra, o BC destacou a guerra comercial entre Estados Unidos e China e o impasse em torno do Brexit.

Outro evento monitorado pelo mercado foi a fala do vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, na Espanha. Ele disse que o corte de juros é apenas "uma possibilidade", mas que a instituição vai agir com uma combinação de medidas se perceber que as expectativas de inflação perderem força.

A possibilidade de, no futuro próximo, haver nova rodada de relaxamento monetário já anima o mercado. Assim, perto das 9h (de Brasília), a Bolsa de Paris operava em 5.554,46 pontos (+0,65%), a de Frankfurt avançava para 12.408,01 pontos (+0,81%) e a de Milão subia para 21.385,24 pontos (+0,77%).

Em Londres, o índice FTSE 100 avançava 0,69%, aos 7.454,31 pontos, perto da máxima do dia. A ação da empresa de energia BP subia 1,15%, com a ajuda dos preços do petróleo.

As exceções são das bolsas ibéricas, com quedas pontuais: Madri caía para 9.207,50 pontos (-0,26%) e Lisboa cedia para 5.089,37 pontos (-0,19%).

As bolsas europeias operam com ganhos na manhã desta terça-feira, apoiadas pela notícia de que no fim da tarde de ontem o governo dos Estados Unidos relaxou temporariamente restrições impostas à companhia chinesa Huawei. Embora as tensões comerciais entre as duas maiores economias globais continuem no radar, a novidade reduz um pouco da cautela sobre o tema, ao menos por ora. Além disso, investidores monitoram a agenda, à espera de um dado da confiança do consumidor da zona do euro, e analisam o relatório divulgado mais cedo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Às 7h45 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 operava em alta de 0,64%. Com isso, recuperava em parte o recuo de ontem, quando as tensões EUA-China pesaram mais e pressionaram ações de tecnologia.

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As dúvidas sobre o comércio global não saíram do radar, mas a medida americana em relação à Huawei, anunciada quando os mercados europeus já estavam fechados ontem, ajuda o humor. Isso se sobrepõe à revisão em baixa da projeção do crescimento global pela OCDE. A entidade prevê agora crescimento mundial em 2019 de 3,2%, quando anteriormente projetava 3,2%, citando as incertezas no cenário, já que as tensões comerciais prejudicam a confiança, penalizando os investimentos. O secretário-geral da OCDE, Angel Gurría, alertou ainda que a escalada das tensões comerciais pode ser pior do que as projeções atuais.

Na agenda de indicadores, há expectativa pela divulgação, às 11h (de Brasília), do índice de confiança do consumidor da zona do euro.

No câmbio, a libra voltou a ficar sob pressão, nas mínimas desde meados de janeiro novamente com as dúvidas sobre o processo de saída do Reino Unido da União Europeia, o Brexit. Hoje, a premiê Theresa May deve atualizar seu gabinete sobre o estado da questão, mas há dúvidas sobre a capacidade da primeira-ministra de chegar a um consenso para a aprovação do acordo com a UE no Parlamento britânico.

Às 7h53 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,77%, Frankfurt avançava 1,07% e Paris, 0,59%. Milão tinha ganho de 0,70% e Madri subia 0,31%, enquanto Lisboa oscilava perto da estabilidade, em baixa de 0,03%.

O petróleo opera em território positivo nesta segunda-feira, apoiado pelos ganhos das bolsas europeias e dos índices acionários futuros de Nova York. Os dois contratos, porém, caminham para encerrar o ano quase 40% abaixo das máximas em quatro anos atingidas no início de outubro.

Às 9h19 (de Brasília), o petróleo WTI para fevereiro subia 0,93%, a US$ 45,75 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para março avançava 1,15%, a US$ 53,82 o barril, na ICE.

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Os pregões finais do ano têm sido marcados por volatilidade no petróleo e nas bolsas. Analista de commodities do UBS Wealth Management, Giovanni Staunovo afirmou que a tendência é similar à vista recentemente, com as ações apoiando o petróleo. Segundo ele, em 2019 o petróleo deve estar mais apoiado pelos fundamentos do próprio mercado, após um número crescente de investidores voltando a comprar a commodity. Também serão monitorados atentamente os números da produção, após o acordo liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e com a presença de aliados, como a Rússia, para manter cortes na oferta e apoiar os preços.

