Tópicos | PT x PSDB

Por Elaine Ventura

A expressão leviana tem sido muito debatida durante a campanha presidencial. O postulante do PSDB, Aécio Neves, deferiu a referida palavra contra as candidatas Luciana Genro (PSOL) e Dilma Rousseff (PT), durante os debates presidenciais. Depois das afirmações do tucano, a oposição buscou utilizar o termo contra o próprio candidato,  tratando a atitude de Aécio como agressiva.

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O ex-presidente Lula (PT) foi um dos políticos que aproveitou para deflagrar a atitude do adversário, considerada ‘grosseira’, para os palanques. Mas o PSDB divulgou nota relembrando que a palavra, que hoje tem sido utilizada contra os tucanos, já foi proferida no discurso petista. O texto enviado pela Coligação Muda Brasil relembra a eleição de 2006, quando Lula, como então candidato à presidência da república,  chamou o adversário de leviano, repetidas vezes. Curiosamente o embate foi entre PT e PSDB, mas os protagonistas eram Lula e Geraldo Alckmin. 

Confira a nota na íntegra: 

COLIGAÇÃO MUDA BRASIL

Nota oficial

As ofensas do ex-presidente Lula mostram seu absoluto descolamento da realidade. Além de distribuir ofensas gratuitas, o ex-presidente oportunamente esquece seu próprio passado e o de sua candidata.

Em 2006, durante debate promovido pela Rede Bandeirantes, Lula chamou o então candidato Geraldo Alckmin de leviano repetidas vezes. A palavra "leviana", que parece tanto chocar o ex-presidente, também foi utilizada por Dilma no primeiro turno contra a então candidata Marina Silva, durante entrevista coletiva.

Cada vez mais, Lula mostra que sua sede de poder não encontra limites, nem nas profundezas de sua memória. 

*Seguem link para vídeo e áudio anexo com trechos de entrevista

http://youtu.be/scFKwfecr3E

 

Desde que o segundo turno foi formado, além do embate presidencial entre Dilma Rousseff  (PT) e Aécio Neves (PSDB),  outra disputa tem tido como cenário as redes sociais. Os ex-presidentes Lula e Fernando Henrique Cardoso têm utilizado a internet para trocar farpas. 

Na última quarta-feira (8), FHC afirmou que o PT cresceu nos grotões do País e tem voto dos ‘menos informados’, referindo-se ao fato de que os votos no Partido dos Trabalhadores estarem concentrados na Região Nordeste.  

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No dia seguinte, Lula soltou uma indireta no facebook: “Um absurdo que o Nordeste e os nordestinos sejam caracterizados como ignorantes ou desinformados”. Fernando Henrique não perdeu tempo e divulgou nota  afirmando que Lula vive de pegadinhas. "O presidente Lula não se emenda, vive de pegadinhas. Ontem não só atribuiu aos outros frase sua – a de que o bolsa escola era esmola – como quer transformar uma categoria do IBGE, nível educacional, em insulto. Daqui a pouco ele só será ouvido em programas humorísticos”, cravou FHC.

Quem pensou que a última palavra seria dos tucanos, está muito enganado. Lula logo tratou de  rebater as criticas e utilizou a plenária realizada em São Paulo para expor o seu ponto de vista . "É uma cultura deles, de quem não vota neles é mais burro do que quem vota. E ele não falou apenas do Nordeste ou do Norte. Falou também das periferias. Falou sobretudo porque, na cabeça dele, o Nordeste brasileiro e a periferia são ainda como eram no tempo em que ele era presidente da República. Mas não é mais assim. Hoje no Nordeste as pessoas não ganham cesta básica. As pessoas ganharam foi cidadania, o direito de andar de cabeça erguida", comentou. Ainda de acordo com o petista, FHC e a ‘elite brasileira’ não compreendem que Dilma irá se reeleger no dia 26 de outubro.

Esta sexta-feira (10),  Fernando Henrique Cardoso publicou um vídeo na sua página no facebook desmentindo as acusação de preconceito contra o povo nordestino. “O PT fica querendo fazer demagogia, querendo nos jogar contra o povo, dizendo que o PSDB fez isso ou aquilo, que eu disse isso ou aquilo, o Lula mentiu, eu não falei de Nordeste ou de nordestinos, nada disso”, declarou FHC.

Entre sindicalistas, os candidatos à Presidência da República pelas coligações Com a força do povo, Dilma Rousseff (PT), e Muda Brasil, Aécio Neves (PSDB), fizeram promessas para conquistar o apoio dos trabalhadores. Em São Paulo, nessa quinta-feira (7), ambos disseram que pretendem melhorar as condições de vida e trabalho dos brasileiros.

Dilma esteve em ato com representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCTS), Central dos Sindicatos do Brasil (CSB) e Força Sindical.

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Para eles, a presidente se comprometeu a criar condições para a geração de mais postos de trabalho e para o aumento do poder de consumo das famílias. "Eu represento a continuidade desse projeto que deu ao Brasil um presente e um futuro. Garantimos que o Brasil não ia jogar os problemas econômicos nas costas dos trabalhadores. Nós voltamos a olhar todos os trabalhadores, a classe média brasileira, e vimos a importância de fazer o Brasil do tamanho dos seus, de garantir que todos os brasileiros tivessem emprego e salário decente”, frisou ela.

Presente no evento, o ex-presidente Lula criticou o governo do PSDB, ao dizer que apenas quando assumiu a Presidência é que os trabalhadores começaram a ver as condições de vida melhorar. "O futuro chegou quando a gente vê o filho de uma empregada doméstica estudando engenharia e o filho de um pedreiro estudando medicina. Para eles [os adversários políticos] o futuro é abstrato", salientou.

Já Aécio Neves disse que o governo Dilma não consegue controlar a inflação e que não promove melhorias reais de vida para os trabalhadores. Ele esteve em campanha na porta de uma indústria em São Paulo. “Estamos aqui hoje assumindo compromissos com os trabalhadores brasileiros. Compromisso com o reajuste real do salário mínimo, com o reajuste da tabela do Imposto de Renda. Mas, acima de tudo, compromisso em estabelecer no Brasil um clima que permita a retomada dos investimentos. Sem investimentos, não há crescimento e não há emprego”, ressaltou.

Recebido por funcionários da Voith, fabricante de máquinas, e líderes sindicais, o tucano acusou a atual gestão de provocar uma crise de desindustrialização. "Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar no caminho da retomada do crescimento. O governo não inspira confiança e, sem confiança, não há investimento”, afirmou.

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