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A receita de publicidade na Internet dos EUA bateu um recorde, ao chegar a 31,7 bilhões de dólares em 2011, aumento de 22% sobre 2010, segundo um relatório divulgado nesta quarta (18) pelo Interactive Advertising Bureau e realizado pela Pricewaterhouse Coopers.

A publicidade móvel foi a de crescimento mais rápido de todos os segmentos – 150%, chegando ao total de US$ 1,6 bilhão.

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A taxa de crescimento é particularmente impressionante porque a publicidade digital também quebrou recordes anteriores em 2010. A indústria cresceu um percentual maior em 2011 do que em 2010.

A indústria continua a crescer tão rapidamente porque os anunciantes ainda têm um longo caminho antes de entender que os usuários estão adotando rapidamente as plataformas de Internet, explicou Sherrill Mane, vice-presidente sênior de pesquisa e análise no IAB.

"Há um fato da vida chamado 'consumidores'. Eles estão usando e se engajando cada vez mais no mundo digital e, fundamentalmente, o negócio da propaganda ainda está para trás. O dinheiro tem de fluir para onde as pessoas estão", disse ela.

Publicidade em search, comerciais de vídeo digitais e patrocínios cresceram dentro do mercado de publicidade digital em 2011, segundo o estudo. Mas a publicidade móvel foi claramente a estrela.

Sherril disse que a explosão em publicidade móvel reflete a popularidade crescente de smartphones e o status recém-chegado do meio.

"Por muitas razões, pode-se supor que o celular vai continuar a crescer a um ritmo veloz. Uma razão é que o celular está bombando com os consumidores, bem como com os comerciantes e anunciantes", disse.

A publicidade na Internet faturou o equivalente a metade de todas as formas de anúncios em TV, diz relatório da Kantar Media.

Entre os e-mails comerciais enviados no segundo semestre de 2011, 35,5% não chegaram à caixa de entrada dos destinatários no país; os demais 64,5% das mensagens foram enviadas com sucesso. Esse número ainda está abaixo da média mundial de 76,5% e, apesar da melhora de 0,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado, o Brasil tem um dos piores índices de entregabilidade de e-mails no mundo.

Os dados são do  “Estudo Global de Entregabilidade de E-mail, Segundo Semestre de 2011”, realizado pela Return Path, companhia de certificação de e-mail. Entre as mensagens que não foram entregues, 22,4% foram direcionadas para pastas de spam ou lixo eletrônico, e 13,1% foram bloqueados pelos provedores de internet. 

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“Este levantamento mostrou, mais uma vez, que os profissionais de marketing seguem enfrentando sérias dificuldades na adoção das melhores práticas para envio de mensagens, o que reduz o alcance das campanhas de e-mail marketing junto aos destinatários”, declarou Louis Bucciarelli, diretor geral da Return Path no país. “O Brasil ficou abaixo, por exemplo, da Ásia-Pacífico, região com o pior índice, que registrou 66,5% de e-mails ingressando nas caixas de entrada”, observou.

O estudo analisou a taxa de entregabilidade de e-mails em diferentes segmentos de mercado e descobriu que a indústria de games foi a que registrou o pior índice de entrega de e-mails no país, com taxa de apenas 40,1%, seguida por Saúde com 68,6%, Telecomunicações com 76,9%, Varejo (79,4%), Redes Sociais (87,4%), e Bancos (94,8%).

“A conclusão é que há uma enorme oportunidade para as empresas que trabalham com e-mail marketing de melhorar sua reputação, aumentar  a taxa de entregabilidade, e mostrar melhores resultados a cada campanha”, completa. 

Estudo

Segmento de games apresentou as piores taxas de entregabilidade de e-mail

Pela primeira vez em três anos, houve uma sensível queda de 6% no cenário mundial durante o segundo semestre de 2011, trazendo a média global para 76,5% contra 81% no primeiro semestre de 2011, a pior já registrada desde que o estudo começou a ser feito pela companhia.

A taxa de 8,4%, de e-mails encaminhados para pasta de spam também foi recorde no segundo semestre, e o número de mensagens não entregues ou bloqueadas pelos filtros dos provedores chegou 15,1%, um índice 20% pior que nos seis primeiros meses do ano. “Estamos vivenciando tanto uma explosão no volume de mensagens quanto o aumento nos remetentes que não seguem as boas práticas para envio, o que está resultando em taxas menores de entregabilidade, diz Matt Blumberg, CEO da Return Path.