O petróleo também é sustentado hoje pelo recuo do dólar em relação a outras moedas fortes. Isso torna a commodity mais barato para os detentores de outras moedas e tende a apoiar os contratos.

As bolsas europeias operam com viés negativo na manhã desta quarta-feira (29), após mostrarem alguma volatilidade nas primeiras horas de negócios, enquanto investidores continuam avaliando a perspectiva do comércio global.

Na terça-feira (28), EUA e Canadá retomaram negociações para reformular o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês), um dia depois de americanos e mexicanos anunciarem um acordo comercial bilateral.

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A incerteza é se o Canadá conseguirá preservar o acordo tripartite com EUA e México, em vigor desde 1994. O presidente dos EUA, Donald Trump, já alertou que poderá seguir adiante apenas com o México e impor tarifas a produtos canadenses se Ottawa não aceitar uma revisão dos termos do pacto.

Continuam no radar também as desavenças comerciais entre EUA e China. Discussões bilaterais ocorridas na semana passada em Washington aparentemente terminaram sem qualquer avanço.

"Poderemos ver rápidos acordos (dos EUA) com México, Canadá e UE (União Europeia), mas a discussão com a China parece ter raízes mais profundas", comentou Kiran Ganesh, chefe de consultoria para investimentos do UBS Global Wealth Management.

Nos últimos meses, os EUA puniram com tarifas bilhões de dólares em produtos chineses, levando Pequim a retaliar contra bens americanos na mesma medida.

A Itália também permanece no foco, em meio a temores de que Roma não conseguirá cumprir sua meta de déficit orçamentário. Segundo o jornal La Stampa, um representante do governo italiano teria pedido ao Banco Central Europeu (BCE) que aprove um novo programa de compras de bônus soberanos - conhecido como QE - para proteger a dívida do país de movimentos especulativos. Desta forma, a Itália poderia evitar um eventual rebaixamento de sua nota de crédito. Há expectativa de que a Fitch revise o rating italiano na sexta-feira (31).

Na agenda de indicadores da Europa, destaque para o Produto Interno Bruto (PIB) da França, que cresceu 0,2% no segundo trimestre ante os três meses anteriores, segundo revisão publicada hoje que confirma estimativa preliminar de cerca de um mês atrás. Na Alemanha, o índice de confiança do consumidor elaborado pelo instituto GfK caiu a 10,5 na pesquisa de setembro, de 10,6 na leitura de agosto. Apesar da leve queda, o indicador mostra que a confiança do consumidor na maior economia europeia continua em nível elevado.

Já a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, chega hoje à Nigéria como parte de uma turnê por três países africanos. Ontem, na África do Sul, May prometeu que seu país se tornará o maior investidor do mundo desenvolvido na África até 2022. Em meio à viagem de May, que incluirá ainda o Quênia, surgiram relatos hoje sobre uma possível extensão das conversas sobre o "Brexit" - como é conhecido o processo para a retirada do Reino Unido da UE -, fator que estaria ajudando a dar sustentação à libra nos negócios da manhã.

Às 7h17 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 0,60%, pressionada por ações de mineradoras, enquanto a de Paris recuava 0,02% e a de Frankfurt perdia 0,04%. Já os mercados em Milão, Madri e Lisboa tinham respectivas perdas de 0,08%, 0,71% e 0,24%. No câmbio, a libra avançava a US$ 1,2899, de US$ 1,2870 no fim tarde de ontem, mas o euro se enfraquecia, cotado a US$ 1,1672, ante US$ 1,1698 da véspera. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta nesta manhã de quinta-feira (16), favorecidas por notícia de que EUA e China pretendem lançar um nova rodada de negociações comerciais. A exceção é o mercado italiano, que voltou hoje de um feriado fortemente pressionado por ações do setor de transporte rodoviário, na esteira do acidente ocorrido esta semana numa ponte de Gênova que deixou dezenas de mortos.

Segundo Pequim, o vice-ministro chinês de Comércio, Wang Shouwen, irá para Washington ainda este mês, a convite dos EUA, para restabelecer o diálogo comercial entre as duas maiores economias do mundo. A data das conversas não foi especificada.

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Nos últimos meses, EUA e China se envolveram numa crescente disputa comercial. Numa tentativa de corrigir o que classifica de desequilíbrios no comércio bilateral, a Casa Branca já impôs tarifas de 25% sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas, montante esse que poderá aumentar para US$ 50 bilhões a partir do dia 23. Em reação, Pequim vem retaliando na mesma medida contra bens importados dos EUA.

Com a reaproximação de EUA e China, a crise da Turquia, que recentemente causou forte turbulências nos mercados financeiros globais, ficou em segundo plano. Além disso, a lira turca está hoje em seu terceiro dia consecutivo de recuperação, tendo revertido quase toda a desvalorização que havia acumulado nas duas sessões anteriores.

Na agenda europeia de indicadores, destaque para o setor varejista britânico, que teve desempenho mais forte do que o esperado em julho. No mês passado, as vendas no varejo do Reino Unido subiram 0,7% ante junho e avançaram 3,5% na comparação anual. Analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam ganhos menores, de 0,2% e 3%, respectivamente. O resultado deu breve impulso à libra esterlina, que posteriormente devolveu a valorização. Já o superávit na balança comercial da zona do euro caiu levemente em junho, a 16,7 bilhões de euros, de 16,9 bilhões de euros em maio.

Às 8h (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,65%, enquanto a de Frankfurt avançava 0,47% e a de Paris, 0,62%. O pregão era igualmente positivo em Madri (+0,71%) e Lisboa (+1,27%). A exceção era o mercado em Milão, que caía 1,04%, influenciado por uma acentuada queda em ações de operadoras de rodovias. Na terça-feira (14), o desabamento do trecho de uma ponte da cidade portuária de Gênova, no norte da Itália, causou a morte de pelo menos 39 pessoas. Ontem, a bolsa italiana não operou devido a um feriado nacional.

No mercado de câmbio, o euro subia a US$ 1,1361 no horário indicado acima, mas a libra se enfraquecia levemente, a US$ 1,2693, revertendo os ganhos que exibiu em reação ao indicador do varejo britânico. Com informações da Dow Jones Newswires.

Após dias de forte pressão, a lira turca avança frente ao dólar e os mercados da Europa mostram menos preocupação com o quadro na Turquia e reagem a uma série de indicadores. Não se pode dizer, porém, que os problemas enfrentados pelo país e também os riscos que pairam sobre a Itália tenham saído do radar. De qualquer modo, o quadro nesta manhã é de recuperação modesta nas bolsas europeias.

Às 7h40 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 0,28%, a 385,97 pontos, com os setores de alimentos e bebidas e produtos pessoais e para residências em destaque. Mesmo as ações de bancos em geral subiam, após dias sob pressão diante de preocupações com a exposição de algumas das companhias europeias do setor financeiro à Turquia.

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O país governado por Recep Tayyip Erdogan continua a ser alvo de cautela dos investidores, com o temor de que o quadro negativo na economia e nas finanças e a disputa diplomática com os EUA possam terminar em uma crise mais profunda. Nesta manhã, porém, há menor tensão com a Turquia, um dia após o banco central local anunciar medidas para tentar acalmar os investidores e a Bolsa de Istambul proibir vendas a descoberto, também para evitar mais volatilidade e perdas. Embora alguns analistas tenham apontado que as medidas do BC turco devem ser insuficientes, por ora houve um pouco de retirada de pressão sobre a lira, que recuperava parte das fortes perdas recentes frente ao dólar. Ainda no câmbio, o euro e a libra também subiam em relação à moeda americana.

O quadro italiano também chama a atenção nos últimos dias. Os políticos locais têm negociado o Orçamento, que pode gerar disputas com a União Europeia e temores sobre a sustentabilidade das contas do país. A Berenberg, por exemplo, alertou hoje que as incertezas na Itália e na Turquia devem prejudicar o UniCredit no curto prazo. A ação do banco recuava 0,30%, na Bolsa de Milão.

Investidores avaliam vários indicadores. O Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro, por exemplo, foi revisado para cima e cresceu 0,4% no segundo trimestre ante o primeiro, com expansão anual de 2,5%, superando as expectativas de altas de 0,3% e 2,1%, respectivamente, que eram as preliminares do dado. O PIB da Alemanha avançou 0,5% na mesma comparação trimestral e cresceu 1,8% ante o segundo trimestre de 2017, também superando as previsões. Na Ásia, por outro lado, a produção industrial e as vendas no varejo avançaram menos que o esperado em julho.