O estudo analisou dados de 1,1 milhão de mensagens e 142 provedores de internet em 34 países na América do Norte, Central e América Latina, Europa, África, Ásia e Ásia-Pacífico entre julho e dezembro de 2011. Confira o estudo completo neste link.

A Samba Tech, startup brasileira de vídeos online, lança esta semana sua própria rede de publicidade online para vídeos, a  Samba Ads. Com forte atuação na distribuíção de vídeos online de conteúdo, com 50 milhões de visualizações somente no mês de fevereiro deste ano, a Samba Tech fechou parceria com a empresa de métricas e behavior target de audiência Navegg e com a plataforma de recomendação de vídeos Taboola, para potencializar as visualizações. 

A Samba Ads promete oferecer melhores resultados para os anunciantes e mais lucros aos provedores de conteúdo, já que possui uma rede segmentada composta por grupos de comunicação como Band, SBT, Lance!Net, entre outros. A empresa afirma que o diferencial tecnológico de seu serviço é uma gama de algoritmos especialmente desenvolvidos que entregam os anúncios da forma mais relevante possível ao público-alvo. 

Ao fazer parte de uma rede ampla, segmentada e com grande abrangência, o inventário do veículo ganharia mais força e poder de negociação, gerando maior receita e melhores modelos de custo por mil visualizações. “Percebemos uma lacuna no mercado de publicidade, em que os vídeos não eram totalmente aproveitados para gerar receita publicitária, nem eram vistos como rentáveis, e decidimos explorar a fundo essa oportunidade”, diz Gustavo Caetano, CEO da Samba Tech.

“Nosso objetivo é potencializar os resultados dos clientes e temos certeza de que isso acontecerá também com os clientes da Samba”, comenta Adriano Brandão, fundador da Navegg. “Os usuários procuram identificar e compartilhar interesses em comum, sejam textos, imagens ou vídeos que tiverem acessado. Essa coesão social permite que a visualização dessas mídias, principalmente os vídeos, aumente com recomendações feitas entre eles, tomando destaque e um aspecto viral na Internet”, assinala Adam Singolda, fundador e CEO da Taboola.

O SAS, que explora o mercado com soluções e serviços de inteligência analítica, adquiriu a aiMatch, fornecedora norte-americana de soluções de gestão e venda de anúncios online na nuvem.

Com a combinação entre suas tecnologias para análises avançadas e as da aiMatch, o SAS informa que será possível oferecer uma melhor gestão, previsão, otimização e mensuração dos anúncios de clientes, visando a maximização de receitas.

Segundo o Ibope, somente o mercado brasileiro de publicidade online aumento 69% em relação a 2010, atingindo gastos de quase 5,4 bilhões de reais em 2011, frente os 3,2 bilhões de reais do ano anterior.

Apesar do rápido crescimento, esse segmento é fragmentado e, segundo o SAS, carente por aplicações específicas de análises, o que torna difícil uma gestão eficaz de anúncios e otimização dos lucros, fatores críticos para a adoção massiva deste tipo de tecnologia.

"A publicidade online tem um potencial enorme e pode se beneficiar das soluções de inteligência estatística", afirma Jim Davis, vice-presidente sênior e diretor de marketing do SAS.

Segundo o executivo, este mercado está caminhando em direção à gestão em tempo real, em que a capacidade de processar e realocar anúncios instantaneamente será uma questão vital para o sucesso das empresas.

Quando a final do campeonato de Futebol Americano foi jogada, em 1967, haviam três formas de acompanhar o Super Bowl: ir até o estádio, ouvir a narração pelo rádio ou assistir na televisão. Se você tivesse acesso à tecnologia de ponta, na época, poderia até mesmo assistir ao jogo em cores.

Este ano, empresas ofereceram uma ampla gama de opções para melhorar a experiência dos torcedores, através do uso das redes sociais e tecnologias baseadas na Web. Tanto que, na opinião do jornal Washington Post, o campeonato deste ano será lebrado como o Super Bowl da “segunda tela”, já que anunciantes, a “indústria” do futebol e todos os que têm negócios relacionados ao evento competiram para chamar a atenção do torcedro nos momentos em que ele não estava apenas focado no jogo e na televisão.