Entre as notícias corporativas, Antofagasta tinha baixa de 5,96%, após balanço do primeiro semestre que desagradou o mercado. Outra mineradora, a Rio Tinto, recuava 1,32% em Londres, após os dados modestos da indústria chinesa, que pressionavam o cobre.

Às 7h48 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,04%, Frankfurt avançava 0,28% e Paris tinha alta de 0,30%. Em Milão, a alta era de 0,21%, Madri ganhava 0,18%, mas Lisboa recuava 0,01%. No câmbio, o euro subia a US$ 1,1409 e a libra tinha alta a US$ 1,2780.

As principais bolsas europeias não operam com sinal único nesta quarta-feira, com investidores concentrando-se em notícias de balanços e do comércio global. Após a alta de ontem nas praças da Europa e também em Nova York, vários mercados oscilam perto da estabilidade, com pouco fôlego, enquanto no câmbio o euro tem leve baixa e a libra recua mais em relação ao dólar, de olho nas possibilidades para a saída do Reino Unido da União Europeia, o chamado Brexit.

Às 6h50 (de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha queda de 0,15%, em 389,90 pontos.

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A notícia divulgada após o fechamento de ontem na Europa de que os EUA imporão tarifas de 25% sobre US$ 16 bilhões em produtos chineses a partir do dia 23 influi negativamente nos mercados do continente. Embora a balança comercial de julho da China, divulgada mais cedo, mostre por ora impacto apenas limitado dessas tarifas americanas, novas tarifas e as retaliações de Pequim são certamente uma nuvem no horizonte de empresas e consumidores e podem, por exemplo, retardar decisões de investimento.

Além disso, investidores monitoram balanços corporativos. Mais cedo, a Glencore informou que conseguiu um avanço de 13% em seu lucro líquido no primeiro semestre, na comparação com igual período do ano passado, para US$ 2,78 bilhões. O lucro ajustado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda ajustado), porém, veio em US$ 8,27 bilhões, alta anual de 23%, mas insuficiente para agradar os investidores. Com isso, a ação da mineradora recuava 1,26% na Bolsa de Londres. Por outro lado, a libra mais fraca apoiava papéis de exportadoras britânicas. No setor de energia, BP subia 0,42%, com os contratos de petróleo próximos da estabilidade.

Em Roma, a ação da Pirelli subia 0,32%, após balanço bem avaliado. Em Frankfurt, por sua vez, no setor bancário a ação do Deutsche Bank caía 0,55%, mas Commerzbank avançava 0,76%, recuperando parte da baixa de 1,54% do dia anterior, quando divulgou balanço. No setor de energia, E.ON recuava 1,58%.

No câmbio, a libra recuava, em meio aos temores de que um fracasso no diálogo com a UE force o Reino Unido a adotar um "hard Brexit", tendo provavelmente mais dificuldades no futuro após deixar o bloco. Apesar da cautela, não há ainda uma decisão sobre o assunto, mas os passos das autoridades sobre o assunto são monitorados de perto. O euro, por sua vez, oscila próximo da estabilidade frente ao dólar.

Às 6h59 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,54%, Frankfurt caía 0,12% e Paris recuava 0,10%. Milão tinha alta de 0,27%, Madri cedia 0,11% e Lisboa ganhava 0,33%. No câmbio, a libra caía a US$ 1,2903, após tocar mínima mais cedo a US$ 1,2893, e o euro recuava a US$ 1,1598.

As bolsas europeias operam majoritariamente em alta na manhã desta quinta-feira, ampliando ganhos do pregão anterior, em meio ao arrefecimento de preocupações com a crise política na Itália. A exceção é o mercado de Frankfurt, que é pressionado por relatos de que os EUA podem fechar seu mercado para carros alemães.

O apetite por risco voltou à Europa desde que o primeiro-ministro designado da Itália, Carlo Cottarelli, sinalizou ontem que surgiram "novas oportunidades" de se formar um novo governo, que incluiria os partidos populistas Movimento 5 Estrelas (M5S) e Liga. Antes, temia-se a possibilidade que a Itália fosse obrigada a convocar novas eleições nos próximos meses. O pleito do início de março terminou de forma inconclusiva, mas o M5S e a Liga foram os que mais conquistaram votos.

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A situação política da Espanha também está no radar. Hoje, a câmara baixa do Parlamento espanhol iniciou um debate de dois dias sobre uma moção de censura que pode encerrar o governo de quase oito anos do primeiro-ministro Mariano Rajoy. Na semana passada, Rajoy se recusou a renunciar depois que seu Partido Popular (PP) foi multado por se beneficiar de um grande esquema de corrupção. O líder socialista Pedro Sánchez, que lidera o pedido de moção de censura contra Rajoy, se tornará automaticamente o novo premiê do país se conquistar, amanhã, pelo menos 176 de 350 votos na câmara.

Em Milão, o setor bancário continua sendo destaque positivo, à medida que tenta se recuperar de fortes perdas de pregões recentes. Por volta das 7h15 (de Brasília), as ações do UniCredit, do Intesa Sanpaolo e do UBI Banco subiam 2,3%, 1,1% e 1,7%, respectivamente.

Mais cedo, foram divulgados indicadores de peso da zona do euro. A taxa anual de inflação do bloco saltou de 1,2% em abril para 1,9% em maio, segundo levantamento preliminar da agência de estatísticas Eurostat, ficando em linha com a meta de inflação do Banco Central Europeu (BCE), que é de um nível ligeiramente inferior a 2%. Já a taxa de desemprego do bloco caiu de 8,6% em março para 8,5% em abril. Os números reforçam expectativas de que o BCE irá gradualmente reduzir seus estímulos monetários ao longo do ano.

Já na Espanha, foi confirmado hoje que seu PIB cresceu 0,7% no primeiro trimestre ante os três meses anteriores, como havia sido estimado há cerca de um mês. O ganho anual entre janeiro e março, no entanto, foi ligeiramente revisado para cima, de 2,9% para 3%.

Às 7h27 (de Brasília), a Bolsa de Milão subia 0,67%, a de Madri avançava 0,28% e a de Lisboa tinha valorização mais expressiva, de 1,06%. Em mercados maiores, os índices inglês FTSE-100 e francês PCAC-40 exibiam ganhos respectivos de 0,07% e 0,11%, mas o alemão DAX-30 recuava 0,50%, pressionado por ações de montadoras como Volkswagen (-2%) e Daimler (-1%), após a revista Wirtschaftswoche publicar que o presidente dos EUA, Donald Trump, poderá agir em breve para dificultar a entrada de carros alemães no mercado americano. No câmbio, o euro se fortalecia a US$ 1,1678, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,3321.

O momento também é de recuperação no mercado de bônus italiano. O juro do BTP de 2 anos caía a 1,205% no horário acima, de 1,763% ontem e 2,099% na terça-feira, enquanto o rendimento do BTP de 10 anos diminuía a 2,748%, de 3,019% na sessão anterior. Com informações da Dow Jones Newswires.

As bolsas europeias operam em alta considerável e generalizada na manhã desta quinta-feira, seguindo o tom positivo visto em Nova York ontem e na Ásia nesta madrugada, com destaque para empresas dos setores petrolífero e minerador e da Airbus, que hoje divulgou forte balanço anual.

A espanhola Repsol (+1,2%) e a francesa Total (+1%) se distinguiam entre petrolíferas, um dia após as cotações internacionais do petróleo saltarem mais de 2%. Em Londres, mineradoras tinham ganhos ainda mais robustos, caso da BHP Billiton (+2,6%) e da Rio Tinto (+2,4%).

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Já a ação da Airbus disparava cerca de 9,4% em Paris, após a fabricante de aviões europeia - principal concorrente da americana Boeing - anunciar que seu lucro líquido subiu 189% no ano passado, a 2,873 bilhões de euros.

A suíça Nestlé, por outro lado, caía 2,3% em Zurique, depois de divulgar lucro anual menor que o esperado, de 7,2 bilhões de francos suíços (US$ 7,72 bilhões).

A agenda de indicadores da Europa está praticamente esvaziada hoje e traz apenas a balança comercial da zona do euro referente a dezembro, que será divulgada logo mais, às 8h (de Brasília).