O streaming online oficial transmitiu o jogo com 4 câmeras de diferentes ângulos, possibilidade de voltar e pausar. E apesar das críticas do TechCrunch, vaelu pela inciativa inédita, até então. O site também tentou acompanhar toda a discussão online nas redes sociais, Twitter e Facebook, através de um widget. O Super Bowl deste ano atingiu a incrível marca de 12,2 mil tuites por segundo, de acordo com o próprio Twitter, tornando-se o evento campeão em interações no microblog.

Opções de segunda tela

A Google lançou o site "Game Day With Google", que oferecia recursos especiais ao longo do Super Bowl Sunday. Às 8h da manhã já era possível acessar o portal para ver algumas receitas de lanches para o jogo, além de ler algumas informações prévias sobre a competição. E com a nova obsessão do Google são as redes sociais, o site também oferecia um recurso chamado "Veja o que seus amigos estão dizendo".

A empresa promoveu ainda uma videoconferência no Google+ (através do recurso Hangout) com personagens do New York Giants, pouco antes do jogo.

A cidade de Indianápolis, onde o Super Bowl aconteceu na noite de ontem (5/2), tem uma central de mídias socais de 2.800 metros quadrados. Pessoas especializadas em internet pesquisaram perguntas sobre a cidade em um raio de 80 quilometros para responder às dúvidas dos internautas. Eles também indicaram vagas de estacionamento e, em geral, tentaram responder a todas as perguntas postadas no Facebook, Twitter, Google+ e salas de bate-papo.

A NFL (National Football League) lançou um aplicativo para iOS e Android para quem foi ao jogo. O software móvel oferecia  mapas do estádio e dos arredores, destacando restaurantes e empresas próximos. O aplicativo também oferecia vídeos e informações sobre cada um dos jogadores e equipes do Super Bowl, bem como um banco de dados sobre as edições anteriores.

Anúncios sociais

E não só o jogo, mas principalmente a publicidade também se tornou mais social. Este ano um spot de 30 segundos durante o Super Bowl custou em média 3,5 milhões de dólares. Assim, os anunciantes tentaram aproveitar ao máximo a interação social na internet. Mais de 80% das propagandas ofereciam algum tipo de componente social ou integração com aplicativos.

Cerca de metade dos cerca de 50 anúncios criados para o Super Bowl foram postados online. As empresas tentaram criar virais antes do jogo. A Audi chegou a afirmar ser a primeira anunciante do Super Bowl a usar uma hashtag do Twitter em um anúncio. A hashtag #ProgressIs era vinculada a um concurso.

A única razão para a Audi ter dito isso? Seu comercial foi um dos primeiros a irem ao ar no último domingo (5/2). O executivo do Twitter, Adam Bain, chegou a prever que pelo menos metade dos anúncios qexibidos durante o jogo contariam com o uso de hashtags.

Nenhuma hashtag no ano passado; hashtags em 50% dos anúncios neste ano: A integração das redes sociais está acontecendo muito rápido.

A Coca-Cola mostrou os seus ursos polares assistindo e reagindo ao jogo em tempo real em um site dedicado ao evento. Os ursos, que apareceram em comerciais de TV com certa regularidade no passado, nos Estados Unidos, desta vez  conversaram com os visitantes do site sobre o jogo.

Grandes questões

Será que todas essas tecnologias vão melhorar a experiência de acompanhar jogos daqui por diante? E realmente aumentarão o apelo da publicidade?

Em geral, eu acho que sim. O desafio para as empresas é que todos estão fazendo isso. Cada espectador do Super Bowl provavelmente escolheu apenas um pequeno número das centenas de opções disponíveis durante o jogo.

A experiência de mídia social usada provavelmente pela maioria das pessoas foram mesmo os bons e velhos Facebook, Twitter e Google +, com uma enxurrada de publicações disparadas a cada grande ou péssima jogada e touchdown. O show da madonna, no Intervalo, também foi muito comentado, principalmente por usuários de fora dos Estados Unidos, chegando a atingir o pico de 10,2 mil tuítes por segundo. "Eventos de TV", como o Super Bowl e o Oscar são grandes controladores de mídia social.

O Super Bowl sempre foi um evento social. O que é diferente agora é que as mídias sociais e a Internet transformaram a geografia e a proximidade em fatores irrelevantes.