Às 7h54 (de Brasília), a Bolsa de Londres subia 0,68%, a de Paris avançava 1,61% e a de Frankfurt ganhava 0,96%. Entre mercados europeus considerados periféricos, o de Madri tinha alta de 1,32%, o de Milão, de 1,16%, e o de Lisboa, de 1,7&%. No mesmo horário, o euro se fortalecia, a US$ 1,2491, e a libra seguia a mesma direção, cotada a US$ 1,4070. Com informações da Dow Jones Newswires.

As principais bolsas da Europa operam em alta firme na manhã desta segunda-feira, impulsionadas pela recuperação dos mercados americanos na sexta-feira e pela alta dos futuros de Nova York. Às 7h55(de Brasília), o índice pan-europeu Stoxx 600 tinha alta de 1,48%, aos 374,06 pontos.

O bom humor nos mercados acionários deriva do rali das bolsas de Nova York na última hora da sessão na sexta-feira, após uma semana turbulenta e volátil. Depois de dois dias de forte tombo (segunda e quinta-feira), o clima de negócios ficou mais tranquilo nos Estados Unidos, com analistas afirmando que a correção para baixo dos preços dos ativos, neste momento, pode ter tido uma pausa.

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Neste contexto de mais busca pelo risco, até mesmo as commodities, afetadas recentemente por sinais de aumento de produção, recuperaram terreno durante a sessão asiática. O barril do petróleo WTI superou o nível de US$ 60 e o cobre subiu mais de 2%.

"O foco permanece no sentimento de risco após as grandes quedas dos preços das ações na semana passada", escreveram, em nota, os analistas da equipe de pesquisa do dinamarquês Danske Bank.

Contribui ainda para o otimismo dos mercados europeus nesta manhã a entrevista da chanceler da Alemanha, Angela Merkel, no final de semana. À TV pública ZDF, a líder disse que os conservadores continuarão a moldar as políticas orçamentárias, mesmo após a saída do partido do Ministério das Finanças.

Assim, a Bolsa de Frankfurt é que mais se destaca entre os ganhos das praças europeias. O índice DAX marcava 12.352,06 pontos (+2,02%) às 7h55.

O índice FTSE 100, de Londres, subia para 7.186,94 pontos (+1,33%). O CAC-40, de Paris, avançava para 5.161,17 pontos (+1,61%). O IBEX-35, de Madri, marcava 9.802,60 pontos (+1,69%). O FTSE-Mib, de Milão, tinha alta a 22.429,73 pontos (+1,19%). O PSI-20, de Lisboa, operava em 5.394,98 pontos (+1,89%).

Na agenda prevista, o único destaque desta segunda-feira em solo europeu são os dados mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), às 9h20 (de Brasília). Nos Estados Unidos, às 14h, a administração de Donald Trump vai divulgar os detalhes do plano de US$ 200 bilhões em investimentos em infraestrutura para os próximos dez anos.

Os contratos futuros de petróleo operam no mais nível desde maio de 2015 na sessão desta sexta-feira, apoiados no recuo dos estoques de óleo bruto informado na véspera pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Às 8h52 (de Brasília), o barril do Brent para março tinha alta de 0,42%, para US$ 66,44, na Intercontinental Exchange (ICE). Já o WTI com vencimento em fevereiro subia 0,45%, para US$ 60,11, na New York Mercantile Exchange (Nymex).

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Na tarde de quinta-feira, o Doe informou que os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram queda de 4,609 milhões de barris na semana encerrada no dia 22, para um total de 431,882 milhões de barris. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam queda menor, de 3,7 milhões de barris.

De acordo com o órgão americano, a produção média de petróleo dos EUA caiu a 9,754 milhões de barris por dia, de 9,789 milhões de barris por dia na semana anterior.

A diminuição dos estoques americanos é um importante sinal para os preços para os participantes do mercado de petróleo, uma vez que sinaliza maior consumo interno. Mas há quem recomende cautela.

"Continuamos bastante confiantes de que as altas atuais são insustentáveis no curto a médio prazo, já que os preços provavelmente retornarão para o nível abaixo de US$ 60 depois de janeiro", ponderaram, em nota, analistas da consultoria JBC Energy.

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