Não sei se a criatividade dos anunciantes realmente valeu a pena. Mas eu acho que os telespectadores ganharam. É mais divertido aumentar o alcance de um evento como o Super Bowl com as redes sociais.

A nova política de privacidade anunciada pela Google esta semana só entra em vigor em março, mas já está provocando polêmica na Internet. O que tem deixado a blogosfera e alguns usuários em alvoroço é a possibilidade da empresa não oferecer aos internautas uma opção de opt-out. Se você não quiser que suas informações do Gmail, YouTube e da ferramenta de buscas sejam combinadas em um único repositório de dados pessoais que pode traçar um quadro detalhado de você, a única opção, dizem, é parar de usar os serviços do Google. A possibilidade de mudança unilateral incomoda esses usuários.

Eitan Bencuya, porta-voz do Google, afirma que a empresa já vem combinando as informações dos usuários em diferentes serviços há algum tempo. Por exemplo, se um usuário começa a digitar um nome para o aplicativo Calendário, o nome será auto-completado com os contatos da conta Gmail do usuário. Com as próximas mudanças, a empresa está expandindo esse esforço e combinando as informações de todos os seus produtos e serviços, disse ele.

Mas muitos usuários estão desconfiados. Uma enquete promovida pelo jornal Washington Post com 13.541 leitores revelou que 66% deles pretendem cancelar as suas contas do Google por causa das mudanças anunciadas. Só 15% disseram que não abandonariam o Google e 19% disseram que não saberiam dizer como iriam reagir.

"As pessoas estão chateados por dois motivos, o primeiro é que o Google só agora está tornando explícita esta utilização de dados, e a segunda é que não há nenhuma maneira de recusar a consolidação e ainda continuar usando qualquer serviço do Google", disse Dan Olds, analista do The Gabriel Consulting Group.

"Não é que a Google esteja coletando mais informações. Ela está combinando informações de todos os seus diversos produtos e serviços e usando-as para segmentar anúncios. Acho que alguns usuários e defensores da privacidade estão olhando para isto como uma prática perigosa."

Este último alvoroço vem na esteira de outras armadilha de relações públicas. O buscador Google começou a integrar conteúdos do Google+ este mês em seus resultados, levando concorrentes, como o Twitter e o Facebook a acusarem a empresa de estar passando dos limites.

Estes movimentos podem ter alertado os defensores da privacidade, mas não são nenhuma surpresa para quem segue os movimentos da Google e seus serviços, observam vários analistas.

"Eu acho que, potencialmente, é uma questão muito séria, dado o fato de que ess nova polítca de privacidade descreve a intenção do Google de coordenar as informações recolhidas em toda a sua grande variedade de produtos, tais como a busca, o YouTube e o Gmail", disse Brad Shimmin, analista da Current Analysis .

"Esta é uma evolução natural de seu modelo de negócio, claro ... Infelizmente, o nível de detalhes acumulados pela Google sobre seus usuários não surpreende, diante do modelo de negócios da empresa para busca e publicidade, e do fato de que ambos têm como objetivo proporcionar relevância." Acumulando informações dos usuários tanto quanto possível, o Google fortalece sua posição em relação ao Facebook no mercado de publicidade online.

"Os anúncios publicitários segmentados ​​são muito mais eficazes do que os anúncios aleatórios, por vezes com melhores taxas de resposta. Isso é ouro para os anunciantes, e eles vão pagar muito mais para garantir que suas mensagens serão exibidas nas telas de pessoas provavelmente muito mais interessadas em seus produtos."

Sobre a opção de opt-out, Bencuya, do Google, garante que se um usuário não estiver logado em sua conta Google, Gmail ou Picasa, a empresa não terá como reconhecê-lo e não poderá associar as buscas com a sua identidade. O Google sempre funcionou assim e continuará funcionando, segundo ele.

As empresas de serviços de publicidade e promoção geraram 70.303 postos de trabalho em 2009, sendo 58.549 assalariados (84,7% do total), 3.354 trabalhadores fixos sem vínculo empregatício (4,8% do total) e 7.400 não assalariados (10,5% do total), que incluem proprietários ou sócios com atividade na empresa e membros da família sem remuneração.

Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em sua Pesquisa de Serviços de Publicidade e Promoção. O levantamento mostrou que as empresas de promoção de eventos empregam mais, com 33,9% do total de empregados no setor, seguido por agências de publicidade (30,6% do total) e agências de promoção de vendas ou fulfillment - panfletagem e entrega de brindes - (24,5% do total).

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Porte

As empresas de publicidade que empregam entre 11 e 19 pessoas predominaram em 2009, e responderam por um pouco mais de um terço (30,6%) das 1.642 empresas com 10 ou mais pessoas ouvidas pelo IBGE. O levantamento mostrou que, em 2009, empresas com 30 ou mais trabalhadores também responderam por um pouco mais de um terço (30,3%) do total, seguidas por companhias com até 10 pessoas ocupadas (20,1%) e empresas que empregam entre 20 e 29 trabalhadores (19%).

As agências de promoção de eventos eram maioria no setor de publicidade em 2009, e representaram 39,4% do total de 1.642 empresas com 10 ou mais pessoas. Já as agências de publicidade ocuparam a segunda posição, com 38,1% do total, seguida por agências de promoção de vendas ou fulfillment, com participação de 9,8%.

Por fim, as agências de compra e revenda de espaço publicitário representaram 5,1% do mercado em 2009, seguidas por empresas de assessoria em marketing (3,2%) e outros tipos de empresas, como concepção e montagem de estandes (4,4%).

A fabricante e varejista italiana de roupas Benetton disse nesta quarta-feira que está retirando uma montagem fotográfica de uma campanha publicitária, que mostra o papa Bento XVI beijando na boca o imã da Universidade Al-Azhar do Cairo, Mohammed Al-Tayeb. O Vaticano se disse ultrajado com a campanha e a condenou em termos fortes.

A Benetton disse em comunicado que sente que "o uso da imagem tenha ferido tanto a sensibilidade dos fiéis. O objetivo dessa campanha era apenas combater a cultura do ódio em todas as suas formas".

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A campanha lançada hoje pela marca mostra líderes mundiais beijando seus congêneres na boca. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aparece em um anúncio beijando o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. Em outra montagem, Obama beija o presidente da China, Hu Jintao

"Isso mostra uma grave falta de respeito pelo papa, uma ofensa aos sentimentos dos fiéis e uma clara demonstração de como a publicidade pode violar as regras básicas do respeito às pessoas", disse mais cedo o porta-voz do Vaticano, o reverendo Federico Lombardi, à agência France Presse (AFP). A campanha da Benetton se chama "não odeie".

Há 25 anos, usando imagens produzidas pelo fotógrafo Oliviero Toscani, a Benetton lançou a polêmica campanha "United Colors of Benetton", que mostrava a imagem chocante de um ativista morrendo de uma doença decorrente da Aids, entre várias outras que chamaram a atenção mas que também geraram reclamações dos consumidores.

As informações são da Dow Jones.

O Programa Opinião Brasil 50 fala sobre propaganda e seus limites, e recebe, no estúdio, o comunicólogo e filósofo Manoel Moura e o coordenador de conteúdo da Go Go Job, Sérgio Mendonça. 

E você já sabe, o programa é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau com apresentação dos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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Ao adquirir qualquer produto pela internet, o consumidor deve imprimir os comprovantes da transação, como a oferta; o pedido; a aceitação; o comprovante de pagamento; a data de previsão de entrega, enfim, todas as condições do negócio.

Tais providências são necessárias para a hipótese, não rara, desse produto jamais chegar às mãos do consumidor ou ainda para os casos de atraso na entrega e deterioração do bem adquirido. Caso isso ocorra, o consumidor pode se valer de algumas opções, a saber:

a) tentar resolver o problema administrativamente, ligando para o SAC da empresa;
b) se não funcionar, ir ao Procon e formular uma queixa contra o fornecedor, aguardando a audiência conciliatória para tentar resolver a questão por meio de um acordo;
c) ou, então, ir direto ao Poder Judiciário, através dos Juizados Especiais, e promover uma ação cominatória, a fim de compelir o fornecedor a entregar o produto ou restituir-lhe do valor pago (monetariamente corrigido), sem prejuízo do direito de receber uma indenização, caso tenha sofrido algum dano em decorrência dessa quebra de contrato.

Nesta última hipótese, se a ação judicial não for superior a 20 salários mínimos (soma do valor do produto + eventual pedido indenizatório), não é obrigatório o acompanhamento do processo por advogado.

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